O destino de 6 marítimos paquistaneses à deriva no Mar Vermelho está sobre o fio da navalha, enquanto as autoridades discutem “legalidades”. Os seis cidadãos paquistaneses, tripulantes de um rebocador, estão presos no Mar Vermelho depois que os seus motores avariaram durante uma viagem de Omã para o Egito. Duas semanas se passaram desde que os marítimos foram encontrados a 100 milhas náuticas de Jeddah pelo petroleiro “MT Khairpur” da companhia estatal PNSC, mas ainda não foram resgatados. “Todos eles são marinheiros ilegais e, portanto, não podem ser resgatados por motivos legais e técnicos”, afirma o Ministro dos Assuntos Marítimos.
Os marinheiros presos a bordo do rebocador com pavilhão da Tanzânia “Mehr” têm implorado pelas suas vidas. Pediram às autoridades que se preocupassem com a legalidade mais tarde e os resgatassem com urgência para que pudessem voltar para as suas famílias.
"Salvem-nos. Tirem-nos do rebocador primeiro, façam as investigações e verifiquem os nossos documentos depois, antes que seja tarde demais”, disse Dildar Ahmed Khan, um dos marinheiros retidos.
A tripulação não se recusou a abandonar o navio, apesar da alegação das autoridades, que afirmaram a sua recusa em abandonar a embarcação por os seus salários de 8 meses estarem por pagar. Segundo os familiares, a tripulação do navio paquistanês lhes disse que só tinham ordens para fornecer alimentos, mas não os podiam levar a bordo.
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