27 de abril de 2018

Assista: Transferência de Piloto de navio-tanque da BP em mar agitado

Assista a este vídeo que mostra uma transferência de piloto em condições de mar agitado ao largo de Milford Haven, no País de Gales. O navio-tanque que surge no vídeo é um petroleiro tipo Aframax, construído em 2003, chamado British Robin. Como se pode ver, o piloto desce a escada enquanto o navio rola pesadamente ao sabor do vento e das ondas. O vídeo entrecorta pouco antes de mostrar a transferência real, que terá sido bem-sucedida, neste caso.
O vídeo mostra os perigos que os pilotos enfrentam no seu quotidiano de trabalho, bem como as habilidades e a experiência necessárias para conseguir sair com segurança dessas transferências.
Segundo o responsável pela publicação do vídeo, o barco de pilotos é o Picton e o vídeo foi filmado em 15 de Janeiro de 2015.
Vídeo e Fonte

26 de abril de 2018

A guerra de taxas no comércio EUA/China perturba o transporte marítimo e o mercado

Um navio com 70.223 toneladas de sorgo dos Estados Unidos para a Ásia alterou hoje o seu destino, segundo notícias divulgadas, tornando-se na mais recente carga desviada no fluxo de comércio agitado pelo facto da China estar a impor depósitos tarifários substanciais nos embarques do grão norte-americano.
O M / V RB Eden navega em direcção ao porto espanhol de Las Palmas, nas Ilhas Canárias, no Oceano Atlântico, onde deve chegar em 12 de maio. O navio carregou sorgo no elevador de grãos Corpus Christi da trader ADM, no Texas, em 18 de Março, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos EUA. Nesta altura ainda não é conhecido o destino da carga, originalmente, contratada na Ásia.
Quando o governo chinês decidiu agravar (fortemente) as tarifas aduaneiras sobre as importações de sorgo dos EUA a 18 de Abril, o navio navegava para ENE, no Oceano Índico, na costa da África do Sul. Foi a partir do conhecimento desse facto que o navio alterou rota e permaneceu na área, antes de voltar para o oeste.
O navio está entre as duas dúzias de outras unidades “presas” no mar em resultado desta circunstância, com importadores chineses a tentarem, freneticamente, vender os seus grãos com grande desconto a compradores de outros lugares.
Os importadores chineses, provavelmente, terão que suportar o depósito exigido, enfrentando um enorme risco resultante da imposição. Quatro das cargas encontraram compradores no Japão e na Arábia Saudita.
Não está claro se a carga do M / V RB Eden também foi vendida, mas traders disseram que o proprietário pode ter procurado um porto perto dos principais mercados onde o grão poderia ser armazenado até uma data posterior.
Las Palmas é considerada uma porta de entrada para a Europa e a África.
Também hoje, quinta-feira, o M/V Ocean Pride, transportando 58.593 toneladas de sorgo carregadas no elevador de grãos de Galveston, no início de Março, entrou no porto de Kashima, no Japão. Este navio, que alterou o seu destino de Xangai, na terça-feira, foi um dos quatro navios com destino à China que foram desviados no início da semana.
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Polícia espanhola faz apreensão recorde de cocaína no porto de Algeciras

A polícia espanhola registou uma apreensão recorde de cocaína, encontrando cerca de 9 toneladas de droga escondida entre caixas de bananas num contentor no porto de Algeciras, no sul do país, informou a alfândega na quarta-feira.
O contentor foi importado por uma empresa colombiana num navio proveniente do porto colombiano de Turbo, segundo um comunicado da alfândega.
A quantidade apreendida foi a maior alguma vez encontrada num único contentor na Europa. Seis pessoas relacionadas com o caso foram presas. Dois foram detidos em Lyon, na França, um em Algeciras e três em Málaga.
A alfândega não informou o exacto momento em que se realizou a apreensão, embora a carga tenha sido inspeccionada pela polícia no domingo, segundo o comunicado.
Esta apreensão segue-se a outra de 6 toneladas de cocaína realizada em Dezembro, também em Algeciras, o maior porto do Mediterrâneo e um centro de transbordo usado pelas empresas marítimas para descarregar a carga e redistribuí-la na Europa ou no Médio Oriente.
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24 de abril de 2018

Petroleiro de bandeira holandesa derrama 1.400 galões de HFO

Foi reportada na segunda-feira, 23 de abril, uma descarga de óleo combustível pesado no rio Mississipi, perto de Norco, Louisiana. Ou seja, 1.400 galões de óleo combustível foram lançados no rio, pelo petroleiro químico "Iver Exporter".
Embora relatos iniciais tivessem referido 2.600 galões, a USCG veio informar que havia sido 1.400 galões de HFO o valor do derrame. O navio está actualmente atracado no Complexo Industrial Shell Norco.
Segundo o que a USCG observou, a qualidade do ar permanece segura. Não há relatos de ferimentos ou impactos na vida selvagem provocados pelo incidente. Não foram encerradas vias navegáveis ​​devido ao incidente e o Comando Unificado mantém-se activo na resposta aos esforços de limpeza até terça-feira.
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Ordenamento do Espaço Marítimo em consulta pública de 30 de abril a 30 de junho

A DGRM – Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, divulgou o Aviso que dá início à abertura do período de discussão pública do projecto de Plano de Situação do Ordenamento do Espaço Marítimo, que decorrerá entre 30 de Abril e 30 de Junho de 2018.
O Plano de Situação é um instrumento de ordenamento do espaço marítimo nacional que constitui uma ferramenta essencial para a política do mar, assegurando o desenvolvimento da economia azul e a sustentabilidade do meio marinho tal como definido pela Directiva-Quadro “Estratégia-Marinha” e pela Estratégia Nacional para o Mar.
Tem como principais objectivos:
  •     Executar os objectivos da Estratégia Nacional para o Mar;
  •     Promover a exploração económica sustentável, racional e eficiente dos recursos marinhos;
  •     Contribuir para a coesão nacional e reforço da posição geopolítica e geo-estratégica de Portugal na bacia do Atlântico;
  •     Contribuir para o ordenamento da bacia do Atlântico;
  •     Assegurar o Bom Estado Ambiental das Águas Marinhas;
  •     Ordenar os usos e actividades, prevenindo e minimizando conflitos entre usos e actividades concorrentes;
  •     Contribuir para o conhecimento do oceano e reforçar a capacidade científica e tecnológica nacional;
  •     Garantir a segurança jurídica e a transparência na atribuição dos Título de Utilização Privativa do Espaço marítimo Nacional.

Pode acompanhar e pronunciar-se sobre o Plano de Situação aqui.

Maersk adiciona novos navios à Rota NE-Rússia

Uma nova geração de navios feeder de grande porte, com classificação de gelo, vai agora iniciar operações regulares entre o Mar do Norte e o Mar Báltico, retirando, potencialmente, uma série de navios menores do mercado.
A Maersk Line anunciou no dia 23 de abril que a Seago Line, a sua divisão de feedering e shortsea na Europa, introduziu o primeiro de sete novos navios gearless (sem meios próprios de descarga) de 3,596 TEU’s na rota North Europe Feeder Link 1, que liga os portos de Roterdão, Ust-Luga e São Petersburgo.
Após os testes bem-sucedidos, o Vistula Maersk foi oficialmente lançado com escalas programadas no Petrolesport e no First Container Terminal, em São Petersburgo, a 20 de abril. Em breve será acompanhado pelo segundo navio da série – o Volga Maersk - no circuito do Feeder Link 1, que será então harmonizado com a classe de 3.600 TEU, disse a Maersk. Cinco outros navios irmãos (Vayenga Maersk, Venta Maersk, Vuoksi Maersk, Vilnia Maersk) serão incorporados noutros serviços da Seago Line também no Mar do Norte e no Mar Báltico nos próximos meses.
As novas construções, entregues pelo Estaleiro Cosco Zhoushan na China, são os maiores porta-contentores da classe de gelo no mundo, projectadas para operação em condições de inverno com temperaturas de até -25 ° C. Outras características especiais, para além do seu casco reforçado, incluem uma elevada capacidade de carga reefer com 600 tomadas, adequadas ao tráfego em São Petersburgo, com uma parcela substancial de cargas perecíveis, como frutas cítricas, tomates e batatas. “Esta nova classe de embarcações desempenha um papel vital na nossa estratégia de crescimento junto dos nossos clientes e na construção da nossa posição de liderança no mercado de transporte de carga refrigerada”, disse o director executivo da Seago Line, Soren Castbak.
Esta nova geração de grandes feeders é grande demais para transitar pelo Canal de Kiel, o que significa que irão navegar pelo Skaw até ao Mar Báltico. No entanto, o aumento da capacidade de carga e melhores economias de escala compensam a maior distância de viagem.
A sua introdução no tráfego feeder do Norte da Europa, provavelmente, virá custar o desaparecimento de um número desconhecido de navios menores, entre os 1.000 e os 1.400 TEUs, que podem ser retirados do tráfego, alertaram corretores de frete. As tarifas de afretamento para navios da classe geared gelo de 1.000 TEUS recuperaram para mais de EUR8.000 / dia nas últimas semanas, mas podem ficar sob pressão quando a série completa de navios de 3.596 TEU’s da Maersk estiver a operacional.
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Espanha pressionada para criar Áreas de Controlo de Emissões no Mediterrâneo

A NABU e Ecologistas en Acción encontraram níveis de contaminação até 70 vezes superiores no Estreito de Gibraltar e Barcelona, ​​do que a poluição nas cidades.
Segundo o grupo activista Ecologistas en Acción a poluição do transporte é uma séria ameaça à saúde humana, ao meio ambiente e ao clima global. Essa poluição elevada ficou demonstrada por medições da NABU (União da Natureza e da Biodiversidade) e Ecologistas en Acción, e mostrou que a qualidade do ar no Estreito de Gibraltar e no porto de Barcelona é 70 vezes pior do que a poluição das cidades urbanas.
Para lidar com as emissões dos navios, os estados costeiros do norte da Europa designaram as Áreas de Controlo de Emissões de Enxofre (SECA) no Mar do Norte, no Mar Báltico e no Canal da Mancha. Este regulamento melhorou a qualidade do ar em até 50% desde 2015.
Seguindo este raciocínio, os Ecologistas en Acción pedem ao governo espanhol para se juntar à França na criação de uma SECA que limite a entrada de navios altamente poluentes no Mediterrâneo. Nomeadamente, convida os responsáveis ​​pela qualidade ambiental do MAPAMA e os técnicos de qualidade do ar da Andaluzia, Múrcia, Valência, Ilhas Baleares e Catalunha a participar na II Conferência Internacional para a “Redução de Poluição Atmosférica por Navios no Mar Mediterrâneo”, organizada pelo Ministério do Meio Ambiente da França e a Aliança Europeia de Organizações Ambientais.
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23 de abril de 2018

Hapag-Lloyd's define meta climática para reduzir o seu CO2 em 20%

A gigante alemã Liner Hapag-Lloyd planeia cortar sua pegada de CO2 em 20 por cento por TEU-quilómetro até 2020 em comparação com 2016.
A definição do primeiro objectivo climático da empresa acontece quando a Hapag-Lloyd publica o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade.
A Hapag-Lloyd disse que já conseguiu reduzir as suas emissões de CO2 em 46% entre 2007 e 2016.
“Definimos deliberadamente uma meta muito ambiciosa para nós mesmos em termos de emissões de CO2, porque consideramos a sustentabilidade como um envolvimento activo e evidente em vez de uma declaração vã e sem conteúdo. Os números da Hapag-Lloyd estão entre os líderes no sector de transporte de contentores quando se trata de sustentabilidade. Mais uma vez, o nosso envolvimento excede em muito as medidas exigidas por lei”, disse Jörg Erdmann, director sénior de gestão de sustentabilidade da Hapag-Lloyd.
“Por exemplo, somos uma das poucas companhias de navegação globais que reciclam os seus contentores de forma ecologicamente correcta em estaleiros certificados – mesmo que isso implique custos adicionais.”
O objectivo foi agora anunciado, logo após a recente decisão da Organização Marítima Internacional (OMI) de reduzir pela metade as emissões de CO2 causadas pela indústria marítima internacional até 2050.
"Acreditamos que a estratégia apresentada pela OMI para diminuir as emissões de gases de efeito estufa dos navios é excelente", disse Rolf Habben Jansen, CEO da Hapag-Lloyd AG.
“O que importa agora é que todos os agentes do mercado se unam na mesma direcção. A Hapag-Lloyd fará tudo ao seu alcance para contribuir para alcançar esse objectivo. ”
A francesa CMA CGM, por seu lado, também expressou a sua intenção de melhorar a sua eficiência de diminuição de emissão de carbono em 30% entre 2015 e 2025.
A linha francesa optou por várias soluções de optimização de motores e frotas, incluindo a mudança para o GNL como combustível marítimo para as suas novas construções de 22.000 TEUs. Conforme informado, a empresa reforçou a sua eficiência de carbono em 50% entre 2005 e 2015 e em 10% em 2017.
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Drewry: Encomendas de navios de contentores estão equilibradas em relação à procura

Os diferimentos significam que as novas entregas de porta-contentores em 2018 não irão alterar o equilíbrio entre oferta e a procura, de acordo com a análise da Drewry no seu último relatório Container Forecaster.
A consultoria global de navegação descobriu que o transporte de contentores poderá suportar mais navios, já que o mercado de transporte se encontra equilibrado com as projecções de procura.
De acordo com diferentes comentaristas, a Drewry descobriu que 2018 assistiria a “uma vaga de nova capacidade que afogaria a recuperação ainda incipiente do mercado de contentores”, se – na opinião da consultora – as entregas dessas novas construções não pudessem ser gerenciáveis no tempo.
Sabendo-se que a carteira de encomendas programada nunca corresponde à realidade, a Drewry prevê derrapagens nas datas de entrega, desmantelamento e novas encomendas para chegar a uma estimativa do "mundo real" para a capacidade da frota nos próximos cinco anos.
A carteira de encomendas está em constante evolução, à medida que as entregas são feitas e que novas encomendas chegam, embora as demolições e o eventual cancelamento de algumas encomendam também venham a reduzir o diferencial.
Além disso, muitas vezes a data de entrega programada não coincide com a data de entrega real, fazendo diluir no tempo o impacto da entrada de nova tonelagem.
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UK MCA – Guia de Boas Práticas em Operações Marítimas Portuárias

A Agência da Guarda Costeira e Marítima do Reino Unido (MCA) emitiu um Guia muito útil sobre Boas Práticas em Operações Marítimas Portuárias.
Este documento destina-se a complementar o Port Marine Safety Code. Contém informações úteis e orientações mais detalhadas sobre diversas questões relevantes para a gestão de portos e outras instalações marinhas.
O Código e este guia são aplicáveis ​​tanto às autoridades portuárias estatutárias quanto a outras instalações marítimas que podem não ter necessariamente poderes e deveres estatutários. Estes estão referidos no Código, de forma geral, como "organizações", e podem incluir, mas não se limitam aos seguintes exemplos:
  •     Autoridades Portuárias Competentes (autoridades com pilotagem estatutária responsável pela gestão de um serviço de pilotagem)
  •     Autoridades portuárias ou portuárias municipais
  •     Autoridades portuárias ou portuárias de confiança
  •     Autoridades portuárias ou portuárias privadas
  •     Cais marítimos, terminais ou molhes

Embora aplicável a todas os portos, o guia deve ser aplicado de forma razoável e proporcional a cada porto. Está projectado para fornecer orientações gerais e exemplos de como uma organização pode cumprir os seus compromissos em termos de conformidade com o Código, embora não deva ser visto como a única forma de cumprir o Código.
Clique aqui para baixar o documento completo

Star Bulk anuncia aquisição de 16 navios da Augustea Atlantica & York Capital Management

A Star Bulk Carriers Corp. anunciou um acordo para a aquisição de 16 navios de entidades afiliadas à Augustea Atlantica SpA e York Capital Management, numa transacção que envolve a cedência de papel comercial (acções). Como contrapartida pela aquisição dos navios, a Star Bulk concordou em emitir aproximadamente 10,5 milhões de acções ordinárias para os vendedores dos 16 navios, equivalentes a aproximadamente 14,1% das acções ordinárias da Star Bulk, após o fecho da aquisição.
Sob os termos do acordo com os vendedores, a contraprestação será determinada com base nas avaliações médias de navios feitas por avaliadores marítimos independentes e está sujeita a ajustes de caixa, dívida e investimentos à data de fecho. Como parte da transacção, a Companhia assumirá dívida de US $ 310,0 milhões.
A aquisição, que deverá ser consumada no segundo trimestre de 2018, permanece sujeita à execução de acordos financeiros definitivos e condições habituais de fecho. A gestão técnica dos 16 navios permanecerá com uma entidade afiliada à Augustea Atlantica SpA, enquanto a gestão comercial será assumida pela Star Bulk.
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Tripulação de navio de empresa de Groningen feita refém

Doze tripulantes do cargueiro FWN Rapide, da empresa ForestWave, de Groningen, foram sequestrados por piratas na costa da África.
Segundo informação da RTV Noord, o navio navegava entre o Gana e Port Harcourt na Nigéria quando foi sequestrado por piratas. Os piratas levaram 12 dos 14 tripulantes como reféns. O destino dos membros da tripulação não é, ainda, claro. Dois tripulantes que foram deixados a bordo levaram para o navio para segurança.
Um porta-voz da empresa declarou: “Este acontecimento foi um choque terrível. Os nossos pensamentos estão com a nossa tripulação e respectivos familiares. Todas as autoridades relevantes estão a trabalhar a situação, sendo que a nossa primeira prioridade é tentar contactar com os nossos tripulantes desaparecidos.”
Os membros da tripulação são de países diferentes – não havia residentes de Groningen a bordo. Não são conhecidos mais pormenores por causa da segurança da tripulação mantida refém.
Fonte

Vem viver uma experiência de Treino de Mar na Vera Cruz

A Aporvela oferece-te a oportunidade (única e limitada) de embarcar na Caravela Vera Cruz, réplica fiel das antigas caravelas, e fazer parte duma tripulação unida pela sua vontade de velejar até portos distantes por toda a Europa.
Lisboa > Corunha 1 – 7 Jun
Corunha > Bordéus 8 – 14 Jun
O embarque tem o valor de 420 euros por etapa (não inclui transportes e voos) e inclui seguro de navegação, alimentação, alojamento em coberta, treino de mar e actividades a bordo.
Não precisas de ter experiência para embarcar. Vem fazer parte desta tripulação (idade mínima: 15 anos).
Informação complementar e inscrições

22 de abril de 2018

Assinala-se, hoje, o Dia Mundial da Terra

O Dia Mundial da Terra tem como finalidade criar uma consciência comum sobre os problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais importantes para proteger a Terra e foi criado pelo senador e activista ambiental norte-americano Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970.
Em 1972 foi celebrada a primeira conferência internacional sobre o meio ambiente: a Conferência de Estocolmo, cujo objectivo foi sensibilizar os líderes mundiais sobre a magnitude dos problemas ambientais e que se instituíssem as políticas necessárias para os erradicar. Nessa primeira manifestação, a 22 de Abril, participaram duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades e foi criada uma agenda ambiental. A pressão social surtiu efeitos e o governo dos Estados Unidos criou a Agência de Protecção Ambiental (Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à protecção do meio ambiente.
O Dia Mundial da Terra pretende levar à tomada de consciência sobre a limitação dos recursos naturais da Terra e da sua utilização, à educação ambiental e à participação de todos como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis. Esta celebração convida todos, então, a participar em actividades que promovam a saúde do nosso planeta.
Por norma, este dia é aproveitado por organizações ambientalistas para apontar problemas como o abandono de resíduos, nomeadamente plásticos, alterações climáticas, seca, poluição do mar, ar e rios ou perda de biodiversidade.
O alerta relaciona-se com as consequências da actual forma de viver da sociedade, com elevado consumo e produção de lixo e de emissões de gases com efeito de estufa, que estão a afectar o equilíbrio da natureza, colocando em risco a vida humana.
Na sexta-feira, as mais de 170 nações que fazem parte da Organização Marítima Internacional estabeleceram o primeiro objectivo de emissões para a indústria naval e concordaram em reduzir pela metade as emissões de CO2 até 2050, com base nos níveis de 2008.
Este acordo sem precedentes foi bem recebido pelos activistas ambientais como um primeiro passo para atingir as metas do acordo de Paris. As nações da IMO iniciaram, de igual forma, um processo para proibir a utilização de óleo combustível pesado nas águas do Árctico. O fuelóleo carregado de enxofre é uma fonte significativa de carbono negro ou fuligem, que escurece a neve e o gelo e acelera o seu derretimento.
Segundo a publicação do Washington Post sobre esta matéria, "o transporte marítimo nos últimos anos foi responsável por cerca de 800 milhões de toneladas anuais de emissões de dióxido de carbono", ou seja, as emissões do transporte marítimo internacional representam 2,3% do total global. “Se esta indústria fosse considerada um país, seria a sexta maior fonte de emissões de CO2", concluía o prestigiado meio de comunicação norte-americano, observando que “800 milhões de toneladas de emissões anuais são comparáveis ​​às emissões da Alemanha.”

Tripulante de embarcação de pesca resgatado

A Marinha Portuguesa coordenou uma operação de resgate de um tripulante de uma embarcação de pesca, que necessitava de assistência médica, a 445 milhas da ilha das Flores, nos Açores.
O homem de nacionalidade portuguesa, com 45 anos, foi transportado, na quinta-feira, por volta das 16:40 (mais uma hora em Lisboa), pelo navio hospital espanhol Juan de la Cosa, que se encontrava na área, revelou hoje a Marinha Portuguesa, em comunicado de imprensa.
O homem era tripulante da embarcação de pesca portuguesa Joana Cunha, que foi "diagnosticado com uma úlcera gástrica", que se agravou na madrugada de quinta-feira. O tripulante foi desembarcado no Porto de Ponta Delgada [ilha de São Miguel] e, posteriormente, encaminhado para o Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada.
Fonte

Obra no porto de Leixões está a gerar contestação


Autarcas e surfistas temem que o prolongamento do molhe exterior do Porto de Leixões em 300 metros previsto pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) venha a comprometer "a qualidade da onda" de Matosinhos e, por arrasto, a economia turística do município.
Esta obra pretende melhorar a segurança e a navegabilidade na barra, bem como as condições de acesso a navios de carga com dimensões até os 300 metros de comprimento.
O estudo de impacte ambiental deste projecto – em consulta pública até 29 de maio – revela a criação de uma "barreira visual", redução da agitação marítima na praia e impacto negativo nas condições para a prática de desportos de ondas, na praia de Matosinhos e praia Internacional.
Já na semana passada, cerca de 300 pessoas haviam protagonizado um cordão humano na praia de Matosinhos, de prancha de surf em riste, para contestar o projecto.

21 de abril de 2018

Norwegian Cruise Line recebe a entrega do Norwegian Bliss (vídeo + fotos)

O Norwegian Bliss foi, oficialmente, entregue à Norwegian Cruise Line. O processo de construção de 18 meses ficou concluído na manhã de 19 de Abril, quando a Norwegian Cruise Line recebeu o décimo sexto navio da frota da Meyer Werft durante uma cerimónia em Bremerhaven, na Alemanha.
O Norwegian Bliss começará a sua operação transatlântica hoje, 21 de Abril, na qual mostrará tudo o que tem para oferecer aos seus primeiros convidados durante um cruzeiro de inauguração europeu oferecido pelo presidente e CEO da Norwegian Cruise Line, Andy Stuart.
Depois desse primeiro contacto com clientes institucionais, o navio sairá da Europa em direcção aos Estados Unidos para uma tournée inaugural começando em Nova Iorque, depois em Miami, Los Angeles e, finalmente, no porto em que fará base, em Seattle, para a grande cerimónia de baptismo.
Desenhado e construído para deslumbrar, o Norwegian Bliss alberga a maior pista de corrida sobre o mar, um campo de laser ao ar livre, conjunto espectacular de escorregas aquáticos Aqua Racer side-by-side, salas para jantares especiais exclusivos e conceitos específicos de bares, como District Brew House e Coco's, bem como entretenimento equivalente à Broadway, acomodações de luxo em The Haven e muito mais.
Aproveite e veja o vídeo e algumas fotografias.
Fonte e vídeo

Adaptação genética de “nómadas do mar” explica capacidade invulgar de mergulho (vídeo)

No Sudeste da Ásia há um povo que passa quase toda a sua vida dentro de água. São os Bajau, mais conhecidos como os “nómadas ou ciganos do mar”. Vivem em barcos e fazem mergulho durante várias horas – só com um equipamento tradicional e com pequenos intervalos – para apanhar peixe para a família. A prática destes mergulhos já dura há centenas de anos e chegou-se, agora, à conclusão de que, devido a isso, os Bajau têm uma adaptação genética que resulta de um baço muito maior do que o das outras pessoas. A descoberta publicada agora na revista científica Cell pode ajudar a perceber como o corpo humano responde à falta de oxigénio.
O baço tem um papel central no prolongamento do tempo de mergulho, porque se contrai quando o corpo é submerso e lança glóbulos vermelhos oxigenados na circulação, produzindo um aumento de até 9% no oxigénio que chega às células. A importância deste órgão na capacidade dos humanos se poderem manter mais tempo submersos já era conhecida, mas a relação entre o tamanho desse órgão e a capacidade de mergulho livre nunca tinha sido antes examinada em seres humanos a nível genético.
Num artigo científico de 1990 na revista Journal of Applied Physiology, também já se tinha mostrado que contracção do baço acontecia com um grupo de mergulhadoras japonesas que recolhe pérolas – as ama.
Melissa Ilardo, investigadora da Universidade de Copenhaga e primeira autora do estudo, passou meses na ilha indonésia de Jaya Bakti onde colheu amostras de ADN e fez ecografias aos baços do povo Bajau e dos seus vizinhos "terrestres", os Saluan.. A cientista recolheu saliva e mediu o baço de 59 Bajau, assim como a 34 indivíduos do povo Saluan, vizinhos dos Bajau mas que não se dedicam ao mergulho como eles.
Retira-se, então, do estudo publicado, que o baço dos Bajau tem cerca de 160 centímetros cúbicos, ou seja, é 50% maior do que o das populações vizinhas..
O tamanho do baço é importante devido ao papel que tem durante o mergulho. Quando mergulhamos, o nosso coração bate mais devagar e os vasos sanguíneos nas extremidades contraem-se. Por isso, o baço também se contrai, libertando glóbulos vermelhos mais oxigenados e deixando mais oxigénio disponível na corrente sanguínea. “Um baço maior significa que é libertado mais oxigénio”, frisa-se num comunicado da Cell sobre o trabalho. Já num comunicado da Universidade de Cambridge (Inglaterra), que também teve um investigador envolvido no estudo, acrescenta-se que poderá haver um aumento de 9% de oxigénio, permitindo assim que o tempo do mergulho se prolongue.
O estudo divulgado esta quinta-feira tem implicações na investigação médica, porque pode ajudar a fazer a ligação entre a genética e a resposta fisiológica à hipoxia (privação de oxigénio). Fica claro que o baço desempenha um papel central em prolongar a capacidade de mergulho, já que faz parte daquilo que é conhecido como a resposta "do ser humano ao mergulho", que é accionada para ajudar o corpo humano a sobreviver a um ambiente privado de oxigénio.
A equipa de académicos das universidades de Copenhaga (Dinamarca), Cambridge (Reino Unido) e Berkeley (Estados Unidos), eliminou a possibilidade de que o baço maior fosse, apenas e exclusivamente, uma resposta fisiológica ao mergulho. Estudos complementares feitos aos Bajau, descobriram que este povo tem um gene chamado PDE10A, que os Saluan não têm e que controla os níveis da hormona tireoidiana T4. A glândula tiróide produz, armazena e liberta as hormonas T3 e T4, que regulam o metabolismo.
“Acreditamos que os genes dos Bajau têm uma adaptação que aumenta a hormona T4 da tiróide e, portanto, aumenta o tamanho do baço”, disse Melissa Ilardo.
Esta foi a primeira vez, afirmou, que uma adaptação genética ao mergulho foi encontrada nos humanos, já que "até agora era completamente desconhecido se as populações nómadas marinhas se tinham adaptado genética ou, apenas, fisiologicamente, ao seu estilo de vida extremo".
Os Bajau vagueiam entre a Indonésia, Bornéu, Birmânia e Tailândia, os Bajau (os Moken, como são designados os "ciganos ou nómadas do mar", na Tailândia) são mergulhadores exímios e a maioria nasceu, viveu e morreu no mar e neles já tinha sido estudada outra característica, a superior visão subaquática, mas concluiu-se que era uma resposta ao “treino” gerado pelo modo de vida.
Este não é o primeiro caso de uma tribo que apresenta capacidades físicas que lhes permite sobreviver nos locais mais inóspitos do planeta. Os Sherpas, nos Himalaias, destacam-se por conseguirem subir o Evereste sem recurso a qualquer auxiliar de oxigénio. As pessoas que vivem em lugares com elevada altitude têm uma capacidade pulmonar superior à média da população e desenvolveram músculos mais fortes junto ao coração.
As conclusões do estudo abrem o campo para outras investigações em populações adaptadas a um modo de vida aquático, como as mulheres mergulhadoras haenyeo, da ilha de Jeju, na Coreia do Sul, cuja cultura faz parte desde 2016 da lista do Património Cultural Imaterial da UNESCO.
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Google, a arma da Indonésia na guerra contra a pesca ilegal (vídeo)

A ministra da Pesca da Indonésia, Susi Pudjiastuti, deitou mão a uma arma inteligente na luta que há muito lidera contra a actividade pirata e criminosa da pesca ilegal e não reportada: o Google.
Em parceria com a empresa de mecanismos de busca, o governo indonésio está a seguir, em tempo real, as actividades de pesca ilegal, depois de localizados online milhares de navios de pesca. Determinada na sua missão de limpar a indústria, até agora dominada por poderosos interesses estrangeiros, a ministra Pudjiastuti convenceu os operadores locais a impedir práticas que roubam a economia em biliões de dólares de receita e depredam os mares, todos os anos.
Depois de caçar os violadores e fazer explodir os seus barcos em espectáculos públicos (fotografia), a abordagem de Pudjiastuti tornou-se mais sofisticada. Agora, uniu-se ao Google para poder utilizar satélites para detectar pescadores ilegais a partir do espaço. Por via desta parceria, a Indonésia está saiu recompensada: os inventários piscícolas da Indonésia mais do que duplicaram em dois anos e a indústria, decadente e depauperada por estrangeiros, está, de novo, a contribuir para o crescimento económico.
Com um extenso arquipélago de 17.000 ilhas, o potencial é vasto. Enquanto a pesca é actualmente responsável por apenas 2,6% do produto interno bruto da Indonésia, essa parcela cresceu cerca de 40% desde que a ministra Pudjiastuti iniciou a sua luta. Naquela época, havia cerca de 10 mil embarcações estrangeiras a pescar ilegalmente no território da Indonésia.
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Central de ondas dos Açores vai ser desmantelada 19 anos depois

A central de ondas do Pico, foi desligada da rede e alvo da criação de um perímetro de segurança, na sequência de um desmoronamento parcial ocorrido terça-feira, tendo a Empresa de Electricidade dos Açores (EDA) anunciado, esta quinta-feira, o seu desmantelamento.
A WavEC – Offshore Renewables, associação privada sem fins lucrativos responsável pela exploração da central desde 2007, referiu, por seu turno, em comunicado, que, face à “ocorrência do desmoronamento parcial”, foram “tomadas todas as medidas necessárias para conter riscos”, tendo sido “desconectada da rede e estabelecido um perímetro de segurança”.
Criada em 1999 como uma central-piloto europeia de energia das ondas, a sua construção foi financiada pela Comissão Europeia, Empresa de Electricidade dos Açores (EDA), Energias de Portugal (EDP) e pelo Estado, sob a coordenação científica do Instituto Superior Técnico.
Em 2007, a titularidade da central foi cedida à WavEC, que passou a assegurar a sua exploração, tendo a entidade como missões promover investigação aplicada, consultoria e actividades pró-bono como a “disseminação e promoção das oportunidades associadas ao desenvolvimento precoce da energia renovável marinha no país”.
Em Fevereiro de 2016, a WavEC, entendeu que a central “já cumprira os seus objectivos como projecto piloto de demonstração”, e perante o “desgaste da parte submersa da estrutura”, resolveu desmantelá-la para “assegurar as condições de segurança e ambientais”.
No entanto, o Governo dos Açores manifestou então interesse, em Janeiro de 2017, em analisar a “viabilidade da recuperação e dinamização” da central, tendo o WavEC suspendido a decisão de encerramento.
O projecto atraiu mais de 11 projectos nacionais e europeus num valor superior a 35 milhões de euros que “contribuíram directamente” com cerca de dois milhões para as despesas de operação e manutenção da central e as actividades de investigação desenvolvidas pela equipa local.
A central de ondas do Pico fez parte de duas redes europeias de infraestruturas de teste de tecnologias de energia das ondas, que promoveram o acesso de equipas internacionais à central.
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18 de abril de 2018

Navio LPG tem fuga de gás butano após colisão com petroleiro

O japonês VLGC Crystal Sunrise, de propriedade da Kumiai Navigation, e o navio-tanque grego aframax Astro Saturn, de propriedade da Pantheon Tankers Management, colidiram na madrugada de ontem nas águas de Singapura. A colisão ocorreu por volta das 2h30 da madrugada, quando o navio de gás estava a receber piloto a cerca de uma milha náutica ao sul da extensão portuária de Tuas, no local designado de pilotagem oeste.
Do incidente resultou a libertação de cerca de 1.800 toneladas de gás butano liquefeito. As circunstâncias do incidente estão sob investigação.
O VLGC, de bandeira de Singapura, sofreu danos num tanque de lastro e um derrame de um tanque de carga de gás em resultado da colisão. O Astro Saturn, de bandeira grega, sofreu avarias na roda de proa e na âncora do lado de bombordo. Ambos os navios foram estabilizados e a tripulação do Crystal Sunrise conseguiu conter a fuga de gás.
O butano é um líquido de gás natural para uso industrial como matéria-prima petroquímica e aditivo para combustível. Forma gás à temperatura ambiente e é explosivo numa faixa estreita de misturas com o ar.
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Maersk e MSC podem vir a beneficiar dos subsídios estatais da Coreia do Sul

As duas maiores companhias de linha do mundo, Maersk Line e MSC, poderão, na prática, vir a beneficiar do maciço auxílio estatal da Coreia do Sul à transportadora de bandeira  Hyundai Merchant Marine, segundo escreve o analista de mercado Lars Jensen.
Legalmente falando, a resposta a esta pergunta é um claro não. No entanto, do ponto de vista prático, a recente encomenda da Hyundai Merchant Marine (HMM) e a mensagem do Ministério sul-Coreano de que ainda mais navios serão encomendados, indiciam que tais subsídios poderão vir, no final, a beneficiar as transportadoras baseadas na Dinamarca e na Suíça.
Com a nova encomenda de 20 navios de grande porte, a HMM vai mais do que duplicar a sua capacidade de frota em 2020 – financiada pela nova entidade governamental Corporação Marítima de Promoção Marítima, criada na sequência do colapso da Hanjin, para apoiar a indústria naval sul-coreana. Numa perspectiva comercial prática, parece impossível que a HMM seja capaz de duplicar os seus volumes de carga até 2020. No entanto, o ministério coreano até indicou que mais encomendas de navios estavam em andamento.
Mas quais as opções que se apresentam à operadora coreana?
O actual contrato que a vincula à 2M expira em Abril de 2020. Portanto, a HMM precisa de um trunfo para jogar e, assim, poder permanecer na aliança.
Actualmente, a MSC tem uma carteira de encomendas equivalente a 10% da sua frota actual – um pouco inferior ao esperado crescimento do mercado até 2020. A carteira de pedidos da Maersk representa 3,5% da sua frota e é, certamente, inadequada para manter o ritmo de crescimento do mercado até 2020.
É claro que a Maersk e a MSC poderiam, simplesmente, ter como objectivo aumentar a utilização dos seus navios e melhorar os lucros unitários, em vez de procurarem aumentar a participação de mercado. Ou, até, poderiam decidir-se por mais encomendas próprias.
No entanto, a presente encomenda da HMM fornece uma terceira opção.
A HMM poderá renovar o seu contrato com a 2M com base no facto de que a HMM simplesmente vende slots a um preço mais baixo às Maersk e MSC. Esse preço pode ser baixo, porque os navios são construídos com o apoio do governo coreano. E deve-se notar que o acordo actual, entre a 2M e a HMM, já inclui, tanto as trocas como a compra de slots – portanto, isso seria simplesmente uma extensão do actual contrato.
O efeito final será que a HMM vai aumentar a sua capacidade de acordo com as ambições da sua liderança e dos políticos. Pelo seu lado, a Maersk e a MSC têm acesso a navios ultra-grandes, muito baratos e subsidiados, sem ter que os comprar.
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17 de abril de 2018

Um desaparecido após incêndio em navio de pesquisa offshore (fotos + vídeo)


Uma pessoa está desaparecida depois que um incêndio ocorreu a bordo de uma embarcação de pesquisa offshore de petróleo e gás no Mar do Sul da China, na costa da Malásia, informaram as autoridades nesta terça-feira.
O incêndio a bordo do MV Geo Technical teria começado pelas 15h15, hora local, na terça-feira, quando a embarcação operava a aproximadamente 27 quilómetros da costa de Baram, na Malásia, confirmou a petrolífera estatal da Malásia, Petronas.
A embarcação, de propriedade de uma empresa sediada em Kuala Lumpur, realizava operações para a Petronas no momento do incidente.
O incêndio obrigou toda a tripulação a abandonar o navio, saltando para a água, informou a Agência Marítima de Controlo da Malásia.
Dos 38 tripulantes resgatados, dois foram levados para um hospital em Miri com ferimentos por queimaduras.
Acredita-se que o incêndio tenha começado na casa de máquinas do navio e se espalhado rapidamente para outras partes do navio. Fotos e vídeos colocados on-line mostram o navio envolvido em chamas. O vídeo mostra a superfície da água em redor do navio em chamas, indiciando a presença de óleo.
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Instalação de depuradores exige trabalho exaustivo e delicado


Os proprietários comprometidos com a modernização dos sistemas de limpeza de gases de exaustão (EGCS) para lidar com o limite global de enxofre de combustível da IMO em 2020 precisam ter em mente que não existe uma solução única para todos os navios, mesmo que irmãos, de acordo com a empresa projectista e de construção naval líder Foreship.
“Instalar equipamentos de grande porte em navios já existentes é muito desafiador”, diz o chefe de departamento de máquinas da Foreship, Olli Somerkallio. “As instalações de depuração parecem simples mas, na verdade, absorvem todos os nossos recursos, do serviço de projectos à segurança, envolvendo os nossos departamentos de maquinaria, casco, electricidade e estabilidade.”
Devido à entrada em vigor das Áreas de Controlo de Emissões, os navios tiveram que atingir emissões equivalentes a 0,1% de combustível com teor de enxofre, a partir do 1º de Janeiro de 2015. Os depuradores “'lavam” os gases de evacuação e permitem que os navios continuem queimando HFO com teor de enxofre de 3,5%, ou ainda mais alto, não ultrapassando o limite do ECA. A partir de 2020, o limite de emissões da IMO equivalente à queima de combustível de 0,5% de teor de enxofre" tornar-se-á global", o que afectará 60.000 navios.
Recentemente, a Somerkallio chamou a atenção para as expectativas das petrolíferas, que prevêem que, embora a maior parte dos armadores, venham a optar por combustíveis com baixas índice de enxofre, para atender às restrições de emissões de 2020, a subsequente queda nos preços do HSHFO poderão significar que, até 30% dos navios, poderão voltar a esse tipo de combustível até 2030. O número de depuradores montados até 2020 não ultrapassará os 4.000, disse ele, mas o preço futuro do petróleo terá uma influência positiva sobre o ROI de uma adaptação muito cara.
O Foreship participou até agora em 34 projectos de EGCS, incluindo 29 remodelações completas, que abrangem navios de cruzeiro, navios ro-ro de passageiros, ferries de carga e navios porta-contentores. “A instalação do depurador é mais um exemplo de ter que abrir mão de receita para atender a um requisito regulatório, portanto, o nosso objectivo deve ser o de minimizar o impacto no proprietário”, diz Somerkallio.
Além do trabalho de projecto e instalação em si, os projectos de depuração exigem selecção de materiais para ambientes adversos, análise de estabilidade de navios, cálculos de pressão de retorno de gases de escape e cálculos de ventilação de salas de equipamentos.
A Foreship aconselhou os clientes a seleccionar sistemas de depuradores em linha ou multi-stream, de circuito aberto ou fechado, ou sistemas híbridos. Os sistemas de circuito aberto são mais simples, usando água do mar para limpar, mas descartam águas residuais com enxofre, o que não é permitido em alguns locais. Os sistemas de circuito fechado recirculam a água tratada, evitando a emissão de águas residuais, mas são mais complexos e mais dispendiosos, criando problemas de armazenamento e manuseio de resíduos a bordo. Os sistemas híbridos podem operar como sistema de circuito aberto enquanto estão fora das áreas especiais.
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