28 de dezembro de 2023

Lista de emendas que deverão entrar em vigor em 1/1/2024

 



Faça o download do livro de bolso sobre a Avaria Grossa (ou Comum).

Quem nunca passou por uma situação de avaria grossa ou, pelo menos, teve presente um acontecimento deste tipo sucedido com alguém conhecido?

Sendo um dos conceitos mais antigos das explorações e aventuras marítimas de há séculos, é um tema sempre estudado e alvo de grandes controvérsias e discussões jurídicas.

Um ato de avaria grossa (ou comum a todos os interessados no navio e carga) surge quando uma parte, durante uma aventura marítima, faz um gasto ou sacrifício extraordinário em momento de perigo, para preservar a propriedade em perigo na aventura comum. A avaria comum é um conceito milenar de seguro mútuo em aventuras marítimas comuns que sobreviveu aos conceitos de seguro comercial que surgiram posteriormente. Na era dos seguros comerciais, a contribuição de avaria comum a pagar pelos interesses da carga será paga pelas seguradoras de carga, enquanto a contribuição de avaria comum feita pelo armador, será paga pelas seguradoras de casco e máquinas (H&M). Dito isto, não se deve esquecer que não é raro que os importadores subestimem a importância do seguro e tenham as suas cargas transportadas sem cobertura de seguro.

Tirem-se todas as dúvidas sobre esta questão e da repartição de gastos da avaria grossa com este livro de bolso que poderão descarregar gratuitamente. Está apresentado de forma simples e prática. Faça o download a partir daqui.


 

27 de dezembro de 2023

Navio da Maersk perde contentores no Mar do Norte

Um total de 46 contentores foram perdidos por um navio Maersk no Mar do Norte, ao largo da costa da Jutlândia do Norte, durante a tempestade Pia, na noite de 21 para 22 de dezembro, de acordo com a estação de TV dinamarquesa TV 2.

O assessor de imprensa do Comando de Defesa Dinamarquês, Christer Haven, confirmou este incidente à TV 2 e informou a difusão de aviso marítimo de perigo ao navegar na área.

“Será perigoso alguém navegar contra um contentor. Eles estão espalhados por uma grande área, não se podendo definir a sua localização exata, pelo que os navegantes devem ter cuidado”, disse Christer Haven.

Em Tranum Strand, o vigilante da praia local Andreas Mogensen Rasmussen disse que deram a terra quatro contentores.

De acordo com o jornal local Nordjyske, os restantes 42 contentores estão, atualmente, à deriva entre Bulbjerg e Svinkl.

A Maersk confirmou à TV 2 que o navio porta-contentores “Mayview Maersk” relatou a perda de contentores e, por salvaguarda de seus clientes, não divulgará o que está nos contentores.

Os vigilantes de praia locais revelam que flutuaram até as praias frigoríficos, suspeitando serem mercadoria dos contentores que ainda flutuam no mar.

Em comunicado de imprensa enviado à TV 2, a Maersk escreve que recebeu a mensagem sobre a perda de contentores nas primeiras horas da manhã de 22 de dezembro. Nenhum membro da tripulação ficou ferido e o navio é capaz de operar normalmente.

O incidente ocorreu durante a tempestade Pia enquanto navegava no Mar do Norte na sua rota de Bremerhaven, na Alemanha, para Gdansk, na Polónia.

No anúncio à TV 2, a Maersk também escreve que a sua estimativa preliminar é que foram perdidos “mais de 40 contentores”.

Além de informar as autoridades relevantes sobre o incidente, a Maersk também contratou uma empresa especializada para ajudar a localizar os contentores desaparecidos. A empresa também enfatiza que ajudará a “retirar os contentores perdidos”.

Adivinha-se um enorme trabalho de limpeza nas praias, tendo sido estabelecidas várias estações de recolha das mercadorias arrojadas pelo mar ao longo da costa.

A TV 2 informou que o público é bem-vindo para remover os bens para a segurança, muito embora, mesmo que seja um par de sapatos que a pessoa encontre, não tem permissão para o levar para seu uso próprio. De acordo com a Lei de Encalhe Dinamarquês, a propriedade encalhada pertence ao proprietário e, portanto, é um roubo alguém remover algo da praia.


18 de dezembro de 2023

Impactos da guerra do Médio Oriente nas redes logísticas mundiais

A companhia de transporte marítimo CMA CGM Group, com sede em Marselha, um player global em transporte e logística, disse no sábado que havia suspendido todos os embarques de contentores através do Mar Vermelho na sequência de ataques a embarcações comerciais na região.

A decisão vem depois de uma escalada dos ataques houthis do Iémen a navios mercantes que levantou preocupações de segurança do comércio global, com as regiões do Mar Vermelho e o Golfo de Aden a tornarem-se cada vez mais voláteis.

“Temos vindo a tomar nos últimos dias medidas de prevenção para garantir a segurança de nossas embarcações e suas tripulações que navegam nessas águas. A situação está-se a deteriorar ainda mais e a preocupação com a segurança vem aumentando”, disse o grupo com sede em Marselha em comunicado.

“Como tal, decidimos instruir todos os navios porta-contentores da CMA CGM na área, programados para passar pelo Mar Vermelho, para aportar a áreas seguras e suspender a sua jviagem em águas seguras, com efeito imediato até novo aviso.”

A Mediterranean Shipping Company (MSC) confirmou hoje que até que a passagem do Mar Vermelho ser segura, os navios da MSC não transitarão pelo Canal de Suez para o Leste e para o Oeste.

“Já agora, alguns serviços serão redirecionados para passar pelo Cabo da Boa Esperança. Essa interrupção afetará os horários de navegação em vários dias dos navios destinados ao trânsito pelo Suez. Pedimos a sua compreensão para as difíceis e atuais circunstâncias”, disse a MSC.

Foi revelado pela empresa que em 15 de dezembro o navio porta-contentores MSC PALATIUM III foi atacado pelas 09:37 UTC, enquanto transitava pelo Mar Vermelho sob subfretamento para a Linha Messina.

Todos os tripulantes são relatados em segurança, sem feridos, enquanto o navio sofreu danos limitados de incêndio e foi retirado de serviço.

Os incidentes levantaram temores de que as cadeias de suprimentos globais possam ser severamente interrompidas se os ataques continuarem.

Especialistas em transporte marítimo relatam agora que, se os navios se afastarem do Canal de Suez, isso causará interrupções, especialmente dadas as restrições em curso devido à seca no Canal do Panamá.

Neste caso, as taxas de risco deverão ser impactadas, pois a incerteza dá oportunidade para aumentos das taxas.