28 de fevereiro de 2017

Navio de LNG sofreu rombo em abalroamento com petroleiro

Um dos maiores navios de transporte de GNL do mundo (Al Khattiya) sofreu sérios danos após colisão com um petroleiro ao largo dos Emirados Árabes Unidos.
Fotos do navio de GNL mostram danos graves no costado do lado de estibordo, aquilo que parece ser os contornos da proa do outro navio envolvido, um petroleiro.
O navio do tipo Q-Flex de transporte de 210.000 CBM de LNG “Al Khattiya” foi entregue em 2009 pela Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering da Coréia do Sul. O navio é de propriedade da empresa de transporte marítimo de gás Nakilat, do Qatar, e é administrado pela Shell International Trading and Shipping Company (Stasco), uma subsidiária da Royal Dutch Shell.
A Stasco confirmou o incidente em declaração para a comunicação social. A companhia disse que dois dos tanques de lastro do navio de transporte de GNL tinham sofrido rotura na colisão, mas que os tanques de carga de GNL estão seguros, não havendo violação do sistema de contenção de GNL super refrigerado do navio.
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A Carnival instalou sistemas de limpeza de gases de escape em 60 navios

A Carnival Corporation concluiu a instalação e certificação de sistemas de limpeza de gases de escape (depurador - catalizador) em 60 navios afectos às suas marcas. Representando um investimento de US $ 400 milhões até o momento, a empresa pretende prosseguira implementação destes sistemas em toda a sua frota mundial, de mais de 85 navios, até 2020.
Os sistemas permitirão que a Carnival cumpra as regulamentações internacionais que limitam o teor de enxofre do óleo combustível de 0,1%.
Os depuradores actualmente instalados no universo Carnival estão em: 17 navios da Carnival Cruise Line, 13 da Holland America Line, 10 da Princess Cruises, 7 da Costa Cruises, 5 da AIDA Cruises, 4 da P ​​& O Cruises UK, 3 da Cunard e um da P & O Cruises Australia.
O programa de redução do teor de enxofre nas emissões de escape está em linha com a adopção, por parte da empresa, do combustível GNL. Em 2015, o AIDAsol (da marca AIDA Cruises) foi o primeiro navio de cruzeiros do mundo a ser abastecido de GNL para geração de energia e, no ano passado, o novo AIDAprima tornou-se no primeiro navio de cruzeiro a usar LNG como combustível devido ao sistema de propulsão dual (fuel e GNL). Em 2019, com a introdução do primeiro de sete navios totalmente movidos a GNL, a Carnival Corporation será a primeira companhia de cruzeiros do mundo a utilizar o GNL na motorização integral de navios de cruzeiro, tanto em porto como em mar aberto.
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Actualização sobre incêndio no PTCC M/V Honor

O navio RO-RO americano Honor alterou rumo e ancorou perto de Southampton, em processo de ventilação dos espaços de carga, depois de, na manhã de 24 de fevereiro após a partida de Southampton, se ter declarado fogo no espaço de carga. O navio esteve sempre sob controlo e a operar com energia própria (propulsão e auxiliar). O fogo foi, entretanto, extinto pela tripulação e não há registo de acidentes pessoais.
Foi desenvolvido em conjunto com as autoridades competentes, um plano de ventilação que foi, entretanto, aprovado e implementado. Qualquer possível dano da carga ou dano no navio não será conhecido até que as autoridades concedam permissão para aceder aos espaços afectados. A permissão de acesso não deverá ser concedida antes do meio da semana.
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Incêndio em Port Arthur, Texas

A correia transportadora que carregava grânulos (pellets) de madeira num graneleiro Jobst Oldendorff pegou fogo cerca das 1500 LT na segunda-feira (27 de Fevereiro) em Port Arthur, Texas.
Devido à queda de grânulos a arder no porão do navio, o fogo propagou-se à carga já embarcada nesse espaço de carga.
As autoridades de Port Arthur disseram que o incêndio foi controlado pelas 1700 LT, tendo sido dado ordem para revolver carga no porão, para se ter certeza de que não havia grânulos ou brasas no meio da carga.
Não houve registo de desastres pessoais. Tanto o cais como o navio não sofreram danos. Na foto pode perceber-se chamas na correia transportadora.
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GE revela ideia de navio gerador de energia

Uma central de energia flutuante construída de raiz num navio que possa viajar para qualquer lugar do mundo e fornecer energia a comunidades onshore onde ela seja necessária, segundo apresentou Andy McKeran, Executivo Marítimo, Marine Solutions da GE.
Naturalmente, o uso de navios como unidades flutuantes de negócios não é novidade – os navios de cruzeiro gigantes podem hospedar luxuosamente milhares de pessoas por semanas, os navios da indústria petrolífera offshore fornecem alojamento flutuante e instalações de perfuração em mar agitado durante todo o ano. O fornecimento de energia será outro exemplo do que a tecnologia naval pode alcançar hoje em dia.
É um exemplo inovador e flexível, ideal para áreas com fraco acesso à infra-estrutura. Como a construção de uma rede eléctrica pode levar muitos anos e tem um custo enorme, uma instalação como esta pode fazer geração de energia e distribuí-la, ajudando as comunidades a terem acesso ao abastecimento essencial de energia.
No entanto, conceber uma instalação desta natureza não é tarefa fácil. Do financiamento à gestão de projecto, há toda uma cadeia de conhecimento necessária para ter sucesso. Escusado será dizer que a tecnologia também desempenha um papel essencial na cadeia de valor, havendo várias considerações críticas.
Em comparação com os navios de transporte convencionais, uma central exige conhecimentos significativos de engenharia para construir uma instalação geradora de energia estável utilizando um plataforma de navio, devendo o sistema ser capaz de suportar o ambiente marinho agressivo, que pode danificar o equipamento ao longo do tempo. As máquinas precisam ser projectadas especificamente para suportar até mesmo os climas mais extremos, com temperaturas que podem variar entre os -20 e os 50 graus Celsius.
Atendendo à própria natureza das geradoras, elas podem ser implantadas em qualquer lugar do mundo, no entanto, as diferentes regiões têm códigos de diferentes rede a respeitar (voltagem, amperagem, tipologia), de modo que os navios precisam ser adaptáveis ​​o suficiente para se ligarem à rede e capazes de "bombear" a energia eléctrica onde quer que ela seja necessária.
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25 de fevereiro de 2017

Graneleiro auto descarregador encalhou e afundou parcialmente

Na 6ª feira, 24 de Fevereiro, o graneleiro auto-descarregador Sterno encalhou ao norte das eclusas de Lilla Edet, Gota River, ao norte de Gotemburgo, na Suécia. O casco do navio abriu e o navio começou a tomar água.
O Sterno estava carregado de grão e tinha piloto a bordo quando encalhou às 02:00 LT, quando se dirigia para o sul, em direcção a Gotemburgo.
Os sete membros da tripulação não ficaram feridos e todos foram retirados para terra, onde fizeram testes de despiste de substâncias ilícitas, com resultados negativos.
Foi tentada a estabilização do navio às primeiras horas da manhã, in situ, mas como tinha um adorno muito grande a bombordo, os serviços de emergência não foram capazes de iniciar o bombeamento da água por a entrada a bordo não ter sido considerada segura.
Os serviços de emergência em Lilla Edet estão a procurar impedir que o navio afunde por completo. A profundidade da água no local do acidente é de sete metros.
Além dos serviços de emergência, também estiveram envolvidos funcionários da Administração Marítima, da Autoridade do Canal, da Agência de Transportes e da empresa de salvação.
Houve derrame de óleo tendo parte dele sido recolhido. O tráfego de navios no canal Lilla Edet foi interrompido por um tempo indeterminado. Este navio tem já um longo historial de acidentes e avarias graves.
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24 de fevereiro de 2017

Nações Unidas declaram guerra ao plástico que navega pelos oceanos

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente UNEP acabou de lançar a campanha global #CleanSeas para eliminar as principais fontes de lixo marinho, até 2022. Mais de 8 milhões de toneladas de plástico chegam por ano ao oceano – o equivalente ao despejo de um camião de lixo de plástico a cada minuto. Já demonstraram o apoio ao programa dez países, bem como a DELL Computers, o cantor Jack Johnson, o ator Adrian Grenier e a personalidade dos mídia Nadya Hutagalung
Lançada em Bali, durante a cimeira Economist World Ocean Summit, a campanha #CleanSeas procura:
  • ·         Exortar os governos a aprovar políticas de redução de matérias plásticas,
  • ·         Sensibilizar a indústria na redução do emprego de embalagens de plástico e no redesenho dos produtos, e
  • ·         Convidar os consumidores a mudarem os seus hábitos de descarte do lixo ​​– antes que sejam produzidos danos irreversíveis nos nossos mares.

Erik Solheim, Director do Ambiente da ONU, disse: “Já é tempo de abordarmos o problema provocado pelo plástico que atinge os oceanos. A poluição por plástico está espalhado pelas praias indonésias, instalando-se no fundo do oceano até o Pólo Norte e progredindo através da cadeia alimentar em direcção às nossas mesas de jantar. Ficámos por demasiado tempo a assistir ao alastrar do problema. Devemos pará-lo”.
Ao longo do ano, a campanha #CleanSeas irá anunciar medidas ambiciosas, por parte de países e empresas, no intuito da eliminação de microplásticos dos produtos de higiene pessoal, proibir ou taxar sacos de uso único e a redução drástica de outros itens de plástico e descartáveis.
Dez países já se juntaram à campanha. A Indonésia comprometeu-se a reduzir o seu lixo plástico marinho em 70% até 2025; O Uruguai irá taxar sacos plásticos de uso único até o final deste ano e a Costa Rica tomará medidas para reduzir drasticamente o plástico de uso único através de uma melhor gestão de resíduos e educação.
Informação das Nações Unidas

O PTCC Honor com fogo a bordo no Canal da Mancha

O porta-automóveis com bandeira dos Estados Unidos, Honor, sofreu fogo a bordo no Canal da Mancha na madrugada de sexta-feira, 24 de Fevereiro, enquanto navegava de Southampton a caminho de Baltimore, informou a Guarda Costeira do Reino Unido.
Os sistemas fixos de combate a incêndios do navio foram utilizados para atacar o incêndio tendo o espaço de carga sido selado. A tripulação do navio continua a monitorizar a área de carga.
O navio está totalmente operacional, de máquina e manobra, e está de regresso a Southampton, onde está planeado ancorar, a sudeste da Ilha de Wight.
A Guarda Costeira do Reino Unido está monitorizar a situação e o Serviço de Incêndio e Resgate de Hampshire foi notificado do incidente.
Uma equipa de Resposta de Incêndio e Resgate da Marinha está a postos para ser transportada para bordo do navio através do helicóptero de busca e salvamento da Guarda Costeira do Reino Unido com base em Lee, no Solent, para perceber mais os danos causados pelo incêndio e determinar se é, ou não, seguro o retorno do navio ao Porto de Southampton.
O Comandante da Guarda Costeira do Reino Unido disse que a tripulação de 21 pessoas se mantém a bordo do navio, em segurança e sem ferimentos.
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Tempestade Doris interrompe operações portuárias em Liverpool

Na quinta-feira, a Peel Ports encerrou por algum tempo o Porto de Liverpool devido às condições meteorológicas extremas produzidas pela Tempestade Doris.
“O Porto de Liverpool está encerrado por estarmos a experimentar rajadas de vento de 100mph”, disse a empresa em comunicado. “Todas as operações estão suspensas para salvaguarda da segurança dos nossos empregados, contratantes e clientes do porto.”
Além da interrupção de operações nos portos, as travessias do Mersey Ferries também foram suspensos por algum tempo. Até agora, a tempestade causou a perda de uma vida – uma mulher morta em Wolverhampton devido à queda de um pedaço de telhado.
O Porto de Liverpool foi posteriormente reaberto, embora ainda esteja condicionado e com interrupção de alguns serviços, de acordo com Peel Ports. O porto de Liverpool opera, actualmente, cerca de 8% do mercado de contentores no Reino Unido.
A tempestade Doris, que atingiu a Irlanda do Norte e o norte da Inglaterra nesta quinta-feira, foi acompanhada de ventos de inusitada violência, e muita chuva e neve.
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Tall Ships: Embarca Nesta Aventura

Embarcar num Tall Ship significa ser capaz de enfrentar desafios exigentes que inspiram a autoconfiança e responsabilidade pessoal, promover a aceitação dos outros independentemente das suas origens sociais ou culturais e desenvolver uma vontade de assumir riscos controlados.
Os tripulantes, dos 15 aos 115 anos, vão poder participar em diversas actividades sociais, desportivas e culturais, fazer novos amigos e aprender mais sobre a comunidade e cultura que experienciaram.
Todos são convidados a participar neste evento histórico.
Consulta já os navios inscritos e encontra a tua aventura AQUI
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A radiação na central de Fukushima atingiu valores inimagináveis

Foi feita a maior leitura de radiação desde 3/11 na central de energia Fukushima nº 1
O nível de radiação no caixão de contenção do reactor 2 na central de energia Fukushima Nº 1 Atingiu um máximo de 530 sieverts por hora, o mais alto desde a fusão de três núcleos em Março de 2011, informou a Tokyo Electric Power Co. Holdings Inc. (Tepco).
A Tepco disse que a leitura de radiação foi medida perto da entrada para a instalação, logo abaixo do contentor de pressão, que contém o núcleo do reactor.
A elevada leitura indica que parte do combustível derretido escapou do contentor de pressão.
Na presença de 530 sieverts, uma pessoa pode morrer mesmo por breve exposição, destacando-se as dificuldades que tanto o governo como a Tepco têm pela frente para conseguirem desmantelar os três reactores danificados pelo desastre de Março de 2011.
A Tepco também anunciou que, com base emna sua análise de imagens tiradas por uma câmara controlada remotamente, há um buraco de 2 metros na grade de metal sob o contentor de pressão no caixão de contenção primário do reactor.
O nível de radiação actual é descrito, por alguns especialistas, como “inimaginável”, excedendo em muito o anterior máximo de 73 sieverts por hora no reactor.
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23 de fevereiro de 2017

Os europeus prestes a açambarcar o petróleo brasileiro na abertura a leilão de mais blocos

As majors petrolíferas europeias têm tido um enorme apetite pelo Brasil e podem estar prontas para mais.
A norueguesa Statoil ASA, a empresa anglo-holandesa Royal Dutch Shell Plc e a francesa Total SA têm vindo a dar vários milhares de milhões de dólares, desde 2013, para terem acesso às riquezas do petróleo brasileiro. Estão, agora, na “pole-position” para dar início à oportunidade de expansão quando o Brasil, no final deste ano, leiloar mais quatro blocos na prolífica zona conhecida como pré-sal, ao longo da costa leste do país.
A região já produz cerca de 1,3 milhões de barris de petróleo por dia. Em 2023, ela irá ultrapassar os 2 milhões de barris por dia, eclipsando a Noruega e a maioria dos produtores da OPEP. Tal movimento oferece aos europeus um retorno sólido do seu investimento e, para o Brasil, talvez seja a melhor hipótese de revitalização económica após profunda recessão e de sucessivos escândalos de corrupção que abalaram a estatal Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras).
A decisão de abrir a riqueza dos campos de óleo mais importantes do Brasil a estrangeiros foi estimulada pelas lutas financeiras e legais na Petrobras, após vários escândalos de corrupção. Durante o boom das commodities, a empresa perdeu biliões ao investir em refinarias não-lucrativas e a subsidiar as importações de combustíveis, resultando na perda de grande parte do seu investimento.
A região do pré-sal foi formada quando os continentes sul-americano e africano se começaram a separar, há mais de 100 milhões de anos, tendo ganho o seu nome devido à espessa camada de sal que cobre os depósitos. A produção de petróleo e gás natural começou em 2010 no depósito Lula, que se tornou a maior área produtora do Brasil, com 711 mil barris por dia.
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Estivadores espanhóis ameaçam três semanas de greves

Os portos espanhóis enfrentam a perspectiva de três semanas de grandes interrupções depois que os trabalhadores portuários entregaram um novo pré-aviso de greve a partir de 6 de Março contra os planos do governo espanhol de alterar a legislação de trabalho portuário da Espanha. As greves previstas são de três dias por semana, em três semanas consecutivas, de 6 de Março a 24 de Março.
A proposta legislativa do governo permitiria às empresas que operam nos portos contratarem pessoal que não pertence aos sindicatos, uma medida impopular entre os membros do sindicato, mas que ajudaria a Espanha a cumprir os regulamentos da União Europeia.
Lembro que a Espanha foi condenada, pelo Tribunal de Justiça Europeu, a desmantelar o seu actual regime de trabalho portuário, que obriga as empresas de estiva a investir em empresas locais conhecidas como SAGEPs (Sociedade Anónima de Gestão de Estibadores Portuários). A Comissão Europeia e o Tribunal de Justiça decidiram que tal é contrário ao direito de estabelecimento previsto no direito comunitário.
A coordenadora (ANESCO ) e os sindicatos, que representam os mais de 6.000 trabalhadores portuários espanhóis, pediram mais tempo para concluírem as negociações, mas o governo argumentou que isso não era motivo para adiar o decreto, pretendendo acelerar a conformidade da regulamentação em Espanha com o direito da União.
As negociações entre os sindicatos e o governo deverão, no entanto, continuar.
Cerca de dois terços das exportações da Espanha passam pelos portos, que movimentam cerca de 500 milhões de toneladas de mercadorias por ano.
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Navio ConRo “Grande Senegal” em dificuldades no porto de Gibraltar

O navio de carga ConRo “Grande Senegal” ficou por algum tempo à deriva no porto de Gibraltar depois de quebrar os cabos de amarração.
O navio partiu os cabos de amarração devido a condições extremas de vento e tempestade. O navio, entretanto, ficou à deriva no porto ao sabor das rajadas tendo chegado muito próximo de canal de navegação. Logo após o incidente, as autoridades locais enviaram rebocadores e barco-piloto, que assistiram o navio em dificuldades, tendo sido rebocado de volta para o cais. A situação foi controlada e o navio foi recolocado novamente no cais em menos de uma hora. Não houve notícia de danos ou qualquer colisão com navios próximos, acidentes pessoais ou poluição durante o incidente. As autoridades locais ordenaram o levantamento de um inquérito e uma inspecção especial ao navio antes de o libertar para reinício de operação.
O ConRo Grande Senegal (IMO: 9377470) é de 47.218 TAB, tem um comprimento total de 210,90 m, tendo registo italiano. 
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Navio de transporte de barcaças (lighter aboard ship – LASH system) em risco de encalhe

Na quarta-feira de manhã, Navio de transporte de barcaças “Tide Carrier”, de 40.000 dwt, esteve a cerca de 300 pés da costa e perto de encalhar ao largo de Jæren, na Noruega.
Oficiais do Centro Conjunto de Coordenação de Salvamento - Sul da Noruega, disseram que o navio perdeu propulsão cerca das 10:45 horas de quarta-feira e fundeou uma âncora para se manter estável. Recuperou a propulsão e suspendeu ferro, mas voltou a ficar sem máquina, pelo que fundeou de novo.
Na quarta-feira à noite, o navio estava sem propulsão, mas estável, fundeado a dois ferros e com dois rebocadores stand-by junto a si. Três navios da guarda costeira também se mantiveram nas proximidades, para socorro em caso de necessidade. O JRCC pretende rebocar o portador longe da costa depois da primeira luz na.
Aos primeiros alvores de quinta-feira (hoje) os rebocadores estabeleceram cabo ao navio em perigo, puxando-o para águas mais profundas e em segurança.
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Damen reduz mão-de-obra de reparação naval na Holanda

A Damen Shiprepair and Conversion (DSC) anunciou planos para a redução de 150 postos de trabalho em três dos seus estaleiros holandeses.
O grupo holandês disse que os despedimentos faziam parte de uma reorganização que afecta as Damen Shiprepair Rotterdam, Damen Shiprepair Van Brink e Damen Shiprepair Vlissingen.
“A DSC foi forçada a tomar estas medidas devido à contínua situação adversa de mercado”, disse a empresa.
No entanto, a DSC, que opera uma rede internacional de 16 estaleiros de reparação e conversão, não quis dizer se estão planeadas idênticas medidas noutros estaleiros seus, tanto na Holanda, como fora do país.
O grupo tem seis outros estaleiros na Holanda, bem como dois em França, um no Médio Oriente, um na Cidade do Cabo, África do Sul, um em Singapura e um no território holandês do Caribe, Curaçau.
O grupo indicou que foi a queda na procura pelos seus serviços no sector de petróleo e gás offshore a principal causa para a redução de escala.
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A APM Terminals vai preparar Port Elizabeth (New Jersey , EUA) para receber ULCVs

O operador holandês de terminais de contentores APM Terminals decidiu aumentar o plano de investimento inicial na instalação de Port Elizabeth para US $ 200 milhões, para permitir a operação com navios porta-contentores ultra-grandes (ULCVs).
O novo plano inclui encomendar quatro guindastes Ship-To-Shore (STS) de última geração para lidar com os meganavios no porto norte-americano do complexo portuário de Nova Iorque e Nova Jersey, segundo a APM Terminals.
Espera-se que estes navios comecem a escalar o porto logo após a ampliação da Ponte de Bayonne que, combinada com o Canal do Panamá alargado, permitirá que os serviços de linha ULCV possam operar de forma eficiente nas instalações geridas pela APM Terminals.
O Terminal APM de Port Elizabeth é um dos maiores terminais de contentores do complexo portuário, movimentando mais de 2.100 camiões por dia, 4.000 passagens pelo portão do terminal e mais de 500 escalas de navios por ano. A capacidade actual é de 1,5 milhão TEUs e será expandida para os 2.3 milhões de TEU, com a expansão do cais para poder acomodar três escalas simultâneas de ULCVs.
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22 de fevereiro de 2017

Forças militarizadas rebeldes líbias aprisionam porta-automóveis

Um porta-automóveis da EUKOR foi aprisionado na Líbia, no domingo (19 de fevereiro de 2017), por um barco das forças lideradas por Khalifa Haftar, que interceptou o navio enquanto navegava da Coreia do Sul para Porto Misrata, segundo fontes locais.
As forças de Haftar levaram o navio apreendido com os seus 24 tripulantes e a sua carga de mais de 5000 autos de marca KIA e Hyundai para o porto Ras Al-Hilal, no leste da Líbia.
A Agência de Notícias da Líbia (LANA), afecta ao governo instalado no leste do país, informou que o líder da operação de interceptação havia dito que o navio não tinha respondido às chamadas das suas patrulhas, acrescentando que navegava numa zona militar interdita.
Esta não foi a primeira vez que as forças de Haftar aprisionam um navio comercial em águas líbias. Anteriormente, já haviam interceptado um navio que se dirigia a Derna com uma carga do fuelóleo pesado com destino à central eléctrica da cidade.
Artigo inicial

O navio foi, entretanto, libertado
O navio esteve, entretanto, retido por dois dias, tendo sido libertado esta manhã para continuar a viagem até Misrata, após os militantes líbios terem revistado o navio na procura por armas além de terem feito uma verificação detalhada dos documentos da carga. A tripulação incluiu 12 filipinos, 10 búlgaros e 2 ucranianos, estão de boa saúde e sem lesões relatadas. O navio deverá chegar ao seu porto de destino na quarta-feira à noite, de onde serão recebidas informações mais precisas sobre o incidente e verificar.
O navio PTCC de 58.767 TAB (IMO: 9441611) tem 200.00 m de comprimento, uma boca de 32.00 m e um calado de verão de 9.90 m. É, actualmente, operado pelo operador EUКOR e gerido pela Stamco Shipmanagement.
Artigo complementar

North P & I Club publica alerta para portos da Líbia
Entretanto, o North P & I Club emitiu um aviso sobre a situação e navegação segura em águas líbias, além da situação sobre o estado dos portos líbios, fornecendo alguma informação recebida através dos correspondentes locais do P & I.
Além disso, o North P & I Club observou que todos os navios deverão evitar navegar nas águas costeiras de Benghazi, Derna e Sirte, incluindo a área militarizada a sul dos 34º00' de latitude norte.
Informação P & I

Valorização do preço do aço aumenta o preço (em sucata) de navios excedentários

Um aumento acentuado nos preços do aço levou a uma nova onda de demolição de navios, trazendo ainda mais equilíbrio a relação entre a oferta e procura no transporte de contentores.
De acordo com o último relatório do shipbroker londrino Braemar ACM, o número de navios porta-contentores enviados para desmantelamento, este ano, já atingiu os 56, num total de 185.500 TEUs. Isto comparado com os 16 navios (45.000 teu) no mesmo período de 2016.
Por outro lado, a entrega de novas toneladas de tonelagem diminuiu consideravelmente, apenas 18 navios que representam 91.500 TEUs foram entregues até agora, este ano.
Em 2016, houve 189 demolições (658.000 TEUs), de acordo com a Braemar – um novo recorde para a indústria de contentores.
Os preços do aço que haviam caído para um mínimo histórico de US $ 90 por tonelada em Março do ano passado, regressaram em Junho para valores próximos de US $ 300 a tonelada, tendo permanecido nesse nível todo o restante de 2016. No entanto, os analistas estão a prever que os preços possam subir acima de US $ 400/T este ano, com a procura a começar a exceder a oferta.
Esta é uma consequência directa da redução da produção de aço pelo líder mundial China, que atingirá os 20% até 2020, devido à recessão da sua actividade de construção ligada à desaceleração económica do país.
Neste contexto, a World Steel Association prevê que a procura global aumentará 0,4% este ano, incluindo 5,9% nos EUA, reajustando assim o equilíbrio entre a oferta e a procura e elevando os preços.
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Leixões regista o melhor mês dos últimos 10 anos

O mês de Janeiro foi o melhor dos últimos anos no Porto de Leixões ao registar um movimento de 1 625 mil toneladas de mercadorias.
Em comparação com 2016, a evolução foi positiva na maior parte dos segmentos, destacando-se o crescimento de + 21% no movimento de carga ro-ro e de + 9% no que concerne à carga geral fraccionada.
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A Ver Navios

No dia 26 de Fevereiro, sábado, no Museu Marítimo de Ílhavo, assista à palestra de Jean-Pierre Andrieux sobre a frota bacalhoeira portuguesa. Seguir-se-á a apresentação do livro do autor “A Frota Portuguesa do Bacalhau: Uma História em Imagens” e a abertura de uma exposição composta por fotografias inéditas sobre o mesmo tema. Neste dia, destaque ainda para o lançamento da Caderneta de Cromos: “Navios do Bacalhau”. Um dia em cheio, pois claro!
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21 de fevereiro de 2017

O quebra-gelo Voima enviado para o Golfo da Finlândia

O quebra-gelo Voima, partiu de Katajanokka, Helsínquia, na quarta-feira, 15-02-2017, para o serviço de quebra de gelo no Golfo Oriental da Finlândia. Embora o inverno tenha sido suave no Sul da Finlândia, o objectivo é garantir uma mais fácil navegação no Golfo do Leste da Finlândia, onde podem surgir barreiras de gelo imprevistas na beirada do gelo. Isso dificulta a navegação dos navios mais fracos.
Na Baía de Bótnia, o inverno tem sido mais rigoroso do que esperado, com maior cobertura de gelo. A razão para isso tem sido a formação de barreiras de gelo compacto.
O IB Voima, construído em 1954, é o mais antigo da frota de quebra-gelos da Arctia. O seu robusto casco tem demonstrado a sua confiabilidade no Mar Báltico ao longo de décadas e serviu como modelo para muitos quebra-gelos de quatro propulsores construído depois dele. O Voima passou o final do verão de 2016 na sua docagem quinquenal em Naantali. Durante a docagem, a vida do navio foi prolongada por dez anos, tendo o seu fundo, por exemplo, recebido 250 toneladas de chapa nova e a sua ponte equipada com novo equipamento de navegação. A extensão do período de vida útil do IB Voima faz parte do projecto WINMOS II e foi parcialmente financiada pelo Mecanismo Conectar Europa | Transportes (CEF, na sigla em inglês) da União Europeia para os Transportes.
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Tribunal italiano investiga se os contrabandistas financiam barcos de resgate

O promotor-chefe de um tribunal siciliano disse na sexta-feira que um grupo de missão está a investigar se os traficantes de pessoas podem estar a financiar os barcos de salvamento administrados por grupos humanitários que operam ao largo da costa da Líbia.
Um grupo de missão do tribunal está a conduzir “"uma análise” – e não uma investigação criminal – relacionada com as preocupações de que alguns barcos possam estar a trabalhar com os contrabandistas, disse Carmelo Zuccaro, promotor-chefe de Catânia, à Reuters, em entrevista telefónica.
“No verão passado assistimos a algo que nunca tínhamos visto antes: às vezes havia 13 barcos operados por ONGs a trabalhar em simultâneo”, disse ele. Catânia, na costa oriental da Sicília, é o local mais perto dos portos para onde a maioria dos migrantes são trazidos depois de resgatados.
“Essas ONGs têm todas as mesmas motivações, mas quem as financia?” Questionou Zuccaro. Para depois concluir, “as preocupações do tribunal baseiam-se no facto de que são operações, manifestamente, bem financiadas e que, através dos depoimentos de migrantes, ficamos a saber que os contrabandistas forneceram as direcções onde os barcos de resgate estariam localizados antes de desembarcarem”.
Os grupos humanitários argumentam que os seus barcos podem ser localizados através do rastreamento de navios, em tempo real, a partir da Internet.
“Esta parece ser uma noção baseada na incompetência”, disse Stefano Argenziano, chefe de operações de busca e salvamento da Médicos Sem Fronteiras.
“O problema não é onde estão os navios de resgate, mas nas centenas de milhares de pessoas que se colocam nas mãos de traficantes e arriscam as suas vidas”.
Um número recorde de 181 mil imigrantes chegou à Itália no ano passado e a maioria deles foi resgatada no mar. Mais de 90% partiram da Líbia e cerca de 5.000 morreram no Mediterrâneo no ano passado.
Nem todos os resgates são realizados por grupos humanitários. A Guarda Costeira e a Marinha da Itália coordenam e participam em resgates marítimos, além de navios que trabalham com a Agência Frontex da União Europeia e de outros através da operação anti tráfico da União Europeia Sophia que, também, frequentemente, ajudam no resgate.
Quatro grupos que operaram navios de resgate privados no ano passado, contactados pela Reuters, disseram que foram financiados por doações, principalmente de cidadãos privados, com algumas contribuições de fundações, empresas ou através de parcerias comerciais e doações estatais.
Todos os quatro negaram qualquer ligação com os traficantes de seres humanos. “É rigorosamente absurdo”, disse Ruben Neugebauer, porta-voz do grupo humanitário alemão Sea-Watch. “Somos totalmente financiados através de doações”, disse ele, acrescentando que o valor médio doado foi inferior a 100 euros.
“Criamos o nosso grupo para responder à obrigação moral e legal de salvar vidas”, disse Sophie Beau, co-fundadora da SOS Mediterranee, que opera o navio de salvamento Aquarius, com recurso a doações com uma média de 170 euros.
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Peixe das profundezas gera apreensão!

Da última vez que deram à costa, houve um terramoto de magnitude de 6.5 na ilha de Mindanao! Isto segundo os habitantes da ilha, que é a segunda maior do arquipélago das Filipinas! O aparecimento de peixe-remo na costa deixou, assim, os habitantes preocupados, pois da última vez foi seguido de um terramoto.
Este peixe de profundidade (Regalecus glesne, conhecido popularmente como regaleco ou peixe-remo) podem atingir entre 10 a 17 metros de comprimento, vivem nas profundezas do oceano e é muito raro o seu avistamento. Mas no passado sábado (dia 18 de Fevereiro 2017) deu à costa um destes peixes, com cerca de 15 metros, que acabou por morrer.
Esta não é a primeira vez que surgem, não havendo explicação para o seu aparecimento. No mês anterior surgiram três, sendo que, o primeiro que apareceu em Fevereiro, foi seguido de um terramoto com magnitude de 6.5 na escala de Richter, que atingiu o sul das filipinas a 10 de Fevereiro, a cerca de 27 quilómetros de profundidade.
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Sistemas de detecção de situações de homem ao mar

As situações de homem ao mar continuam a ser uma ocorrência comum na indústria de cruzeiros. O problema é agravado pelo facto de que quando esses eventos ocorrem a informação necessária e oportuna não está disponível ou não existe. Falta informação precisa e fundamental do acontecimento, como a hora da ocorrência ou a localização do navio. Com sistemas de detecção pró-activa, como o Sistema de Detecção de Man Overboard da PureTech Systems, passam a ser detectados, com precisão, os eventos de homem ao mar, fornecendo, de imediato, os dados essenciais para o accionamento do pessoal de resposta.
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Excesso de refinados no mercado (parte II)

Segundo dados compilados pela consultora Bloomberg, o maior mercado de gasolina nos EUA está a “rebentar pelas costuras”. Os operadores estão a procurar exportar gasolina e diesel do Porto de Nova York, uma área que, normalmente, depende da importação de combustíveis da Europa e do leste do Canadá.
Até agora, pelo menos 6 cargas que estavam a caminho de Nova Iorque, com origem na Europa, entre Janeiro e início de Fevereiro, foram desviadas para o Caribe ou para o Golfo dos EUA, por oferta excessiva nos terminais ao longo da costa leste. Os inventários registados são elevados na região e estão a pressionar, agora, os preços para baixo.
Pelo menos dois milhões de barris de produtos limpos como gasolina e diesel estão previstos serem exportados do Porto de Nova Iorque e de Filadélfia nos próximos dias. A BP Plc e a Glencore Plc estão entre os carregadores que enviam combustíveis para a África Ocidental e Europa, enquanto a Costa Leste dos Estados Unidos viu os seus inventários de gasolina baterem um novo recorde, pela terceira semana consecutiva.
Os stocks totais de gasolina nos EUA também bateram um recorde de 259 milhões de barris, mesmo com as refinarias americanas a produzirem menos combustível nos períodos de manutenção das refinarias.
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Excesso de refinados no mercado (parte I)

Petroleiros carregados de diesel com origem na costa do Golfo dos Estados Unidos para a Europa estão a inverter a marcha no meio do oceano, já que o armazenamento europeu está no limite.
Pelo menos três petroleiros de 37 mil toneladas – Vendome Street, Atlantic Star e Atlantic Titan – inverteram a marcha no Atlântico nos últimos dias e agora estão de regresso para oeste, de acordo com a informação da Reuters.
Não está claro se os petroleiros vão descarregar suas cargas de diesel na Costa do Golfo ou aguardarão por novas encomendas, de acordo com operadores e corretores de transporte.
"Os preços europeus são muito fracos”, disse um operador.
O navio Vendome Street estava para mais de três quartos do caminho para a Europa, quando deu meia volta a cerca de 800 milhas da costa de Portugal. Os corretores de navios disseram que um regresso tão tardio na viagem envolvia custos para o fretador.
Os preços europeus do diesel e as margens de refinação caíram nos últimos dias para os níveis mais baixos dos últimos seis anos, já que o mercado foi inundado por importações das grandes refinarias dos Estados Unidos, Rússia, Ásia e Médio Oriente.
Ao mesmo tempo, as temperaturas excepcionalmente amenas na Europa e na América do Norte limitam ainda mais a procura de gasóleo e de combustível de aquecimento, colocando ainda mais pressão no mercado.
Os inventários de gasóleo, que incluem diesel e combustível de aquecimento, no centro de armazenamento de Amsterdão-Roterdão-Antuérpia subiram para um novo recorde na semana passada.
O valor de futuros Prompt Low Sulphur Gasoil, para o gasóleo europeu, foi negociado em baixa acentuada para contratos posteriores, no que é conhecido como contango, levando os comerciantes a armazenar produtos.
Nalguns casos, os operadores optaram por armazenar produtos em petroleiros. Pelo menos 250.000 toneladas de diesel estão actualmente ancoradas ao largo da Europa e no Mediterrâneo, à espera de porto de descarga.
“A ideia é a de manter os petroleiros com a carga o máximo que se puder e esperar por um mercado mais forte”, disse um trader.
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Cortes nos custos parecem prejudicar a segurança da indústria de petróleo da Noruega

As reduções de custos da indústria de petróleo e gás da Noruega parecem ter contribuído para um aumento nos acidentes nos últimos anos, disse na segunda-feira o chefe da Autoridade de Segurança do Petróleo do país (PSA).
As empresas petrolíferas reduziram os gastos desde 2014, numa tentativa de permanecerem rentáveis num momento em que o preço do petróleo caiu em mais de 50%.
"Concluímos, que a evolução nos últimos dois anos tem sido caracterizada por desafios de segurança e situações graves”, disse Anne Myhrvold em entrevista publicada no site do PSA, acrescentando, “Os cortes de custos parecem ser um factor que tem vindo a contribuir”.
No total, o regulador promoveu oito investigações sobre incidentes e acidentes de segurança no ano passado, incluindo três derrames graves de gás, dois incêndios, dois incidentes graves de controlo de poço e um a ferido grave, disse Myhrvold na entrevista.
Quatro dos incidentes ocorreram em Outubro em instalações onshore e offshore operadas pela estatal de petróleo Statoil, que deram origem a inquéritos tanto pelo PSA quanto pela própria empresa.
A Statoil disse, mais tarde, que alguns dos acidentes poderiam ter levado à perda de vidas, justificando-os com falta de manutenção, embora acrescentando que tinha sido em resultado de decisões técnicas e não de cortes nos custos.
O governo norueguês decidiu nomear uma comissão pública para examinar a situação de segurança offshore e se havia uma ligação com os cortes nos custos.
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20 de fevereiro de 2017

(Vídeo) Como são carregados toros de madeira no porto de Nanaimo

No vídeo junto, poderá apreciar a operação de carregamento de navios realizada no terminal de Wharf Nanaimo Assembly no início de julho de 2016.
Equipas de trabalhadores, tanto a bordo como fora dos navios, trabalham em simultâneo na carga e estiva de grandes atados de toros nos navios da Pacific Basin m/v English Bay e m/v lyo Sea.
A exportação de toros é uma das fontes mais importantes de exportação da costa oeste do Canadá e dos EUA, representando cerca de 14% do volume de carga anual.
Assista ao vídeo

Navio sul-coreano adorna após incêndio no porto de Cape Town

A 18 de Fevereiro, eclodiu um incêndio a bordo de um navio de pesca coreano no porto de Cape Town que, de acordo com a Autoridade Sul-Africana de Segurança Marítima (SAMSA), foi de imediato combatido e controlado.
“O fogo está sob controlo, mas alastrou à parte traseira (à popa) do navio. Os serviços de combate a incêndio da cidade (Cape Town Fire Services) estão a fazer o arrefecimento do casco a partir do cais, enquanto um rebocador portuário do lado de fora. A embarcação encontra-se adornada a bombordo e está derrabada, limitando as capacidades de combate a incêndio a bordo”, disse o capitão Antoinette Keller, director principal da SAMSA, em Cape Town.
Não há relato de acidentes pessoais ou de pessoas desaparecidas, tendo o navio sido evacuado e, de acordo com a SAMSA, será lançada uma investigação para conhecimento da causa do incêndio, logo que extinto e seja seguro entrar uma equipa de inquérito a bordo.
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Um tripulante morto e 7 sequestrados em ataque pirata no sul das Filipinas

Homens armados mataram um tripulante de um navio vietnamita e sequestraram outros sete, no sul das águas filipinas, no que parecia ser o mais recente ataque de piratas na região, informou a guarda costeira filipina na segunda-feira.
A guarda costeira e soldados da marinha resgataram 17 vietnamitas que faziam parte da tripulação de 25 homens do MV Giang Hai, que foi atacado no domingo à noite perto da ilha de Baguan, em Tawi-Tawi, uma área próxima à fortaleza do famoso grupo militante Abu Sayyaf.
Estava em andamento uma investigação pelo que a guarda costeira havia lançado uma perseguição em coordenação com o exército e a polícia, informou o porta-voz.
Bem armado e equipado com barcos rápidos e dispositivos de navegação de alta tecnologia, o grupo terrorista Abu Sayyaf é um problema complicado para o exército filipino, que não conseguiu reduzir a pirataria e o número de sequestros na área, apesar do emprego de grande número de efectivos de tropas no Arquipélago de Sulu.
O grupo ligado ao Daesh tem estado envolvido em frequentes actos de pirataria e ficou célebre por decapitar os cativos quando as exigências de resgate não são atendidas.
O presidente Rodrigo Duterte pediu, entretanto, ajuda à China no combate aos militantes, solicitando o envio de navios para patrulhar as águas perigosas.
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Construção de Salva-Vidas, Classe “Vigilante II”

É assinado amanhã, 21 de fevereiro, pelas 11h30, o Contrato entre a Arsenal do Alfeite e a Marinha Portuguesa, que visa a construção de duas embarcações salva-vidas tipo L150-SV, a partir de 2017. O acto será presidido pelo Ministro da Defesa Nacional e pelo Secretário de Estado da Defesa Nacional.
É, claramente, um acto da maior relevância para a indústria naval nacional, em especial para o Arsenal do Alfeite e respectivos trabalhadores. O Estaleiro retoma, assim, a sua actividade de construção, contribuindo para a dinâmica do sector da Indústria Naval na Área Metropolitana de Lisboa.
O valor do contrato para a construção destas duas primeiras lanchas salva-vidas ascende a 3 milhões de euros.
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Os comedores de lixo no Porto de Baltimore

O Porto de Baltimore está mais limpo do que nunca, graças a duas rodas de lixo antropomórfico que retiram os detritos das suas águas.
O “Senhor Trash Wheel” e o “Professor Trash Wheel”, o último dos quais instalado em Dezembro, são veículos recolhedores de lixo movidos a energia solar e hidráulica, que estão no Inner Harbor de Baltimore a recolher detritos, antes que atinjam a baía de Chesapeake. Mais de um milhão de quilos de lixo foram já retirados da água pelo Sr. Trash Wheel desde que foi instalado, em Maio de 2014.
O criador da roda do lixo, John Kellett, trabalhou no porto durante anos e via lixo a flutuar na água todos os dias. Marinheiro e engenheiro, abordou as autoridades da cidade e ofereceu-se para dar uma ajuda na limpeza do porto. Construiu, então, uma roda de lixo piloto e instalou-a em 2008.
Nunca alguém tinha tentado, antes, recolher o lixo e a tarefa parecia impossível. Kellett rapidamente percebeu que teria que ir mais longe. A roda piloto era muitas vezes incapaz de recolher detritos maiores e tinha apenas um contentor que, quando tinha de ser esvaziado, obrigava à paragem da roda, que só regressava ao trabalho no final do processo.
Apesar desses obstáculos, a Associação Waterfront de Baltimore, uma organização local sem fins lucrativos que trabalha no porto, notou uma redução significativa da quantidade de lixo durante o programa-piloto. A organização falou com Kellett e ofereceu-se para obter fundos para uma roda de lixo maior. O resultado foi instalado na foz do Jones Falls River, que desagua no Inner Harbor. Antes deste modelo piloto, nada tinha existido até ao momento.
O engenho trabalha com energia recolhida através de painéis solares e à corrente do rio para fazer girar uma roda de água que, por sua vez, alimenta uma correia transportadora. Barras de contenção direccionam o lixo para a correia transportadora que, em seguida, faz cair os detritos num contentor de recolha. Esse contentor está assente numa plataforma própria, que sai a flutuar na hora de ser substituído.
Kellett mantém o controle do lixo retirado da água. O lanço inclui quase nove milhões de pontas de cigarro e mais de 300 mil sacos de plástico. Os dados são usados ​​para apoiar a legislação ambiental. Por exemplo, a Parceria Waterfront apoiou recentemente uma lei que proibiria os recipientes de esferovite. O Mr. Trash Wheel recolhe uma média de 14.000 caixas de esferovite por mês, perdendo apenas para as pontas de cigarros.

A quantidade removida depende do tempo. A chuva arrasta mais lixo das quedas de água do Jones Falls, uma área com cinquenta e oito milhas quadradas. Em Junho passado, foram recolhidos 12 contentores cheios durante uma tempestade. No entanto, em Janeiro último, apenas foram recolhidos dois contentores num mês, particularmente, livre de chuva. Setenta a cem contentores são a média mensal de contentores cheios recolhidos a cada ano.
Kellett disse que é um engano comum pensar-se que a maioria do lixo vem de pessoas que atiram coisas directamente para a água. Em vez disso, na sua maioria, ele provém de lixo atirado para fora de carros, despejo ilegal e de cigarros deixados no chão. Quando chove, todo esse lixo acaba na bacia hidrográfica onde, parte dele, vai até ao porto.
“Se chover, há sempre lixo”, disse Kellett.
Os resíduos são produtos de consumo comuns, mas algumas coisas incomuns também aparecem de forma ocasional, como, por exemplo, uma piton viva – que o Aquário Nacional de Baltimore ajudou a resgatar.
O lixo é incinerado pela cidade para ajudar a gerar electricidade. Kellett disse que a sua equipa também está a procurar um método de classificação para poder vir a reciclar o máximo possível. Ele enviou vários barris de lixo para a BMW na Alemanha para ver se os resíduos poderiam ser transformados em peças de automóveis. Até agora, ainda não deu resultado.
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19 de fevereiro de 2017

O maior iate à vela do mundo arrestado por disputa de 15,3 milhões de euros

O S/Y A, de 142,8m, o maior iate à vela privado no mundo, que recentemente deixou o estaleiro Nobiskrug, onde foi construído, foi agora arrestado em Gibraltar, após um pedido de € 15,3 milhões reclamados pelo estaleiro.
O iate à vela chegou a Gibraltar apenas alguns dias atrás, depois de ter largado de Kiel a 5 de Fevereiro para ser sujeito a alterações e provas de mar em Espanha. A entrega ao seu proprietário, o multimilionário russo Andrei Melnichenko, está agendada para o final da Primavera de 2017.
Os advogados que representam o Nobiskrug apresentaram, agora, uma queixa por ruptura do contrato. A reclamação indica que a parcela final de € 9,8 milhões não foi paga pela Valla Yachts Limited, a empresa proprietária da S/Y A, no prazo estabelecido no contrato de construção (27 de Janeiro).
Outras parcelas, uma de 2,6 milhões de euros e outra de 2,9 milhões de euros são, também, reclamadas pelo estaleiro, respeitantes a facturas de subcontratantes e ordens contestadas durante a construção. Por conseguinte, o total dos créditos do estaleiro ascende a cerca de 15,3 milhões de euros acrescidos de juros. O S/Y A foi ancorado ontem na baía de Gibraltar sob custódia do almirantado.
Com mastros mais altos do que Big Ben e quase 100 metros de altura, o S/Y A conseguiu atingir uma velocidade máxima de 20 nós sem usar as velas durante os primeiros testes de mar. O iate foi projectado para ter uma velocidade de cruzeiro de 16 nós, alimentado por dois motores MTU de 4.827hp cada, que lhe dará uma autonomia de 5.320 milhas náuticas.
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Colisão de ferry, em Cebu, provoca 4 feridos graves

Quatro pessoas ficaram gravemente feridas depois de uma colisão entre um ferry e uma barcaça, em Cebu, no sábado.
O incidente aconteceu às dez da noite. O ferry MV St. Braquiel da 2GO Shipping estava prestes a atravessar o Canal Mactan na cidade de Lapu-Lapu quando colidiu com uma barcaça que, ao que parece, não tinha qualquer luz ou dispositivo de aviso para marcar a sua presença. A colisão foi tão forte que a maioria dos passageiros do ferry ficou ferida.
Quarenta e oito passageiros tiveram ferimentos leves e receberam primeiros socorros antes de serem levados ao Centro Médico da Cidade de Cebu e ao Centro Médico Vicente Memorial para exames complementares e diagnóstico. O capitão do ferry, Reniero Maurin, está entre os feridos.
Não há informação de mortos ou desaparecidos. Está em curso uma investigação para esclarecer as causas da colisão.
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