31 de março de 2020

Novo Guia para defesa contra pirataria no Golfo da Guiné


No meio de uma situação complexa e dinâmica de segurança marítima na África Ocidental, uma nova publicação fornece as Melhores Práticas de Gestão e Defesa contra a Pirataria e Melhorar a Segurança Marítima na Costa da África Ocidental (BMP-África Ocidental), incluindo o Golfo da Guiné.
O objectivo é ajudar os navios a planear a sua viagem e detectar, evitar, adiar e denunciar ataques, mitigando assim o risco de pirataria e assalto à mão armada.
A publicação destaca, entre outras, a necessidade de um plano de protecção de navios, que possa garantir que os navios estão preparados para operações em áreas de maior ameaça e que a mitigação desta ameaça deve ser considerada como parte da preparação da viagem.
Ajuda, ainda, à implementação de medidas de protecção de navios que devem ser identificadas durante o processo de planeamento da viagem e claramente assinaladas no VHP. Pode proceder ao download clicando aqui.

Criado Fundo para apoio de marítimos com Covid-19


Uma instituição de caridade sediada no Reino Unido, a ITF Seafarers' Trust (ITFST), lançou um fundo de emergência de 1 milhão de libras (1,23 milhão de USD) para atenuar o impacto da pandemia global nos marítimos e respectivas famílias.
Os marítimos estão a ser retidos nos navios após o término do contrato, ou deixados em terra em países estrangeiros, incapazes de retornar às suas famílias e privados de informação, pois as autoridades portuárias proíbem as trocas de tripulação e limitam o movimento de estrangeiros para conter a pandemia de se espalhar ainda mais, de acordo com várias ONGs.
Esta crise levou a que as condições das tripulações a bordo dos navios se deteriorassem e está a afectar o estado de espírito dos marítimos.
Os marítimos estão a relatar uma tendência crescente do não pagamento de salários, prorrogações de contratos sem consentimento informado, tripulações sendo deixadas em países estrangeiros à sua sorte, a terem de pagar contas de hotéis e procurar voos de regresso com recurso às suas próprias economias.
Colocar em risco a saúde mental e o bem-estar dos marítimos também é um risco de segurança para a indústria naval e para os fluxos comerciais, alertaram os órgãos da indústria.
O fundo visa proporcionar uma ligação directa aos serviços de assistência social, prevenindo o risco de impacto financeiro que o vírus teve nos negócios e na captação de recursos e actividades, disse a instituição.
O objectivo do fundo é facilitar o rápido pagamento de subsídios aos projectos específicos para aliviar as dificuldades, a ansiedade e o isolamento dos marítimos e das suas famílias.
Ler mais aqui.

30 de março de 2020

Interior do navio porta-carros virado há meses nos EUA


O navio porta-automóveis (PTCC) “Golden Ray”, que se virou no St. Simons Sound, na costa da Geórgia (EUA) em setembro, ainda repousa deitado no baixo, quase seis meses após o acidente. Na altura, todos os 24 tripulantes conseguiram ser salvos. O navio de 71.000 toneladas pertence à Hyundai Glovis, o braço de transporte da fábrica Hyundai, transportava milhares de veículos Kia e de outros fabricantes globais.
 De acordo com o Departamento de Recursos Naturais da Geórgia (DNS), uma quantidade "desconhecida" de combustível e óleo ainda está a verter do navio, apesar de equipas de resgate terem conseguido remover o leme do navio e mais de 320.000 galões de combustível, óleo e água, pelo que se acredita que o impacto ambiental seja mínimo. Decorrem trabalhos e planos preparatórios para retirar o gigantesco navio de carga dali. Sem surpresa, não é fácil retirar o “monstro” de 200 metros de comprimento. Em princípio, o navio terá de ser desmontado para o retirar, o que envolverá a recuperação dos milhares de veículos a bordo. Incluído no estudo e trabalhos preparatórios da sua retirada e por recurso a tecnologia de ponta, o seu interior foi acedido. Desse trabalho foram conseguidas as fotografias aqui publicadas.


Navio MSC violou proibição de transporte de HFO

A MSC tornou-se a primeira grande transportadora oceânica a infringir a proibição da OMI de transportar/utilizar combustível não compatível. O pós-panamax “MSC Joanna”, de 9.784 TEU, foi proibido de operar nas águas dos Emirados Árabes Unidos por um ano e o seu capitão foi banido indefinidamente, para além de enfrentar uma acção legal da Autoridade Federal de Transportes do país (FTA) depois de, supostamente, não cumprir uma ordem de descarregar 700 toneladas de óleo combustível pesado (HFO) antes de entrar no porto de Jebel Ali, Dubai.
Fonte 

Sistemas de combate a incêndios em porta-contentores

A ABS actualizou, recentemente, o seu guia sobre Sistemas de Combate a Incêndios em Áreas de Carga no Convés de Porta-contentores, incluindo, agora, orientações sobre incêndio abaixo do convés, sobre incêndio no casario e, também, orientação sobre inundação do espaço de carga como medida de contenção de incêndio. O novo guia chama-se “FIRE-FIGHTING SYSTEMS FOR CARGO AREAS OF CONTAINER CARRIERS” e pode ser descarregado AQUI.