O impacto da crise diplomática do Qatar no sector de GNL foi ténue

O corte dos laços diplomáticos entre o Qatar e os seus vizinhos no Golfo apanhou o mercado de surpresa, causando muita preocupação no meio da crescente incerteza em torno do impacto da crise no sector de navegação.

Sendo o maior exportador de GNL do mundo, assumiu-se que o sector de transporte de GNL seria afectado pelas sanções impostas aos navios qataris na sequência da cisão diplomática. No entanto, o impacto no sector acabou por ser pequeno, já que a maior parte da sua carga não é vendida para os seus vizinhos hostis, mas para países asiáticos como Índia, China, Coreia do Sul e Japão.

Os números de 2016 mostram que cerca de 66% da produção GNL do Qatar foram exportados para países asiáticos. Uma vez que as sanções não se aplicam a esta região, não houve grandes distúrbios na rota comercial, pelo que os padrões de transporte de GNL não sofreram alterações importantes.

São principalmente os países europeus que sentirão o impacto da crise Qatari, embora de efeito pouco determinante. O principal impacto será provocado pelo desvio de navios com carga Qatar do Canal de Suez para o Cabo da Boa Esperança. Especificamente, isto significará para clientes europeus que o tempo de viagem será mais longo para a carga a partir do Qatar.

No entanto, esta situação parece ter dado aos empresários asiáticos uma grande alavancagem, sendo provável que pressionem os produtores do Qatar por termos de contrato mais favoráveis.
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Fusão das nipónicas em risco?

A Comissão Federal Marítima dos EUA (FMC) rejeitou pronunciar-se sobre a fusão dos mercados contentorizados apresentada pelas K Line, MOL e NYK, justificando a decisão com "fundamentos jurisdicionais".

O caso será agora encaminhado para o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ), que poderá atrasar ou interromper a joint-venture proposta.

Em uma declaração, o FMC disse: "A Lei do Transporte não dá ao FMC autoridade para verificar e aprovar fusões. Após estudo cuidado, a comissão determinou que as partes no "acordo tripartido" (arquivado no FMC em 24 de março) estavam, em última instância, a estabelecer uma nova entidade comercial, o que o retira do tipo de acordos não passíveis de revisão por parte do FMC ".

A aprovação do acordo permitiria que as três linhas marítimas japonesas começassem a compartilhar informações e realizar negociações conjuntas a partir de 8 de maio, muito antes da constituição da programada joint venture com início para Abril do próximo ano.

O DoJ poderá ter uma leitura mais dura sobre a proposta de fusão, até porque já expressou preocupações sobre a aprovação das parcerias Ocean e THE, dizendo que a redução de quatro para três grupos de compartilhamento de navios representava um risco de "prejuízo anticoncorrencial".

Entretanto, a República da África do Sul rejeitou hoje essa mega-fusão, sob a égide da Comissão de Concorrência da África do Sul. A comissão julgou que, com base nas evidências de conluio praticado entre empresas de transporte de contentores, a fusão levaria a uma maior probabilidade de comportamento anticoncorrencial.

Esperemos pelos próximos desenvolvimentos.
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Colisão entre navio militar dos EUA e cargueiro deixa 7 desaparecidos

Sete militares americanos estão desaparecidos após a colisão entre um navio de guerra dos EUA e um cargueiro filipino na costa do Japão nesta sexta-feira. O contratorpedeiro USS Fitzgerald, de 154 metros de comprimento, colidiu com o navio ACX Crystal, de 222 metros, a a pouco mais de 50 milhas da cidade japonesa de Yokosuka. Imagens aéreas divulgadas pela rede NHK mostram parte do casco e convés superior de estibordo do navio de guerra destruído.

Segundo a Marinha americana, pelo menos três marinheiros ficaram feridos no acidente. Um deles é o comandante do USS Fitzgerald, Bryce Benson, que foi transferido para o Hospital Naval dos EUA em Yokosuka. O destroyer USS Dewey e outros navios da Marinha dos EUA foram deslocados para o local para auxiliar a Guarda Costeira do Japão nas buscas pelos sete desaparecidos e prestar assistência nas reparações de emergência ao USS Fitzgerald que, segundo informações não confirmadas, terá alagamento em três compartimentos e está com propulsão limitada.
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A Polícia Turca apreendeu mais de 200 Kg de cocaína a bordo de porta-contentores

A polícia turca informou ter confiscado 212 quilos de cocaína pura a bordo de um navio de bandeira espanhola no porto de Ambarli, Istambul, no dia 13 de Junho.

O porta-contentores, cuja identificação não foi revelada, foi interceptado no estreito de Dardanelos e levado para Istambul para inspecção.

As drogas foram encontradas escondidas em malas de viagem num dos contentores, acreditando-se ter origem no Brasil e, posteriormente, transportado para Espanha, antes de seguir para a Turquia.

A apreensão de drogas faz parte de um esforço conjunto com forças gregas visando quebrar o narcotráfico na região. A investigação sobre o caso continua.

Já na semana passada, as forças de segurança turcas tinham efectuado a apreensão de uma tonelada e 71 quilogramas de heroína (num valor estimado em cerca de US $ 57 milhões) a bordo de um navio de abastecimento offshore identificado como Commander Tide, com bandeira da República Democrática do Congo, quando navegava em águas internacionais com destino à Turquia.
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Os petroleiros mais pequenos poderão beneficiar com a crise do Qatar?

Se os navios com petróleo bruto do Qatar forem proibidos de entrar nos portos dos países vizinhos, isso poderá provocar algum impacto negativo no mercado VLCC, embora os de Aframaxes e Suezmaxes possam vir a beneficiar, segundo a consultora Poten & Partners, reflectindo sobre as implicações da crise do Qatar no mercado petroleiro.

Sendo o carregamento complementar uma prática comum no Médio Oriente, a necessidade que se apresenta aos transportadores de produtos, especialmente os envolvidos nas cargas de nafta, que têm de dividir cargas com um carregamento em porto no Qatar, poderá criar maior procura por dimensões de petroleiros de produtos MR e Panamax menores (LR1).

Por outro lado, reduzirá o recurso a navios maiores, de tamanho Aframax LR2, de acordo com a Poten & Partners.

No curto prazo, as ineficiências provocadas pela incerteza da evolução da crise, o mercado adicionou um pequeno prémio às taxas de navios petroleiros a carregar no Médio Oriente. Segundo explicou a consultora, mesmo que a crise se prolongue, embora não se agrave, os mercados, rapidamente, se ajustarão e se normalizarão.

A Reuters informou, entretanto, que os custos de transporte de combustível e de petróleo bruto do Qatar aumentaram à medida que os clientes estão a dividir cargas em navios menores que os Suezmax, para poderem ser carregados de forma separada, tanto no Qatar como nos Emirados Árabes Unidos.

Ao contrário da importância do país no mercado de GNL, o Qatar é um pequeno player nos mercados de petróleo. Combinado, o Qatar exporta pouco mais de 1 milhão de b / d de produtos petrolíferos brutos e refinados, quase que exclusivamente para a Ásia. Além disso, o pequeno estado do Golfo é um importante exportador de nafta, muita dela carregada em navios-tanque LR2 em Ras Laffan, antes dos navios se dirigem para a Arábia Saudita, o Kuwait ou os Emirados Árabes Unidos para complementar com carga de cru.

Em 5 de junho, a Arábia Saudita, o Egito, o Bahrein e os Emirados Árabes Unidos reduziram os laços diplomáticos com o Catar.

Na sequência da decisão (em 5 de junho) dos países, liderados pela Arábia Saudita, concordarem em reduzir as relações diplomáticas e comerciais, foram suspensas viagens marítimas de e para o Qatar, cujos portos não permitem grandes calados.
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Anunciada nova aliança entre construtoras navais Japonesas

A Mitsubishi Heavy Industries chegou a acordo com a Oshima Shipbuilding para formar uma aliança comercial de construção naval.

O acordo estabelece uma aliança técnica que se concentra no desenvolvimento de novos projectos e tecnologias de navios, padronização de projecto e construção e uso compartilhado eficiente de ferramentas e equipamentos.

A aliança segue-se a um acordo anterior alcançado no final de Março entre a Mitsubishi Heavy Industries, Imabari Shipbuilding e Namura Shipbuilding. Os contratos para projectos específicos serão decididos individualmente.

“A nova aliança permitirá que a Mitsubishi Heavy Industries aumente a competitividade na construção naval, concentrando-se nas principais capacidades e expertise de engenharia, garantindo que o Japão possa consolidar as suas capacidades de construção naval face a uma indústria global em rápida mudança”, afirmou a empresa nipónica em comunicado.
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O navio de exploração de diamantes mais avançado do mundo

O maior e mais avançado navio de exploração e amostragem de diamantes do mundo está pronto para iniciar operações de mineração de diamantes no offshore da Namíbia.

O navio, chamado MV SS Nujoma, foi inaugurado na quinta-feira pelo proprietário Debmarine Namibia, uma joint venture 50/50 entre o governo namibiano e o De Beers Group, durante uma cerimónia em Walvis Bay, na Namíbia.

Fundada em 2002, a Debmarine Namíbia é a única empresa no mundo a explorar diamantes em offshore. A empresa produziu cerca de 1,2 milhões de quilates durante 2016. A mineração de diamantes offshore da Namíbia é feita entre profundidades de 120 a 140 metros abaixo do nível do mar.

O SS Nujoma é o sexto navio da frota da empresa e o primeiro a dedicar-se a exploração e amostragem. Ele incorpora tecnologia que permite recolher maiores amostras, com maior rapidez e melhor informação por amostra em comparação com outros navios. A Debmarine Namíbia diz que o SS Nujoma é capaz de recolher as amostras a mais do dobro da velocidade do seu antecessor.

O SS Nujoma de 12.000 toneladas, propulsionado por motor diesel-eléctrico vem criar 140 novos postos de trabalho directos. Com um comprimento de 113 metros, pode acomodar uma tripulação de 80 e tem um convés de aterragem para helicóptero (adequado para Sikorsky S61s). Foi construído em Ulsteinvik, na Noruega pelo Kleven Verft e equipado com um sistema de amostragem submarino, desenhado pelo De Beers Group, em Cape Town, África do Sul. A inauguração surge depois de cinco meses de testes marítimos bem-sucedidos.

A construção do navio terá custado US $ 157 milhões.

A mineração diamantífera é a maior contribuinte da economia da Namíbia. A parceria entre o Grupo De Beers e o governo da Namíbia rende, anualmente, mais de US $ 775 milhões
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Ameaça de bomba evacuou terminal no porto de Charleston (EUA)

Um terminal portuário da Carolina do Sul foi evacuado durante algum tempo por causa de uma "ameaça potencial" num navio porta-contentor sendo, posteriormente, reaberto depois que as autoridades analisaram com raios X e vistoriaram quatro contentores a bordo.

As autoridades receberam, na quarta-feira à noite, um alerta sobre uma ameaça num contentor a bordo de um navio de bandeira norte-americana, o Maersk Memphis, que estava no terminal de Wando no porto de Charleston, disse a Guarda Costeira.

O terminal, que é usado para operação de carga contentorizada, foi evacuado para permitir que as unidades de detecção de bombas federais, estaduais e locais conduzissem as investigações. As autoridades não detalhavam a natureza da ameaça, mas algumas fontes avançaram que poderia ser de uma bomba “suja” (durty bomb – com material radioactivo).

Durante o período que durou a ameaça, a Guarda Costeira estabeleceu uma “zona de em torno do navio”. Várias horas depois, deu a zona como “limpa” e libertou-a para o reinício de operação.

“O Comando Unificado não identificou qualquer a existência de ameaça para o porto. O terminal irá reabrir e a zona de segurança foi levantada”, disse a Guarda Costeira. “Haviam quatro contentores aos quais foi colocada uma ameaça no terminal em Charleston, SC. ​​Estes foram vistoriados em RX e considerados limpos pelas autoridades”. Acrescentou, ainda, que a “fonte original da ameaça” tinha sido detida para interrogatório.
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Resíduos radioactivos encontrados em FPSO da Maersk; foi suspenso o seu desmantelamento

O Tribunal Superior de Bangladesh interrompeu o desmantelamento do petroleiro de produção e armazenamento de petróleo flutuante do Mar do Norte, após a descoberta de substâncias radioactivas a bordo do navio.

As substâncias radioactivas acumuladas ao longo dos anos de processamento de petróleo bruto foram encontradas em tubos internos, com nível radioactivo acima de permitido, informou a TV2 dinamarquesa.

"Na sequência de uma petição apresentada pela Associação de Advogados Ambientais do Bangladesh (BELA), os tribunais decretaram a paralisação do desmantelamento do navio", confirmou a Plataforma ONG aos órgãos de comunicação.

Em simultâneo, as autoridades ambientais do Reino Unido, DEFRA, estão a investigar as circunstâncias que envolvem a exportação do FPSO com carga de resíduos perigosos, do rio Tees, no Reino Unido, para Bangladesh.

O FPSO, anteriormente propriedade da Maersk, deixou o Reino Unido em maio de 2016 e foi rebocado para Bangladesh, onde chegou a 14 de agosto de 2016, tendo sido encalhado dois dias depois no estaleiro de desmanche de Janata Steel ,em Chittagong.

A ONG Ship Breakaking Platform disse em Outubro de 2016 que o navio provavelmente continha grandes quantidades de resíduos altamente contaminados, incluindo materiais radioactivos que ocorrem naturalmente (NORM).

Os estaleiros de embarque de Bangladesh não estão equipados com nenhuma infra-estrutura que possa remover e descartar com segurança tais resíduos tóxicos.

Conforme divulgado pela Maersk na altura, o navio foi vendido para uso operacional posterior, sem revelar a identidade do comprador.

Por outro lado e de acordo com a plataforma, o navio foi autorizado a entrar em Bangladesh com base num certificado falso, que atestava que o petroleiro não continha qualquer material perigoso.

A Maersk ainda não se pronunciou, oficialmente, sobre o assunto.
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Porta-contentores vira-se no Estreito de Malaca, dois desaparecidos

Um navio porta-contentores de bandeira Indonésia, KM Avatar, virou-se no Estreito de Malaca, provocando o desaparecimento de dois tripulantes (o capitão e o cozinheiro), depois de atingido por ondulação muito forte.

A Agência da Enforcement Maritima da Malásia (MMEA) informou que Departamento de Marinha tinha enviado um navio de resgate e um helicóptero para o local do incidente pelas 10 horas.

Informou, ainda, que 13 tripulantes do navio acidentado haviam sido resgatados pelo navio mercante, Undine que navegava pela zona, cerca de 11 milhas náuticas de Tanjung Kling, Malacca.

Segundo a mesma fonte, o navio de 57 metros, ficou submerso e depois virou completamente devido à ondulação forte.

A operação de busca e resgate pelos dois tripulantes desaparecidos mantém-se. Os restantes 13 sobreviventes estão de boa saúde e a bordo do navio mercante que os resgatou.

A causa do acidente está sob investigação.
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Hub ferroviário abre tráfego europeu de contentores

A Metrans, subsidiária intermodal da Hamburger Hafen und Logistik AG (HHLA), consolidou ainda mais a sua posição na Europa Central e Oriental com a abertura de um novo terminal central ferroviário em Budapeste que pode atender até 250 composições por mês entre os portos do Norte da Europa e o Sueste Europeu.

Budapeste é o quarto terminal central na rede da Metrans, depois de Praga, Česká Třebová e Dunajska Streda. Além de uma ligação ferroviária, o terminal em Budapeste está ligado à rede rodoviária. Existe, ainda, potencial de expandir este hub para o uso trimodal, o que permitiria lidar com os navios do interior que viajam no Danúbio, o segundo rio mais longo da Europa.

No seu todo, as duas subsidiárias da HHLA Metrans e Polzug são constituídas por 13 terminais no interior, dos quais cinco funcionam como grandes terminais hub (concentradores).

O negócio intermodal da HHLA criou uma receita de 390 milhões de euros no ano passado.

A alta frequência de comboios de transporte que ligam os portos marítimos e este hub no interior, proporcionará uma cadeia de transporte extremamente confiável.
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HH Ferries Group ganha prestigiado prémio Baltic Sea Clean Maritime Award 2017

O Grupo HH Ferries recebeu o prestigiado prémio Baltic Sea Clean Maritime Award 2017 no 8º fórum anual da Estratégia da UE para a Região do Mar Báltico (EUSBSR). O prémio vem reconhecer e premiar o esforço desenvolvido na conversão dos ferries Tycho Brahe e Aurora para propulsão eléctrica – tornando se, assim, nos maiores ferries totalmente eléctricos até à data – bem como a instalação dos primeiros braços automatizados de carga nos terminais dos portos de Helsingborg e Helsingör. O Tycho Brahe está, actualmente, a ser submetido a testes antes de ser colocado na rota entre a Suécia e a Dinamarca a partir de 20 de Junho como o maior ferry movido por baterias do mundo.
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CMA CGM vai adquirir a linha de transporte brasileira Mercosul à Maersk

A CMA CGM comprou a empresa brasileira de transporte doméstico de contentores e parte do grupo Maersk, a Mercosul Line.

A Maersk concordou em vender a Mercosul Line, a sua subsidiária do Brasil, para permitir a aquisição da Hamburgo Süd pela Maersk Line junto das autoridades da concorrência brasileiras.

Com esta aquisição, a CMA CGM fortalecerá os serviços de frete de cabotagem e porta-a-porta no Brasil, e permitirá passos decisivos na sua estratégia de desenvolvimento de ligações de transporte marítimo intra-regional e serviços complementares, como logística.

O Mercosul tornar-se-á parte da CMA CGM ao mesmo tempo que a Hamburgo Süd for integrada na Maersk Line no quarto trimestre de 2017. Até lá, a Mercosul Line manter-se-á no grupo nórdico. O processo de aquisição da Hamburg Süd continua, ainda, a aguardar a aprovação regulamentar brasileira pela autoridade da concorrência.
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Um supertanque carregado e parado no meio do mar é sinal da luta perdida pela OPEP?

Se um único navio puder exemplificar o actual estado do mercado global de petróleo, esse será o supertanque Saiq, que flutua parado a cerca de 850 quilómetros ao sul das Ilhas Canárias.

Até alguns dias atrás, o petroleiro de 330 metros de comprimento, fretado pela Royal Dutch Shell Plc, navegava a 13 nós em direcção ao porto chinês de Tianjin, depois de carregar uma carga de dois milhões de barris depetróleo do Mar do Norte, no terminal Hound Point, perto de Edimburgo. De repente, parou no meio do Oceano Atlântico, de acordo com os dados de rastreamento de navios compilados pela Bloomberg.

O seu problema: a China não está a comprar muito petróleo bruto agora, deixando o petroleiro à procura de um cliente. Enquanto o navio flutuava perto de África, na semana passada, a Shell colocou à venda a carga, em modo transferência de navio para navio, no percurso da rota de regresso à Escócia. Não surgiu qualquer comprador.

Em todo o mundo, a situação dos navios como o Saiq, agora ao largo da Mauritânia, reflecte uma tendência clara no mercado de petróleo. Após seis meses de cortes na produção de petróleo por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e 11 de países não-OPEP liderados pela Rússia, o abastecimento de bruto é, surpreendentemente, ainda abundante, de acordo com os comerciantes.

"É um mercado de compradores", disse Olivier Jakob, diretor-gerente da consultora suíça Petromatrix GmbH, ecoando uma visão amplamente verificada no mercado.

Na teoria, os saldos globais de oferta e de procura da Agência Internacional de Energia dizem que o mercado deveria reduzir as existências. Os preços do petróleo, no entanto, sugerem que qualquer redução de oferta no mercado tem uma influência mínima. O preço do Brent, o benchmark global, é inferior a US $ 50 por barril, indicando que os compradores não estão interessados. 

Já nos contratos de futuro, a diferença de preço entre os contratos para diferentes meses, aumentaram consideravelmente em Junho, com patamares-chave nos níveis vistos pela última vez em Novembro, quando a OPEP anunciou os seus cortes de produção. Registam-se sinais de que os comerciantes estão a recorrer à colocação de navios tanques em armazenamento flutuante devido à falta de compradores.

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L.A. e Long Beach estabeleceram novos objectivos de emissões zero para os portos

Os presidentes das câmaras de Los Angeles e de Long Beach prometeram, ontem, fortalecer os seus esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa nos dois maiores portos do país, assinando um pacto para alterar equipamentos e camiões nos terminais para alcançarem zero emissões até 2030 e 2035, respectivamente.

Desde o lançamento do seu Clean Air Action Plan em 2006, os portos de L.A. e Long Beach reduziram as emissões, enquanto o volume de negócios aumentou 7%, de acordo com um comunicado do escritório do Presidente de L.A., Eric Garcetti. O novo acordo surge como uma actualização desse plano.

Os responsáveis políticos justificaram este passo como resposta à recente decisão do presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos do acordo climático de Paris, observando que, tanto L.A. como outras cidades, continuarão a fazer a sua parte para cumprir os objectivos do acordo internacional e reduzir os poluentes atmosféricos que afectam negativamente a vida das pessoas que vivem perto dos portos.
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COSCO adquire 51% da Noatum Port, uma participada da espanhola TPIH Iberia

A COSCO Shipping Holdings Co Ltd anunciou a compra que de uma participação de 51% de um operador portuário de contentores espanhol por 203,49 milhões de euros (US $ 227,81 milhões), ampliando a sua rede de negócios de portos e terminais no Mediterrâneo e na Europa.

O grupo de transporte chinês disse que a sua controlada COSCO Shipping Ports Ltd, compraria uma participação de controlo na Noatum Port Holdings S.L.U. da espanhola TPIH Iberia S.L.U. O acordo foi conseguido com recurso a financiamentos através de recursos internos e de empréstimos bancários.

A TPIH passará a deter a participação minoritária de 49% do porto de Noatum, que opera terminais de contentores no Porto de Valência e no Porto de Bilbao, informou a COSCO Shipping no processo de informação à bolsa de Hong Kong na segunda-feira.
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Navios Containers compra cinco navios da falida Rickmers

A Navios Maritime Containers colocou em bolsa a aquisição de cinco navios porta-contentores e os direitos sobre a restante frota da Rickmers Maritime Trust. A empresa arrecadou cerca de US $ 50,3 milhões de receitas brutas com a emissão de 10 milhões de acções ao preço de subscrição de US $ 5,00 por acção.

A Navios Containers utilizou o produto da colocação privada para adquirir cinco navios de 4.250 TEU (Panamax) da Navios Partners por um preço de compra total de US $ 64 milhões.

Recentemente adquiridos pela Navios Partners à Rickmers Trust, os navios encontram-se fretados com taxa líquida diária de USD 26.850. Os contratos expiram entre o final de 2018 e início de 2019 e deverão gerar US $ 45 milhões de EBITDA, assumindo despesas que se aproximam dos actuais custos operacionais, a 360 ​​dias de receita por ano.

A transacção foi parcialmente financiada pelos US $ 40 milhões em recursos captados através da colocação privada em bolsa e os restantes US $ 24 milhões em forma de crédito através da Navios Partners por um período de 90 dias. Além disso, a Navios Containers está em negociações avançadas para um empréstimo de até USD 40 milhões de um banco de crédito comercial.

Além disso, a empresa informou que adquiriu todos os direitos nos contratos de aquisição celebrados entre a Navios Partners e a Rickmers Trust para comprar os nove restantes navios na frota original de 14 navios da empresa falida.

A aquisição dos nove navios adicionais “está sujeita a uma série de condições, e nenhuma garantia pode ser assegurada que a aquisição será efectuada no todo ou em parte”.

Entretanto, a gigante do transporte de contentores Mediterranean Shipping Company (MSC) está a tomar medidas para se precaver da exposição que poderá surgir depois que a empresa Rickmers Holding, com sede na Alemanha, apresentou um pedido de insolvência no início de Junho.

Após a anunciada insolvência do Rickmers Group, a MSC, que tem três navios da Rickmers afretados a tempo, disse que está “a monitorizar, activamente, a situação, estando preparada para agir rapidamente se um credor agir contra qualquer um dos três navios”.

Dos três navios sob contrato, o MV John Rickmers, o MV Sandy Rickmers e o MV MSC Florida, a MSC disse que os dois últimos estão programados para reentrega à Rickmers em Setembro de 2017.

A empresa informou que tem preparados planos de contingência e actuará o mais rápido possível “para minimizar os atrasos na entrega de carga ao cliente”.
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O México multa cinco operadoras de transporte de veículos por fixação de preços

As autoridades da concorrência mexicanas multaram sete empresas de transporte marítimo por conluio que provocou um aumento nos preços nas rotas de transporte Ro-Ro no México.

As empresas em questão são a Compañía Sud Americana de Vapores (CSAV), Kawasaki Kisen Kaisha (K Line), K Line America, Mitsui OSK Lines (MOL), Mitsui OSK Bulk Shipping (MOBUSA), Nippon Yusen Kabushiki Kaisha (NYK) and Wallenius Wilhelmsen Logistics (WWL).

A comissão mexicana para a concorrência COFECE informou que as multas ascenderam a cerca de 582 milhões de MXN (32 milhões de dólares).

Nos termos dos acordos, as partes atribuíram rotas de transporte a carregadores entre cinco portos mexicanos, incluindo Altamira, Veracruz, Manzanillo, Mazatlán e Lázaro Cárdenas, e entre Argentina, Brasil, Chile, Japão, Tailândia, Indonésia e Bélgica.

As empresas estiveram envolvidas em nove acordos separados, cobrindo um período de 2009 a 2015, relacionado ao transporte de carros e máquinas agrícolas e de construção, que "reduziram a pressão da concorrência e aumentaram os custos dos serviços prestados às empresas do sector automóvel".
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Dois mortos e um desaparecido em acidente em que o navio não prestou assistência

Dois homens morreram e está outro desaparecido depois que o navio graneleiro com bandeira do Panamá, Amber L, colidiu com um barco de pesca perto de Cochin Port e abandonou o local sem prestar assistência.

Um barco de pesca indiano com 14 a bordo e o graneleiro colidiram ao início da madrugada de ontem (02:00 de 11 de junho de 2017), a cerca de 12 milhas náuticas do Porto de Conchin.

O m/v Amber L abandonou o local com as luzes apagadas, deixando os náufragos à sua sorte, segundo relataram os pescadores.

A Marinha da Índia deteve os 22 membros da tripulação do graneleiro e, mais tarde, o seu capitão foi acusado de homicídio culposo.
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m/v Silver Explorer sofre "falha mecânica" e atinge uma bóia

Um navio de cruzeiro entrou em dificuldade devido a avaria, quando partia do Porto de Pembroke ontem à tarde (10 de junho), o que provocou ter perdido o governo e ter batido numa bóia.

Numa declaração, a Autoridade Portuária de Milford Haven informou:

“A partida do cruzeiro Silver Explorer do Porto de Pembroke foi adiada devido a uma falha mecânica. O navio estava de saída do Porto, quando ocorreu a falha. O navio foi, rapidamente, trazido de volta ao Pembroke Dock Ferry Terminal e, posteriormente, foi atracado no cais 1 do Pembroke Port, com a assistência de rebocadores Svitzer de alta potência disponíveis no Porto. Em consequência da falha mecânica sofrida, o navio entrou em contacto com a bóia Traynor, que ficou fora de posição. Ninguém ficou ferido. Houve alguns atrasos menores para outros navios, incluindo o Irish Ferry, mas o Porto já regressou à operação normal”.
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Turquia detém capitão por insultar o presidente Erdogan

Na sexta-feira, as autoridades turcas ordenaram que o graneleiro Salix ancorasse em Bozcaada para investigação por, alegadamente, o seu capitão ter insultado o presidente Recep Tayyip Erdogan durante uma transmissão de rádio.

O navio de bandeira panamiana estava de passagem nos Dardanelles, em direcção ao sul, pelas 0245 horas de sexta-feira, quando o seu capitão, identificado como "OB", entrou em contacto rádio com funcionários do VTS. Durante a comunicação terá feito, supostamente, comentários insultuosos sobre o presidente Erdogan – uma infracção penal segundo a lei turca. O VTS relatou esse comportamento à autoridade portuária de Çanakkale, que ordenou que o navio ancorasse. A Guarda Costeira deteve o capitão e três membros da tripulação, mas os meios de comunicação turcos relatam que todos eles foram liberados por falta de provas. O Salix seguiu, então viagem, com destino a Mersin.
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Canadá lança missão de resgate: sistema meteorológico adverso atinge a regata transatlântica

Os militares canadianos lançaram uma missão de resgate na sexta-feira para chegar a vários velejadores em perigo no meio do Atlântico, após mares alterosos e ventos tempestuosos interromperam uma regata, da Grã-Bretanha para os Estados Unidos.

Uma actualização das autoridades canadianas informou ter recebido uma chamada de socorro de um quarto veleiro, com dois membros da tripulação, aproximadamente a 250 milhas de St. Johns, que disse estar a meter água.

Um dos outros três barcos que anteriormente haviam lançado pedido de socorro, conseguiu sair da área da tempestade e não já precisa de assistência. Enquanto isso, um navio mercante, dos dois enviados para ajudar os velejadores, conseguiu resgatar duas pessoas de um segundo barco à vela.

O navio de cruzeiro RMS Queen Mary II foi enviado para tentar o resgate do terceiro barco, e espera-se que chegue no final de manhã de sábado, à zona.

Os três veleiros estavam localizados a cerca de 900 milhas de St. Johns quando as chamadas de socorro foram emitidas.

A Guarda Costeira Canadiana enviou os navios Pearkes e Cygnus, que continuam a navegar para a zona com o NCSM Charlottetown. Múltiplos aviões da Royal Canadian Air Force foram enviados para a área. As autoridades canadianas também solicitaram a assistência de um avião P3 Orion de Portugal.

Vinte e um veleiros de cerca de uma dúzia de países começaram a corrida, partindo de Plymouth em 29 de maio, de acordo com o site do iate clube. A regata era aberta a veleiros, tanto de casco simples como de múltiplos cascos, entre 27 e 60 pés de comprimento.

As condições meteorológicas na área permanecem difíceis com ventos de 50-70kt (Força de tempestade / furacão) e mares de 10-15 metros (Sea State 8/9).
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Naufrágio de embarcação mata um dos quatro tripulantes no rio Minho

Um homem de nacionalidade irlandesa morreu, esta sexta-feira, na sequência de um naufrágio de uma embarcação a remos na foz do rio Minho, em Caminha.

Mais três homens, entre os 40 e 60 anos, também estrangeiros, ficaram feridos.

A embarcação afundou a norte da ilha da Ínsua, por volta das 16 horas.

Dois dos feridos apresentam sinais de hipotermia e, de acordo com o comandante da Polícia Marítima de Caminha, não apresentam ferimentos com gravidade.
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Navio-tanque de GNL da Shell desviado devido ao conflito diplomático com o Qatar

A escalada do conflito diplomático entre o Catar e vários dos seus vizinhos do Médio Oriente arruinou o comércio de gás natural liquefeito, fazendo com que pelo menos um petroleiro mudasse de rumo e os preços do gás do Reino Unido aumentassem.

Num dos primeiros sinais do efeito no mercado de GNL, a Royal Dutch Shell enviou uma carga de GNL dos Estados Unidos para o Dubai, depois que os Emirados Árabes Unidos proibiram os navios do Qatar de entrar nos portos dos Emirados Árabes Unidos.

Um conjunto de 17 navios-tanque de GNL já está ancorado na costa junto à instalação de exportação de GNL Qatari em Ras Laffan.

Os preços do gás no Reino Unido aumentaram na quinta-feira, com o preço do National Balancing Point (NBP) do Reino Unido, com entrega em Julho, inflacionado de 4,5 por cento.

O petroleiro Maran Gas Amphipolis da Shell, que transportava cerca de 163.500 metros cúbicos de GNL do terminal de exportação de GNL Sabine Pass de Cheniere, na Louisiana, dirigia-se, inicialmente, para o porto de Mina Al-Ahmadi, no Kuwait, mas alterou, na quarta-feira, para o porto de Jebel Ali, no Dubai. O petroleiro está, actualmente, a descarregar no terminal de importação flutuante da DUSUP no Jebel Ali.
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O primeiro navio de aquicultura semi-submersível do mundo foi entregue

A empresa norueguesa de salmão SalMar recebeu o primeiro navio de apoio à aquicultura semi-submersível do mundo, do estaleiro chinês Wuchang Shipbuilding Industry Group.

O navio Ocean Farm 1 tem 110 metros de diâmetro, 69 metros (230 pés) de altura e pesa 7.700 toneladas. Está projectado para receber água suficiente para cultivar 1,5 milhão de peixes, mantendo uma taxa de mortalidade inferior a dois por cento.

Após a cerimónia de entrega oficial em 3 de Junho de 2017, o Ocean Farm 1 será rebocado para a Noruega a partir do estaleiro em Qingdao. Após a chegada, a estrutura será posicionada em Frohavet, ao largo da costa de Trøndelag.

Como instalação tecnologicamente completa, o Ocean Farm 1 está preparado para testar os aspectos biológicos e tecnológicos da piscicultura offshore. A embarcação é totalmente automatizada e separará peixe imaturo, procederá à alimentação, monitorização ambiental, limpeza e remoção de peixes mortos.

A SalMar encomendou outros cinco navios similares.

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Petrobras relata explosão a bordo do navio de perfuração no Brasil

Uma explosão na sonda NS 32 na manhã de hoje (9) deixou quatro feridos no Campo de Marlim, na Bacia de Campos, no litoral sudeste brasileiro. De acordo com a Petrobras, a explosão ocorreu por volta das 8h e afectou a caldeira da sonda, que é operada pela Odebrecht Óleo e Gás, a serviço da companhia petrolífera estatal.

Dos quatro feridos, três sofreram queimaduras pelo corpo e um teve apenas ferimentos leves, segundo a estatal.

Ainda segundo a Petrobras, não houve qualquer incêndio depois da explosão. O plano de emergência foi accionado e equipas especializadas estão a monitorizar a sonda que, de acordo com a empresa, não oferece risco. A Petrobras informou, ainda, que irá iniciar investigação para apurar as causas do acidente.
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OMI: previstas para adopção novas normas de segurança para navios de passageiros

A OMI informou que o seu Comité de Segurança Marítima (MSC), reunido de 7 a 16 de Junho, estabelecerá emendas para adopção sobre requisitos de segurança, para garantir que os navios de passageiros de nova construção permaneçam a flutuar após um grande incidente.

Em primeiro lugar, será revisto o capítulo II-1 da Convenção Internacional para a Segurança da Vida no Mar (SOLAS), sobre as normas relativas à subdivisão do navio e à estabilidade em avaria, seguido de uma revisão substantiva de todo o capítulo II-1 da SOLAS, com foco particular nos navios de passageiros. A revisão leva em consideração as recomendações decorrentes da investigação sobre o acidente do Costa Concordia em 2012.

Além disso, sairá para adopção o último conjunto de emendas ao Código Internacional Marítimo de Cargas Sólidas a Granel (Código IMSBC), além das emendas a uma série de outros códigos. Outros itens da agenda incluem a identificação de novos padrões a conseguir e o seu agendamento sobre segurança marítima, incluindo a segurança cibernética e a adopção de emendas sobre roteamento de navios.

O MSC foi aberto pelo Secretário-Geral da OMI, Kitack Lim, sendo presidido pelo Sr. Brad Groves (Austrália).
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Força Aérea evacua passageira britânica ao largo de Portimão

O Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa), em articulação com a Força Aérea Portuguesa (FAP) e o INEM – Centro de Orientação de Doentes Urgentes no Mar (CODU-Mar), coordenou durante a madrugada de hoje uma operação de resgate médico de uma passageira, de nacionalidade britânica, de 90 anos que se encontrava a bordo do navio de passageiros TUI DISCOVERY 2. O navio de bandeira das Bahamas encontrava-se a navegar a cerca de 80 km a sul de Portimão com destino a Cadiz.
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Portugal foi distinguido na Conferência dos Oceanos

Portugal foi distinguido na Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, em Nova Iorque, pelo seu apoio e esforço na cooperação internacional no conhecimento científico dos oceanos. A Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, recebeu a distinção em nome do País.

A conferência reúne 193 países-membros das Nações Unidas, que se preparam para assumir um compromisso global sobre utilização sustentável dos oceanos, sob o tema «Nossos Oceanos, Nosso Futuro: Parcerias para a implementação do Desenvolvimento Sustentável 14».

O evento está a ser organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, pela Comissão Oceanográfica Intergovernamental e pelo Presidência da Assembleia Global da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
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A redução de custos da energia eólica offshore leva o Reino Unido a cortar subsídios

A Grã-Bretanha pode seguir o exemplo da Alemanha no aproveitamento de electricidade de parques eólicos offshore sem recurso a subsidiação, dando aos governantes novas opções para garantir fontes de energia alternativa não poluente.

Até há pouco tempo, as turbinas estabelecidas no mar estavam entre as formas mais onerosas de geração de energia, exigindo mais de 100USD por megawatt/hora, o que era superior ao custo conseguido a partir da última central nuclear do Reino Unido. Na Europa, os custos têm vindo a cair, rapidamente, desde o ano passado e os especialistas da indústria dizem que o Reino Unido poderá assistir a licitações agressivas a concessões, já este ano.

Em Abril, a Alemanha aceitou ofertas de desenvolvedores para a construção de parques eólicos offshore por uma média de 4,40 euros (US $ 4,93) por megawatt/hora, abaixo do preço actual do mercado, o que significa que as instalações, provavelmente, irão funcionar sem recurso a subsídios.

O governo britânico em breve irá recolher as licitações para um conjunto de financiamentos de 290 milhões de libras esterlinas (US $ 375 milhões) para projectos de energia offshore a concluir no início do ano 2020, pelo que na indústria já se especula quanto os desenvolvedores poderão vir a oferecer. Embora o custo total reportado no U.K não seja directamente comparável com o da Alemanha, é provável que surjam progressos em relação ao objectivo de ser atingido o trabalho tecnológico sem o apoio do governo.

“Se eles não fizerem isso, então não serão competitivos”, disse Torben Hvid Larsen, director de tecnologia da MHI Vestas Offshore Wind A / S, numa entrevista em Londres, na quinta-feira.

Um porta-voz da MHI Vestas disse que a perspectiva oficial da empresa é que a tecnologia ainda precise de algum apoio do governo, embora os resultados indiquem uma “trajectória para o preço livre de subsidiação nos futuros leilões de parques de vento offshore".
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Graneleiro encalhado na Grécia

Um navio graneleiro com pavilhão das Bahamas, chamado "St. Gregory", encalhou na manhã do dia 8 de Junho, no Peloponeso, na Grécia. O navio tem uma tripulação de 19, nenhum dos quais foi ferido.

De acordo com a Guarda Costeira Helénica, o navio construído em 2010, transportava enxofre da Ucrânia para a Tunísia e estava programado chegar ao seu destino no dia 9 de junho, quando encalhou na Praia de Kokkala.

A Guarda Costeira Helénica enviou dois navios patrulha para o local. Os mergulhadores que inspeccionaram o navio encontraram rombos de 70 a 80 cm na secção anterior do casco que provocaram entrada de água.

Até agora, não há evidências de poluição e a área está a ser monitorizada de perto para prevenir eventual poluição ambiental. As causas do incidente estão a ser investigadas pelas autoridades locais.

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A China abre mercado interno de minério de ferro e derivados de petróleo a estrangeiros

A China compra mais matérias-primas do que qualquer nação, mas isso não significa que obtenha, sempre, os melhores preços. Assim, o governo procura alterar o acesso às trocas domésticas de matérias-primas, para conseguir atrair mais investidores estrangeiros e, dessa forma, expandir a influência do país nos mercados globais.

Duas décadas de crescimento económico rápido deixaram a maior população do mundo a consumir mais alimentos, energia e metais do que pode produzir, transformando o país num importador de energia. Ainda assim, o valor de muitas matérias-primas compradas, do petróleo bruto à soja, é estabelecido por referenciais globais, com o preço em dólares e negociados em bolsa, em países terceiros, onde os mercados são mais abertos.

Depois de anos de estabelecimento de mercados locais, apenas para produtos-chave, como cereais em Dalian e metais em Xangai, a China quer alargar os tipos de investimentos permitidos a estrangeiros. Os operadores cambiais também planeiam adicionar contratos de futuros para produtos-chave, incluindo porcos, maçãs, fio de algodão, celulose, adubo de ureia e cobre.

A internacionalização do seu mercado de futuros pode impulsionar a influência da China sobre os preços globais e ajudá-la a tornar-se uma price-maker em vez de uma price-taker. Isto permitirá beneficiar a estratégia da China na promoção do uso global do yuan, libertando os produtores nacionais dos riscos cambiais.
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Hapag-Lloyd nega dificuldades no processo de fusão com a UASC devido ao conflito diplomático com o Qatar

O operador de transporte contentorizado alemão Hapag-Lloyd emitiu, hoje, um comunicado, informando que a sua integração com a United Arab Shipping Co (UASC) está a decorrer e estará concluída, muito provavelmente, em Outubro.

O conflito diplomático em curso entre o Qatar e seus vizinhos no Golfo levou alguns analistas a questionar se a questão poderia levantar problemas à linha de Hamburgo que está em processo de absorção da UASC na sua rede global.

Os analistas da Alphaliner, por exemplo, questionaram se o impasse diplomático no Médio Oriente não poderia obrigar à necessidade urgente da Hapag-Lloyd aumentar o capital a injectar, a título de direitos. Lembra-se que a Qatar Holding, apoiada pelo Estado, detém uma participação de 14,4% na transportadora alemã.

O Qatar Holding e o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita concordaram, anteriormente, em apoiar 50% do aumento de capital (previsto em US $ 400 milhões) a título de direitos na Hapag-Lloyd, que deveria suceder no prazo de seis meses após a conclusão da fusão.

Segundo a consultora Alphaliner, “actualmente, não é clara a forma como os accionistas da Hapag-Lloyd irão resolver as complicações decorrentes da disputa diplomática que envolve o Qatar e os seus antigos parceiros do Médio Oriente na UASC”, quando a dívida total da Hapag-Lloyd ultrapassa, agora, os US $ 8,3 mil milhões.
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A ligação vaivém da Tallink transportou 30 milhões de passageiros em dez anos

A Tallink, principal operadora marítima do Mar Báltico, comemora o décimo aniversário da operação de navios na rota de Talin-Helsínquia. Neste período, os navios de alta velocidade, (com o costado da mais elevada classe de gelo e condições atmosféricas) transportaram 30 milhões de pessoas entre as duas capitais – e a distância que cobriram seria suficiente para circundar o globo 40 vezes.

Além de proporcionar uma nova experiência ao viajante, estes navios aumentaram, de forma notável, a confiabilidade do transporte marítimo aos olhos dos passageiros e tornaram a conexão entre as duas capitais comparável a uma viagem de carro ou a um passeio de autopullman entre Tartu e Talin.

A Tallink apresentou o navio de alta velocidade Star, construído pelo estaleiro finlandês Aker Yards, na rota Talin-Helsínquia no início de Abril de 2007. O segundo navio, Superstar, foi adicionado à frota na rota entre a Estónia e a Finlândia em Abril de 2008. O navio mais recente, que começou a funcionar em Janeiro último, é o Megastar, o mais moderno no Mar Báltico e que funciona com GNL, combustível considerado ambientalmente limpo.
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Livro: The GloBallast Story – a história da água de lastro

As espécies exóticas invasoras muitas vezes perturbam os ecossistemas locais, ameaçam as economias locais e os meios de subsistência, causam doenças e podem até causar a perda de vidas humanas. Além disso, a experiência mostra que, uma vez que as espécies exóticas invasoras foram introduzidas e estabelecidas, são praticamente impossíveis de erradicar. Prevenir a sua chegada em primeiro lugar é a melhor estratégia.

Esta foi a ideia chave fundamental para o GloBallast. Durante mais de uma década – em parceria com a OMI e o PNUD – a GloBallast mobilizou uma ampla coligação de mais de 50 países, companhias marítimas, autoridades portuárias e outras partes interessadas em torno de uma visão ousada para eliminar a água de lastro como um canal chave para espécies exóticas invasoras e um motor de perda de biodiversidade global.

A entrada em vigor da Convenção sobre Gestão de Água de Lastro (BWM) em setembro de 2017 será o momento de reconhecimento dos nossos esforços conjuntos. A Convenção BWM fornece uma base sólida para que o mundo enfrente esse importante problema, e também está a ajudar a criar as bases para os investimentos do sector privado na indústria mundial de lastros de água que podem valer 35.000 milhões de dólares na próxima década.

The GloBallast Story: Reflections from a Global Family – a história da água de lastro. 
Descarregue, aqui, o livro recentemente lançado.

Ameaça interrompe circulação de ferries entre Dinamarca, Suécia e Alemanha

A circulação dos ferries entre a Dinamarca, Alemanha e a Suécia foi hoje interrompida devido a uma ameaça telefónica. A empresa suspendeu todas as partidas, tendo parado os navios que estavam em porto. Os que se encontravam a navegar foram evacuados após chegada aos destinos.

Não foi revelado o teor da ameaça, sabendo-se, apenas, que foi feita via telefone para a empresa – Scandlines.

Depois de revistados os primeiros navios nos portos dinamarqueses de Rodby e Gedser, a polícia permitiu o retomar das operações.
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A greve da estiva paralisa portos espanhóis

O conflito dos estivadores em Espanha praticamente paralisou os portos. O confronto entre sindicatos, empregadores e governo resultou dos esforços deste último em reformar o sector, aprovando legislação sob pressão de Bruxelas, pretendendo acabar com o monopólio dos sindicatos no fornecimento de mão-de-obra de serviços de estiva e descarga nos portos. Destaca-se que o conflito se arrasta desde o ano passado e que as negociações, que ainda decorrem, estão "num impasse", havendo mais greves marcadas no horizonte próximo. No decurso destes desenvolvimentos, algumas linhas de transporte estão a procurar destinos alternativos, o que poderá trazer prejuízos económicos e afectar, de forma profunda e futura, as rotas comerciais globais, com consequências gravosas para a actividade dos portos espanhóis.

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Crescem as preocupações com o comércio de, e para, o Qatar

Uma campanha política, liderada pelos países árabes para isolar o Qatar, está a interromper o comércio, desde as matérias-primas de petróleo bruto, aos minérios, passando pelos alimentos, provocando cada vez maiores receios de um possível choque no mercado mundial de gás natural, do qual o pequeno estado do Golfo é um dos principais players.

Apenas um dia depois da Arábia Saudita e os seus aliados árabes terem cortado as ligações de transporte com o Qatar, as proibições de acesso da frota qatari aos portos e ancoradouros regionais ameaçam suspender ou interromper algumas das suas exportações de gás natural liquefeito (GNL).

Os traders estão preocupados com o facto dos aliados de Riade venham recusar aceitar os embarques de GNL do estado do Golfo e que o Egipto possa, até, impedir que os petroleiros que carreguem cargas do Qatar possam atravessar o Canal de Suez, enquanto se dirijam para a Europa – embora o Cairo esteja vinculado por acordo internacional a permitir o acesso à via navegável.

O próprio presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, veio juntar-se à disputa hoje, dizendo que os líderes que ele conheceu numa viagem ao Oriente Médio o advertiram de que Doha financiava "ideologia radical" depois de ter exigido que eles agissem para parar de financiar grupos militantes. O Qatar, no entanto, proclama, veementemente, a sua inocência.

A agência S & P Global Platts observou que os superpetroleiros costumam combinar os embarques do Qatar com o petróleo bruto do Kuwait, da Arábia Saudita, dos Emirados Árabes Unidos e de Omã, antes de partirem do Golfo. “As restrições aos navios que carregam crude do Qatar e a incerteza associada podem afectar o valor inerente do carregamento", afirmaram. Para já, os mercados de petróleo parecem não reagir ​​ao risco geopolítico: os preços do petróleo subiram um pouco (1,6%), para voltarem logo a cair. No entanto, o comportamento a seguir é o do mercado GNL.

Se a disputa continuar a escalar, a retaliação mais séria por parte do Qatar seria cortar as exportações de gás natural para os Emirados Árabes Unidos através do gasoduto Dolphin. Este projecto, consorciado pela Total (24,5%), Occidental (24,5%) e a empresa de investimento estratégico de Abu Dhabi, Mubadala (51%), bombeia mais de 2.000 milhões de pés cúbicos por dia para os EAU, mais de um quarto do consumo do país, além de produzir cerca de 160 mil barris por dia de condensado e NGLs. Cerca de 200 milhões de pés cúbicos por dia transitam dos Emirados Árabes Unidos para Omã, que – ainda – não faz parte do embargo. Com as temperaturas do Golfo a ultrapassar os 40 graus Celsius, o consumo de energia para o ar condicionado está atingir o seu pico. Se esta disputa não for resolvida rapidamente, pode significar “um verão quente” no Golfo.

Mais preocupante para já, são as importações de alimentos, pois a Arábia Saudita fechou a sua fronteira terrestre com o Qatar, parando milhares de camiões que transportam abastecimentos. Fontes disseram que os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita já cortaram as exportações de açúcar branco para o Qatar, onde o consumo é, tradicionalmente, maior durante o mês sagrado do Ramadão, que está a decorrer.

O Qatar, que depende em grande parte das importações de alimentos para sua população de 2,5 milhões, assegurou aos residentes que tomou medidas para assegurar que a vida normal não venha a ser afectada. No entanto, a população começou já a corrida às lojas e a armazenar alimentos.

Entretanto, a Maersk, a maior linha de transporte de contentores do mundo, informou não poder mais transportar mercadorias de, e para, o Qatar depois que alguns países árabes impuseram restrições ao comércio com o pequeno estado do Golfo, informou a empresa esta terça-feira.

As linhas de transporte fazem, normalmente, o transbordo de cargas com destino ao Qatar, no porto de Jebel Ali (Emirados Árabes Unidos), devido às reduzidas dimensões dos portos qataris e da sua pouca profundidade, o que impede a entrada e serviço aos navios utilizados no tráfego. Por via deste facto, as linhas de transporte recorrem a serviços feeder, que transportam os contentores de Jebel Ali para os portos do Qatar.

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