Piratas somalis condenados a mais seis meses de prisão além do tempo já cumprido

Na sexta-feira, um tribunal em Mumbai condenou os 15 supostos piratas do sequestro do Prantalay 14 a seis meses de prisão, para lá do tempo já cumprido desde que foram capturados. Os cidadãos somalis foram acusados ​​de assumir o controlo do Prantalay 14, um barco de pesca tailandês, para uso como navio-mãe pirata.

Em Janeiro de 2011, os acusados tentaram embarcar num navio mercante na costa de Kerala, a 1.400 nm da costa da Somália. O navio enviou uma chamada de socorro e a Marinha indiana e a Guarda Costeira da Índia responderam. 10, dos 25 piratas a bordo do barco, morreram durante o tiroteio que se seguiu, uma escaramuça conhecida na Índia como a "Batalha de Minicoy Island".

Os 15 cidadãos somalis sobreviventes foram detidos e acusados ​​de sequestro, sequestro para resgate (um crime individualizado), tentativa de assassinato e acusações relacionadas com posse de armas. Acabaram absolvidos do crime de sequestro para resgate porque os ex-reféns não puderam ser presentes ao tribunal para fundamentar as acusações.

Os acusados ​​foram declarados culpados pelas demais acusações e sentenciados a sete anos e a uma pequena multa. Como se passaram, entretanto, seis anos e meio de prisão enquanto o caso decorria nos tribunais indianos, os homens apenas irão cumprir mais seis meses de prisão. Serão, posteriormente, deportados para a Somália depois de terem completado a pena.

Outros 103 supostos piratas detidos pelas forças de segurança indianas em 2011 aguardam julgamento desde a sua captura nesse ano, considerado o ano de pico da pirataria somali no oeste do Oceano Índico.
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Segunda expedição de vinho francês enviada por via-férrea para a China

A China prepara-se para receber o seu segundo embarque de teste de vinho francês neste mês, já que as empresas logísticas europeias trabalham para garantir poderem entregar um produto que pode ser afectado por condições diversas, ao longo da viagem de 11,400 quilómetros.

A segunda expedição deixou o centro de transporte de Duisburg, na Alemanha, na sexta-feira e deverá chegar em Xangai por volta de 21 de Agosto.

O resultado do teste poderia permitir dar à França uma alternativa mais rápida de o maior produtor de vinhos do mundo ter acesso ao maior mercado do mundo.

A expedição de vinho francês foi conduzida por JF Hillebrand, especializada no transporte de vinho, cerveja e bebidas espirituosas, sendo o InterRail Group um grupo de transporte internacional com foco no frete ferroviário.

O primeiro comboio de teste partiu de Duisburg a 5 de maio, atravessando seis países e chegando na província de Yiwu, Zhejiang, 22 dias depois, cobrindo uma distância de mais de 11.400 quilómetros em menos 13 dias do que a viagem por mar poderia levar.

O principal desafio para essas remessas de vinho é a variação das temperaturas durante a viagem, que podem variar entre de -2 ° C a 58 ° C.

O contentor está equipado com um sistema de revestimento de papelão protector, chamado VinLiner, que regula a temperatura e a humidade do seu interior. Mantém a temperatura entre 9ºC e 32ºC e a temperatura do vinho abaixo de 29ºC.

Nenhuma garrafa ou rótulo foram danificados durante o primeiro carregamento.

Outro dado monitorizado durante o primeiro envio de teste foi a quantidade de esforços que as garrafas poderiam suportar durante uma viagem à China.

Os registadores de dados de força G mostraram que a força máxima exercida sobre os contentores fora de 2G, o equivalente a uma montanha-russa. As garrafas não sofreram danos.
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Itália exige a França solução para o estaleiro STX até o final de Setembro

A França e a Itália querem encontrar uma solução para o bloqueio da aquisição dos estaleiros da STX France pela construtora italiana Fincantieri até dia 27 de setembro, afirmou na terça-feira o ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire.

O presidente francês, Emmanuel Macron, irritou Roma pedindo a nacionalização "temporária" da STX no mês passado, cancelando um acordo no qual a Fincantieri estatal e outro investidor italiano concordaram em comprar um total de 54,6 por cento da STX France, vendido no seguimento do colapso da empresa mãe coreana.

Le Maire, que manteve conversações em Roma com o seu homólogo italiano Pier Carlo Padoan e o ministro italiano da Indústria, Carlo Calenda, também disse aos repórteres que os dois países planeiam impulsionar a cooperação naval.

Os ministros italianos disseram que a Itália não poderia aceitar a divisão 50-50, acrescentando existirem divergências profundas com a França, neste ponto.

Em declaração conjunta, os dois países disseram que a França não abriria STX France a outras propostas até o dia 27 de Setembro. Padoan disse, ainda, que havia tempo para se encontrar uma solução negociada.

A perspectiva de aquisição por parte da Fincantieri aumentou os receios franceses sobre os empregos no estaleiro de Saint-Nazaire, para além do governo também estar preocupado com a importância estratégica do estaleiro, o único, no país, grande o suficiente para construir porta-aviões e outros grandes navios de guerra.

“A França está aberta a investimentos italianos, mas a STX é única e estratégica”, afirmou o ministro francês.
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NYK condenada a pagar multa milionária por cartelização criminosa

O Tribunal Federal da Austrália condenou ontem a companhia de transporte japonesa Nippon Yusen Kabushiki Kaisha (NYK) por cartelização criminosa e ordenou o pagamento de uma multa de US $ 25 milhões: a segunda maior multa na história do ACCC (Australian Competition & Consumer Comission).

O julgamento de ontem também representa a primeira condenação bem-sucedida nos termos das disposições de cartelização criminal da Competition and Consumer Act 2010 (CCA).

Após uma extensa investigação do ACCC, o Director da Procuradoria Pública da Commonwealth (CDPP) indiciou a NYK de levar por diante disposições cartelizadas acordadas, ou em conluio com outras linhas de transporte marítimo, relacionadas ao transporte de veículos automóveis para a Austrália entre 2009 e 2012.

O cartel operou desde pelo menos Fevereiro de 1997 e afectou os veículos transportados para a Austrália pela NYK e outras linhas marítimas de locais na Ásia, EUA e Europa em nome dos principais fabricantes de automóveis, incluindo Nissan, Suzuki, Honda, Toyota e Mazda.

O presidente do ACCC, Rod Sims, congratulou-se com a decisão do Tribunal Federal.

A multa à NYK também é a segunda maior alguma vez imposta nos termos da Lei da Concorrência e do Consumidor, incorporando um desconto significativo sob a alegação de cooperação por parte da NYK.
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Porto de Tianjin retoma a operação de carga perigosa

O porto de Tianjin, no norte do país, retomou a operação de mercadorias perigosas dois anos após as maciças explosões num armazém que continha produtos perigosos e químicos na área portuária (12 de agosto de 2015), o que resultou em 173 mortos e desaparecidos.

Desde a explosão, o porto suspendeu o manuseio de mercadorias e as operações com carga perigosa. Em reunião recente, o governo de Tianjin deu luz verde para a estatal Tianjin Port Sinochem Dangerous Goods Logistics, recomeçar o embarque de contentores com carga Classe IMO 8 (substâncias corrosivas) e da Classe IMO 9 (diversas substâncias e artigos perigosos) do International Maritime Dangerous Code da ONU para mercadorias perigosas, conhecido como Código IMDG.
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A HHI e SWS na corrida pelos gigantes de 22 mil TEU

Correm rumores que a CMA CGM está prestes a colocar uma importante encomenda para a construção de até nove porta-contentores de 22.000 TEUs que, a serem construídos, seriam os maiores do mundo.

De acordo com várias fontes, a Hyundai Heavy Industries da Coreia do Sul está fortemente empenhada em conseguir o contrato, muito embora tenha de ultrapassar a forte concorrência da rival chinesa Shanghai Waigaoqiao Shipbuilding (SWS). Segundo essas fontes, a ordem de construção, que poderá ser oficializada nas próximas semanas, consistirá em seis novas construções com propulsores GNL dual fuel, com opção para três navios adicionais.

A CMA CGM não confirmou, nem desmentiu os rumores, mantendo-se em silêncio apesar de instada a comentar os rumores.

O maior porta-contentores da actualidade (com capacidade para 21,413 TEU) é o OOCL Hong Kong. Entregue em maio, o navio foi o primeiro a superar a marca dos 21 mil TEU e apenas o terceiro navio a quebrar a barreira dos 20 mil TEU.
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Sete factos que deve conhecer sobre o transporte contentorizado

1. Aproximadamente apenas metade de todos os contentores são de propriedade das linhas marítimas. O restante é arrendado, por prazos que, em geral, podem ser de um a 10 anos.

2. Uma vez que um tanque ISO tenha sido marcado para alimentação, não pode mais ser usado com outros tipos de carga. O mesmo acontece com os tanques ISO marcados para produtos químicos. Isto permite evitar o risco de contaminação.

3. Uma vez que um tanque ISO tenha sido marcado para produtos químicos, o tipo de produto químico que pode transportar depois depende dos três produtos químicos anteriores que tenha transportado.

4. A Maersk é a única linha de transporte que tem todos os seus contentores Reefer (refrigerados) equipados com GPS (e são 270.000).

5. Os contentores Reefer (refrigerados) não geram ar frio, eles apenas mantêm as temperaturas! Não são, portanto, capazes de reverter às suas temperaturas originais.

6. Aproximadamente 97% de todos os contentores marítimos são fabricados na China. Isso é devido aos menores custos de trabalho. Além disso, é mais fácil produzir o contentor perto de onde a maioria dos produtos do mundo são produzidos.

7. Se bem mantido, um contentor marítimo tem uma vida útil de cerca de 30 anos – ou talvez mais! Os contentores de 40 pés tendem a sobreviver mais do que os de 20 pés. Isto deve-se ao facto de, em geral, não serem carregados até ao seu limite de peso, ao contrário dos contentores de 20 pés.
A infografia junta foi criada pela iContainers

Porto de Abu Dhabi assina contrato de US $ 300 milhões com consórcio chinês

Como parte da iniciativa chinesa One Belt One Road (OBOR), os Emirados Árabes Unidos, através da Abu Dhabi Ports (ADP), assinaram um acordo de cooperação de investimento no montante de US $ 300 milhões com a província chinesa de Jiangsu, no sentido de fortalecer os laços económicos na área da Zona de Comércio Livre (FTZ) do porto de Khalifa.

 O plano de investimento inicial de US $ 300 milhões será operacionalizado por cinco empresas chinesas com sede na província de Jiangsu e criarão 1.400 empregos.

Nos termos do acordo, a China-UAE Industrial Capacity Cooperation Construction (Jiangsu) Management, uma empresa dos Emirados Árabes Unidos recentemente criada pela Jiangsu Provincial Overseas Cooperation and Investment Company Limited (JOCIC), ocupará e desenvolverá 220 hectares da FTZ para As empresas chinesas.

 A área dedicada ao uso das empresas chinesas representa 2,2% da FTZ disponível na área da Zona Livre de Khalifa (KPFTZ) da área industrial de Khalifa (KIZAD), recentemente anunciada pela Seatrade Maritime News de Colchester, no Reino Unido.

As cinco empresas chinesas que formam o consórcio são Hanergy Thin Film Power Group, Jiangsu Fantai Mining Development (Group) Co, Xuzhou Jianghe Wood, Jiangsu Jinzi Environmental Technology e Guangzheng Group.

 O arrendamento de terras inclui uma opção para a Administração de Construção da China-UAE Industrial Capacity Cooperation (Jiangsu) para estabelecer e desenvolver mais 10 mil hectares de zona livre na Área B da KIZAD para atender a procura adicional por empresas da província de Jiangsu.

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Piratas raptam cinco tripulantes de navio de carga ao largo da Nigéria

Cinco membros da tripulação de um navio de carga foram, supostamente, sequestrados por piratas na costa da Nigéria, no domingo passado.

O Centro de Acompanhamento de Pirataria da Agência Marítima Internacional confirmou que um grupo de piratas armados embarcou num navio de carga geral que navegava a cerca de 15nm SW da Ilha Bonny, na Nigéria, em 30 de Julho. O incidente foi reportado à marinha nigeriana que respondeu e localizou o navio. Alguns membros da tripulação encontram-se desaparecidos, segundo o relatório da IMB. O navio da Marinha da Nigéria rebocou o navio para um porto seguro para investigação.

Segundo o que os meios de comunicação locais informaram, o navio será o MV Oya, com bandeira do Panamá. A informação avança que os piratas sequestraram dois oficiais e três outros membros da tripulação.

A violência contra as tripulações também continua a ser uma preocupação na região, com a metade de todos os incidentes de pirataria reportados pelo mundo a terem origem na Nigéria.
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Porto de Tilbury (Londres) planeia novo Terminal RoRo

A Forth Ports, proprietária e operadora do Porto de Tilbury (existente no Delta do rio Tamisa) passou à fase de consulta a partes interessadas sobre os planos de construção de um novo terminal RoRo e Bulk, o Tilbury2, a construir no local de uma antiga instalação de geração de energia RWE danificada pelo fogo.

Depois da aquisição do terminal de contentores Deep Sea em 2012, foi criado o London Container Terminal (LCT), fornecendo os primeiros serviços combinados de Short Sea e Deep Sea na mesma instalação. Agora, a Forth Ports quer expandir as suas operações no porto, construindo e gerindo um novo terminal satélite, Tilbury2, a leste da instalação existente.

Esta sua nova instalação será utilizada para importar, exportar e processar uma vasta gama de mercadorias, pelo que está em perspectiva a construção de um terminal RoRo, um terminal de granel para importação e processamento de materiais e agregados de construção e uma área para armazenamento de mercadorias (contentores a 6 alturas) ou veículos a granel.

Os planos abrangem as terras que pertenciam e onde estava implantada a central eléctrica alemã Tilbury da RWE, que foi consumida por incêndio em 2012.

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O tráfego nos portos nigerianos causa enormes esperas aos navios

Pelo menos dois milhões de contentores com carga avaliada em mais de 5.000 milhões de USD estão actualmente presos no complexo portuário de Lagos, devido à incapacidade dos importadores em os retirar. Os contentores continuam a acumular devido ao bloqueio das estradas de acesso aos portos, fechadas para reparação.

Esta situação, de acordo com especialistas, pressupõe um grave perigo para a economia nigeriana, pois desencadeará a inflação e desencorajará ainda mais os importadores de escolher a Nigéria como porto de destino. A situação pode persistir no próximo ano, já que a reparação da estrada que dá acesso à Apapa Wharf, numa extensão de 20 km está programada suceder durante os próximos meses.

Esta situação também afectou a atracação de navios nos portos de Tin Can e Apapa, já que estarão, pelo menos, 20 navios em fila de espera no ancoradouro, em resultado da lenta descarga de contentores, necessariamente empilhados nos terminais.

O encerramento das estradas de acesso dos portos precipitou um pandemónio, na semana passada, depois que um motorista de camião ter sido baleado e morto por um polícia por estacionar em frente a um banco na estrada Creek, Apapa.
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Anulado anúncio de concurso para ferry Continente/Madeira

O anúncio do concurso público para concessão de uma linha marítima regular em ferry boat entre o Funchal e Portimão, que já havia sido publicado em Diário da República, foi entretanto anulado pelo Governo Regional da Madeira, devido a erros no texto do procedimento.

Uma das incorrecções dizia respeito ao valor do incentivo monetário que o Governo madeirense está disposto a dar ao operador que ganhe o concurso, que vinha duplicado. No texto publicado, eram referidos 18 milhões de euros, para uma concessão de três anos, quando o que está previsto é uma garantia de 3 milhões de euros anuais, para salvaguardar prejuízos que o armador que fizer a ligação possa ter, tendo em conta que esta se mostrou deficitária, no passado.
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Rússia em negociações para privatizar Sovcomflot

A Rússia está em negociações com investidores asiáticos para a privatização da empresa estatal de transporte marítimo Sovcomflot, informou a agência de notícias RIA na terça-feira, referindo Igor Shuvalov, primeiro vice-primeiro ministro russo.

O governo não exclui outras formas de privatização da empresa, além de uma oferta pública inicial, disse a agência citando Shuvalov.

De acordo com o Ministério da Economia da Rússia, o estado está vendedor de 25% da Sovcomflot e espera arrecadar até 30 mil milhões de rublos com a venda (cerca de US $ 500 milhões à taxa de câmbio actual).
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Oceanário junta-se à campanha “World Aquariums Against Marine Litter”

O Oceanário de Lisboa participa na campanha de sensibilização mundial “World Aquariums Against Marine Litter” (Aquários do Mundo Contra o Lixo Marinho), promovida pela Comissão Europeia, para alertar para o flagelo da poluição no oceano. Esta campanha reúne cerca de 100 aquários dos cinco continentes do mundo, incluindo a participação de mais dois aquários portugueses: o Aquário de Porto Pim, nos Açores, e o Aquário Vasco da Gama, em Oeiras

Para marcar a sua participação, o Oceanário de Lisboa apresenta duas instalações feitas com garrafas de plástico, que representam um cachalote e uma medusa. As esculturas, da autoria de Daiena Dâmaso e Sebastião Lobo, foram feitas com 4.765 garrafas de água de plástico, recolhidas por atletas do Ginásio Clube Português, no âmbito da Gala “A Mar”.

Esta campanha pretende ainda divulgar a quarta edição da conferência internacional sobre o oceano, “OurOcean”, que se realiza nos dias 5 e 6 de Outubro deste ano, em Malta, e que reúne líderes de todo o mundo para o debate sobre este problema global.
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Hyundai Heavy reduz lucros face aos problemas do sector de construção naval

As dificuldades no sector de construção naval continuam a exercer uma pressão significativa sobre a Hyundai Heavy Industries (HHI) da Coreia do Sul, já que o construtor naval registou uma queda de 49,7% no seu lucro líquido no segundo trimestre de 2017.

A HHI apresentou um lucro líquido USD 61,6 milhões no trimestre findo em 30 de junho, abaixo dos US $ 122,5 milhões conseguidos no período homólogo de 2016, segundo a empresa.

Também o lucro operacional apresentou uma queda de 13,7 por cento, apesar das vendas do construtor terem crescido 23,8 por cento.

Em 30 de julho, a HHI garantiu um contrato de US $ 600 milhões para construir oito navios de gás (VLGCs) de 84,000 cbm para a empresa de comércio de petróleo Vitol, afirmou a Reuters.

O acordo inclui duas encomendas distintas de navios LPG, pois prevê opção para mais seis embarcações do mesmo tipo. Serão construídos em Ulsan e estão programados para começarem a ser entregues ao seu proprietário no primeiro semestre de 2019.
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Oitavo Aframax entregue à TEN

A empresa de navegação com sede em Atenas, a Tsakos Energy Navigation (TEN), recebeu a entrega do oitavo de uma série de nove petroleiros encomendados para entrarem em fretamento a longo prazo a uma empresa petrolífera europeia não revelada.

O navio em questão é o petroleiro Stavanger TS de 112.700 dwt, Aframax, que possui especificações de classe de gelo.

Construído pela Daewoo-Mangalia, com sede na Roménia, o petroleiro tem uma capacidade de 123.933 m3. Tem um comprimento de 249 metros e uma boca de 44 metros.

O último do lote total de 15 navios encomendados, o Bergen TS, está programado ser entregue no terceiro trimestre de 2017. Após a entrega, o navio será fretado a longo prazo.

Com a entrega do Bergen TS, o actual programa de expansão da TEN atinge a sua conclusão e resultará em 75% da frota com contratos garantidos de duração média de 2,6 anos, com receita bruta mínima de US $ 1.500 milhões.

A actual frota da TEN, incluindo o petroleiro Aframax em construção, consiste em 65 navios de casco duplo, constituindo uma mistura de petroleiros, petroleiros de produtos e transportadores de GNL, totalizando 7,2 milhões de toneladas métricas. Destes, 45 navios estão no mercado de petróleo bruto, 15 no de produtos, três são petroleiros e dois são transportadores de GNL.
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