28 de junho de 2018

O navio Thorco Lineage foi reposto a flutuar mas ficou à deriva

O navio de carga geral Thorco Lineage, que havia encalhado há dias, foi retirado do local no Atol de Raroia, na Polinésia Francesa, em 27 de junho, com a ajuda do navio da marinha francesa Bougainville, entretanto enviado para o local para assistência.
O Bougainville conseguiu libertar o navio de carga do recife, no entanto, a missão de salvamento foi interrompida quando o cabo de reboque partiu logo depois. A equipa fez várias tentativas frustradas de refazer a linha de reboque.
Actualmente, o Thorco Lineage está à deriva em mar aberto aguardando por rebocador salvádego que o levará para porto de refúgio. Não há notícia de libertação de óleos, acreditando-se que o casco se encontrará em condições razoáveis de flutuação.
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Expansão do Canal do Panamá faz o 2º aniversário (vídeo)


O Canal do Panamá assinalou o 2º aniversário da inauguração da sua expansão, o maior projecto de desenvolvimento na sua história de 103 anos de utilização. Até hoje, transitaram pelo Canal 3.745 navios Neopanamax, tráfego que confirma a eficiência da rota e a confiança da indústria marítima no Canal Expandido.
O desempenho das eclusas Neopanamax do Canal Expandido continua a exceder as expectativas. Nos últimos dois anos, a rota registou marcas fantásticas, tais ​​como:
Um novo recorde mensal de tonelagem operada de 38,1 milhões de toneladas (PC / UMS) em maio de 2018, a terceira vez que a hidrovia estabeleceu um recorde de tonelagem mensal nos últimos dois anos.
O trânsito do maior navio de cruzeiros do Canal até hoje, o Norwegian Bliss, com mais de 168.000 toneladas brutas e que transporta cerca de 5.000 passageiros.
Registos de crescimento anual, em termos de número de trânsitos e de volumes totais de carga.
O trânsito do navio de maior capacidade até hoje, o CMA CGM Theodore Roosevelt, com capacidade total de 14.863 TEUs.
Por outro lado, o Canal do Panamá confirmou planos para suspender a limitação, até agora imposta, de “luz do dia” diminuindo as restrições à passagem de navios de GNL, permitindo oportunidades adicionais de trânsito.
As mudanças, que entrarão em vigor a partir de 1 de Outubro de 2018, destinam-se a antecipar a procura futura de trânsito de GNL, segundo disse o vice-administrador da Autoridade do Canal do Panamá, Manuel E. Benitez, na Conferência Mundial de Gás em Washington, DC.
De acordo com a Autoridade do canal, espera-se que os trânsitos de GNL na hidrovia cresçam mais de 50% até ao final do ano fiscal de 2018 em comparação com o ano anterior.
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UNESCO: Moita candidata barcos tradicionais do Tejo

O município da Moita vai candidatar as técnicas de construção e reparação das embarcações tradicionais do Estuário do Tejo a património imaterial da UNESCO, anunciou o presidente da câmara municipal.
Rui Garcia explicou que o processo, denominado ‘Moita Património do Tejo’, começa com a inscrição desta arte de construção naval tradicional no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, da Direcção Geral do Património Cultural que é, nos termos da legislação em vigor, condição indispensável para a candidatura à Lista do Património Cultural Imaterial que Necessita de Salvaguarda Urgente da UNESCO.
Segundo o autarca, a candidatura a Património da Humanidade tem como objectivo proteger a construção naval tradicional do Tejo, mas também o próprio rio.
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Míssil explode em fragata alemã (vídeo)

O vídeo mostra o momento em que a fragata alemã "Sachsen" sofreu uma explosão de um míssil na semana passada, durante um exercício de treino na costa da Noruega, que resultou em ferimentos leves em dois tripulantes.
Fotos divulgadas na media local mostram a extensão dos danos no navio, com a explosão a queimar a pintura da ponte da fragata e a bateria das células de lançamento vertical.
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26 de junho de 2018

"Seatrade Cruise Med 2018", de 19 a 20 de Setembro

A Seatrade Cruise Med é um evento bienal de dois dias e meio muito focado no Mediterrâneo e nos seus mares adjacentes, o segundo destino mundial de cruzeiros.
Expositores de todo o mundo, incluindo várias novas empresas de cruzeiro, reúnem-se para mostrar os seus produtos e as inovações do sector. Este evento internacional é dos mais importantes na área de cruzeiros, envolvendo entre quatro a cinco mil participantes, incluindo armadores e representantes de autoridades portuárias, além de cerca de 200 expositores.
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CTT assinalam 600 anos do descobrimento da Madeira

Os CTT associaram-se aos 600 anos do descobrimento da Madeira e do Porto Santo através da emissão de quatro selos e um bloco filatélicos, lançados a 22 de Junho.
Serão emitidos 115 mil exemplares de dois selos com o valor de 0,53 euros, mais 145 mil exemplares de um selo com o valor facial de 0,84 euros, e mais 100 mil euros de um selo que será vendido a 0,91 euros. O bloco filatélico terá 100 mil exemplares com um preço de venda de 1,5 euros.
“O Descobrimento do Porto Santo, em 1418, e da Madeira, em 1419, constitui o primeiro feito que marcou profundamente a grande epopeia da Expansão Marítima, tendo estas ilhas, a partir de então, constituído uma base atlântica, que tornou possível a Portugal, conquistar o lugar que ocupa na História Universal, por, no feliz dizer do nosso maior poeta, ter dado novos mundos ao Mundo”, afirmou Guilherme Silva, presidente da comissão organizadora das comemorações dos 600 anos do descobrimento da Madeira e do Porto Santo.
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Nova descoberta de petróleo em Angola

A estimativa da petrolífera italiana estima que seja uma jazida com entre 230 a 300 milhões de barris de petróleo.
A ENI revela que descoberta foi feita no sector Kalimba do bloco 15/06, numa perfuração feita a cerca de 150 quilómetros da costa norte de Angola. A perfuração atingiu 1901 metros de profundidade, dos quais 458 metros em água.
A empresa acrescenta que as amostras retiradas apontam para petróleo de "alta qualidade" e com "excelentes propriedades petrofísicas", podendo produzir, naquele poço, mais de 5000 barris por dia.
A empresa transalpina - operadora do bloco 15/06, com uma quota de 36,8421%, na mesma proporção da Sonangol, e integrando ainda a SSI Fifteen Limited (26,3158%) - produz 155.000 barris de petróleo por dia em território angolano.
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Gás natural não garante tecto de emissões 2020

A criação de infraestrutura de GNL para transporte na Europa custará US $ 22.000 milhões e uma redução de 6% nas emissões de gases do efeito estufa até 2050, por comparação com a substituição por diesel, segundo um novo estudo da Transport & Environment (T & E). Até hoje, a Europa já gastou meio milhar de milhões de dólares em infra-estrutura para GNL.
Essas economias de emissões, provavelmente, poderão vir a ser anuladas pelo crescimento do comércio marítimo, pelo aumento massivo das emissões de metano. Ou seja, o metano que se liberta – o GNL não queimado escapa através dos gases de escape do navio para a atmosfera – poderá anular qualquer ganho na redução de emissões.
A Directiva de Infraestruturas de Combustíveis Alternativos da UE de 2014 exige que os Estados-Membros construam infraestruturas de GNL em todos os portos europeus. Isso tornará a descarbonização da navegação ainda mais desafiante, diz o estudo.
Também, de acordo com o mesmo estudo, esses investimentos em infra-estrutura de GNL exigem um mercado alargado de GNL, embora o sector já tenha em uso tecnologias propulsivas de emissão zero como hidrogénio, amónia (NH3) e eléctrica, pelo que muitos dos activos de GNL, provavelmente, ficarão obsoletos até 2050.
Consulte o estudo completo
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Faleceu fundador e primeiro presidente do grupo CMA CGM

O Grupo CMA CGM anunciou o falecimento do Sr. Jacques R. Saadé, Presidente fundador do Grupo, no dia 24 de junho de 2018, aos 81 anos.
Jacques Saadé dedicou toda a sua vida à CMA CGM. Um extraordinário visionário e empreendedor, transformou o Grupo num líder mundial no transporte marítimo de contentores, desenvolvendo a empresa em mais de 160 países.
Depois de ter deixado o Líbano para poder proteger a sua família da Guerra Civil, Saadé fundou a Compagnie Maritime d'Affretement (CMA) há 40 anos, em 13 de setembro de 1978, antecipando grandes desenvolvimentos no comércio mundial e convencido de que o contentor teria um papel determinante. no transporte marítimo mundial.
Começou com quatro empregados, um único navio e apenas um serviço marítimo entre Marselha e Beirute. A partir daqui começou o extraordinário desenvolvimento da empresa tendo, em 1983, enviado os seus primeiros navios para além do Mediterrâneo, através do Canal de Suez. Em 1986, lançou um serviço ligando o norte da Europa à Ásia, para, em 1992, abrir o primeiro escritório da CMA em Xangai, convencido de que a China se tornaria a fábrica do mundo.
Sempre atento ao mercado, combinou crescimento interno vigoroso com aquisições estratégicas, permitindo-lhe fortalecer a presença da empresa nos principais mercados e tráfegos mundiais.
Em 7 de Fevereiro de 2017, no seu 80º aniversário, nomeou Rodolphe Saadé para o cargo de Director Presidente do Grupo CMA CGM e Presidente do Conselho de Administração a 24 de Novembro do mesmo ano.
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Navio da Thorco encalha na Polinésia Francesa

O navio de carga geral "Thorco Lineage", com bandeira das Filipinas, encalhou no atol de Raroia, na Polinésia Francesa, no sábado, devido a problemas mecânicos.
Na madrugada de 23 de junho, o navio, de propriedade da companhia marítima dinamarquesa Thorco Projects, quando navegava no Pacífico Sul, procedente de Baltimore, EUA, para Hobart, na Austrália, teve uma falha de no motor e encalhou.
Não há relatos de poluição, e os 18 tripulantes encontram-se seguros a bordo. No entanto, a mídia local sugere que o navio, provavelmente, deverá precisar de assistência de resgate.
A empresa iniciou uma investigação sobre o assunto.
O “Thorco Lineage” foi construído em 2014 e tem um porte de 16.949 toneladas.
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25 de junho de 2018

Dia Internacional do Marítimo

Como acontece todos os anos, a Organização Marítima Internacional (IMO) celebra hoje, 25 de Junho, o Dia Internacional do Marítimo, este ano sob o lema “Bem-estar dos marítimos”.
Segundo a Organização, entre 2017 e 2018 assistiu-se a um forte impulso por parte da indústria em abordar, de forma construtiva, o bem-estar dos marítimos, particularmente, no que respeita a sua saúde mental.
Para dar maior exposição a esta importante questão, a sua escolha para tema da celebração deste ano e da campanha, entretanto, lançada.
Ao abordar a questão do bem-estar dos marítimos e, em particular, da saúde mental, a presente campanha pode indicar estratégias específicas para combater o stress e outras questões que afectam as condições mentais dos marinheiros – e dar a conhecer, de forma mais ampla, as ferramentas disponíveis para o seu combate.
A campanha procurará destacar e mostrar as melhores práticas e bons exemplos, mas também, inevitavelmente, identificar áreas de preocupação e exemplos de deficiências.


Derrame por navio da Odfjell após colisão com o cais

Ao atracar no cais designado para carregamento, o M/T 'Jubail Bow' colidiu com o molhe acidentalmente e rompeu o casco, em 23 de junho. Como resultado, cerca de 217 toneladas de óleo combustível pesado (HFO) foram libertadas do tanque de combustível. O derrame foi contido, não havendo risco de novos derrames.
Após o incidente, a Odfjell enviou uma das suas equipas de resposta a emergências para controlar a situação. As acções de mitigação começaram de imediato, limitando o derrame, com recurso à tripulação do navio e aos meios disponibilizados por terra.
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Navio da Maersk recolhe 113 migrantes no sul da Itália

O porta-contentores 'Alexander Maersk' recolheu 113 migrantes de um barco a naufragar no sul da Itália, na sexta-feira 22 de junho, respondendo ao pedido do Centro de Coordenação de Resgate Marítimo, informou a Maersk Line durante o fim-de-semana.
O porta-contentores está, actualmente, ao sul da Sicília, onde aguarda novas instruções das autoridades. As pessoas a bordo estão bem de sua saúde, considerando sua situação. O navio encontra-se parado na Sicília com os migrantes a bordo, enquanto o debate sobre a migração marítima continua nas instâncias Europeias. Este atraso vem dar razão à anterior preocupação da Câmara Internacional de Navegação (ICS) sobre os efeitos da disputa sobre os navios mercantes, que são obrigados a resgatar pessoas em perigo.
A ICS alertou que os navios mercantes suportarão o fardo maior no resgate de migrantes no Mediterrâneo, agora que a Itália está a bloquear as operações de busca e resgate de ONGs. "Após a eleição do novo governo italiano, a crise parece estar a levar uma direcção cada vez mais politizada", disse a ICS em comunicado recente. "Se as embarcações das ONGs forem impedidas de desembarcar pessoas resgatadas na Itália, isso também trará implicações significativas para os navios mercantes e para o tráfego marítimo em todo o Mediterrâneo, pois os navios mercantes terão, novamente, que se envolver num maior número de resgates ".
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21 de junho de 2018

Indústria de transporte marítima quer estaleiros de encalhe na lista da UE

Depois que o governo chinês decidiu proibir a importação de navios em fim de vida, a indústria naval acredita que não haverá capacidade de reciclagem suficiente.
A ONG Shipbreaking Platform  disse que a indústria é da opinião de que são insuficientes as opções constantes da lista da UE de instalações de reciclagem aprovadas. O sector de transporte marítimo alega, assim, que o padrão estabelecido pela UE deve ser revisto e menos exigente para que os estaleiros de encalhe (varamento) possam ser aprovados.
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Alphaliner adverte para o excesso que os novos navios da Cosco representam

A Cosco, da China, receberá nos próximos dois anos uma série de novas construções correspondentes ao tamanho de uma empresa de transporte de médio / grande porte. Isso poderá forçar a Maersk a alterar sua decisão de não construir novos navios, diz o analista-chefe da Alphaliner, Tan Hua Joo. As suas expectativas para o que resta de 2018 e para 2019 estão longe de ser optimistas.
A Cosco Shipping é a transportadora com a maior carteira de encomendas do sector, tendo vindo a adiar a entrega de 10 mega-navios para 2019. Mas, com tantos navios a chegarem ao mercado este ano, o difícil será não afectar a capacidade de oferta da frota, ainda de acordo com o analista da indústria.
Mesmo com os diferimentos, a capacidade total de novos contentores a serem entregues em 2018 chegará a cerca de 1,3 milhão de TEUs, de acordo com o IHS Markit. Aproximadamente 30% desta nova capacidade será de mega navios de 18.000 a 25.000 TEUs. Além dos 10 navios da Cosco, seis dos quais parecem ser da faixa de 19.000 a 21.000 TEU, a Yang Ming também atrasou a entrega de três navios de 14.000 TEUs previstos para 2018. O volume total de TEUs que a Cosco atrasou a entrega é de 166.576, de acordo com dados da IHS Markit.
A capacidade de oferta de slots é algo a que os expedidores prestam muita atenção, já que o equilíbrio entre oferta e a procura tem impacto directo nos níveis da taxa de frete. A enorme capacidade que está prevista entrar em operação este ano deve ficar acima da procura, o que limitará a capacidade das linhas de aumentar as taxas de frete do transporte.
Dados da IHS Markit mostram que o crescimento do volume de procura por transporte de contentores na rota Ásia/Norte da Europa e Mediterrâneo se situará, em 2018, entre os 4,5 a 4,9%, em relação a 2017. No entanto, a frota global de porta-contentores está a crescer muito mais rapidamente, apesar do aumento das unidades enviadas para demolição e do facto de um quarto da capacidade em construção se encontra com a entrega atrasada.
Segundo apontam os dados do IHS Markit sobre a carteira de encomendas de porta-contentores, os adiamentos e a capacidade que vem sendo desmantelada revelam que a Cosco Shipping tem um total de 27 navios encomendados com entregas entre Janeiro de 2018 e Dezembro de 2019. Desses navios, 17 estão na classe dos 20.000/21.000 TEUs e estão destinados à rota comercial Ásia-Europa. Entretanto, a OOCL, que está em processo de aquisição por parte da Cosco, tem apenas um navio da mesma classe (21.000 TEUs) para ser entregue, tendo recebido cinco desses navios em 2017.
O desequilíbrio persistente na oferta e na procura está a afectar as taxas de frete, com valores um pouco abaixo os níveis estabelecidos em 2017, num momento em que a pressão do aumentos dos custos operacionais – em especial os custos com combustível – estão a provocar graves dificuldades às operadoras, acreditando-se na possibilidade destas voltarem ao vermelho nas suas contas.
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Lista “Branca, Cinza e Preta” do ParisMoU para 2018

Na sua 51ª reunião no mês passado, o Comité do MoU de Paris aprovou os resultados das inspecções de 2017 e adoptou novas listas de desempenho para bandeiras e Organizações Reconhecidas (ORs). Essas listas entrarão em vigor a partir de 1 de Julho de 2018.
A “Lista branca, cinzenta e preta (WGB)” apresenta todo o espectro, desde bandeiras com um alto desempenho até aos pavilhões com um desempenho não satisfatório, estes últimas  considerados de alto ou muito alto risco. A seriação tem por base o número total de inspecções e detenções ao longo dos últimos três anos, para bandeiras com pelo menos 30 inspecções no período.
Na lista “Branca, Cinza e Preta” a ser usada para o cálculo do Perfil de Risco de Navio a partir do próximo 1º de Julho de 2018, consta um número total de 73 bandeiras: 40 na “Lista Branca”, 20 na “Lista Cinza” e 13 na “Lista Negra”. Na lista do ano passado, o número de bandeiras listadas também era de 73 bandeiras, embora 42 na “Lista Branca”, 19 na “Lista Cinza” e 12 na “Lista Negra”.
A "Lista Branca" representa bandeiras com um registo consistente de alto desempenho. Portugal faz parte desta classificação. Clique para ver a lista actualizada.

20 de junho de 2018

CMA CGM adquire a Containerships

A gigante francesa de transporte marítimos de contentores CMA CGM decidiu adquirir a Containerships, uma empresa com sede na Finlândia e especializada no mercado intra-europeu.
De acordo com a informação, a CMA CGM assinou um contrato com a Container Finance nos termos do qual os negócios de transporte marítimo de contentores e de logística da Containerships e da Container Finance controlados pelos Terminais Multi-Link e pela CD Holding passarão a pertencer ao Grupo CMA CGM.
O acordo fica sujeito à aprovação das autoridades competentes, estando o fecho programado suceder de entre 3 a 6 meses, segundo a Containerships.
Após concluído o negócio, as operações logísticas de contentores da Container Finance irão integrar a oferta do mercado intra-regional da CMA CGM na Europa e na região do Mediterrâneo.
O Grupo CMA CGM estava, até agora, presente no mercado intra-regional através das suas subsidiárias: CNC no Intra-asiático, Mercosul no Brasil, Sofrana no comércio marítimo regional das Ilhas do Pacífico e MacAndrews na Europa.
Fundada em 1966, a Containerships é uma especialista em shortsea intra-europeu com presença no mercado Báltico, Russo, Norte Europeu, Norte de África e Turquia.
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Acidentes em navios, provocam morte a dois pilotos

Um piloto romeno de 60 anos morreu na asa da ponte do navio graneleiro M/V Hamoudi B na manhã de 19 de Junho, quando comandava o navio na entrada em porto. De acordo com a declaração do capitão do navio, terá caído e falecido. No entanto, foi mencionado ter sofrido ferimentos, ao que tudo indica, embora ainda não seja claro, em resultado da queda, pelo que a morte, provavelmente, terá sido causada pelo trauma que sofreu ao atingir o chão.
Entretanto, um outro piloto morreu após o colapso da escada de portaló, quando embarcava no porto de Corpus Christi. A Guarda Costeira dos EUA abriu investigação ao acidente e fatalidade.
O piloto de 65 anos estava a subir a bordo de um navio quando a sua escada desabou, fazendo com que ele caísse à água de uma altura de cerca de 6 metros, de acordo com Henry de la Garza, porta-voz da Associação de Pilotos Aransas-Corpus Christi.
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Custos operacionais crescentes anulam ganhos nos contentores

Os lucros das operadoras de contentores serão eliminados pelo aumento nos preços de combustível e fretamento, segundo as estimativas divulgadas pela Drewry
A Drewry, um dos mais importantes analistas de transporte marítimo global, reviu, dramaticamente, a sua previsão de rentabilidade das operadoras marítimas em 2018, de US $ 5 mil milhões para “o limiar do breakeven na melhor das hipóteses", informa o The Loadstar.
Num relatório de novo estudo publicado esta semana, a Drewry afirmou que o aumento nos preços do petróleo destruiu a lucratividade do sector no primeiro trimestre deste ano.
No seu comunicado, a Drewry acrescenta: “Não prevemos um retorno ao território positivo no segundo trimestre, devido ao facto do combustível ter mantido a subida, acentuando-se a partir de abril, e porque os esforços das transportadoras para recuperar parte do custo extra com recurso às polémicas sobretaxas emergenciais de combustível só se iniciaram em junho e, mesmo assim, sem as compensar totalmente.”
O analista de mercado também observou que não são apenas os custos crescentes dos combustíveis de bancas que estão a atingir as – as taxas de afretamento para os navios sob contrato também estão a subir rapidamente.
De acordo com a Drewry, "o resultado no final do ano dependerá, em grande parte, do comportamento dos preços do petróleo e do sucesso na aplicação das novas sobretaxas.
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O sonho do "Belt and Road" do Paquistão vira pesadelo?

Os investimentos da China em infraestrutura, como parte da sua iniciativa Belt and Road (BRI), têm o potencial de mudar a dinâmica estratégica de toda a região do Indo-Pacífico. O projecto “bandeira” da BRI é o Corredor Económico China-Paquistão (CPEC), com um custo próximo das US $ 62.000 milhões, que atravessará o Paquistão de uma ponta a outra. Este projecto levou a expectativas superinflacionadas que, à luz dos actuais acontecimentos, parecem improváveis ​​de serem atingidas.
O CPEC é considerado a tábua de salvação pela elite paquistanesa, que espera que ele “carregue às costas” a economia esclerosada do país, permitindo que este se transforme num centro (hub) económico regional. A China é, amplamente, considerada uma parceira óptima e confiável, em contraste com os Estados Unidos, considerados "não confiáveis”. Está tudo, portanto, dependente da China.
De facto, para muitos no Paquistão, o CPEC assemelha-se a um culto: a crença de que baldes de dinheiro chinês descerão magicamente dos céus, trazendo salvação ao Paquistão sem a necessidade de reformas económicas dolorosas.
A jóia da coroa do CPEC é Gwadar, a nova cidade portuária em construção no deserto do Baluchistão, que pretendem guindar a um novo Dubai. Aqui situa-se o extremo sul do corredor económico, que se inicia em Xinjiang.
Os sonhos de transformar Gwadar, de uma vila de pescadores empoeirada numa grande cidade, parecem não ter limites. A enormidade do projecto é patente nos planos megalómanos de uma empresa chinesa de construir moradias para cerca de 500 mil trabalhadores chineses em Gwadar até 2022.
Apesar do aparente e desenfreado entusiasmo do Paquistão pelos planos da China, existem alguns “senãos”.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) já advertiu, por várias ocasiões, sobre a capacidade do Paquistão de sustentar o serviço das dívidas projectadas. Segundo algumas fontes, Islamabad está prestes a solicitar ao FMI um novo pacote de resgate de US $ 3.000 milhões para ajudar a pagar os actuais empréstimos em dívida.
A recente experiência do Sri Lanka é preocupante. Emprestou grandes quantias para projectos BRI, destinados ao porto de Hambantota, que não puderam ser reembolsados. O serviço da dívida, incluindo a dívida chinesa e outras, consome, agora, cerca de 95% das receitas do governo do Sri Lanka, o que significa que suas opções económicas e políticas estão severamente limitadas.
Na verdade, Islamabad rejeitou alguns projectos CPEC, financeiramente inviáveis. Por exemplo, em novembro de 2017, o Paquistão retirou do projecto uma barragem de 14 milhões de dólares propostos pela Diamer-Bhasha, justificando o facto com a não viabilidade económica.
Analistas paquistaneses acreditam que o país pode mitigar o risco atraindo investidores não-chineses para projectos-chave. Isso faria muito sentido. Em teoria, as colaborações com investidores não chineses podem limitar a esmagadora influência política e económica da China e mitigar as preocupações de segurança em projectos delicados. No entanto, muitos investidores estrangeiros não se sentem confortáveis com o ambiente de segurança, político e legal no Paquistão, sobre o qual (ao contrário das empresas chinesas) terão pouco controlo. Outros, como o Japão, requerem que o seu investimento se pautem por princípios como transparência e sustentabilidade económica – princípios esses não presentes em muitos projectos, particularmente no porto de Gwadar.
Também pesa o facto de haver planos para a construção de uma base naval chinesa em Gwadar e que tem estado sob escrutínio internacional significativo. De acordo com um recente relatório do Washington Times (confirmado por outros), o Paquistão propôs que a China construa uma nova base naval e aérea na vila de Jiwani, a cerca de 60 quilómetros a oeste de Gwadar.
Brevemente, assistir-se-á a eleições nacionais no Paquistão, onde o advogado e ex-jogador de críquete Imran Khan é, cada vez mais, visto como favorito, tendo vindo a colocar um grande foco na corrupção o que, provavelmente, poderá significar menos acordos favoráveis à China.
Ler mais sobre o assunto.
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19 de junho de 2018

Tempestade na China insular cria caos na navegação

Dois petroleiros, 19 Winner e Shine Luck, foram arrojados para terra em Kaohsiung, Taiwan, depois de uma forte tempestade, de acordo com um relatório da Agência Marítima e Portuária do país (MOTC), divulgado na sexta-feira.
O 5.245 dwt Shine Luck, com bandeira do Panamá, que não tinha carga a bordo, encalhou contra os tetrápodes de enrocamento do porto de pesca, tendo começado a perder combustível de bancas. Temendo o pior, foi ordenada a sua bombagem para salvaguardar danos maiores. Já depois da recuperação deste óleo, o navio partiu em dois, tendo a proa sido rebocada para segurança.
Também o navio-tanque de 3.042 dwt, Winner 19, foi arrojado para terra, neste caso não correndo perigo em virtude de o navio ter encalhado na praia de Linyuan, encontrando-se direito e em condições estáveis.
Os navios deverão, agora, ser desmantelados nos locais onde estão, segundo as autoridades.
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Por que tantos contentores se perdem no mar? (vídeo)

Não raramente se houve falar que o navio “A” ou “B” perdeu contentores durante um a travessia marítima, dando-se como justificação o mau tempo. Para o mais desavisado soa a desculpa esfarrapada. Aliás é célebre a máxima dos marinheiros que nos avisa de que “quem vai para o mar, avia-se em terra”, ou seja, a causa “só poderá ter sido” a má peação…
O balanço lateral (transversal ou rolo – rolling) e o balanço proa/popa (longitudinal ou caturramento – pitching) são o dia-a-dia em todo o navio em mar aberto. Então, se o rolo é um fenómeno que ocorre durante o movimento normal de qualquer navio, no que o rolo paramétrico é assim tão diferente?
A diferença é que o “Parametric Rolling” é um tipo de movimento apenas experimentado por navios porta-contentores. Mas, então, porquê?
O tamanho dos navios porta-contentores tem vindo a aumentar drasticamente, com as empresas interessadas porem navios monstruosos que lhes permitam economias de escala; por ex. os navios Triple-E da Maersk. Estes novos e grandes navios de contentores que chegam ao mercado, têm um grande ângulo de proa e uma boca muito larga para diminuir a resistência ao atrito que é gerada quando a extremidade dianteira do navio passa pela água, tornando o casco mais hidrodinâmico.
À medida que as cristas das ondas percorrem o casco, isso resulta em imersão diferenciada ao longo do costado, com a proa a subir e a descer. A combinação de sucessivas condições de flutuabilidade (o navio está sempre a subir e descer, diminuindo e aumentando a área imersa) e das forças de excitação das ondas que empurram o navio de um lado para o outro, faz variar o braço de estabilidade (GM).
Estamos na presença de rolamento paramétrico quando ocorre condição repetida da proa a descer de forma sincronizada com forte balanço transversal, em ciclos ondulatórios sucessivos.
Por outras palavras, é um tipo especial de balanço, experimentado quando o período de tempo do encontro da proa com a próxima crista (Te) se torna igual (ou quase igual) ao período de tempo do rolo (Tr) do navio – [Te = Tr]. Este fenómeno apenas ocorre quando o mar está no sentido proa / popa, ou muito próximo dessa condição.
Esta situação faz com que o navio role num ângulo que aumenta, sucessivamente, até que os valores de GZ sejam suficientes para o amortecer. No entanto, antes que ocorra o amortecimento, o navio pode atingir o ângulo de alagamento ou emborcamento.
Quando sucede, todo o sistema estrutural do navio/carga é abalado. É o tipo de efeito experimentado na montanha russa, quando o carro curva e baixa, abruptamente.
Efeitos do rolo paramétrico
  •    Fortes tensões ​​na estrutura do navio, especialmente nas partes dianteira e traseira,
  •     Tensões extremas nos contentores e no seu sistema de fixação, resultando em falha do mesmo e até mesmo perda de contentores,
  •     Desagradável para a tripulação do navio
  •     Variação na carga do motor e veio do navio, prejudicando a propulsão e governo,
  •     Se não for resolvido rapidamente, poderá resultar em emborcamento do navio (perda de estabilidade).

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Figueira da Foz com navios maiores e mais ferrovia

Projecto envolve os principais operadores do porto e a Câmara Municipal. Objectivo é alargar o hinterland (zona de influência do porto) e abranger a zona Centro e Oeste.
A Comunidade Portuária da Figueira da Foz tem estudos de mercado que demonstram que basta um investimento de 16 milhões de euros para reposicionar aquela infra-estrutura no mapa dos portos marítimos nacionais.
Operadores, carregadores e a própria câmara municipal querem agora avançar para a dragagem até aos 10 metros para se poder receber navios com oito metros de calado, alargar a bacia de manobras do porto e melhorar a frente de acostagem através da expansão dos cais.
Com a visita de navios de maior dimensão, isso trará maior capacidade de carga e, por consequência, maior interesse comercial pelo porto por parte de potenciais clientes.
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Maersk fecha fábrica de contentores no Chile

A empresa de transporte marítimo Maersk Container Industry (MCI) anunciou o encerramento de sua fábrica em San Antonio, no Chile, apenas três anos após a ter inaugurado.
A decisão de cessar as operações na fábrica de contentores refrigerados significará o despedimento de 1.200 funcionários, segundo informou o Diario Financiero.
Em comunicação pública, a empresa disse que a decisão é irreversível e deve-se à superprodução de contentores em todo o mundo, para além de dificuldades contínuas em encontrar fornecedores de materiais essenciais.
A decisão foi anunciada na quinta-feira aos trabalhadores, autoridades e clientes da empresa.
Os planos para a construção desta fábrica perto de um dos maiores portos do país sul-americano foram anunciados, pela primeira, vez em 2011, com um investimento esperado de US $ 250 milhões. A instalação começou a produzir contentores para empresas de transporte internacional em 2015.
A empresa mencionou que havia construído sete fábricas de contentores no Chile em apenas seis anos. Acrescentou que 90% dos materiais necessários para a produção destas unidades de transporte tinham que ser importados, o que não só aumentava os custos com materiais, como alargava o tempo necessário para atender aos pedidos dos clientes.
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15 de junho de 2018

Capitão de petroleiro russo multado por falhas de segurança

O Capitão de um petroleiro russo foi multado num total de £ 25761.99 no Tribunal de Justiça de Hull, em 14 de Junho, depois de violar o Código Internacional de Gestão de Segurança (ISM). A acusação foi formulada pela UK Maritime & Coastguard Agency (MCA).
Vitaliy Trofimov, capitão do petroleiro russo "Tecoil Polaris", com 85 m de comprimento, declarou-se culpado pelo não cumprimento dos requisitos de segurança que colocaram a embarcação – que ia ser carregada com 1.665 toneladas de óleo lubrificante – em risco. O capitão foi multado em £ 1400 e condenado a pagar £ 24361,99 em custas.
O navio chegou ao Humber Port na noite de terça-feira, 5 de Junho de 2018, vindo de Hamina, na Finlândia. A Humber Port Authority levantou dúvidas em relação à competência do comandante e da tripulação assim que o navio atracou nas Immingham Docks, Humber.
Os inspectores da MCA inspeccionaram o navio em 6 de junho de 2018, detectando muitas deficiências nos equipamentos de navegação e segurança, além de uma significativa não conformidade com o Código ISM, que incluíam:
  •     Cartas de navegação ou plano de viagem incorrectos;
  •     Cálculos de estabilidade incorrectos;
  •     Equipamento de navegação avariado;
  •     Deficiências no equipamento salva-vidas.

Em resultado, a embarcação foi detida e o seu certificado de segurança cancelado. Após investigação, e questionado pela Unidade de Investigação e Fiscalização da MCA, o capitão Trofimov admitiu as deficiências.
O navio não será libertado até que as multas e os custos tenham sido pagos na sua totalidade.
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Produção da Bacia Permiana da América do Norte com números arrasadores

A Bacia do Permiano, que abrange os estados americanos do Texas e Novo México, conseguiu atingir valores massivos no negócio global de petróleo bruto, com a produção a crescer cerca de 1 milhão de barris / dia (bpd) nos últimos dois anos. Mas esse desempenho vai ser superado muito em breve. Durante a próxima meia década, o Permiano estará a reformular por completo o mercado, adicionando-lhe quase 3 milhões de bpd à actual produção, de acordo com uma nova previsão publicada pela IHS Markit em 13 de Junho.
O IHS Markit acredita que a produção de petróleo da Bacia do Permiano subirá 116%, dos 2,5 milhões de bpd, em 2017, para os 5,4 milhões de bpd em 2023 – mais que duplicará, portanto. A produção associada de gás natural deverá duplicar também (114%), de 7 mil milhões de pés cúbicos por dia (em 2017) para 15 bcfd (em 2023). A produção associada de gás natural liquefeito (GPL) deverá crescer de 105%, de cerca de 829.000 bpd no ano passado para 1.7 milhões bpd em 2023.
Para estimar o ganho projectado de 2,9 milhões de bpd na produção de petróleo bruto do Permiano, a IHS Markit acredita que a produção global de petróleo bruto aumentará 4,7 milhões de bpd durante o mesmo período. Por outras palavras, a Bacia Permiana, com estes números, poderá vir a representar 62% do aumento mundial de produção nos próximos cinco anos.
De acordo com o vice-presidente da IHS Markit, Daniel Yergin, “nos últimos 24 meses, a produção de apenas uma região - o Permiano - cresceu muito mais do que qualquer outro país ou região no mundo. Ao acrescentar 3 milhões de bpd até 2023 – mais do que a produção total actual do Kuwait – e ficaremos com um nível de produção que excede a actual produção de todos os países da Opep, à excepção da Arábia Saudita. O nível de crescimento é verdadeiramente impressionante".
A previsão da IHS Markit pressupõe que os preços do petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) serão em média US $ 60 / barril durante os próximos cinco anos, que os produtores terão fluxo de caixa positivo apesar da inflação de custos.
Para os armadores, a rápida e contínua subida de produção da Bacia do Permiano tem implicações em três mercados: navios-tanque, transportadores de gás natural liquefeito (GNL) e navios-tanques de gás liquefeito de petróleo (GLP).
No sector petrolífero, a produção permiana significa que as refinarias do Golfo dos EUA permanecerão inundadas com petróleo leve e doce de origem doméstica, mantendo as cargas de importação da África Ocidental arredadas do mercado. Na frente de exportação, o aumento do crescimento no Permiano deverá traduzir-se num enorme aumento nos volumes de saída dos EUA.
De acordo com dados da Administração de Informação sobre Energia, as exportações de petróleo dos EUA tiveram uma média de 1,12 milhão de bpd durante o ano de 2017 e 1,71 milhão bpd durante os primeiros cinco meses e meio deste ano. A IHS Markit acredita que, em consequência do aumento da produção da Bacia Permiana, os EUA exportarão 4 milhões de bpd de petróleo em 2023.
“A Costa do Golfo tem a maior concentração de capacidade de refinação do mundo: quase 5 milhões de bpd”, explicou o IHS Markit. “Mas essas refinarias estão, no momento, perto das suas capacidades máximas com o processamento do petróleo de xisto, principalmente o Permian e o Eagle Ford. Com a região saturada com esses aumentos de produção, os excedentes deverão ser canalizados para os mercados de exportação”.
O futuro potencial de exportação de petróleo bruto, GNL e GLP, decorrente da produção da bacia do Permiano depende da superação de constrangimentos relativos à extensão do gasoduto e de outras restrições de infraestrutura.
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PLA encomenda primeira piloteira híbrida do Reino Unido

A Autoridade Portuária de Londres (PLA) encomendou o primeiro barco-piloto híbrido do Reino Unido à Goodchild Marine, fabricante de barcos de Norfolk, e publicou a versão final da sua Estratégia de Qualidade do Ar para a Tamisa – também, a primeira iniciativa deste tipo para qualquer porto do Reino Unido.
A encomenda da nova embarcação híbrida faz com que a PLA cumpra, de imediato, o compromisso de incentivar a instalação da tecnologia verde, uma das 18 propostas de acção da Estratégia de Qualidade do Ar para a zona molhada do Tamisa. Em operação, há a convicção que a nova embarcação de pilotos venha melhorar, de forma significativa, no desempenho ambiental geral do PLA.
A Goodchild Marine apresenta-se em parceria com a EP Barrus, com os motores Yanmar, e os especialistas Marine and Industrial Transmissions Limited, com o sistema híbrido Transfluid, no desenvolvimento do fornecimento da nova unidade. O casco terá por base o já provado projecto "ORC", desenvolvido pelos arquitectos navais franceses Pantocarene e adaptado pela Goodchild Marine para o mercado do Reino Unido.
A nova embarcação híbrida tem entrega prevista para 2019. O executivo-chefe da PLA, Robin Mortimer, disse: “Estamos na vanguarda ambiental do sector portuário do Reino Unido – numa estratégia que assegura a primeira tarifa verde e uma enorme melhoria no desempenho ambiental das nossas operações.
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14 de junho de 2018

Hurtigruten assume a totalidade do Estaleiro Kleven

O estaleiro Kleven da Noruega foi totalmente adquirido pela KVE Holding AS (propriedade da Hurtigruten), a maior parceira do sector de estaleiros navais, que assumiu o controlo de 100% das ações das Kleven Verft AS, da Kleven Maritime Contracting AS e da Kleven Maritime Technology AS.
O estaleiro localizado em Ulsteinvik, que, actualmente, constrói dois navios de expedição de 530 passageiros para a Hurtigruten, tem vndo a enfrentar problemas financeiros, tendo mesmo passado por uma extensa reestruturação no ano passado.
O aumento dos custos associados a vários projectos dos estaleiros exigiu que o construtor naval norueguês procurasse maior liquidez.
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