10 de agosto de 2020

Desenrola-se desastre ambiental de proporções incalculáveis (vídeo)


As novas imagens que nos chegam das ilhas Maurícias, no Oceano Índico, mostram-nos a extensão do derrame de óleo combustível pesado do graneleiro Wakashio.
O navio graneleiro estava a caminho do Brasil vindo de Singapura, quando encalhou em 25 de julho na Pointe d'Esny, nas Maurícias. O mega navio, que inicialmente se apresentava estável, agora parece estar a partir-se sobre o recife, com um contra-alquebramento bem percetível no casco.
O MV Wakashio é propriedade da Nagashiki Shipping Company e operado pela Mitsui OSK Line. Ambas as firmas já vieram, publicamente, pedir desculpas pelos danos causados ​​em resultado do incidente.
A SMIT Salvage está a trabalhar com as autoridades mauricianas e uma empresa local para safar o navio. Um comunicado da Nagashiki Shipping Company, na segunda-feira, forneceu alguns novos detalhes sobre a operação.
    “As autoridades encomendaram dois petroleiros, MT Elise, MT Tresta Star e rebocadores, para ajudar na remoção do óleo combustível do Wakashio. Uma ligação de mangueira foi estabelecida com sucesso com MT Elise, que está atracado ao lado e a transferência de óleo combustível está em andamento. O MT Tresta Star permanece em espera no local.”
    “Além disso, estão a ser utilizados helicópteros para transferir contentores de óleo combustível retirados do local para segurança. A situação está a ser monitorizada de perto por uma equipa de especialistas em coordenação com as autoridades da Ilha Maurícia e foi estabelecido um cabo de reboque entre o rebocador e o Wakashio para ajudar a proteger a posição do navio.”
    “Um outro rebocador de salvamento chegou ao porto de St Luis com pessoal adicional e equipamento de salvamento especializado.”
Fotos do local mostram combustível espesso e negro a entrar na lagoa.


 

7 de agosto de 2020

Contas bancárias da Shanghai Bestway congeladas por tribunal


O grupo chinês de construção naval e design de navios Shanghai Bestway Marine Engineering Design anunciou que várias contas bancárias da empresa foram congeladas pelos tribunais.
As contas congeladas surgem em resultado de várias disputas de dívidas e disputas de contratos de trabalho com diferentes empresas, tendo a empresa dito que esta questão pode vir ter a um impacto negativo nas suas operações.
Com problemas financeiros, a Shanghai Bestway está, actualmente, em processo de reestruturação de dívida. A empresa firmou um acordo com os novos investidores Xiamen Longhai Investment e Shanghai Dingguo Corporate Development para uma reestruturação da empresa em junho.
Desde que a empresa entrou em um processo de reestruturação, o estaleiro subsidiário Dajin Heavy Industry garantiu três encomendas de construção naval.

Polícia cipriota interroga russo no seguimento da explosão de Beirute


Chipre localizou e interrogou um russo citado em várias reportagens como o proprietário do navio que transportava uma carga de nitrato de amónio abandonada em Beirute e que explodiu numa bola de fogo devastadora.
Um porta-voz da polícia cipriota disse que um indivíduo, cujo nome não revelou, foi interrogado na sua residência em Chipre, na tarde de quinta-feira.
"Houve um pedido da Interpol de Beirute para localizar essa pessoa e fazer algumas perguntas relacionadas à carga", disse o porta-voz, Christos Andreou, à Reuters. Disse que as respostas haviam sido repassadas para Beirute, recusando dar mais informações.
Uma fonte fidedigna, falando na condição de anonimato, disse que o homem era o empresário russo Igor Grechushkin, de 43 anos.
Boris Prokoshev, que era o capitão do Rhosus em 2013, disse que os produtos químicos acabaram em Beirute depois do proprietário do navio – que  identificou como Grechushkin – ter-lhe-á ordenado fazer uma escala não programada no Líbano para carregar carga extra.
Os produtos químicos, que estavam armazenados no porto de Beirute há anos, explodiram na terça-feira no pior desastre do país em tempo de paz.