31 de janeiro de 2018

Regata dos Pilotos 2018

No próximo dia 3 de Fevereiro realiza-se a Regata dos Pilotos, este ano com o apoio da APIBARRA, Porto de Lisboa, Douro Azul e Mystic Cruises.
Plubicitação da Regata

Navio de gás colide com petroleiro ancorado na Coreia do Sul

A Norwegian Avance Gas, proprietária do VLGC "Passat" de 53.701 dwt, informou que o navio esteve envolvido numa colisão com o navio petroleiro "New Confidence", que se encontrava ancorado na área de Pyontaek, Coreia do Sul, por volta das 13 horas, hora local, hoje 31 de Janeiro.
Apesar de o incidente ter sido classificado de menor e de não terem resultado danos pessoais em ambos os navios, o VLGC sofreu alguns danos no seu costado. Do incidente de colisão não resultou qualquer derrame ou ameaça de poluição, tanto no mar como no ar. O navio de 2015, transporta uma carga 40.935 toneladas de GPL, com origem em Los Angeles.
As autoridades portuárias foram informadas e a guarda costeira está a bordo.
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Hapag-Lloyd recicla sete porta-contentores

A Hapag-Lloyd possui uma das frotas mais jovens da indústria após a fusão com a UASC. No entanto, havendo a necessidade de reestruturar a frota, os navios a abater serão desmantelados de acordo com as normas ambientais, em estaleiros certificados
A megaempresa de transporte marítimo de linha possui, actualmente, sete porta-contentores mais antigos, cada um com capacidade de 4.101 TEU (ex-Panamax Class), que foram entregues para reciclagem a estaleiros certificados na Turquia e na China. Os respectivos estaleiros navais estão especialmente equipados e certificados para a reciclagem de navios de uma forma segura e ambientalmente amigável.
Em Setembro de 2017, já a Hapag-Lloyd havia enviado três navios mais antigos da antiga frota UASC para desmantelamento com recurso a técnicas mais ecológicas.
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A China trava importação de resíduos para reciclagem

Entrou em vigor a 1 de Janeiro, a proibição de importação, por parte da China, de 24 tipos de resíduos sólidos, incluindo plásticos, papel misto não triado, materiais têxteis e escórias de vanádio. A proibição provocará forte impacto na China e nos países exportadores de resíduos.
A China tem sido um dos maiores importadores de resíduos do mundo há várias décadas. Com o rápido crescimento económico nos anos 80 e 90, o país desenvolveu uma forte procura por matérias-primas. Por essa via, decidiu importar resíduos estrangeiros, na esperança de extrair recursos úteis para responder à procura. No entanto, causou outro problema. O desperdício foi tratado manualmente e de forma ineficiente. Tudo que fosse considerado inútil era, simplesmente, queimado sem qualquer tratamento, causando graves danos ao meio ambiente. Por outro lado, o contrabando de resíduos também se tornou uma dor de cabeça para o governo.
A potência industrial asiática decidiu introduzir, no final do ano de 2017, novas regras, que entraram em vigor a 1 de Janeiro e têm aplicação plena a partir de 1 de Março, o que se traduzirá numa proibição total da importação de lixos não triados, escórias de vanádio e resíduos de têxteis, bem como fortes restrições a resíduos de outros materiais recicláveis, como aço, plásticos, madeira, papel e cartão.
Em 2016, a China importou cerca de 30 milhões de toneladas de resíduos de papel e 8 milhões de toneladas de resíduos de plásticos, e a proibição já provocou o crescimento de montanhas de produtos de resíduos nos EUA, no Japão e na Europa, enquanto os concessionários se esforçam para encontrar instalações alternativas de reciclagem. Um relatório detalhado afirma que a proibição poderá criar crises em todo o mundo, o que poderá equivaler a um grande desastre natural.
As linhas de transporte de contentores podem, também, perder cerca de 5 milhões de toneladas de carga por ano, após com esta proibição de importações de resíduos para reciclagem, de acordo com estudo publicado pela consultora Drewry Maritime Advisors.
O problema para os operadores de linha é que os contentores com resíduos constituem uma grande percentagem do volume de carga de retorno da Europa e da América do Norte para a China – os EUA exportaram dois terços do seu lixo de papel para a China em 2016 (cerca de 13,2 milhões de toneladas), sendo que cerca de metade da carga da costa Oeste para a China são produtos de resíduos para reciclagem.
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A marinha colombiana intercepta porta-contentores com drogas e traficantes a bordo

A Marinha da Colômbia informou que conseguiu evitar o transporte de drogas a bordo de um navio mercante, que navegava no Caribe, no qual foram detectadas drogas e pessoas não autorizadas.
Por outras palavras, o “Rotterdam Express”, um navio mercante de bandeira alemã, tinha deixado o porto de Cartagena, dirigindo-se para a Republica Dominicana, quando os membros da tripulação, ao conduzir os protocolos de segurança estabelecidos, deram conta de dez clandestinos a bordo e de imediato avisaram as autoridades, através da San José Maritime Traffic and Surveillance Station of the General Maritime Directorate.
A Marinha da Colômbia e a Guarda Costeira foram ao local, embarcaram no navio e detectaram 10 pessoas, que nele tinham conseguido entrar. As autoridades, também, fizeram busca ao navio e descobriram 185 quilos de cocaína. Depois disso, os intrusos foram detidos.
O Rotterdam Express continuou a sua viagem após o incidente, sobre o qual as autoridades locais lançaram uma investigação para determinar a forma como os dez passageiros ilegais e as drogas embarcaram no navio.
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29 de janeiro de 2018

Plano de desenvolvimento ambicioso proposto pela Cosco para o porto de Piraeus

Um centro de logística, construção de pelo menos dois hotéis, expansão do porto de passageiros de cruzeiros marítimos e construção de um novo terminal de passageiros estão entre os planos da Cosco para o desenvolvimento do porto do Piraeus em 2021.
O objectivo da liderança chinesa é que o porto do Piraeus – o maior porto da Grécia – se torne um pólo do sistema de transporte global, com papel de liderança no mercado de cruzeiro marítimo no Mediterrâneo, além de recuperar a actividade de reparação naval.
A Cosco apresentou estes seus planos de desenvolvimento do porto grego para consulta por todas as agências e sindicatos da cidade e do porto.
O plano prevê o início das obras de construção do centro de logística com uma área de 80.000 m² no próximo verão. A Cosco disse esperar a chegada de um mega porta-contentores (20 K TEUs) no porto de Piraeus a 12 de Fevereiro e a chegada de uma nova doca seca flutuante – “Piraeus III” – para a instalação de reparação de navios em Perama, no final de Fevereiro ou início de Março. A nova doca, com um comprimento de 240 metros, 45 metros de largura e 18 metros de profundidade.
A Cosco também implementará uma série de obras com o objectivo de actualizar as instalações do serviço de cruzeiros marítimos. A conclusão dos trabalhos está prevista para o início de Março.
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As empresas estatais chinesas possuem 10% da capacidade dos terminais de contentores europeus

Desde o início da actual década até agora, as empresas estatais chinesas (SOEs) conseguiram assegurar uma surpreendente capacidade de terminais contentorizados na Europa, ao comprarem acções e participações em diversos portos. As estatísticas mais recentes do Fórum Internacional de Transportes da OCDE mostram que as empresas estatais chinesas, lideradas pela Cosco, controlam agora 10% da capacidade dos terminais de contentores europeus, em comparação com menos de 1% no início da década.

Por outro lado, os operadores de terminais europeus sentem-se frustrados por não poderem deter maiores participações em portos de toda a China, o principal destino do tráfego contentorizado do mundo. De igual forma, também as operadoras de linha europeias se encontram muito limitadas, já que as regras de cabotagem da China continuam a impedir que as linhas estrangeiras operem rotas intra-China.

Este ano, o subsector dos cruzeiros tem muitos motivos para celebrar

Em 2017, o Porto de Lisboa bateu o recorde de navios de cruzeiro que escalaram a capital portuguesa, com um total de 123, mais 3 do que o anterior recorde que vinha de 2013 e mais 9 do que em 2016. Estes 123 navios foram responsáveis por 330 escalas, o que significa um crescimento de 6% face a 2016.
As escalas em turnaround, ou seja, com os passageiros a poder iniciar e/ou terminar em Lisboa a sua viagem, subiram 12% e as escalas em trânsito aumentaram 6%.
Se as estimativas para 2018 se vierem a concretizar, este pode vir a ser o melhor ano de sempre, com novos recordes de escalas e passageiros. Este é também o ano da realização, em Lisboa, da 12ª edição da Seatrade Cruise Med, uma das maiores feiras de cruzeiros do mundo, que tem lugar a 19 e 20 de Setembro de 2018. Espera-se que a organização deste evento tenha um efeito multiplicador na actividade de cruzeiros, como aconteceu no Porto de Marselha, onde o número de passageiros aumentou 63% depois de ter organizado a feira em 2012.
Entretanto, também, Leixões anuncia um novo recorde de cruzeiros para 2018. O porto nortenho tem vindo a registar um forte incremento na actividade de cruzeiros, fruto dos investimentos realizados e da aposta na promoção deste porto junto de companhias de cruzeiros de todo o mundo. Estão previstas 113 escalas e mais de 120 mil passageiros.
Em 2018, o Porto de Leixões prevê o melhor resultado de sempre na actividade de cruzeiros, com 113 escalas e mais de 120 mil passageiros já confirmados, o que representa um aumento, face ao ano anterior, de 13% e 26%, respectivamente.
Com os meses de Maio e Setembro a contribuírem para o excelente desempenho anual previsto, Leixões será ainda o porto escolhido para primeira escala de 15 navios e novas companhias, com destaque para a Marella Cruises (antiga Thomson Cruises) a Norwegian Cruise Line, e para a Mediterranean Shipping Company, que fará o primeiro turnaround em Leixões com o navio MSC Magnifica. Será a 25 de Março, que o MSC Magnifica terá o termo de um cruzeiro, com origem no Brasil, e dará início a um outro, com destino a portos do Norte da Europa.
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Equipa de busca encontrou sobreviventes que estavam à deriva há quatro dias em bote salva-vidas no Oceano Pacífico

A Força Aérea da Nova Zelândia (NZDF) informou que encontrou sete sobreviventes de um ferry de Kiribati desaparecido com 50 pessoas a bordo na semana passada.
As pessoas a bordo do bote eram três homens e quatro mulheres, que se encontravam bem, atendendo às condições difíceis por que passaram.
Um navio patrulha da marinha de Kiribati com pessoal médico a bordo chegará amanhã ao local para recolher os sete sobreviventes, entretanto resgatados por um barco de pesca desviado para o local. As condições meteorológicas foram favoráveis ​​nos últimos dias.
O Centro de Coordenação de Resgate da Nova Zelândia tem vindo a coordenar a busca desde sábado, com a participação da Austrália e dos EUA. O catamarã de madeira de 17 metros “Butiraoi”, que fazia carreira de passageiros entre ilhas, tinha partido da ilha de Nonouti, a 18 de Janeiro, em direcção a Betio. Como não chegou ao seu destino, foi lançada a busca.
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27 de janeiro de 2018

Mercado de refrigerados sobe pelo 4º trimestre consecutivo

Embora o mercado reefer tenha reputação de grande volatilidade, tanto em volume como em taxas de frete, o Índice de Taxa de Frete Global Reefer da consultoria Drewry mostra que essas taxas aumentaram pelo quarto trimestre consecutivo, à medida que as linhas de navegação “ganham controlo sobre carteira de encomendas dos carregadores”".
“A recente onda de consolidação de operadoras, que deve continuar em 2018, está a ter um impacto directo na estrutura do mercado global”, disse Stijn Rubens, consultor sénior da Drewry Supply Chain Advisors.
“À medida que as linhas marítimas recuperam, gradualmente, os controlos das taxas de frete prevalecentes, os mercados estão a tornar-se cada vez mais restritos, com comportamento associado às condições de oligopólio. A recente queda do investimento em contentores refrigerados apenas dá mais peso às nossas expectativas de novos aumentos tarifários em 2018”, acrescentou Rubens.
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Conheça como a Marinha acompanha mil navios ao longo da costa nacional durante o di

Chamam-lhe Oversea, o programa que tudo vê: por dia, acompanha mil navios da marinha mercante na costa nacional - e é capaz de lhes reconstituir as rotas

É a partir da Base Naval do Alfeite, que a Marinha Portuguesa controla 5,8 milhões de km2 de extensão marítima. É ali que funciona o centro nevrálgico de coordenação de busca e salvamento marítimo de Lisboa (MRCC).

"VOS Famous", com novo sistema de resgate 'Sealift', concluiu as provas do mar

O ERRV com base em Aberdeen, propriedade da Vroon, um fornecedor holandês de embarcações de apoio offshore, completou provas de mar após a instalação do sistema de resgate Sealift.
A Vroon disse, na quinta-feira, que o seu navio “VOS Famous”, tinha terminado as provas de mar, treino e familiarização da tripulação, a 16 de Janeiro, após instalação de um sistema de resgate Sealift. De acordo com a empresa, o sistema de resgate Sealift foi projectado para lidar com os desafios de recuperação segura de pessoas feridas da água, nas situações em que o estado do mar coloque maior dificuldade, em especial em situação de mar revolto e ondulação acima de 3,5 m.
É constituído por uma cesta acoplada a um braço hidráulico giratório no convés. O sistema pode ser operado por um membro da tripulação a partir de um local seguro em qualquer plataforma ou da ponte por controlo remoto. Possui uma capacidade de elevação operacional de duas toneladas métricas, testadas em carga para quatro toneladas métricas, com uma área de recolha de 40 metros quadrados.
O sistema Sealift foi fornecido pela Sealift Systems Norway, instalado pela Dales Marine Services, e está aprovado/certificado pela Lloyd's.
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Porto de Lisboa com maior volume de mercadorias desde 2011

O Porto de Lisboa movimentou em 2017 mais de 12,1 milhões de toneladas de carga, o que representa mais 19% do que no ano anterior. Nos contentores, a subida é de 26%, para muito perto do meio milhão de TEUs. Estes indicadores significam que o Porto de Lisboa atingiu o maior volume de mercadorias operadas desde 2011, registando a maior taxa de crescimento dos portos nacionais em 2017.
Os Granéis Sólidos obtiveram o melhor resultado dos últimos 10 anos, com mais de 5,3 milhões de toneladas, enquanto que os Granéis Líquidos invertem a tendência de descida registada desde 2009 e sobem 15%.

O embarque de mercadorias cresceu 33% face a 2016 e já representa 42% da totalidade da carga movimentada.

CMA CGM recebe o seu novo navio de 20,600 TEUs

O gigante do transporte marítimo francês CMA CGM assumiu a entrega do seu novo porta-contentores, de 20,600 TEUs, o “CMA CGM Antoine De Saint Exupery”.
O navio passou a ser o maior porta-contentores que arvora a bandeira francesa.
O CMA CGM Antoine De Saint Exupery entrará em serviço a 6 de Fevereiro de 2018 no serviço FAL 1 (French Asia Line 1), ligando a Ásia ao Norte da Europa, oferecendo um serviço semanal com 16 portos de escala com um período de rotação de 84 dias.
O navio de 400 metros de comprimento por 59 metros de largura tem capacidade para transportar 20,6 mil TEU, está entre os poucos navios porta-contentores do mundo que superam a marca de 20 K TEU.
Esta é a primeira de três unidades similares construídas para o Grupo pela Hanjin Heavy Industries & Construction, no seu estaleiro de Subic, nas Filipinas.
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26 de janeiro de 2018

Navio de pesca russo desaparecido no Mar do Japão

A bóia EPIRB do navio de pesca russo VOSTOK, com 21 tripulantes a bordo, foi activada durante a manhã (hora Vladivostok) de 25 de janeiro no mar do Japão, a cerca de 90 nm ao sul de Vladivostok, na Rússia. Na posição AIS mais recente conhecida o navio navegava em direcção ao porto russo Kholmsk ou estaria à deriva. Um helicóptero militar foi enviado para pesquisar a área, tendo retornado à base depois que o combustível acabou, sem qualquer avistamento do navio ou tripulação.
Fontes próximas comentam que poderá ter sucedido o naufrágio da embarcação devido a emborcamento por causa do gelo – o navio navegava numa das áreas mais perigosas do mar do Japão no inverno. A área nordeste do mar do Japão está aberta a ventos fortes e muito frios (com temperaturas até -20-25 ° C) do noroeste, com ondulação forte e temperatura subzero, pelo que os navios na área são propensos a cobertura de gelo, muito perigoso para navios de pequeno e médio porte como a VOSTOK.
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Carnival aumenta o caderno de encomendas com um oitavo cruzeiro movido a LNG

O gigante operador de cruzeiro Carnival Corporation anunciou na quinta-feira que assinou novo contrato de construção naval para um segundo navio de cruzeiro movido a GNL para sua marca P & O Cruises com o construtor alemão Meyer Werft.
O novo navio de última geração está programado para ser entregue em 2022.
Semelhante ao navio gémeo que a P & O Cruises receberá em 2020, esta segunda nova unidade será o maior navio de cruzeiro a ser construído especificamente para o mercado britânico. Serão de 180 mil toneladas brutas e acomodarão, aproximadamente, 5.200 convidados (mínimos). Ambos os novos navios serão registados no Reino Unido.
O novo produto faz parte da estratégia agressiva de expansão da frota da Carnival Corporation com 19 novos navios programados para entrega entre 2018 e 2022 para acompanhar a crescente procura por novas capacidades na indústria de cruzeiros.
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Novas recomendações de protecção marítima para o sul do Mar Vermelho

Em resposta às ameaças decorrentes do conflito no Iémen, BIMCO, ICS e INTERTANKO publicaram orientações provisórias sobre segurança (protecção)marítima no sul do Mar Vermelho e Bab al-Mandeb. Os armadores e os operadores devem estar atentos aos novos padrões de ameaça na área.
A Força Naval da União Europeia (EUNAVFOR) e as Forças Marítimas Combinadas (CMF) informaram que uma série de ameaças além da pirataria, como as minas marítimas e os dispositivos explosivos improvisados ​​a partir da água (WBIEDs), são riscos potenciais na área.
É importante que os agentes de protecção das empresas e os capitães dos navios sejam informados destas novas ameaças, já que os padrões de ameaça e as medidas de mitigação diferem da ameaça regional mais comum de pirataria.
A orientação enfatiza a importância de usar o Corredor de Trânsito de Segurança Marítima, registado no MSCHOA com relatórios para o UKMTO, além de rever e actualizar avaliações de risco e planos para incluir essas novas ameaças. A orientação também inclui conselhos específicos para tipos de ameaças identificados, incluindo WBIEDs e complementa a orientação fornecida no BMP 4.
O secretário-geral do ICS, Peter Hinchliffe, diz: “Esta orientação apoia a actividade das forças militares na região e acrescenta um novo nível para a tomada de consciência e preparação dos navios na região”.
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HMM lança serviço de ultra-freezer

O operador de linha sul-coreano Hyundai Merchant Marine (HMM) lançou um serviço de ultra-freezer (ultracongelado), tornando-se o terceiro operador a fazê-lo. O primeiro embarque foi de Busan, Coreia do Sul, para Barcelona, ​​Espanha, a 25 de Janeiro.
Actualmente, existem apenas dois outros operadores com serviço ultra-freezer, a Maersk Line e a CMA-CGM.
O serviço ultra-freezer refere-se ao transporte de mercadorias a -60ºC, e que está para do limite de temperatura fornecido pelos contentores frigoríficos padrão (-35ºC a -40ºC).
Alta tecnologia e pessoal qualificado também são essenciais na prestação deste serviço, já que os contentores ultracongeladores precisam manter a temperatura muito baixa durante o transporte terrestre, o carregamento e a descarga. Por isso, as taxas de frete destes serviços de transporte são quatro a oito vezes superiores às dos contentores frigoríficos padrão.
Enquanto isso, concluiu com êxito as operações de implementação piloto da tecnologia “internet of things” (IoT) em contentores de frio em Agosto do ano passado. Com a tecnologia IoT, a condição da carga, como localização, temperatura e humidade, será verificado e gerido em tempo real.
A combinação da tecnologia IoT com a tecnologia blockchain também ampliará a gama de sistemas de TI na indústria de frete marítimo.
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Pescadores bloquearam o Porto de Calais

Os pescadores franceses bloquearam Calais durante o dia de quinta-feira, interrompendo os movimentos de ferries no porto de passageiros mais movimentado da França e um importante ponto de entrada para a Europa de mercadorias britânicas, em protesto contra perdas infligidas pela prática de pesca por impulso eléctrico.
Uma enorme concentração de embarcações de pesca deslocou-se, ao amanhecer, da vizinha Boulogne, o maior porto de pesca e bloqueou o estreito canal de navegação de Calais. O protesto dos pescadores terminou cerca das 16:00 GMT, embora tivesse levado várias horas até descongestionar a acumulação de tráfego.
“É absolutamente inaceitável que um pequeno número de indivíduos tenha sido autorizado a paralisar um porto do qual milhares de empresas e turistas dependem todos os dias”, disse Janette Bell, presidente-executivo da P & O Ferries, em comunicado.
Cerca de dois milhões de camiões, centenas de milhares de automóveis e 10 milhões de passageiros passam por Calais todos os anos, disse Jean-Marc Puissesseau, director-geral do porto, à Reuters no início deste mês, enquanto detalhava os riscos para o comércio decorrentes do Brexit.
Os representantes dos pescadores disseram que o protesto se deve às perdas causadas pela prática de pesca por pulso eléctrico por parte de alguns países. Os pescadores franceses dizem que esse tipo de pesca está a depauperar a população de peixes. A técnica usa eléctrodos para emitir ondas eléctricas, que atordoam os peixes que, então, flutuam à tona e são apanhados por redes enormes.
Lembro que a Comissão das Pescas do Parlamento Europeu votou, em Novembro de 2017, a favor da utilização de pesca eléctrica na Europa. A votação ganhou com 23 votos contra 3.
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25 de janeiro de 2018

A Parceria Transpacífico renasce depois de 11 países concordarem em renegociar acordo (sem EUA)

Canadá concordou integrar após os esforços do Japão e da Austrália, ficando “a porta aberta” para Washington.
O pacto de comércio da Parceria Transpacífico, que parecia ter “morrido” após a retirada dos EUA (de Donald Trump) há um ano, foi, afinal ressuscitado. Os 11 países restantes deverão assinar o novo acordo a 8 de Março no Chile, segundo confirmou o ministro do Comércio da Austrália, Steve Ciobo.
O ministro do Comércio do Canadá disse que o pacto inclui um acordo melhorado, em especial em pontos concretos como a indústria automóvel com o Japão e a suspensão de disposições de propriedade intelectual. O momento do acordo é importante para o Canadá, que procura diversificar as suas exportações.
O acordo inclui a abolição de todas as tarifas de produtos do mar, vinho, carne de ovelha, algodão e produtos manufacturados em toda a região, prevendo-se eliminar 98% do conjunto total das tarifas, cerca de US $ 14 milhões.
Falando no Fórum Económico Mundial em Davos, na Suíça, durante a noite, o primeiro ministro do Canadá, Justin Trudeau, apelidou o acordo do "acordo directo" e que o novo acordo deixaria uma porta aberta para a eventual participação dos EUA.
Negociadores norte-americanos, canadianos e mexicanos iniciaram, entretanto, uma ronda de conversações de uma semana para modernizar o Nafta (O Acordo de Livre Comércio da América do Norte), na terça-feira.
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SuperStar Gemini transformado em hotel flutuante por uma semana

A Star Cruises anunciou que irá transformar o navio SuperStar Gemini num hotel flutuante entre 7 e 16 de Fevereiro de 2018 no Sanya Phoenix Island International Port. Os passageiros poderão experimentar e viver ao vivo as festividades do ano novo chinês, através de uma selecção de programas e ofertas especiais.
Os passageiros a bordo do SuperStar Gemini irão desfrutar de acesso exclusivo a programas festivos, incluindo um jantar lunar de Ano Novo no Mar, o jantar no dia do Valentim à luz de velas, artes de magia de classe mundial e performances mágicas, além de outras actividades e espectáculos exclusivos.
O MS SuperStar Gemini é um navio de cruzeiro de propriedade e operado pela Star Cruises, construído em 1992 no estaleiro Chantiers de l'Atlantique em St. Nazaire, França. Em 1998, foi alongado no Lloyd Werft em Bremerhaven, na Alemanha e renomeado como Dream Norwegian. No final de 2012, foi transferido para a frota de Star Cruise e rebaptizado com o actual nome.
Sanya é um porto no Mar da China Meridional, localizado na costa sul da ilha de Hainan (China). A cidade tem uma população de cerca 750 mil pessoas. Esta ilha chinesa exótica tem clima tropical e é, muitas vezes, chamada de “Havai da China” ou a “Dubai do Oriente”, com mais de 20 km de extensão de praias de águas claras e óptimas oportunidades para actividades desportivas aquáticas (jet-ski, mergulho, etc.), e numerosos hotéis de luxo de design moderno.
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Governo dos Açores diz que “Mestre Simão” não é recuperável

O ferry “Mestre Simão” da Atlânticoline encalhado desde o primeiro sábado do ano no porto da Madalena do Pico, não é recuperável, anunciou hoje o Governo dos Açores. e será construída uma nova embarcação de características similares,
Os diversos peritos e inspectores chamados ao local a pedido das autoridades e das seguradoras, após avaliação, concluíram que “não é viável recuperar o “Mestre Simão”, tendo-o dado como perdido”, afirmou a secretária regional dos Transportes e Obras Públicas, Ana Cunha, numa conferência de imprensa conjunta com o presidente do conselho de administração da Atlânticoline, Carlos Faias.
Na segunda-feira, o capitão do porto da Horta tinha declarado à agência Lusa que “já não havia combustível” dentro do navio, faltando retirar “cerca de dois mil litros de óleos e águas sujas”.
Perante este cenário, a governante acrescentou que a administração da Atlâticoline, com a concordância do Governo dos Açores, optou por promover de imediato a construção de uma nova embarcação similar ao ferry acidentado.

O “Mestre Simão” fazia a ligação entre Faial e Pico quando encalhou, com 70 pessoas a bordo, sem registo de feridos.

Maersk Drilling dispensa 84 trabalhadores de perfuração nos EUA

A Maersk Drilling USA reduziu 84 postos de trabalho da sua plataforma Maersk Viking, em Houston, no Golfo do México, de acordo com uma carta à Comissão da Força de Trabalho do Texas.
Os trabalhadores receberam notificação das demissões a 12 de Janeiro, mantendo-se em funções nos próximos dois meses, até que seu emprego seja encerrado.
A rescisão será, provavelmente, permanente, a menos que a empresa assegure um novo contrato com a Viking, que operava no Golfo para a ExxonMobil desde 2014. O contrato mais recente (de US $ 22,5 milhões com a major petrolífera) terminou em Dezembro.
A frota Maersk Drilling de 24 plataformas de perfuração inclui navios de perfuração, semi-submersíveis de águas profundas e plataformas jack-up high-end. A empresa emprega 3.200 pessoas em todo o mundo.
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O número crescente de actos de pirataria no Oceano Índico obriga a taxas de seguro elevadas

Os casos de pirataria no Oceano Índico ao largo da costa da Somália aumentaram em 2017, suscitando receios de que ataques sustentados possam aumentar os custos de seguro e frete para os importadores do Quénia.
Foram registados nove ataques piratas ao largo da Somália em 2017, em comparação com dois em 2016, apesar dos casos, a nível mundial, terem decrescido para o número mais baixo dos últimos 22 anos.
Os números de 2017 demonstram que os piratas somalis mantêm a capacidade e a intenção de lançar ataques contra navios mercantes a centenas de quilómetros de sua costa, segundo a IMB em comunicado.
O aumento de tais ataques, traz consigo, em geral, custos acrescidos como o aumento dos prémios de seguro, rotas de frete marítimo mais longas (uma vez que os navios evitam áreas mais perigosas) e os custos adicionais de contratação de guardas armados privados.

Os dados da IMB mostram que ocorreu, globalmente, um total de 180 incidentes de pirataria e roubo à mão armada contra navios no ano passado, o mais baixo número de crimes com base no mar registados desde 1995, quando foram relatados 188 incidentes.

24 de janeiro de 2018

Aviso de agitação marítima forte

A partir do final da tarde desta 4ª feira, teremos a chegada de um novo episódio de ondulação significativa no Litoral Oeste, com ondas que poderão atingir altura máxima até 7-9 METROS, durante a noite, descendo para 6-8 METROS ao longo do dia de 5ª feira.
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Beja, Setúbal e Faro vão estar sob aviso amarelo devido à previsão de ondulação significativa.

FQPO65 LPMG 240440
INSTITUTO PORTUGUES DO MAR E DA ATMOSFERA.
BOLETIM METEOROLOGICO PARA A NAVEGACAO MARITIMA NAS ZONAS LIMITADAS
PELOS MERIDIANOS 22W-07W E PELOS PARALELOS 35N-45N.
I - T T T   T T T   T T T.
AVISO DE AGITACAO MARITIMA FORTE ATEH 20 MILHAS DA COSTA DA FOZ DO
RIO MINHO AO CABO DE S.VICENTE NAS ZONAS 17(PORTO) E 18(S.VICENTE).
AVISO DE AGITACAO MARITIMA FORTE NAS ZONAS 4(CHARCOT), 6(JOSEPHINE),
16(FINISTERRE) E 17(PORTO).


Fontes: BestWeather e IPMA

Portugal recebe International Shipping Week em 2018

Portugal contará a partir de Setembro de 2018 e com frequência bianual, com um dos maiores eventos internacionais do mundo de transporte marítimo.
De 17 a 22 de setembro, Portugal acolherá uma semana completa de diversos eventos dedicados ao setor de transporte marítimo mundial designada Portugal Shipping Week.
Este evento será presidido pela Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, em parceria com a empresa Shipping Innovation, que conseguiu que pela primeira vez que este evento decorresse fora de Londres e Bruxelas.
Esta iniciativa está alinhada com a estratégia do Governo para o mar no que respeita ao aumento da competitividade do País à escala global, posicionando Portugal como uma plataforma logística geradora de valor e como um hub de negócios.
Este tipo de eventos procuram inserir o País na agenda internacional dos operadores, armadores, investidores e indústria de transporte marítimo europeia e mundial.
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China ultrapassa a Coreia do Sul como o importador de GNL e passa a nº 2 do mundo

A Administração Geral de Alfândega da China acaba de confirmar o que as fontes tradicionais da indústria de gás natural liquefeito têm especulado há semanas: há um novo nº 2 na lista.

A China importou 38,1 milhões de toneladas de GNL em 2017, de acordo com dados alfandegários divulgados na terça-feira. Essa quantidade é superior aos 37,6 milhões de toneladas que a Coreia do Sul importou no ano passado, de acordo com dados aduaneiros divulgados na semana passada. Em 2016, a Coreia do Sul importou 33,5 milhões de toneladas contra os 26,1 milhões pela China, de acordo com dados aduaneiros. O Japão, continua como o maior importador do mundo, com 72,3 milhões de toneladas importadas até o final de Novembro, de acordo com dados do governo.

Maersk adere à New York Shipping Exchange

A Maersk Line passa a apoiar os carregadores com uma alternativa digital para reservar no mercado spot (mercado "instantâneo" ou "imediato", em que a entrega da mercadoria é imediata e o pagamento é feito à vista) tornando-se um investidor da New York Shipping Exchange (NYSHEX).
Ao investir na plataforma, a maior empresa de transporte contentorizado do mundo junta-se, agora, a muitas outras operadoras que estão a aproveitar o que o NYSHEX afirmou ser uma oportunidade económica de US $ 23 mil milhões anuais para a indústria de frete marítimo.
Em simultâneo com a Hapag Lloyd, CMA CGM, MOL, OOCL e COSCO, a Maersk Line começará a publicar ofertas de contratos digitais para o comércio Transpacific Westbound na plataforma, já em Março deste ano.
O NYSHEX aborda as ineficiências históricas na contratação de frete marítimo com duas inovações: um novo contrato de frete padrão e uma nova forma de negociar digitalmente o frete marítimo.
A plataforma permite um mercado inovador que dá aos expedidores maiores garantias de que as reservas serão aceites e que a sua carga será carregada no navio.
Isso também impedirá a ruptura das operadoras, tais como a Maersk, pois a plataforma proporcionará maior garantia de que a carga chegará aos navios no dia da reserva.
O CEO da NYSHEX, declarou: “Os contratos através da plataforma têm cerca de 99,6% de taxa de aceitação, ou taxa de satisfação, o que até pode não parecer muito bom, mas se o compararmos com o mercado spot convencional, onde a taxa de satisfação, às vezes, pode-se ficar pelos 48%”.
Com a integração da Maersk Line no NYSHEX, a plataforma consegue uma de 52% da capacidade global (fonte: Alphaliner) e das três alianças: 2M, Ocean Alliance e THE Alliance.
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Porto de Valência fortalece a sua aliança estratégica com a China

A Autoridade Portuária de Valência (PAV) estabeleceu como objectivo estratégico para este ano continuar a fortalecer a sua parceria com a China. Pela PAV, a China e todo o continente asiático são considerados como uma peça fundamental para o futuro das instalações portuárias valencianas. Esta decisão está enquadrada nas últimas projecções do crescimento económico global. Em particular, o último relatório da McKynsey aponta que a Ásia será, ao lado de África, um dos mercados de maior crescimento nos próximos 50 anos. Para isso, a PAV planeia valorizar a sua localização estratégica em linha com o corredor East-West, bem como as suas infra-estruturas para o transporte marítimo.
Nessa linha, vale a pena notar que as relações comerciais e de cooperação entre a China e o Valenciaport aumentaram consideravelmente durante 2017. Em Abril passado, o embaixador chinês em Espanha visitou o porto de Valência, acompanhado de uma grande representação de empresários chineses, com o objectivo de conhecer os futuros planos de expansão da instalação valenciana. Mais tarde, em Setembro, uma delegação do governo da região chinesa de Tianjin, o porto natural de Pequim, visitou o Valenciaport, tendo sido mostradas as instalações do porto de Valência, o ZAL, bem como a extensão norte do complexo.
Essa visita permitiu o convite exclusivo ao porto de Valência de participar do "Fórum Internacional sobre as Cidades Belt e Road Port", considerado na China como o encontro internacional mais importante entre portos e cidades relacionados à nova Rota da Seda. A presença do Valenciaport no evento despertou grande interesse no país asiático, como evidenciado pela extensa cobertura dos meios de comunicação, em especial da televisão chinesa. Além disso, este encontro levou à assinatura de um acordo de colaboração entre o Valenciaport e o porto chinês de Tianjin para melhorar a colaboração mútua de ambos os portos e o desenvolvimento de projectos conjuntos em questões ambientais.
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23 de janeiro de 2018

O terminal de Barcelona actualiza guindastes para lidar com maiores alturas de contentores

Em resposta aos pedidos dos clientes, o terminal portuário da Hutchison Ports de Barcelona (BEST) alargou a capacidade de operação aos maiores navios porta-contentores do mundo, aumentando a altura de três gruas pórtico no terminal semi-automatizado.
Esta actualização reflecte as actuais tendências do mercado em relação ao número cada vez maior de navios de 18.000 TEU, com maiores alturas de empilhamento de contentores acima do convés, informou a empresa em comunicado de imprensa.
O BEST é o único terminal no Mediterrâneo com 11 guindastes de pórtico capazes de lidar com mega porta-contentores, vendo, agora, a sua capacidade operacional ser melhorada, aumentando a altura de três deles de 42m sob o spreader para 47m. Os guindastes actualizados permitem ao operador receber navios com até 11 contentores de altura sobre o convés.
Segundo o seu CEO, Guillermo Belcastro, o novo investimento fortaleceu a posição estratégica do terminal como o mais eficiente do Mediterrâneo, oferecendo níveis de produtividade sustentados de mais de 40 movimentos por hora.
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Navios proibidos de entrar em Taiwan por violarem sanções à Coreia do Norte

Dois petroleiros pertencentes à Billions Bunker Group, a empresa acusada de vender petróleo para a Coreia do Norte, viram negada a entrada no porto de Kaohsiung, no sul de Taiwan, na sexta-feira.
Os petroleiros – o Kings Way e o Twins Bull – constam da lista de entrada e estadia proibida de Taiwan devido a alegadas violações das sanções das Nações Unidas, disse Yao Chou-tien, chefe do Departamento de Controlo Costeiro da Administração da Guarda Costeira (CGA) numa entrevista no sábado passado.

Uma equipa da guarda costeira procedeu a uma busca no Twins Bull, tendo embarcado pelas 18:40 e encontrado uma tripulação de 14 indonésios, incluindo o capitão, mas nenhum óleo ou qualquer outra carga proibida foi descoberta. As condições no mar impediram a busca no outro navio, segundo o mesmo oficial.

Thomas Miller Specialty e a Navigators confirmam conversações para aquisição do negócio de P & I

A Navigators Management (UK) Limited e a Thomas Miller Specialty anunciaram hoje que participaram de discussões exclusivas, segundo as quais a Thomas Miller Specialty adquiriria o negócio de protecção e indemnização da Navigators.
Prevê-se que o encerramento do processo de negócio esteja concluído antes de 20 de Fevereiro de 2018, embora sujeito à recepção das aprovações regulatórias necessárias.
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Barco de pilotos holandês danificado em colisão com graneleiro

O navio de pilotos POLLUX colidiu com o navio graneleiro NORD TAURUS (dwt 81000, construído em 2016, bandeira Panamá) no ancoradouro ao norte de Vlissingen, no Mar do Norte, pelas 04:25 LT de 21 de Janeiro, presumivelmente no momento em que o navio suspendia e rumava de Terneuzen, Países Baixos, para Murmansk Rússia, navegando na direcção norte.
O navio de pilotos sofreu, segundo a mídia holandesa, sérios danos, mas conseguiu retornar a Vlissingen pelos seus próprios meios. Não há acidentes pessoais a lamentar.
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22 de janeiro de 2018

Polícia da Costa Rica encontra cocaína presa ao casco de porta-contentores

A Polícia de Controlo de Drogas (PCD) do Ministério da Segurança Pública da Costa Rica apreendeu uma carga de cocaína anexada ao casco do navio porta-contentor Cap Palmerston (IMO 9344643) em Caldera de Esparza, Punta Arenas, Costa Rica.
Os mergulhadores notaram algo estranho no casco de um navio no dia 13 de Janeiro depois que o navio chegar da Colômbia. Os agentes confirmaram a descoberta de 47 quilos de cocaína no compartimento, não tendo sido feita qualquer detenção entre a tripulação.
O navio de 2007, de 22.914 toneladas e bandeira da Libéria zarpou no dia 14 de Janeiro. O navio está, agora, a navegar para o porto de Long Beach, nos EUA, onde é esperado no dia 24 de Janeiro.
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Tanzânia revoga registo de dois navios estrangeiros

O presidente da Tanzânia, John Magufuli, afirmou na semana passada que suspenderá o registo de navios estrangeiros na Tanzânia, depois de incidentes em que os navios que arvoravam a bandeira da Tanzânia foram apanhados com drogas e a traficar armas e explosivos.
Além disso, o Sr. Magufuli ordenou que todos os navios com bandeira da Tanzânia sejam investigados, a fim de determinar se cumprem as regras do país.

A Tanzânia está classificada como a segunda pior pelo MoU de Paris na sua “lista branca, cinzenta e negra” anual, que classifica as bandeiras dos países de registo do transporte marítimo.

A área do derrame do Sanchi continua a aumentar

O derrame do petroleiro iraniano afundado na costa leste da China mais do que triplicou, quase uma semana depois de o navio se ter afundado numa bola de fogo.
As autoridades identificaram três manchas de óleo com uma superfície total de 332 quilómetros quadrados (128 milhas quadradas), em comparação com os 101 quilómetros quadrados relatados na quarta-feira, informou a State Oceanic Administration em comunicado no final de domingo.
O Sanchi, que transportava 111 mil toneladas de petróleo bruto leve do Irão (o montante foi revisto da estimativa original de 136 mil toneladas), colidiu com o navio graneleiro registado em Hong Kong, o CF Crystal, no início de Janeiro, provocando uma corrida desesperada pelas autoridades na procura de sobreviventes e de evitar uma enorme catástrofe ambiental, o que, de todo, não foi conseguido.
Apenas três dos corpos dos tripulantes, 30 iranianos e dois de Bangladesh, foram recuperados.
O tipo de óleo de condensado transportado pelo Sanchi não forma uma mancha superficial tradicional quando derramado, mas é, no entanto, altamente tóxico para a vida marinha e muito mais difícil de separar da água. Entretanto há notícia de que óleo mais espesso foi visto à superfície, o que indicia ser derrame de óleo combustível, mais denso, no entanto mais fácil de recuperar.
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Aves selvagens raras atiradas ao mar dentro de gaiolas

Contrabandistas atiraram 300 aves ao mar, na semana passada, quando tentavam escapar das autoridades, afogando a maioria delas. Os pássaros, em sua maioria aves canoras, teriam sido capturadas em vários países do Sudeste Asiático para venda na Indonésia.
As autoridades de fiscalização marítima malaias (MMEA) interceptaram um barco que transportava três indonésios em águas ao largo da costa da Malásia peninsular. Os pássaros, que se acredita serem, principalmente, um tipo de cotovia frequentemente vendidos como animais de estimação na Indonésia, foram jogados no mar dentro das gaiolas, pelos traficantes. Os três homens foram presos, mas as autoridades não conseguiram salvar a maioria dos pássaros; apenas três sobreviveram.
O MMEA disse acreditar que os pássaros terão sido contrabandeados do Vietname para a Tailândia, e depois para a Malásia, que serve de ponto de trânsito antes dos pássaros serem contrabandeados para a Indonésia.
Este foi o segundo caso detectado já este ano. O primeiro foi uma apreensão de mais de 2.000 aves selvagens em 8 de Janeiro que estavam sendo transportadas para Java e Bali, sem as permissões e documentos necessários.
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19 de janeiro de 2018

As seguradoras esperam para ver como vão lidar com a perda do petroleiro Sanchi

O mercado de seguros marítimos está expectante sobre os custos provocados pela perda do petroleiro iraniano Sanchi e com a morte dos seus 32 tripulantes.
O maior problema para os subscritores e as empresas de resgate no momento é a actual disputa territorial internacional sobre as águas nas quais os restos do navio se encontram.
Como a China e o Japão continuam a disputar a territorialidade sobre a área, as seguradoras não tem certeza sobre o escopo e a escala das operações que devem ser realizadas.
Um corretor marítimo disse à Fairplay: "Sanchi será uma perda significativa para o mercado marítimo. O problema no momento é que, com uma quantidade significativa de petróleo derramado no mar, a forma como esse derrame precisa ser tratado ainda está em suspenso.
"A China e o Japão têm abordagens diferentes na abordagem à poluição por petróleo, pelo que, quanto mais rápido houver um acordo sobre qual o Estado assumirá essa responsabilidade, mais rápido o mercado poderá resolver as coisas”.
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O facto de o petroleiro ser de propriedade iraniana também está a lançar dúvidas sobre a capacidade do mercado pagar os créditos decorrentes da perda. Enquanto as seguradoras britânicas e europeias já podem oferecer seguro sobre riscos iranianos, os subscritores com interesses ou a propriedade nos EUA ainda estão proibidos de pagar quaisquer reclamações.
A relutância dos bancos internacionais em lidarem com o Irão pode vir a complicar os pagamentos de compensação resultantes da colisão na semana passada de um petroleiro iraniano e um navio de carga chinês, dizem fontes. O petroleiro transportava 136 mil toneladas de óleo de condensado altamente inflamável.
Embora a responsabilidade do acidente – abalroamento entre o petroleiro iraniano e o graneleiro chinês CF Crystal – ainda não tenha sido estabelecida, os advogados e as seguradoras dizem que, seja de quem for a culpa, os pagamentos de compensação correm o risco de ficar comprometidos ou, até, bloqueados, porque o petroleiro e a maioria da sua tripulação eram do Irão.
Os potenciais impactos decorrem das restrições dos EUA às transacções financeiras com o Irão, ainda em vigor, apesar do levantamento das sanções internacionais contra o país em 2016, na sequência do acordo nuclear com as potências mundiais, dizem os juristas.
O director-geral da seguradora alemã Allianz disse que as perdas resultantes da colisão podem ascender a centenas de milhões de dólares, acrescentando “O valor da carga e o valor do casco em si terá um grande impacto, mas penso que os aspectos de responsabilidade pela poluição por óleo vão ser, provavelmente, a maior parcela, apesar do impacto ambiental esperado ser menos grave do que para um derrame de petróleo pesado, já que o condensado evapora rapidamente e não causará uma grande e persistente mancha de óleo”.
Sanções dos EUA
Sob as sanções dos EUA, as instituições financeiras dos EUA estão proibidas de qualquer comércio com o Irão, apesar do acordo nuclear atingido em 2015, conhecido como JCPOA (Joint Comprehensive Plan of Action).
Enquanto os bancos não pertencentes aos EUA podem fazer negócios com a República do Irão, os juristas dizem que as transacções que envolvam a moeda dos EUA podem ser problemáticas, em virtude disso poder envolver o sistema financeiro dos EUA, o que de todo não é permitido.
Bancos e indivíduos ainda têm restrições ao comércio com pessoas físicas ou jurídicas que permaneçam numa lista negra dos Estados Unidos, o que aumenta a cautela sobre qualquer negócio com o Irão.
As transacções noutras moedas são permitidas, mas os grandes bancos ocidentais, por exemplo, temem que ao lidar com o Irão possam de alguma forma ficar sujeitos a sanções dos EUA. Apesar do alívio de sanções contidas no JCPOA, ainda há grande dificuldade por parte dos bancos ocidentais processarem pagamentos a contrapartes iranianas, independentemente da moeda.
Por outro lado, nos últimos anos, os pedidos de indemnização por grandes incidentes de poluição por petróleo foram, em grande parte, tratados de acordo o Fundo internacional de Compensação de Poluição por Hidrocarbonetos (IOPC Funds) – um órgão intergovernamental que disponibiliza compensações para além das indemnizações das companhias de seguros.
As autoridades marítimas dizem que a compensação, neste caso, está abrangida pelo esquema chinês equivalente, conhecido como o COPC Fund, principalmente porque o petróleo derramado é condensado e não está coberto pelo IOPC Funds.
Mas se os principais bancos ocidentais ainda se recusam a fazer transacções monetárias com o Irão, como se alinharão os bancos asiáticos, em especial os chineses?
Os bancos chineses, no entanto, têm vindo a tornar-se mais reticentes em fazer alguns negócios com o Irão. Algumas dessas entidades fecharam contas de cidadãos iranianos na China devido à aplicação mais estrita, por parte dos bancos chineses, das regras sobre lavagem de dinheiro. O GAFI, um organismo internacional que monitoriza o branqueamento de capitais em todo o mundo, manteve o Irão na lista negra de países de alto risco.
Assim, Andrew Bardot, director executivo do Grupo Internacional de Clubes de P & I – a associação que engloba as seguradoras de navios e fornecem cobertura para reclamações de poluição e desastres pessoais – disse que qualquer problema com pagamentos de compensação decorrentes do incidente seria derivado do sector bancário, nunca por questões de legalidade.
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