Descarregue a Tabela de Marés para o Porto de Lisboa em 2018

A APL, SA tem disponível no seu portal a Tabela de Marés 2018, informação fundamental para todos aqueles que estão ligados à actividade portuária, náutica de recreio e as demais actividades ligadas ao mar.
Descarregue Marés 2018

Navio russo em dificuldades ao largo das Ilhas Britânicas

A Guarda Costeira do Reino Unido (HMCG) encontra-se em missão de ajuda a um navio de carga de bandeira Russa (), que adornou a um bordo, ao largo do porto de Portsmouth. Os planos para o remover do local foram suspensos devido a condições climatéricas adversas.

Por enquanto o Mekhanik Yartsev, de 2.700 toneladas, continua fundeado no Solent, aguardando peritagem sobre a estabilidade e a condição da carga do navio. As autoridades pensam remover o navio para o porto de Southampton hoje, quarta-feira.

O Mekhanik Yartsev desenvolveu um ângulo de adorno considerável quando navegava de Riga, na Letónia, para Warrenpoint, na Irlanda do Norte. O navio está estável e mantém a propulsão, sendo que os treze membros da tripulação se encontram a bordo e seguros. Permanecem no local dois rebocadores e um bote salva-vidas como medida de precaução, segundo a HMCG.
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Euronav anunciou fusão com a Gener8 Maritime

As Administrações da Euronav e da Gener8 Maritime anunciaram que chegaram a um acordo sobre a aquisição do total do capital social da Gener8, que se tornará uma subsidiária integral da Euronav.

Esta fusão criará um grande operador de petroleiros independente, que incluirá:

• 75 Navios-tanque de petróleo bruto, incluindo 44 VLCCs e 28 Suezmax, somando mais de 18 milhões de DWT no seu agregado.
• Activos da balança patrimonial da Entidade Combinada de mais de US $ 4 mil milhões.
• Estimativa da capitalização de mercado pró-forma de aproximadamente USD 1.8 mil milhões com base no preço do fecho da Euronav de USD 8.10 por acção em 20 de Dezembro de 2017.
• Alavancagem marcada ao mercado de menos de 50% para a Entidade Combinada.
• Uma posição de liquidez estimada em mais de US $ 750 milhões, incluindo o dinheiro disponível e os valores não utilizados disponíveis nas instalações de crédito existentes.

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Centenas de pessoas resgatadas após Ferry naufragar nas Filipinas

Quatro pessoas morreram e sete estão desaparecidas depois de um ferry filipino com 251 pessoas a bordo se virar durante circunstâncias de mau tempo na quinta-feira, perto da capital, disseram em Manila as autoridades de resposta a desastres e um porta-voz da guarda costeira.

Os acidentes envolvendo barcos que navegam entre as muitas ilhas das Filipinas são comuns. Os navios viajam, frequentemente, sobrecarregados, embora a guarda costeira dissesse que não era este o caso na quinta-feira, já que o navio tinha capacidade para transportar até 286 pessoas.

Um total de 240 pessoas foi resgatado do mar por pescadores e barcos de resgate enviados pelo guarda-costeira horas depois do acidente, cerca de oito milhas da cidade Real, na província de Quezon.

“As operações de busca e salvamento continuarão até todos os tripulantes e passageiros estejam encontrados”, disse o porta-voz da guarda costeira, o capitão Armand Balilo. A maioria dos passageiros resgatados foi levada para o porto da Dinahican. Dois homens e duas mulheres afogaram, segundo ele.

Os sobreviventes contaram aos repórteres que o tempo ficou mal três horas depois de largarem, com vento forte e ondas enormes. O ferry começou a embarcar água e, em minutos, virou e afundou, disseram.
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ENI e Shell vão a tribunal em Milão por alegada corrupção na Nigéria

As companhias petrolíferas ENI e Shell vão responder num tribunal de Milão, a partir de 5 de Março, por suspeitas de corrupção na atribuição de um contrato relativo a um bloco offshore na Nigéria.

Entre os 15 envolvidos neste caso judicial estão o atual líder da ENI, Claudio Descalzi, o seu antecessor, Paolo Scaroni, e outros dirigentes e quadros do grupo e também da Shell, bem como o ex-ministro do Petróleo nigeriano Dan Etete.

A justiça suspeita do pagamento de subornos durante a atribuição pelo governo nigeriano à ENI e à Shell de um contrato de 1,3 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros) pela concessão do bloco OPL-245 em 2011.

Esta é a primeira vez que uma empresa da dimensão da Shell vai a julgamento por corrupção e a ONG Global Witness, que integrou o grupo que apresentou a queixa em 2013, chama-lhe “o maior processo por corrução de sempre”.
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O navio maior do mundo alimentado por GNL prestes a entrar no mercado

A Hyundai Mipo Dockyard (HMD) na Coreia do Sul prepara-se para entregar um graneleiro de 50 000 DWT, alimentado a GNL até o final do mês.

O navio ainda não tem nome e está em fase final de construção para os proprietários japoneses Ilshin Shipping, estando equipado com um motor de duplo combustível capaz de usar GNL e óleo combustível convencional.

O tanque de combustível LNG de alto teor de manganês (aproximadamente 20%) permite-lhe resistir a temperaturas baixas, da ordem dos necessários -162 ° C.

O graneleiro foi desenvolvido através de uma parceria entre a sociedade de classificação do Reino Unido Lloyd's Register (LR) e a empresa-mãe HMD, Hyundai Heavy Industries (HHI).

No início deste ano, a HHI e a LR anunciaram um projecto de desenvolvimento conjunto para projectar petroleiros de 180.000 DWT. De acordo com uma declaração conjunta, o projecto está em processo de aprovação inicial.
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S&P: A classificação de rating da Hapag-Lloyd foi revista para estável

A agência de notação Standard & Poor's confirmou a classificação B + da Hapag-Lloyd e reviu-a da perspectiva de negativa para estável. Os pré-pagamentos de dívidas da Hapag-Lloyd e as sinergias de custos após a integração da UASC, combinadas com melhores tarifas de transporte e perspectivas de mercado estáveis ​​a curto prazo. A classificação, segundo a Standard & Poor's, está apoiada nas medidas financeiras, entretanto tomadas, e na liquidez da empresa alemã, pelo que a classificação se deverá manter em 2018.

A revisão das perspectivas reflecte a expectativa de que a melhoria do desempenho do EBITDA da Hapag-Lloyd e a redução progressiva da dívida contribuam para classificar as métricas de crédito compatíveis e a liquidez adequada em 2018. Além disso, sustentando a revisão das perspectivas é a expectativa de taxas médias normais de frete de contentores, em 2018, terem recuperado em 2017, de mínimos históricos em 2016. Outro dos pontos que foi ponderado pela Agência de notação foi a Hapag-Lloyd possuir uma frota eficiente e jovem, com pouca exigência de investimento necessário a médio prazo, após a aquisição da United Arab Shipping Co. (UASC).
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MRV a poucos dias de distância

Novas regras que afectam o transporte marítimo vão entrar em vigor na viragem do ano, sendo que, a partir de 1 de janeiro de 2018, a principal alteração para os navios acima dos 5.000 GT será o requisito de cumprir os regulamentos da UE sobre Monitorização, Comunicação e Verificação (MRV), no que respeita às emissões de escape.

A MRV foi a resposta do regulador à acusação de que o transporte marítimo não está a fazer o suficiente para reduzir as suas emissões de CO2. Ao colocar um limite inferior de 5.000 gt no regulamento, excluir-se-á uma grande quantidade de navios, embora os que estão cobertos sejam considerados responsáveis ​​por cerca de 90% das emissões de CO2 do sector.

De acordo com as regras MRV, os navios serão obrigados a monitorizar as emissões de CO2, a comunicar anualmente essas emissões a uma entidade terceira aprovada que as verificará, para que os relatórios susequentes sejam submetidos às autoridades competentes. As informações assim coligidas serão usadas para determinar a futura regulamentação da eficiência e também, muito provavelmente, serão usadas como base para incluir o transporte marítimo numa qualquer medida baseada no mercado que contribua financeiramente para poder, supostamente, compensar o efeito dessas emissões.

Os armadores da UE e do EEE terão sido informados dos requisitos por países de bandeira, mas para os navios registados noutros países, os proprietários podem não ter conhecimento dos exactos termos e requisitos, especialmente a obrigatoriedade de o verificador ter sido aprovado por um dos Estados membros da EEA. O proprietário terá dois meses a partir da data da primeira escala portuária do navio para cumprir todos os requisitos.
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O maior navio que a Grã-Bretanha já construiu está a fazer água

O moderno “HMS Queen Elizabeth”, o primeiro de uma nova classe de porta-aviões, que custou 3,1 mil milhões de libras e demorou oito anos a construir, tem um bucim defeituoso e que não garante a estanquidade de um dos veios.

Esta passagem de água, descoberta durante as provas de mar, não é causa para colocar o navio em risco – embora seja um problema que urge resolver e que vai envolver o dispêndio de muito dinheiro na reparação. A vedação defeituosa permite a entrada de 200 litros de água no casco a cada hora, que tem de ser bombeada para fora do navio de 64 mil toneladas de porte.

O problema não impede o navio de navegar e não afectará o desenrolar das provas de mar, de acordo com um porta-voz da Royal Navy.

A Marinha, provavelmente, já saberia do problema há tempo, mas optou por anunciar a reparação depois de realizada a visita da Rainha da Inglaterra ao navio a 7 de Dezembro, para a cerimónia de baptismo.

O HMS Queen Elizabeth foi construído pela Aircraft Carrier Alliance, um grupo de empresas britânicas de engenharia, que suportará os custos das reparações do problema agora revelado, garantindo que tudo esteja a funcionar na perfeição antes da unidade naval iniciar o seu programa no mar em 2018.
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A Cosco poderá ultrapassar a Maersk na próxima década

A agência de notícias on-line Splash 24/7 de Singapura prevê que o conglomerado marítimo da China Cosco irá ultrapassar a Maersk e tornar-se o maior transportador marítimo de contentores do mundo na próxima década.

No final de Novembro, os analistas da Alphaliner já haviam adiantado que a Cosco, devido ao infortúnio da sua rival dinamarquesa (ataque cibernético em Junho deste ano), se tinha tornado o maior transportador de contentores, pela primeira vez, no terceiro trimestre deste ano, em termos de movimento de contentores.

A Cosco, a coberto do Estado Chinês, fundiu-se com a China Shipping há alguns meses atrás, o que alavancou o seu crescimento em 23%, tendo atingido os 5,49 milhões de TEUs no terceiro trimestre, superando os 5,26 milhões da Maersk. Os resultados trimestrais da Maersk foram prejudicados por um enorme ataque cibernético neste verão, o que prejudicou as operações, volumes e receitas de forma significativa. O relatório Alphaliner apenas analisou as empresas listadas, pelo que a MSC, o segundo maior operador do mundo, não foi analisado na avaliação trimestral.
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DNV GL torna-se totalmente norueguesa após parceiro alemão vender participação

Levou mais de cinco anos até a Fundação Det Norske Veritas comprar a participação do parceiro alemão na sociedade de classe resultante da fusão entre a DNV e a GL.

Em 2012, a DNV concordou com a entidade de investimento alemão Mayfair para se fundir com a Germanischer Lloyd, formando a gigante sociedade de classificação DNV GL. Há uma semana, a Mayfair concordou em vender a sua participação de 36,5% da empresa incorporada, tornando a empresa totalmente norueguesa. No entanto, a empresa deixou claro que manterá a sua sede marítima na cidade portuária de Hamburgo, na Alemanha.

Não estão previstas alterações na gestão, organização, nome ou marca da DNV GL, segundo foi declarado no anúncio da operação.
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Esta madrugada vai haver uma chuva de estrelas

A Terra está a cruzar a órbita do asteróide Faetonte, pelo que os detritos deixados por este corpo celeste irão ser responsáveis pela chuva de meteoros que iluminará todo o planeta entre os dias 4 e 17 de Dezembro. Uma das maiores chuvas de meteoros, a par das Perseidas, pode ser observada esta noite (13 para 14 de Dezembro).

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IMO News Edição Inverno 2017

IMO News, a revista oficial da Organização Marítima Internacional (OMI), é uma parte essencial da imprensa marítima, mantendo os leitores actualizados sobre as actividades da organização, incluindo conferências internacionais, comités técnicos e importantes medidas que estão a ser discutidas ou adoptadas. Publicado trimestralmente em papel e formatos digitais, possui um extenso portfólio de assinantes qualificados que compõem seus leitores marítimos globais.

Aceda a edição digital de Inverno de 2017 aqui

"Tatuagem" de Pepsi numa lagosta realça grave problema dos Oceanos

No início de Dezembro, foi pescada uma lagosta, ao largo do Canadá, com uma marca invulgar numa das suas pinças: algo que parecia ser a imagem de uma lata de Pepsi.

As imagens da pinça mostram claramente a parte superior da lata, com os detalhes do seu sistema de abertura e bordos arredondados bem visíveis. Além disso, consegue-se discernir ainda uma pequena porção do logotipo da marca, a vermelho. Não se sabe ao certo se a imagem terá tido origem directamente numa lata de Pepsi ou se na imagem de uma lata numa embalagem.

A notícia desta fotografia começou por se veiculada pela Canadian Broadcast Company (CBC), mas a imagem rapidamente se espalhou pela Internet, como um alerta simbólico de que os nossos oceanos se encontram pejados de resíduos humanos. 

Leia aqui o artigo da National Geographic e vídeos associados.

Declaração sobre as emissões de transporte marítimo assinada por 35 países em Paris

À margem da cimeira do clima "One Planet" em Paris, o sector marítimo internacional lançou uma declaração instando o sector de transporte a agir para uma redução significativa de emissões, de acordo com os objectivos do Acordo de Paris.

Convocado para o dia do 2º aniversário do histórico Acordo de Paris, e realizado a pedido do presidente francês, Emmanuel Macron, do presidente do Banco Mundial, Jim Kim, e do secretário-geral da ONU, António Guterres, a One Planet Summit é uma aliança de centenas de líderes mundiais de todos sectores, determinados a lidar com a luta global contra as alterações climáticas.

A declaração de "Tony de Brum", assinada por 35 estados, incluindo o Reino Unido, a França, a Dinamarca, a Alemanha, o Canadá, as Ilhas Marshall, o Chile e a Nova Zelândia, diz que o transporte marítimo deve adoptar um nível de ambição equivalente ao Acordo de Paris, com o objectivo de alcançar um futuro de carbono neutro após 2050.

O acordo de Paris, adoptado durante a COP 21 da UNFCCC, tem como objectivo responder à ameaça das alterações climáticas, mantendo um aumento da temperatura global neste século bem abaixo de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais e, em seguida, limitar o aumento da temperatura até mais de 1,5 graus Celsius. No entanto, excluiu o transporte marítimo internacional e a aviação dos cortes de emissões específicas.

Esta declaração de intensão vem responder a um forcing da IMO para desenvolver uma estratégia de descarbonização do transporte marítimo. A declaração congratula-se com os esforços desenvolvidos pela OMI para adoptar uma primeira estratégia de redução de gases com efeito de estufa em Abril de 2018 e uma subsequente revista, até 2023.

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Jumbo opta por navio guindaste de duplo combustível em estaleiro chinês

A Jumbo, transportador e contratante de transporte e instalação offshore, assinou uma carta de intenção (LOI) com a China Merchants Industry Holdings (CMIH) para a motorização e construção de um navio guindaste pesado DP2 (HLCV).

A Jumbo informou na sexta-feira que a data estimada de entrega será o primeiro trimestre de 2020 e que o novo HLCV foi projectado em cooperação com a Ulstein Design and Solutions. De acordo com a empresa, o novo HLCV será alimentado por motores de combustível duplo e tem capacidade para funcionar com gás natural (GNL).

O casco X-BOW da embarcação permitirá uma velocidade de trânsito mais consistente e bom comportamento e viabilidade no offshore em condições climáticas severas. Além disso, o novo navio HLCV, com 185 metros de comprimento e 36 metros de largura, será o maior navio X-BOW do mundo, estando equipado com dois guindastes – projectados e construídos pela Huisman Equipment B.V. – com capacidade de elevação de 2.200 e 400 toneladas a profundidades de 3.000 metros.
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Taxa de frete Capesize ultrapassa a marca dos US $ 30.000/dia, atingindo marca de quatro anos

O mercado de Capesize continua a melhorar com a média da 5TC a aumentar para níveis recordes. Na sexta-feira foi alcançada a marca de US $ 29.693, esperando-se novos ganhos. O mau tempo que persiste na Ásia tem vindo a afectar as estadias dos navios, pressionando a taxa de frete.

Os brokers apontam para a situação de oferta favorável na bacia atlântica como responsável pela rápida melhoria do mercado de Capesize assistido na semana passada. A escassez de gás na China também tem vindo a provocar um aumento notável nas importações de carvão nas últimas seis semanas.
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Vídeo: navio de contentores atacado por piratas no Golfo da Guiné

Um vídeo disponibilizado pela empresa britânica de serviços de segurança Asket mostra, alegadamente, uma embarcação de piratas atacando um navio com bandeira de Singapura no Golfo da Guiné, a 7 de Dezembro de 2017.

Oito homens armados aproximam-se do navio num esquife e são observados pela tripulação do navio porta-contentores que conseguiram frustrar o embarque no navio.

O evento reflecte a enorme incidência de ataques e perigo para os navios mercantes na região.

Houve 52 ataques piratas em águas nigerianas reportados em 2016, de acordo com Jake Longworth, do EOS Risk Group.

O Golfo da Guiné continua a ser uma das áreas marítimas mais perigosas do mundo para o transporte marítimo mercante. Gangues de perigosos piratas armados do Delta do Níger têm sido os responsáveis ​​pelos ataques aos navios comerciais em toda a região, realizando assaltos à mão armada, roubando combustível e sequestrando tripulações para resgate.

A prevenção da pirataria, o assalto à mão armada contra navios e a actividade marítima ilícita na África Ocidental e Central esteve na agenda de uma reunião do G7 Grupo de Amigos do Golfo da Guiné, que teve lugar em Lagos, na Nigéria (11-12 de Dezembro e onde Portugal esteve presente), conforme relatado pela Organização Marítima Internacional (OMI). A reunião analisou os progressos realizados na implementação do Código de Conduta de Yaoundé, que foi assinado pelos governos da região, em 2013, para fortalecer a cooperação no combate à pirataria e ao assalto à mão armada no mar, além de outras actividades marítimas ilícitas.

A reunião também enfatiza a importância para os Estados da região promoverem e em um esforço combinado para melhorar a segurança marítima nas suas áreas de jurisdição e responsabilidade.

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Marinha Portuguesa celebrou 700 anos (com vídeo)

Foram assinalados, hoje, os 700 anos da criação formal da Marinha Portuguesa. O aniversário foi celebrado no Terreiro do Paço com embarcações e representantes de vários países.

A cerimónia, presidida pelo Presidente da República, contou com um desfile com mais de 800 militares da Marinha, destacando-se um pelotão de fuzileiros da Brigada Real da Marinha com a mesma forma de marchar e com os uniformes à época (século XVIII).

Antigos combatentes, muito aplaudidos pelos populares que assistiam à cerimónia, e fuzileiros também marcaram presença no desfile, que terminou com uma demonstração de um helicóptero “Lynx”.

No rio Tejo estiveram 24 navios e embarcações portuguesas, comandados pelo NRP Vasco da Gama, e cinco navios representantes das marinhas do Reino Unido, Espanha, França, Bélgica, e Estados Unidos da América.

A fusão transfronteiriça dos Portos de Ghent e Zeeland constitui-se como porto europeu entre os “top 10

O acordo de fusão entre Zeeland Seaports e a Gent Port Company foi assinado na sexta-feira, 8 de Dezembro. Os oito accionistas de ambos os portos concordaram com a fusão nas últimas semanas. A assinatura ocorreu num navio que simbolicamente navegou de Ghent através da fronteira holandesa na direcção de Terneuzen. O nome do porto alvo de fusão transfronteiriça será North Sea Port (porto do Mar do Norte). Este porto resultado da fusão representa a área portuária transfronteiriça de 60 quilómetros de Flushing, Borsele e Terneuzen na Holanda até Ghent na Bélgica.

A escolha de um nome internacional foi intencional e oferece à nova empresa portuária e a área portuária numa posição única no coração da Europa. A adição de um slogan “Juntos, mais inteligente ", enfatiza a importância de uma cooperação estreita com e entre clientes, parceiros e partes interessadas, por um lado, e o foco na inovação e numa forma mais inteligente de trabalhar, por outro lado.
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O navio de cruzeiro mais verde do mundo terá velas

Os navios de cruzeiro têm uma má reputação junto dos ambientalistas. Um operador de cruzeiro oriental pretende alterar essa percepção.

A Peace Boat, uma organização japonesa não-governamental que gere cruzeiros educacionais, está a trabalhar num ambicioso projecto para construir o navio mais sustentável nesta indústria em expansão.

Agora, nas últimas etapas do planeamento, o "Ecoship" será construído pelo estaleiro Arctech da Finlândia. Custará cerca de 500 milhões de dólares americanos, financiados em parte por investidores, fundos, famílias ricas e indivíduos que desejam usar o seu dinheiro para melhorar o mundo, ao mesmo tempo que procuram obter lucro.

O “Ecoship é um sonho meu”, disse o fundador da Peace Boat, Yoshioka Tatsuya. “Usar um navio convencional foi frustrante para nós, mesmo que tentássemos o nosso melhor para reduzir as emissões”.

Um navio de cruzeiro convencional pode queimar centenas de toneladas de fuelóleo pesado por dia e emitir tanta matéria como um milhão de carros, de acordo com o grupo ambiental alemão NABU.

O "Ecoship" será alimentado por uma combinação muito mais limpa de energia, com recurso a painéis solares, energia eólica e gás natural líquido, e deve produzir 40% menos dióxido de carbono que um navio de cruzeiro tradicional.

"Teremos 10 velas, pelo que o navio usará o vento como os antigos veleiros tradicionais", explicou Tatsuya.

A Peace Boat tem vindo a sondar investidores na Europa, América, China e Japão e pode oferecer títulos ou património. Também usará empréstimos e, possivelmente, recorrerá ao crowdfunding, para conseguir o máximo do investimento.
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A OOS International assina MOU com CMIH para o maior navio de grua (SSCV) no mundo: o OOS Zeelandia

A holding OOS International Group assinou um memorando de entendimento com a China Merchants Industry Holdings para o projecto de raiz e construção do maior SSCV do mundo, o “OOS Zeelandia”.

A OOS revelou – durante o Fórum de Cooperação da Indústria Azul-UE da China em 8 de Dezembro em Shenzhen – que tinha assinado o MOU com a CMIH para a construção da nova unidade "OOS Zeelandia", em Julho deste ano. O projecto base já está em andamento. Ao assinar este acordo, ambas as partes confirmaram o seu compromisso de estabelecer e manter uma parceria estratégica com base na fase de engenharia e construção para este novo navio de capacidade e inovação incomparável. A OOS International atribui grande importância à inovação e à qualidade da sua frota.

A plataforma, com um comprimento de 225m e uma largura de 117m, estará equipada com duas gruas com uma impressionante capacidade de elevação de 12.000T por guindaste e uma enorme capacidade hoteleira integrada na caixa do convés. Além disso, esta colossal embarcação poderá alcançar uma velocidade de trânsito de até 15,4 nós com um baixo consumo de combustível devido ao seu design assimétrico em forma de navio.

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Portos menores podem oferecer tanta, ou mais, conectividade de linhas como os maiores?

Os pequenos portos podem igualar ou, até, terem melhor conectividade com as grandes linhas, segundo um novo índice global de conectividade de portos de serviço contentorizado publicado pela consultora de transporte Drewry.

Entre os 20 maiores portos globais, que utilizam esta nova metodologia, Xangai tem o índice mais elevado (100), estando directamente conectado por serviços de transporte de linha a todas as regiões do mundo e com o maior número de escalas semanais de linhas principais, com 168 no total. Isto poderá não ser surpreendente, já que estamos a falar no maior porto de contentores do mundo.

Dada a escala da indústria portuária de contentores na Ásia e a localização dos principais portos gateway e hub, também, segundo a Drewry, não é surpreendente que nove dos dez maiores portos estejam na Ásia.

O décimo lugar é ocupado pelo porto norte-europeu de Roterdão, mas com um índice de conectividade de apenas um terço de Xangai.

O índice regular de conectividade de porto foi lançado para classificar e monitorizar o quanto está o porto bem conectado aos outros portos de contentores do mundo, sem levar em consideração o tamanho dos navios. Mesmo que um porto grande com a mesma gama de serviços de transporte marítimo, embora com navios maiores, possa, provavelmente, gerar maior volume total, o seu índice de conectividade pode não ser melhor do que um port menor com a mesma gama de serviços de linha.

Tomando um foco regional e usando a América do Norte como exemplo, os quatro melhores lugares são ocupados pelos portos da Costa Leste, com Savannah em primeiro lugar por ter a melhor combinação de escalas de serviço por linha principal e as regiões do mundo directamente servidas.

Los Angeles, o maior porto da região norte-americana, é apenas o sexto da tabela, enquanto Long Beach, o segundo maior, não está entre os 10 melhores. Isto acontece porque os portos concentradores de uma ou duas rotas comerciais não classificarão tão bem quanto aqueles com uma ampla gama de regiões servidas de forma directa.

Da mesma forma, no Reino Unido, o London Gateway está melhor classificado neste índice do que Felixstowe e Southampton, apesar de apenas operar cerca de um quarto de Felixstowe e menos da metade de Southampton.

Com esta nova análise, que se concentra no número de escalas de serviços de linha principais semanais por cada porto e no número de regiões mundiais com as quais cada porto está directamente conectado, a Drewry irá acompanhar os portos que vão ganhando ou perdendo conectividade, a cada trimestre, e procurar explicar porquê e quais são as implicações.

“Para os carregadores, a conectividade do porto é tanto, ou mais, importante quanto o dimensão do poro ou da escala. Ter a maior gama possível de serviços directos é uma vantagem competitiva significativa para todo e qualquer porto”, concluiu a Drewry.
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Outra morte de trabalhador no Hutchison Terminal em Jacarta

Morreu outro funcionário em mais um acidente no terminal Hutchison em Jacarta, marcando a quarta fatalidade dos últimos 15 meses no terminal, informou a Federação Internacional dos Trabalhadores do Transporte (ITF).

“Estamos chocados e alarmados com a contínua onda de morte no terminal de Hutchison em Jacarta. Dois trabalhadores morreram nos últimos dois meses e quatro nos últimos 15. Este é um registo que fala por si“, disse Nova Hakim, presidente do Terminal Internacional de Contentores Serikat Pekerja Jakarta (SPJICT).

Enquanto os detalhes do acidente não são, ainda, claros, a ITF disse que o trabalhador morreu em resultado de queda.

A ITF e a SPJICT intimaram a empresa concessionária a realizar um inquérito oficial sobre a morte e as circunstâncias que “provocaram a projecção do trabalhador para o mar”, informou a ITF em um comunicado.
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O maior terminal automatizado de contentores do mundo abre em Xangai

A China iniciou as operações de teste do maior terminal automatizado de contentores do mundo, no porto de águas profundas de Xangai (Yangshan), no leste da China, no domingo (10 de Dezembro), informou a agência oficial chinesa.

Localizado no sul da ponte de Donghai, a fase 4 do porto de Yangshan abrange 2,23 milhões de metros quadrados e tem uma linha de cais de 2.350 m, informou a agência de notícias Xinhua.

Quando entrar em pleno funcionamento, na que é a quarta fase do porto de Yangshan, o terminal estará preparada para operar, inicialmente, até 4 milhões de TEUs, podendo o número vir a atingir os 6,3 milhões de TEUs mais tarde.

O equipamento automatizado de operação utilizado no projecto foi projectado e fabricado na China. A Shanghai Zhenhua Heavy Industries Company é responsável pela construção da maquinaria usada nas operações de carga e descarga, incluindo gruas de pórtico (STS), veículos autónomos (AGV) e pórticos sobre carris (RTG).

O porto, utiliza, ainda, um sistema de gestão automatizado desenvolvido internamente para garantir a segurança e eficiência.

O terminal ajudará a consolidar a posição do porto de Xangai como o porto de contentores mais movimentado do mundo, além de apoiar os esforços de Xangai para se tornar um centro de transporte mundial.

Até o momento, o primeiro conjunto de máquinas, incluindo 10 gruas de pórtico (STS), 40 RTG’s e 50 AGV’s, foram colocados em operações de teste. No futuro, haverá 26 guindastes de pórtico (STS), 120 RTG’s e 130 AGV’s disponíveis no terminal automatizado Yangshan.
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Um ferry P & O encalhou em Calais quando seguia para Dover

Um ferry da P & O, com mais de 200 passageiros a bordo, encalhou sob condições climatéricas muito adversas, no porto de Calais, no norte da França, embora não haja registo de feridos, segundo afirmou esta tarde o prefeito de Pas-de-Calais.

O "Pride of Kent" da P & O Ferries encalhou quando tentava deixar o porto de Calais, a caminho de Dover, na Grã-Bretanha, pelo meio-dia, tendo encalhou no porto num banco de areia. Todo o tráfego de travessia foi, entretanto, interrompido.

A P & O, com sede no Reino Unido, opera 20 ferries que transportam nove milhões de passageiros por ano entre a França, a Bélgica, a Holanda e o Mar da Irlanda.
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Vídeo: um dos estádios do Campeonato do Mundo do Catar construído a partir de contentores marítimos

Os contentores de transporte modificados serão usados na construição do estádio Ras Abu Aboud pela Fenwick Iribarren Architects, em Doha, para o controverso Campeonato do Mundo FIFA 2022 Qatar.

O design modular do atelier de arquitectura espanhol significa que o estádio pode ser desmantelado e movido para uma nova localização após o torneio de futebol.

Os contentores de aço transformados serão organizados num "elegante quadrado curvo” e cada um deles será modificado para poder conter elementos do estádio de 40.000 lugares, incluindo assentos amovíveis, lojas, bares, stands e lavabos.

O local foi projectado para ser efectivamente reciclado após o Campeonato do Mundo FIFA de 2022, permitindo ser movido para um novo local para hospedar futuros jogos ou reaproveitado noutros locais, para outros espectáculos desportivos e culturais.

O uso de contentores de transporte adaptados como blocos de construção reduz a quantidade de materiais de construção necessários, criando menos desperdício e reduzindo a pegada de carbono de um estádio.

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O ex-líder da DSME condenado a seis anos de prisão

Na quinta-feira, um tribunal sul-coreano condenou o ex-CEO da Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering (DSME) a seis anos de prisão por fraude contabilística.

O Tribunal Distrital Central de Seul proferiu o veredicto de culpa a Nam Sang-tae, 67 anos, condenando-o por fraude contabilística, desfalque, violação de dever e suborno. O tribunal ordenou que ele pague uma indemnização de US $ 806.000 à empresa), informa a agência de notícias Yonhap. Ele presidiu a empresa entre 2006 e 2012.

Os procuradores haviam exigido uma pena de prisão de oito anos. “O arguido negligenciou a sua responsabilidade como chefe da Daewoo Shipbuilding e procurou ganhos pessoais usando a sua autoridade e poder”, afirmou o tribunal na decisão. “Por causa disso, a Daewoo ficou impossibilitada de lutar por oportunidade de superar a desaceleração industrial que atingiu todo o sector, causando danos ao povo e ao estado”.

Mais de 11 mil milhões de dólares públicos foram injectados na DSME durante 2015 e 2016.

A empresa tem vindo a conseguir reverter a situação deficitária difícil por que passou, com cerca de 5 mil postos de trabalho perdidos, com notícia de várias encomendas firmes de construção de unidades offshore, navios tanque de LNG e de um VLCC para Aeolos, conseguidas nas últimas semanas.
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Barco de pilotos naufraga e mata dois

A Guarda de Fronteira da Finlândia informou a morte de duas pessoas, encontradas mortas dentro de um barco de pilotos que se virou e afundou no sul da Finlândia.

A agência estatal diz que os tripulantes foram encontrados este sábado de manhã no Golfo da Finlândia, no Mar Báltico. A estação de radio finlandesa YLE informou serem funcionários da empresa estatal Finnpilot Pilotage Ltd., que opera em águas costeiras entre milhares de pequenas ilhas.

Em declaração formal, a agência estatal disse que, por razões desconhecidas, o seu barco de 15 toneladas, que estava a caminho de desembarcar outro piloto que havia terminado o seu trabalho, na sexta-feira, em Porvoo, a leste de Helsínquia.

A polícia local está a investigar as possíveis causas.
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Situação meteorológica extrema desde o início da noite de Domingo e Segunda-feira

O estado do tempo vai agravar-se no Domingo devido à possível formação de uma depressão do tipo ciclogénese explosiva, caracterizada por um decréscimo muito acentuado da pressão atmosférica no centro de uma depressão num curto intervalo de tempo. Este tipo de situação de ciclogénese provoca tempo severo associado, geralmente, ventos fortes, precipitação intensa e agitação marítima alterosa.

Espera-se um agravamento substancial das condições meteorológicas e oceânicas, em todo o território continental, com as condições mais SEVERAS a ocorrerem à passagem de uma frente fria que varrerá o território lentamente de norte para sul.

Devemos esperar, então, para a noite de Domingo e madrugada/ manhã de Segunda-feira precipitação forte e persistente, inicialmente a norte do Tejo, estendendo-se depois a todo o território. Podem registar-se acumulados na ordem dos 100-150mm num curto espaço de tempo. O vento será predominante de Oeste rodando para Norte, será muito forte e soprará em regime de rajadas que poderão ultrapassar os 100km/h nas terras altas.

Fonte: BestWeather

ILA interrompe negociações com a USMX

As negociações entre a International Longshoremen's Association (ILA) e a United States Maritime Alliance (USMX) foram interrompidas quarta-feira quando era discutida uma proposta de portos totalmente automatizados, segundo noticia a JOC.com.

As negociações que começaram esta semana procuravam estender o actual contrato entre os trabalhadores portuários da East Coast e dos portos por mais cinco anos, 10 meses antes da data determino de validade de 30 de Setembro de 2018.

No final, as duas partes disseram não ter chegado a acordo no que define um porto totalmente automatizado. A USMX procura negociar a favor de veículos não tripulados nos terminais, mas a ILA protesta contra qualquer automação que retire mão-de-obra das operações.

As conversações entre os empregadores dos portos e os trabalhadores portuários são como a maioria das outras batalhas sindicais – os empregadores procuram manter uma vantagem comercial, enquanto os trabalhadores se preocupam apenas com as vantagens próprias.

Mas, ao contrário da maioria das negociações, as conversações entre os representantes portuários (de ambas as costas) e os seus trabalhadores portuários têm sido propensas a resultar em duras batalhas, que não raramente se estendem a outras paragens (como a Europa, p.ex.). Na maioria das vezes, as negociações são vistas como "conversações para a manutenção da paz laboral", não como uma luta pelo aumento de salários ou lucros.

A razão é que os trabalhadores portuários têm uma força incrível sobre a economia dos EUA. Dois sindicatos, apenas, controlam a maior parte do trabalho portuário nos portos dos EUA e, como resultado, têm uma notável capacidade de se mobilizar contra os empregadores. Enquanto isso, os portos – enquanto empresas – são meramente intermediários nas cadeias de abastecimentos, que podem ser punidos pelos expedidores, operadores e fornecedores de logística pelos atrasos no embarque. Quando os trabalhadores portuários atacam, como fizeram sob a administração Obama, podem custar à economia milhares de milhões de dólares.
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Navio de pesca chinês que usava seis bandeiras apresado na Indonésia

O Ministério dos Assuntos Marítimos e das Pescas apreendeu o Fu Yuan Yu 831, um navio de pesca chinês, e prendeu os seus 21 membros da tripulação, que alegadamente se encontravam a pescar ilegalmente nas águas do leste da Indonésia.

A bordo do navio foi descoberta a utilização de seis bandeiras de diferentes países, suspeitando-se terem sido usadas pela tripulação para enganar os navios patrulha.

"Quando apresamos o navio, a tripulação içou a bandeira de Timor-Leste, mas quando os oficiais verificaram os documentos e o navio, verificaram a utilização de outras cinco bandeiras", disse o ministro dos Assuntos Marítimos e das Pescas, Susi Pudjiastuti, durante uma conferência de imprensa em Jacarta na segunda-feira.

As outras bandeiras encontradas a bordo foram as da China, Indonésia, Malásia, Filipinas e Singapura.

Os 21 membros da tripulação integravam nove chineses, seis indonésios, três nacionais Mianmar e três vietnamitas, disse o ministro, acrescentando que se suspeitava que o navio operasse nas águas indonésias desde agosto.

As autoridades locais também apreenderam 35 toneladas de peixe, incluindo tubarões-tigre, uma espécie protegida. "Nós levamos o navio para Kupang Port [em East Nusa Tenggara] para uma investigação mais aprofundada", acrescentou.

Anteriormente, funcionários marítimos de Timor-Leste haviam apresado outros 15 navios de Fu Yuan Yu.

Os governos da Indonésia e Timor-Leste estão coordenadas e a investigar em conjunto o incidente.
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A UE investe mil milhões de euros em desenvolvimento de redes de transportes, incluindo portos

A Comissão Europeia propôs investir mil milhões de euros em 39 projectos de transporte, incluindo portos e vias navegáveis, de um total de investimento estimado, em co-financiamento público e privado, de US $ 5,3 mil milhões.

Os projectos seleccionados actualizarão a rede ferroviária da Europa, desenvolverão infra-estrutura de combustíveis alternativos e abrirão caminho para o transporte sobre água com emissão zero.

Os projectos incluem a adaptação do canal belga Albert à navegação de navios maiores, bem como a melhoria da capacidade do Porto de Gdansk, na Polónia.

Todos os projectos propostos foram seleccionados para financiamento através de um convite à apresentação de propostas competitivas, aberto a projectos em todos os Estados-Membros da UE, concurso que foi lançado em 8 de Fevereiro de 2017. Foram apresentados 68 pedidos até o prazo limite, 14 de Julho de 2017.

O financiamento está sendo disponibilizado no âmbito do Connecting Europe Facility (CEF), o fundo da UE que suporta redes de infra-estrutura.

A maior parte do financiamento será dedicada ao desenvolvimento da rede ferroviária europeia (US $ 853,5 milhões).
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Navio porta-contentores solta-se do cais, em Boston, devido a ventos muito fortes

O navio Helsinki Bridge, de 335 metros de comprimento total, partiu a sua amarração no Terminal de Contentores Paul W. Conley em Boston, EUA, durante a noite devido a ventos fortes, tendo causado danos ao Black Falcon Pier administrado pela Massachusetts Port Authority, de acordo com a Boston Magazine.

O Helsinki Bridge tem uma boca de 46 metros e uma tonelagem bruta de 96.801 toneladas.

O incidente ocorreu por volta das 00h45 do dia 5 de Dezembro de 2017, de acordo com um comunicado da Boston Coast Guard. Ninguém foi ferido e todos os trabalhadores que estavam a bordo do navio puderam desembarcar. O navio não fez qualquer poluição durante o incidente, também de acordo com a Guarda Costeira.

Foram, de imediato, enviados rebocadores para o local e um piloto conseguiu assumir o controlo do navio e orientá-lo para fora da área. Ao momento, está ancorado no Broad Sound.

Os danos causados no cais são significativos, como comprovam fotografias tiradas no local, onde se podem reconhecer rachaduras e levantamento do pavimento e deformação profunda na borda. Não existe informação sobre os danos sofridos pelo navio. As investigações ao incidente e respectivas causas encontram-se a decorrer.
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Hapag-Lloyd completa integração com UASC

A empresa de navegação com sede na Alemanha, Hapag-Lloyd, anunciou que completou a integração da United Arab Shipping Company (UASC) no Grupo, seis meses após o início do processo de fusão. A Hapag-Lloyd fundiu-se com a UASC a 24 de maio de 2017, após um acordo de combinação de negócio (BCA) assinado em Julho de 2016.

Com mais de 12.000 funcionários em cinco regiões de vendas e 126 países, bem como uma frota de 215 navios porta-contentores modernos, a Hapag-Lloyd é, agora, a quinta maior empresa de transporte marítimo de linha do mundo.

Os dois accionistas maioritários da UASC, Qatar Investment Authority, através da sua subsidiária Qatar Holding LLC, e o Fundo de Investimento Público do Reino da Arábia Saudita (PIF), tornar-se-ão novos accionistas chave da empresa alemã.

A partir de 2019, a Hapag-Lloyd espera sinergias anuais de US $ 435 milhões em resultado da incorporação da UASC.

A empresa passa a parceiro âncora na “THE Alliance”, composta, para além da própria empresa alemã, pelas K-Line, Mitsui OSK Lines, NFonteippon Yusen Kaisha e Yang Ming, cobrindo todas as rotas comerciais do Leste-Oeste, incluindo Ásia-Médio Oriente / Golfo Arábico e Mar Vermelho.

A estratégia de consolidação e aquisição no negócio de transporte marítimo tem sido muito activa nos últimos anos, desde a aquisição da Hamburg Sud pela Maersk até à fusão do sector contentorizado das majors japonesas MOL, K Line e NYK Lines em resposta à recessão económica global.

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A Comissão Europeia aprovou a oferta da Cosco para a comprar da empresa-mãe da OOCL

A Comissão Europeia aprovou a proposta da COSCO Shipping Holdings para a fusão com a Orient Overseas (International) Ltd. (OOIL), a empresa-mãe da Ocean Overseas Container Line (OOCL), com sede em Hong Kong.

A COSCO e Shanghai International Port (Group) Co., Ltd. (SIPG) fizeram uma oferta conjunta pela OOIL a 9 de Julho. Nos termos do acordo proposto, que está avaliado em US $ 6,3 mil milhões, a COSCO e a SIPG pagarão US $ 10,07 por acção, em dinheiro, pelo total dos títulos OOIL em circulação. A COSCO será proprietária de 90,1% da OOIL, enquanto a SIPG manterá a participação restante de 9,9%.

O acordo obteve aprovação da Comissão Estatal de Supervisão e Administração de Activos da China no início de Setembro.

Os accionistas da COSCO aprovaram a aquisição em Outubro, e COSCO e OOIL também revelaram em Outubro que os reguladores do governo dos EUA não identificaram violações antitrust no acordo proposto.

A Comissão Europeia disse que examinou o impacto que a transacção proposta teria nos mercados, onde tanto a OOIL quanto a COSCO estão activos, principalmente o mercado de serviços de transporte marítimo de transporte marítimo de longo curso.

Se as quotas de mercado das alianças ou consórcios pertencentes a OOIL e COSCO forem consideradas, a transacção afectará as seguintes rotas comerciais (em ambos os sentidos):

     • Norte da Europa - América do Norte;

     • Norte da Europa - Extremo Oriente;

     • O Mediterrâneo - Médio Oriente; e

     • Mediterrâneo - Extremo Oriente.

Embora a comissão tenha constatado que a quota de mercado combinada da COSCO e da OOIL e dos seus parceiros consorciados será muito significativa na rota de comércio Norte da Europa e América do Norte, concluiu que, de uma forma geral, a transacção proposta não suscitará preocupações com a concorrência.

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Hyundai Heavy sobre rodas

O construtor de navios coreano Hyundai Heavy Industries (HHI) garantiu várias encomendas de petroleiros na semana passada, segundo informação de corretores, fechando contratos para até sete navios.

O armador grego Kyklades Maritime Corporation terá ordenado dois petroleiros, mais duas unidades opcionais, de 319.000 tb, informou a Allied Shipbroking. Os navios estão avaliados em USD 81,5 milhões e serão equipados com motores Tier II, de acordo com a informação.

Outros dois petroleiros do mesmo tamanho foram encomendados pela Merchandise Meridional Sinokor da Coreia do Sul. O valor do negócio é dito variar entre os US $ 83-84 milhões. Segundo o que foi divulgado, estes deverão possuir motores Tier III.

Além disso, a Olympic Shipping and Management, com sede em Atenas, S.A. exerceu uma opção por um petroleiro de grande porte, de 319 mil toneladas, à HHI, disse a Asiasis.

A soma de encomendas poderá atingir um valor total de contratualização superior a USD 280 milhões, se todas as opções sequentes forem exercidas.

A Hyundai Heavy Industries ainda não divulgou nenhuma informação sobre as encomendas em questão.
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Os destroyers da Marinha dos Estados Unidos danificados encontram-se no Japão

Um avistamento verdadeiramente extraordinário pode, hoje, ser contemplado na Baía de Tóquio: os dois destroyers da Marinha dos EUA, o USS John S. McCain e o USS Fitzgerald, encontraram-se, pela primeira vez, desde que estiveram envolvidos em colisões graves com navios mercantes durante o verão.

O USS John S. McCain tinha acabado de chegar das Filipinas a bordo do navio de cargas pesadas da Dockwise, o MV Treasure, quando se encontrou com o Fitzgerald, carregado a bordo do MV Transhelf, do mesmo armador, e que se encontrava em ancoradouro perto da base de Actividades da Frota da Marinha dos EUA de Yokosuka.

O McCain está a chegar ao Japão para ser submetido a reparos após a colisão com um petroleiro mercante na costa de Singapura em Agosto. Enquanto isso, o USS Fitzgerald está a aguardar a sua partida para o estaleiro Ingalls Shipbuilding em Pascagoula, no Mississippi, onde sofrerá reparações dos danos provocados pelo abalroamento com um cargueiro mercante na costa do Japão no passado mês de Junho.
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