27 de novembro de 2019

Novo interface fluvial de Lisboa a partir de meados de 2020 (vídeo)


A frente ribeirinha central de Lisboa, entre o Terreiro do Paço e a Doca da Marinha, vai sofrer um profundo processo de reabilitação e dará origem ao Novo Cais de Lisboa, num investimento de 27 milhões de euros.
O projecto foi apresentado esta quarta-feira pelo presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, que indicou que a inauguração do Novo Cais de Lisboa está prevista para o próximo ano.
Do investimento total, 16 milhões já foram aprovados pela Câmara Municipal de Lisboa e são provenientes do fundo de desenvolvimento turístico de Lisboa (financiado através das taxas turísticas). Os outros 11 milhões serão assegurados pela Associação de Turismo de Lisboa (ATL). Estes valores foram revelados por Vítor Costa, director geral da ATL, que revelou ainda que este projecto deverá estar concluído no segundo semestre de 2020.
A responsabilidade do projecto é da ATL, por incumbência da Câmara Municipal.
Segundo o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, "este projecto não beneficia apenas o turismo, também os muitos milhares de pessoas que passam diariamente aqui no terminal da Transtejo/Soflusa verão a sua vida mudar para melhor".
"O Novo Cais de Lisboa devolve o rio aos lisboetas e disponibiliza-o, em todo o seu esplendor, aos visitantes nacionais e estrangeiros que acolhemos todos os anos", afirmou o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, citado em comunicado.
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China promete baixar impostos aos marítimos oceânicos


Como parte de suas principais reformas tributárias para grupos de rendimento médio e baixo, o governo chinês comprometeu-se a reduzir os impostos sobre o rendimento dos marítimos chineses, tornando, dessa forma, os empregos marítimos mais atraentes e a impulsionar o sector de transporte doméstico.
Essa redução terá efeitos a partir do 1º de janeiro de 2020 até o final de 2023, para marítimos que naveguem por mais de 183 dias por ano, sendo os seus salários e ordenados sujeitos ao imposto em apenas 50% do valor total tributável em sede de imposto individual.
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26 de novembro de 2019

China funde as duas maiores empresas de construção naval


A China State Shipbuilding Corporation estreou oficialmente em Pequim na terça-feira, em resultado da fusão entre as duas principais empresas de construção naval da China, a China Shipbuilding Industry Company (CSIC) e a China State Shipbuilding Corporation (CSSC). Esta fusão criará o maior grupo de construção naval do mundo.
A recém-criada China State Shipbuilding Corporation, possui 147 instituições de pesquisa científica, empresas e companhias listadas, com activos totais de US $ 112,41 mil milhões e 310.000 funcionários. Possui os maiores estaleiros de construção e reparação de navios da China e o mais avançado centro de desenvolvimento e pesquisa de navios. O ex-presidente e gerente geral da CSSC, Lei Fanpei e Yang Jincheng, é o presidente e gerente geral do novo grupo.
O Conselho de Estado da China tinha aprovado oficialmente, no mês passado, fusão das duas construtoras navais. O novo grupo pretende tornar-se a principal força de pesquisa, projecto, construção, teste e salvaguarda do fornecimento naval da China, sendo a principal força do desenvolvimento da indústria de construção naval do país. Esta fusão pretende promover o desenvolvimento de alta qualidade da indústria da construção naval criar uma alavancagem internacional através da vantagem competitiva conseguida pela união de sinergias.
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CMA CGM vende e retoma activos para se financiar.


A linha francesa de contentores fez acordos significativos de venda e leaseback na frota de contentores enquanto, por outro lado, coloca grande parte das suas actividades portuárias numa joint venture possuída a 49% pelo China Merchant Port.
O leaseback é uma forma de leasing no qual uma empresa vende um seu activo e o toma de aluguer de imediato, mantendo a sua utilização.
Estas operações financeiras da CMA CGM, render-lhe-á US $ 2 mil milhões, entre o terminal portuário e as vendas de navios, conseguindo alavancagem para financiar o acordo de aquisição da CEVA Logistics, num negócio com o qual a 4ª maior empresa de transporte de contentores do mundo visa expandir a sua logística terrestre.
O grupo de transporte disse estar a adiar as metas financeiras da deficitária CEVA, de 2021 para 2023 ou 2024, devido a condições adversas nalguns sectores, como o fabrico de automóveis.
A CMA CGM espera que as condições do mercado sejam um pouco melhores no próximo ano, uma vez que a adequação dos navios ao cumprimento das regras mais rigorosas sobre emissões de combustíveis reduzirá a disponibilidade de oferta e suportará as taxas de frete, disse o CFO.
Tal como a concorrência, a CMA CGM planeia fazer incidir nos clientes o custo das novas regulamentações de redução do teor de enxofre no combustível de transporte.
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25 de novembro de 2019

Navio químico encalha na ria de Ares (vídeo)

O navio-tanque químico BLUE STAR sofreu um incêndio na casa de máquinas quando procedia do fundeadouro da baía de Ares para o Terminal Repsol, no porto de A Corunha, sexta-feira 22 de novembro à noite. O motor parou e o navio à deriva com vento forte e difíceis condições de ondulação, acabando por encalhar na baía de Ares. Sábado, 23 às 13:34 e no domingo 24, às 02:00, durante as preia-mares foram tentadas manobras de reflutuação, sem sucesso, tendo-se partido por 4 vezes os cabos de reboque. Entretanto, o armador solicitou assistência à Smit Salvage e, nos próximos dias, recomeçarão as operações necessárias à retirada do navio daquela situação.
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