23 de junho de 2019

Refugiados, missão humanitária ou tráfico de seres humanos?


Um vídeo filmado de um avião do projecto Frontex (da Agência Frontex) documenta a transferência de um grupo de migrantes de uma motora de pesca para um barco menor. Tudo isso aconteceu a cerca de 100 quilómetros ao sul da ilha de Lampedusa. A motora – após a transferência – afastou-se, imediatamente, para a Líbia. Foram lançados procedimentos imediatos para a apresar. A bordo foram encontradas sete pessoas, seis egípcios e um tunisino, agora sob custódia por ajuda à imigração ilegal. O barco de pesca, que transportava 81 imigrantes ilegais, foi apreendido em águas internacionais. Chegou a Itália, ao porto de Licata, no sábado, 22 de junho.
Infelizmente, uma grande parte da população europeia anda intoxicada pela propaganda facciosa de alguns partidos políticos e pela cobertura noticiosa adulterada que lhes é dada.
Notícia 

Tallink Grupp liga navios a energia de terra no porto de Estocolmo


A companhia de navegação estoniana Tallink Grupp começou a usar energia de terra para fornecer electricidade a dois dos seus navios, enquanto atracados no Porto de Estocolmo, na Suécia.
Este desenvolvimento representa um maior esforço para reduzir o impacto ambiental das embarcações e para minimizar a poluição do ar nas capitais nórdicas que os navios da companhia visitam.
O “Silja Symphony” e o “Silja Serenade”, navios gémeos que operam na rota Helsínquia-Estocolmo, têm vindo a testar o uso da ligação em terra desde fevereiro deste ano e são os dois primeiros navios a serem ligados às novas instalações com o objectivo de minimizar o impacto ambiental da actividade de navios na região do Mar Báltico.
As embarcações de rota Tallinn-Estocolmo do grupo, o “Baltic Queen” e o “Victoria I” também já foram equipadas com equipamentos de ligação de energia a terra e começarão a fase de testes do equipamento em breve, pelo que o uso da energia de terra será gradualmente implementado assim que estiver disponível.
Os outros navios da empresa que visitam o Porto de Estocolmo seguirão o exemplo em 2020 e 2021.
O Porto de Estocolmo é, actualmente, um dos poucos portos na região do Mar Báltico com disponibilidade de conexão de energia de terra para os navios que visitam o porto. A instalação permite que os navios usem electricidade de terra por meio de cabos de energia quando estão no porto. O uso da energia de terra permite que os navios reduzam, significativamente, o uso dos seus geradores de energia, reduzindo, significativamente, as emissões enquanto estão no porto.
Apesar de mito "falatório" em Portugal nada foi feito, até hoje. Se calhar seria a altura para diminuir a pegada ambiental dos navios de cruzeiro em Lisboa. Bastava seguir este exemplo, em vez de se "investir" dinheiro e recursos em projectos de duvidoso interesse, tanto económico, como cultural - caso da reconstrução absurda de uma grua de Leixões (a Titã), por quase 2 milhões de euros.
 

21 de junho de 2019

Grua Titan de Leixões vai ser reconstruída por 1,85 M€

A Ministra do Mar anunciou o lançamento de concurso internacional para a reconstrução do famoso Titan de Matosinhos. Para quem não sabe, o Titan era uma gigantesca grua metálica a vapor que ajudou nos trabalhos de construção do Molhe Sul do Porto de Leixões, no final do século XIX. Pois bem, quando se projectou (e construiu) o novo Terminal de Passageiros foi considerado o obsoletismo do “escolho” ferrugento e decidida a sua retirada, fazendo-o desaparecer da paisagem que se queria limpa e desimpedida par tão nobre local do porto, Terminal de Passageiros e Marina.
Notícia de hoje 

Pois bem, no dia 12 de Abril de 2012, durante os trabalhos de remoção, ocorreu um grave acidente, que incluiu uma forte explosão, do qual resultaram mortos e feridos graves.

Entretanto, a ponte móvel de Leixões, em Matosinhos, encontra-se interdita ao trânsito automóvel e peões há semanas devido a uma avaria, reabrindo, na melhor das hipóteses no final de Julho, segundo os responsáveis.

Então não seria bem melhor procurar uma nova alternativa à velha e gasta ponte, com recurso a tecnologias mais avançadas, em vez de se gastar 1,85 milhões de euros (que, como é costume, deve disparar para outros números) na construção de um monumento réplica, em local por onde se estendem condutas de combustível e gás?
Claro que os portos precisam de investimento. Mas produtivo. Ainda vamos ver a proposta de uma montanha russa no meio de um terminal de contentores. Se calhar no Barreiro…
Valha-nos Santa Pancrácia!