1 de abril de 2017

ClassNK lança directrizes para navios de transporte de Hidrogénio Liquefeito

A Sociedade de Classificação ClassNK publicou as suas Directrizes para a construção e operação segura dos navios transportadores de Hidrogénio Liquefeito (LH2), com base nas disposições das Recomendações Intercalares da IMO.
A procura da sociedade por um combustível de baixo carbono é uma questão global iminente e impulsionada pela crescente consciência ambiental pública, o que pressiona o regime internacional vigente de anti-aquecimento global. Como fonte de energia de baixo carbono, o uso de hidrogénio como combustível é visto como uma importante solução possível no evitar de problemas ambientais causados ​​por emissões de combustível. Como apenas água é descarregada no momento da geração de energia, e porque pode ser fabricado a partir de muitos materiais diferentes, tais como combustível fóssil, água e outros, o hidrogénio é o candidato ideal para o combustível do futuro. No entanto, é essencial que a sua produção utilize métodos economicamente viáveis ​​e respeitadores do ambiente, que se consigam atingir as melhores práticas de utilização do mesmo, para além de assegurar a segurança da cadeia de abastecimento e o transporte do hidrogénio para o local de consumo. Como a forma mais eficiente para o transporte de LH2 a longa distância e em grandes volumes, o transporte por navio terão de ser desenvolvidas tecnologias por antecipação.
Actualmente, o Código Internacional para a Construção e Equipamento de Navios que Transportam Gases Liquefeitos a Granel (Código IGC) define os requisitos de segurança para transportadores de gás como o GNL. No entanto, não existem requisitos específicos, definidos no código, aplicáveis a navios que transportem LH2 e que tenham em conta os perigos associados ao manuseamento e transporte deste gás. O hidrogénio deve ser mantido a temperaturas inferiores a -253 ° C para poder manter o seu estado líquido à pressão atmosférica, representando um desafio ainda mais complexo do que o LNG. Em resposta ao interesse crescente pelo transporte de LH2, a IMO desenvolveu Recomendações Intercalares para o Transporte de Hidrogénio Liquefeito a Granel, que foram adoptadas no MSC 97, que resultaram do trabalho técnico conjunto da Austrália e do Japão no desenvolvimento dos requisitos provisórios para o transporte de hidrogénio líquido a granel, da Austrália para o Japão, que foram aceites pelo Comité de Segurança Marítima da OMI em Novembro de 2016 – ver também https://maremarinheiros.blogspot.pt/2017/01/a-australia-e-o-japao-estao-desenvolver.html .

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