As turbinas eólicas offshore
estão prestes a tornar-se mais altas do que a Torre Eiffel, permitindo que a
indústria forneça energia à rede em grande escala e livre de subsídios, pela
primeira vez.
Os fabricantes, liderados pela Siemens AG, estão a trabalhar
para quase o dobro da capacidade da actual gama de turbinas, que já têm comprimentos
de asas que superam os dos maiores aviões jumbo.
A expectativa de que essas máquinas estejam no mercado até 2025 foi o cerne dos
contratos ganhos por projectistas alemães e dinamarqueses, na semana passada,
para poderem fornecer electricidade de parques eólicos offshore a preços de mercado, em 2025.
Há, apenas, três anos a energia eólica offshore era uma tecnologia marginal, mais cara do que os reactores
nucleares e até, por vezes, o dobro do custo das turbinas montadas em terra. O
facto de projectistas, como a Energie Baden-Wuerttemberg AG e a Dong Energy A /
S, estarem a oferecer a montagem de turbinas gigantes em mares tempestuosos sem
apoios dos governos, mostra que a viabilidade económica do negócio da energia
está a mudar mais rápido do que se pensava ser possível – a geração de energia
dominante continua a ser a resultante da queima de carvão e gás natural.
“A Dong e a EnBW estão a projectar turbinas três a quatro
vezes maiores do que as actuais”, disse Keegan Kruger, analista da Bloomberg
New Energy Finance. “Elas serão essenciais para reduzir o custo da energia”.
A cerca de 50 quilómetros da costa alemã do Mar do
Norte, onde os peixes e gaivotas locais não se queixam da visão das turbinas
nos seus quintais, a tecnologia eólica offshore limita-se apenas à forma como o
número de turbinas podem crescer. Dong disse que espera máquinas capazes de
produzir de 13 a 15 megawatts cada lá para o meio da próxima década – muito acima
das máquinas de 8 megawatts disponíveis no mercado actual.Fonte
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