17 de abril de 2017

As taxas de frete continuarão a ser pressionadas pela utilização de grandes navios

As exportações da Ásia para o Mediterrâneo foram decepcionantes até agora, em 2017, mas as expedições na direcção oposta têm vindo a crescer, de acordo com a consultora Drewry.
Tal como no tráfego Ásia-Norte da Europa, na rota Ásia-Mediterrâneo / Norte da África o mercado de retorno está, actualmente, melhor. Os embarques no sentido leste aumentaram 16% nos primeiros dois meses de 2017, comparado com a queda de 3% na etapa oeste.
Os números confirmam que o tráfego de contentores da Ásia para o Mediterrâneo cresceu mais rápido do que para a Europa do Norte em 2016, 2,5% contra 0,3%, respectivamento. No entanto, apesar do lento início do ano, a última previsão da Drewry para o comércio Intra-Ásia tem uma ligeira melhoria na taxa de crescimento. A maior pressão para o crescimento deste ano será provável suceder a partir da parte ocidental do Mediterrâneo, com as economias orientais em terreno menos firme.
" Este ano, o tráfego no sentido oeste deve voltar a ter um crescimento similar ao de 2016, de 2-3%. A região West Med tem mais vantagem do que a East Med, embora as taxas de frete continuem a ser pressionadas pela entrada de navios maiores no mercado", disse a Drewry.
No que diz respeito à capacidade, o efeito causado pela reestruturação das alianças atingirá em maio o maior nível de oferta desde Agosto do ano passado, informou a consultora.
Posteriormente, as transportadoras terão de ver o aumento sazonal da procura nos próximos meses se esperam conseguir factores de carga próximos de 90% para poderem manter as taxas.
A Drewry disse que, apesar de uma série de viagens suspensas em Fevereiro, para contornar o Ano Novo Chinês, isso não foi suficiente para impedir que a utilização de navios para o oeste tivesse caído para 64%, o pior nível em quase dois anos.
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