16 de abril de 2017

Embalagens, de sal fino, recolhidas nas zonas húmidas

A crise trouxe à borda d’água novos “garimpeiros”. Pena é que a iliteracia de um povo, em relação ao mar, leve a que, em muito poucos anos, esteja morta a “galinha dos ovos de ouro”. E as autoridades assistem a isto impávidas e serenas. Ou melhor, viram as costas e não olham. Quem não vê… Aos profissionais sérios que vivem da pesca não se perdoa: ele é prazos, ele é contribuições e licenças, ele é o peixe que entrou na arte mas que a licença não inclui, ele é… etc. etc. Não digo que as pessoas não tenham o direito de acesso a comida e ao usufruto do que é público. Mas isto é depredação pura, com a agravante de destruir o ecossistema e acabar “com tudo o que mexe” em meia-dúzia de anos. Ou menos…
E não são só as embalagens de plástico. Despejar, em águas tidais e rasas, milhares de quilos de sal refinado altera a salinidade das margens, impedindo qualquer tipo de criação e zonas abrigadas de postura. Para além de matar ou envenenar um sem fim de outra vida animal presente e que serve de alimento a outro tanto.
A reportagem diz tudo: no que se ouve, no que se vê e no que quem, como eu “nasceu e viveu na água”, consegue ler nas entrelinhas. “Feios, porcos e maus!
Reportagem RTP

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