19 de abril de 2017

A russa Sovcomflot retém carga e processa PDVSA por falta de pagamento

O petroleiro NS Columbus, fretado pela petrolífera estatal venezuelana PVDSA e em condição de carga total, foi apresado na ilha caribenha de St. Maarten, após solicitação do armador russo Sovcomflot, devido a uma dívida de 30 milhões de dólares. A Sovcomflot colocou a estatal petrolífera venezuelana PDVSA em tribunal, alegando atrasos significativos e volumosos no pagamento de taxas de afretamento.
A Reuters adiantou que o armador russo promoveu a retenção dessa carga de petróleo da PDVSA, no valor de US $ 20 milhões, aguardando que um tribunal britânico permita que o produto da sua venda seja usado como parte de pagamento de cerca de US $ 30 milhões, que a empresa petrolífera estatal venezuelana PDVSA deve em taxas de afretamento.
A rápida queda dos preços do petróleo, a partir de 2014, atingiu duramente a economia venezuelana. No entanto, o lado russo tudo fez para ajudar. Assim, de acordo com o governo venezuelano e fontes da comunidade bancária, a Rosneft forneceu à PDVSA (em 2016) um empréstimo e, no mês passado, renegociou a dívida para ajudar a empresa venezuelana a saldar os compromissos.
No entanto, as dificuldades nas relações entre a Venezuela e Sovcomflot têm vindo a deteriorar há vários meses. A Sovcomflot fornece cerca de 15% das necessidades da PDVSA em transporte marítimo, devendo milhões de dólares a muitas outras empresas por todo o mundo – incluindo a terminais e estaleiros.
Nenhuma das partes se mostrou disponível para comentar o assunto quando contactada pela Reuters.
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