A Autoridade do Porto de Roterdão anunciou que, em parceria
com a Plataforma Nacional de GNL dos Países Baixos, está a realizar um estudo
conjunto para estudar as oportunidades de desenvolvimento de gás natural
liquefeito (GNL) a partir de fontes renováveis – o chamado bio-LNG – como combustível
de transporte no porto.
"O LNG é, consideravelmente, considerado “mais limpo” do que outros combustíveis, além
dos motores que funcionam com GNL também gerarem menos ruído. Substituir-se com
bio-LNG o LNG convencional permite aos utilizadores reduzir, drasticamente, os
níveis de emissão de CO2”, disse a autoridade portuária.
O estudo conjunto apresenta três elementos-chave, que
incluem:
- Verificação da actual (e futura) disponibilidade de tecnologias e processos de produção até 2030,
- Análise de mercado com cenários para explorar a disponibilidade de matéria-prima sustentável e o desenvolvimento futuro da procura, e
- Pesquisa por negócios de produção, transporte e transbordo de bio-GNL na área portuária de Roterdão.
A Autoridade Portuária de Roterdão sugere que, em comparação
com o óleo diesel e o óleo
combustível pesado, o GNL é “uma opção
muito mais limpa”, com emissões de até 15% mais baixas em CO2, 85% menores
em óxidos de nitrogénio e contendo zero de enxofre e partículas.
O estudo conjunto deverá contar com o apoio de um total de
oito empresas, todas membros da Plataforma Nacional de GNL, que prestarão apoio
técnico, jurídico e financeiro ao estudo por meio de expertise e conhecimento
do mercado.
O estudo está programado estar concluído até ao fim do
segundo semestre de 2017 e os resultados servirão para decidir se Roterdão
desenvolverá, ou não, um programa de bio-GNL.Artigo original
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