A Kawasaki Heavy Industries está a reduzir em cerca de 30% as
suas operações de construção naval e offshore
no Japão. Mas enquanto o impulso para um realinhamento mais amplo na construção
naval japonesa esteja a crescer, mais uma vez a indústria não se atreve a dar o
passo necessário para competir melhor com as suas maiores rivais, as sul-coreanas.
O grupo com sede em Tóquio anunciou o plano de
reestruturação do segmento na sexta-feira, embora apenas no seio do seu grupo
empresarial. A empresa tinha-se comprometido a elaborar o plano até ao final de
Março, com a possibilidade de se retirar da construção naval ou de entrar em
parceria com outras concorrentes (ver publicação anterior https://maremarinheiros.blogspot.pt/2017/04/construtores-navais-japoneses-formam.html).
Mas a versão lançada no último dia do mês não incluiu tais medidas.
O plano apresentado considera primordial para o encerramento
de uma das duas docas no Sakaide, principal estaleiro da empresa, pelo ano
fiscal de 2020. A Kawasaki Heavy Industries espera reduzir cerca de 2.500 postos
de trabalho, através de reformas antecipadas e por reatribuição de funções para
outras Divisões.
A companhia também procurará sincronizar melhor com as
suas joint-ventures de construção
naval chinesas, incluindo aquisição de materiais e compartilhando trabalhos de
construção em navios encomendadas à Kawasaki Heavy. A construção de navios
transportadores de gás natural liquefeito – um negócio de alto valor agregado –
entrará em pleno curso na China.Artigo original
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