A Cosco Shipping Holdings da China, a quarta maior linha de
transporte marítimo de contentores do mundo, registou perdas 1.440 milhões de
USD, em 2016, devido às baixas taxas de frete e aos custos de reestruturação.
As receitas da empresa chegaram a US $ 10,3 mil milhões. As
acções da Cosco tinham fechado 0,28% em alta na Bolsa de Hong Kong na
quinta-feira (30 de marco de 2017), antes da apresentação dos resultados.
A Cosco prevê que 2017 será um ano melhor, que o anterior,
para o mercado global, devido o surgimento de sinais positivos por parte da
procura.
Muitas outras linhas de transportadoras têm vindo a prever a
subida das taxas de frete no presente ano de 2017.
No entanto, o mercado ainda está muito volátil, como se pode
perceber pela apresentação de resultados da Orient Overseas (International)
Limited (OOIL), a empresa de Hong Kong proprietária da linha de transporte
contentorizado OOCL, que anunciou os seus piores resultados desde 2009 e pela Hanjin
Shipping que faliu o ano passado, após uma desaceleração prolongada das taxas
causada pela sobrecapacidade e pelo abrandamento do comércio mundial.
A COSCO passou por uma reestruturação, vendendo unidades e
activos com prejuízo, procurando dar prioridade ao transporte de contentores
desde que se transformou numa nova empresa no ano passado, em resultado da
fusão de duas grandes companhias marítimas chinesas (Cosco e China Shipping),
no que foi considerado um dos negócios mais complicados na história do mercado
de capitais da China.
A Cosco faz parte da aliança Ocean, que iniciou operações
no 1º dia do presente mês de Abril – a OCEAN é formada pelas: francesa CMA CGM,
chinesa insular Evergreen Line e a chinesa continental (privada) Orient
Overseas Container – e que é considerada a maior aliança na história do
transporte marítimo.Artigo original
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