Na noite de segunda-feira, oito pescadores foram baleados e
mortos por piratas nas proximidades da Ilha de Siromon, perto da cidade de
Zamboanga.
De acordo com os sobreviventes, homens armados em lanchas
rápidas embarcaram no barco de pesca e ordenaram que a tripulação se movesse em
direcção à proa. Os atacantes abriram, então, fogo, matando oito e forçando os outros
cinco a ase atirarem à água. Fotos da polícia (não adequadas para reprodução)
mostram que os falecidos estavam ligados de uma forma que indiciava execução.
Zamboanga, na ponta sudoeste de Mindanao, é uma área
atormentada por ataques de piratas do grupo militante islâmico Abu Sayyaf. A
violência do ataque de segunda-feira, no entanto, difere dos recentes
incidentes de Abu Sayyaf, que envolveram, quase invariavelmente, o sequestro de
membros da tripulação para posterior exigência de resgate. A polícia suspeita
de extorsão, ou de rivalidade entre grupos, como motivo deste ataque de
segunda-feira à noite.
A pirataria tem vindo a cair em todo o mundo, mas os sequestros
aumentaram
O IMB divulgou o seu relatório anual de 2016 na
terça-feira, sendo que as conclusões principais são boas: o número de ataques piratas
relatados no ano passado caiu para 191, o nível mais baixo em quase 20 anos. No
entanto, a crescente tendência para sequestro é preocupante, sendo que o número
de raptos foi o maior da última década. No total, 151 tripulantes foram feitos
reféns a bordo e 62 foram raptados dos seus navios no ano passado, em
comparação com o ano de 2015 em que apenas foram contabilizados 19 sequestros.
A maior parte deste aumento de raptos no ano é atribuível à actividade
criminosa no Golfo da Guiné e do grupo Abu Sayyaf no Mar de Sulu.Notícia original
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