24 de janeiro de 2017

Alguém sabe o que é ou ouviu falar do “vinho da volta”?

Alguém se lembra do “vinho da volta”, que sobrava das viagens dos navios de pesca de bacalhau? A tradição vai continuar. Três mil garrafas do Douro vão andar três meses no fundo de um navio até ao Canadá. É o regresso do "vinho da volta", maturado pelas ondas, na Gafanha da Nazaré.
A ideia é que o vinho ande três meses a navegar pela Terra Nova, Canadá, a estagiar no porão da proa do navio, enquanto este pesca o bacalhau, e volte com características únicas, transformado numa edição de topo, muito voltada para apreciadores e coleccionadores. Algumas garrafas poderão aparecer no mercado entre 15 a 20 euros a unidade, lá para Abril, a tempo de acompanhar o cabrito da Páscoa.
Isto mais não é do que reviver um costume verificado nos grandes bacalhoeiros que partiam da Gafanha, carregados de sal – para curar o bacalhau – e de vinho, essencial à tripulação. Geralmente, sobrava. Quando regressava a terra, o navio trazia o “vinho da volta”, como ficou conhecido, sendo, por todos, apreciado. Diziam os entendidos, que o líquido voltava melhor do que quando partia.
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