17 de janeiro de 2017

Líder da Samsung pode enfrentar prisão

Lee Jae-yong, líder de facto do conglomerado industrial coreano Samsung, enfrenta alegações de que pagou 36 milhões de dólares em subornos à presidente da Coreia do Sul em troca de ajuda para obter o controlo da empresa da sua família. Os promotores disseram na segunda-feira que estão a preparar um mandado de prisão, tendo a Samsung informado em declaração de imprensa que Lee nunca havia feito “pedidos impróprios relacionados com a transição da liderança”.
A Samsung é a maior empresa da Coreia do Sul, representando 20% das exportações do país, em valor. Além do negócio de produtos electrónicos, é dona de empresas de construção, companhias de seguros, uma agência de publicidade, além de ser o segundo maior construtor de navios do mundo, a Samsung Heavy Industries. No passado, os reguladores e promotores tiveram dificuldade em investigar acusações que envolviam a Samsung devido à enorme influência económica da empresa, tendo na sua declaração de segunda-feira a equipa de promotores reconhecido essa tensão. “O impacto da prisão de Lee na economia não pode ser descartado, mas colocamos mais peso no restabelecimento da justiça”, disse o porta-voz da equipe Lee Kyu-chul, falando para o Korea Times.
O conglomerado está sob o controlo da família Lee desde 1938.
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