Lee Jae-yong, líder de facto do conglomerado industrial
coreano Samsung, enfrenta alegações de que pagou 36 milhões de dólares em
subornos à presidente da Coreia do Sul em troca de ajuda para obter o controlo
da empresa da sua família. Os promotores disseram na segunda-feira que estão a
preparar um mandado de prisão, tendo a Samsung informado em declaração de
imprensa que Lee nunca havia feito “pedidos impróprios relacionados com a
transição da liderança”.
A Samsung é a maior empresa da Coreia do Sul, representando
20% das exportações do país, em valor. Além do negócio de produtos
electrónicos, é dona de empresas de construção, companhias de seguros, uma
agência de publicidade, além de ser o segundo maior construtor de navios do
mundo, a Samsung Heavy Industries. No passado, os reguladores e promotores
tiveram dificuldade em investigar acusações que envolviam a Samsung devido à
enorme influência económica da empresa, tendo na sua declaração de
segunda-feira a equipa de promotores reconhecido essa tensão. “O impacto da
prisão de Lee na economia não pode ser descartado, mas colocamos mais peso no
restabelecimento da justiça”, disse o porta-voz da equipe Lee Kyu-chul, falando
para o Korea Times.
O conglomerado está sob o controlo da família Lee
desde 1938.Artigo original
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