O Allure of the Seas regressou, esta manhã, a Port
Everglades (em Fort Lauderdale) após uma semana cruzeiro. Quando o navio
atracou, alguns dos passageiros entraram em choque.
A autoridade de fronteira dos Estados Unidos pediu ao
capitão do navio de cruzeiro que primeiro desembarcasse os portadores de vistos
de residência dos sete países sujeitos à ordem executiva do presidente Trump,
que proíbe os cidadãos de sete países de maioria muçulmana de entrarem nos
Estados Unidos, pelo menos nos próximos 90 dias
Um passageiro afirmou haver vários passageiros que navegaram
no cruzeiro nacionais do Iraque e do Irão e que possuem este tipo de visto
permanente (o que os torna residentes permanentes e legais nos Estados Unidos).
Desconhece-se, actualmente, quantos passageiros foram detidos, ou se os membros
da tripulação também foram afectados.
O decreto executivo, assinado pelo presidente Trump na noite
de sexta-feira, lançou a confusão na movimentação de muitos que tentam entrar
nos Estados Unidos este fim-de-semana.
Ainda é incerto se os detentores de visto de residência
serão impedidos de voltar a entrar nos EUA ou se terão que passar por uma
triagem adicional.
É provável que outros passageiros, noutros portos dos
Estados Unidos, venham a ser detidos e proibidos de entrar nos EUA ou
submetidos a triagem adicional.
O presidente Trump afirmou que o propósito para este decreto
executivo era o de “manter a América segura”. No entanto, é difícil imaginar
como o proibir os residentes legais de retornarem a suas casas, depois de um
cruzeiro de férias, vai conseguir alcançar tal objectivo.Artigo original
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