Na terça-feira, forças paramilitares da Costa do Marfim
bloquearam o acesso a um dos principais portos de exportação de cacau do mundo,
reivindicando por pagamento.
No início deste mês, ex-rebeldes (que agora servem no
exército da Costa do Marfim) amotinaram-se, alegando que o governo não tinha
pago um bónus de US $ 20 mil por soldado, como prometido em acordo de paz
anterior. Os amotinados disseram na sexta-feira que o governo concordou com
suas exigências e pagaria cerca da metade do montante, havendo notícia de que a
transferência de fundos já terá começado. No entanto, na terça-feira, outros
elementos dentro do exército e da polícia decidiram que também queriam um “bônus”
e começaram a disparar as suas armas em protesto, em várias cidades do país.
Pelo menos duas pessoas foram mortas nos confrontos, até agora.
A Costa do Marfim é o maior produtor de cacau do mundo e o
porto bloqueado é Abidjan, o seu principal centro de exportação.
As forças militares da Costa do Marfim são compostas por
facções da guerra civil que terminou em 2011. A nação tem experimentado um
crescimento económico notável nos últimos seis anos, mas os analistas dizem que
a esta agitação colocará em questão a sua estabilidade futura.
Os “valores de futuros” de cacau em Londres registaram
ligeira queda na quarta-feira devido às preocupações relacionadas com a cadeia
de abastecimento de cacau, mas o índice de referência nos EUA continuou
estável.Artigo original
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