As duras condições prevalecentes no mercado de transporte de
contentores durante o ano de 2016 levaram à redução do número de grandes
transportadoras internacionais, de 20, há um ano, para 17 em Janeiro de 2017, de
acordo com a Alphaliner.
A redução é resultado da aquisição da APL (com sede em Singapura)
pela CMA CGM, da integração da CSCL na COSCO (ambas da China), enquanto a 7ª
maior do mundo, a sul-coreana Hanjin Shipping, teve uma saída abrupta do
mercado em Setembro de 2016 (por falência).
Este número irá encolher ainda mais em 2017 com a conclusão
pendente da fusão Hapag-Lloyd e da United Arab Shipping Company (UASC), a
aquisição da Hamburg Sϋd
pela Maersk e a fusão das Japonesas K Line, MOL e NYK, informou a Alphaliner.
Além disso, a capacidade global operada pelos 17 principais
transportadores diminuiu 1,3% nos últimos 12 meses, depois de descontada a
tonelagem da Hanjin. Colectivamente, essas operadoras controlam 81,2% da
capacidade de transporte global em 10 de Janeiro de 2017, contra os 83,7%
controlados pelas 20 principais operadoras há um ano.
Além da Hanjin Shipping, cinco outras transportadoras
registaram reduções de capacidade, como a Zim, que registou a maior perda de
capacidade operada (reduziu 14,8%). A MOL e a K Line também registaram
significativas reduções de capacidade (de 10,6% e 7,7%, respectivamente), antes
da planeada fusão com a NYK para formação da parceria J-3.
Embora a capacidade operada do Grupo CMA CGM tenha crescido
17,3%, devido à compra da APL, a capacidade agregada de ambas as operadoras
caiu 9,3%, devido, principalmente, à terceirização de parte substancial das actividades
de feedering da CMA CGM.
A Hamburg Sϋd
também foi forçada a racionalizar a sua capacidade de operação devido às
condições muito fracas de mercado nas suas principais rotas da América do Sul,
tendo a sua frota reduzido 6,6% no ano passado.Artigo original
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