7 de abril de 2017

A Noruega arrestou navio previamente vendido para desmantelamento em Gadani

As autoridades ambientais norueguesas arrestaram o navio de transporte de barcaças de 1989, Harrier, (de nome anterior Tide Carrier»), no dia 5 de Abril, depois de ter sido vendido para desmantelamento em instalação do sul da Ásia.
A ONG Shipbreaking Platform, citando as autoridades ambientais, disse que os funcionários de fiscalização encontraram provas que indicam que o navio se encontra com uma apólice de seguro de “break up voyage” da Noruega para Gadani, no Paquistão. Além disso, encontraram quantidades não identificadas e excessivas de lodo e óleos combustíveis.
A Agência Norueguesa para o Meio Ambiente disse que o navio não está autorizado a deixar a Noruega a menos que seja para navegar para um destino de reciclagem de navios de acordo com as leis internacionais e europeias de resíduos perigosos, acrescentando que esta é o primeiro arresto de um navio por exportação ilegal de resíduos, no país.
As notícias sobre a venda foram reveladas durante o verão de 2015, sendo que, a 22 de Fevereiro de 2017, o navio tentou deixar a Noruega sob um novo nome, bandeira e proprietário registado, de acordo com a Plataforma. Na altura usava o nome Tide Carrier, tinha trocado a sua bandeira para a de Comores e estava registado em nome de uma empresa desconhecida de St. Kitts e Nevis.
No entanto, o navio entrou em dificuldades quando o seu motor parou ao largo da costa norueguesa de Jaeren. A guarda costeira foi forçada a desencadear uma operação de salvamento, complicada pelas condições meteorológicas, para evitar o risco de derrame de óleo e encalhar perto de uma das mais famosas praias da Noruega – https://maremarinheiros.blogspot.pt/2017/02/navio-de-transporte-de-barcacas-lighter.html.
Desde então, as autoridades norueguesas têm tentado localizar o proprietário e o segurador do navio, uma vez que “alguém deve ser responsabilizado pelos custos da operação de resgate incorridos pelo estado norueguês”, disse a plataforma.
Enquanto as autoridades investigavam a propriedade e condição do navio, ele permaneceu ancorado em Gismarvik, na Noruega.
“Os compradores do Tide Carrier não só terão de reembolsar as autoridades norueguesas pela operação de resgate, mas também terão que responder pelos falsos documentos de reparação que foram utilizados que permitiram que ele tivesse sido autorizado a navegar antes”, segundo Ingvild Jenssen, Director da ONG Shipbreaking Platform.
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