As autoridades ambientais norueguesas arrestaram o navio de transporte
de barcaças de 1989, Harrier, (de nome anterior Tide Carrier»), no dia 5 de Abril,
depois de ter sido vendido para desmantelamento em instalação do sul da Ásia.
A ONG Shipbreaking Platform, citando as autoridades
ambientais, disse que os funcionários de fiscalização encontraram provas que indicam
que o navio se encontra com uma apólice de seguro de “break up voyage” da Noruega para Gadani, no Paquistão. Além disso,
encontraram quantidades não identificadas e excessivas de lodo e óleos
combustíveis.
A Agência Norueguesa para o Meio Ambiente disse que o navio
não está autorizado a deixar a Noruega a menos que seja para navegar para um
destino de reciclagem de navios de acordo com as leis internacionais e
europeias de resíduos perigosos, acrescentando que esta é o primeiro arresto de
um navio por exportação ilegal de resíduos, no país.
As notícias sobre a venda foram reveladas durante o verão de
2015, sendo que, a 22 de Fevereiro de 2017, o navio tentou deixar a Noruega sob
um novo nome, bandeira e proprietário registado, de acordo com a Plataforma. Na
altura usava o nome Tide Carrier, tinha trocado a sua bandeira para a de
Comores e estava registado em nome de uma empresa desconhecida de St. Kitts e
Nevis.
No entanto, o navio entrou em dificuldades quando o seu
motor parou ao largo da costa norueguesa de Jaeren. A guarda costeira foi
forçada a desencadear uma operação de salvamento, complicada pelas condições
meteorológicas, para evitar o risco de derrame de óleo e encalhar perto de uma
das mais famosas praias da Noruega – https://maremarinheiros.blogspot.pt/2017/02/navio-de-transporte-de-barcacas-lighter.html.
Desde então, as autoridades norueguesas têm tentado
localizar o proprietário e o segurador do navio, uma vez que “alguém deve ser
responsabilizado pelos custos da operação de resgate incorridos pelo estado
norueguês”, disse a plataforma.
Enquanto as autoridades investigavam a propriedade e
condição do navio, ele permaneceu ancorado em Gismarvik, na Noruega.
“Os compradores do Tide Carrier não só terão de
reembolsar as autoridades norueguesas pela operação de resgate, mas também
terão que responder pelos falsos documentos de reparação que foram utilizados
que permitiram que ele tivesse sido autorizado a navegar antes”, segundo Ingvild
Jenssen, Director da ONG Shipbreaking Platform.Fonte
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