30 de abril de 2017

Líbia captura dois petroleiros depois de tiroteio

Forças navais da Líbia aprisionaram dois navios suspeitos de contrabando de petróleo do país norte-africano, após trocas de tiro que duraram várias horas, a oeste da capital Tripoli, disse um porta-voz do serviço na sexta-feira.
As forças da Líbia aprisionam, com frequência, navios que transportam petróleo e armas ao largo costa, tendo o estado norte-africano se tornado um paraíso para os contrabandistas de migrantes, que aproveitam a turbulência do país para enviar pessoas para a Europa.
Ayoub Qassem, porta-voz das forças navais da Líbia, disse que o navio-tanque ucraniano Routa e um outro navio com bandeira de uma nação africana não especificada, o Stark, foram apresados no início da sexta-feira.
"Os confrontos duraram três horas, mas os dois petroleiros foram apreendidos com sucesso", disse Qassem.
O incidente ocorreu na área de Sidi Said, a oeste de Trípoli. Qassem não relatou nenhum acidente ou deu detalhes sobre o que aconteceu com a tripulação dos navios ou quais as suas nacionalidades.
Seis anos após a queda de Muammar Gaddafi, a Líbia continua enredada em confusão, com facções militares rivais que se digladiam.
Um governo apoiado pela U.N. em Trípoli está a tentar estabelecer o controlo desde há um ano embora, até agora, sem êxito. A infra-estrutura petrolífera da Líbia também é, frequentemente, alvo de lutas ou bloqueios quando grupos rivais procuram conseguir financiamento para as suas actividades.
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Como se sentiria preso num saco plástico, como é comum suceder aos animais do oceano?

Imagine estar preso dentro de um enorme saco de plástico. Cada ano, mais de um milhão de criaturas marinhas, aves e outros animais morrem devido ao lixo plástico.
Na semana que antecedeu o Dia Mundial dos Oceanos de 2016, a National Geographic levou para o National Mall, em Washington, D.C., um saco de plástico suficientemente grande para elevar esta questão à escala humana. Com esta dramatização com pessoas, o vídeo da National Geographic simula a experiência de criaturas marinhas que ficam presas em plástico e não conseguem escapar.
Assista a este interessante vídeo da NatGeo e, se possível, partilhe com as palavras “Vamos Salvar o Planeta Terra”.


Sines Tall Ships Festival – A magia do mar e dos grandes veleiros

Poema de Fernando Pessoa:
«Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:   
"Navegar é preciso; viver não é preciso". 
Quero para mim o espírito [d]esta frase,   
transformada a forma para a casar como eu sou: 
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.  
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.  
Só quero torná-la grande,   
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo. 
Só quero torná-la de toda a humanidade;   
ainda que para isso tenha de a perder como minha.  
Cada vez mais assim penso. 
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue   
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir  
para a evolução da humanidade. 
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.»

Desfrutem da reportagem fotográfica do colega e amigo Vasco Pitschieller
Reportagem fotográfica

(vídeo) Incêndio em marina de Saint-Malo

Esta manhã, por volta das 05:30, um barco de recreio pegou fogo no porto Bas Sablons Saint-Malo (Ille-et-Vilaine). O incêndio original propagou-se a dois veleiros que afundaram, além de afectarem outras 20 embarcações em dois pontões, que também ficaram muito danificados e semi-afundados. Entretanto foram chamados mergulhadores que estão a procurar garantir que não existe qualquer vítima entre os destroços.
Foram mobilizados quarenta bombeiros para controlar as chamas. Segundo os soldados da paz, os barcos próximos uns dos outros colocam o risco extra de rápida propagação. Além disso, todos estes iates são compostos de hidrocarbonetos: uma vez arder, causam forte irradiação de calor e ardem rapidamente
Ainda não estão determinadas as causas do incêndio.
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29 de abril de 2017

Fotos do Pioneering Spirit a remover a plataforma Brent Delta de mais de 24 mil tons

O Pioneering Spirit, da Allseas, estabeleceu novo recorde na sexta-feira quando removeu a superestrutura da plataforma Brent Delta com 24.200 toneladas através de um único movimento. Foi a maior elevação na história da indústria de petróleo e gás offshore – e, com uma capacidade máxima de elevação nominal de 48.000 toneladas, o Pioneering Spirit vai ter muitas oportunidades para voltar a bater o seu próprio recorde.
Este tipo de equipamento de elevação foi uma conquista impressionante para a indústria, mas também este foi um momento decisivo para o petróleo e gás do Mar do Norte. O campo de Brent chegou a ser a pedra de toque da indústria offshore de Grâ-Bretanha, pelo que a remoção da Brent Delta vem demonstrar e tornar visível o seu actual declínio. A plataforma será levada para o estaleiro Able UK, em Hartlepool, onde será desmantelada.
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As novas alianças provocam o caos no tráfego Ásia-Europa

"Caos organizado" – é assim que uma transportadora descreve a programação de escalas das alianças marítimas no tráfego Ásia-Europa, acreditando-se que serão poucas as probabilidades de os navios respeitarem itinerários antes de Junho.
A fonte, um membro de uma das alianças, disse ao The Loadstar que a transição de navios e contentores de programações anteriores passarem para os novos hubs das novas alianças se tinha mostrado mais complexa do que o esperado – encontrando-se os contentores “encalhados” por diversos terminais entre a Ásia, Médio Oriente e Europa.
Admitiu, ainda, que o período de adaptação tinha sido "um desastre", resultando em graves lacunas na cobertura da rede.
Além disso, muitos afirmam que os novos e descomunais navios porta-contentores, que funcionam fora de programação, são a causa principal do congestionamento no maior porto de contentores do mundo, Xangai.
Corre a informação de que os navios têm de esperar até três dias, fundeados, até atarracarem, uma situação exponenciada pela neblina densa, pelo que congestionamento se espalha, agora, a outros grandes portos chineses, como Ningbo e Qingdao.
As transportadoras estão a desviar os navios dos portos congestionados e as operações de carga de alguns dos navios que chegam a um ancoradouro são muitas vezes sujeitas a uma estratégia de "cortar e andar", levando a escalas curtos e a embarques reduzidos.
Traduzindo tudo isto em “linguagem para totós”: navios cada vez maiores, que movimentam mais carga, que aumentam o tempo de escala, que atrasam as escalas dos outros, que têm de sair sem a carga toda para não atrasar mais, que prestam um mau serviço aos donos das cargas, que, finalmente, vão provocar o aumento das taxas de frete e levar as transportadoras a terem maior lucro. Como diria um já falecido, embora grande, jornalista da nossa praça “tal vai esta molenga, hein?”
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Paquistão faz concessão do porto de Gwadar por 40 anos (à China)

A 20 de Abril, o ministro paquistanês para os portos e navegação anunciou que o seu ministério tinha concedido a uma empresa chinesa de um contrato de quarenta anos para o porto estratégico de Gwadar.
O arrendatário, a empresa estatal China Overseas Port Holding Company, tem vindo a infra-estruturar o porto desde 2013. Segundo o novo contrato de longo prazo, o concessionário manterá cerca de 90% da receita das operações marítimas da Gwadar, mais 85% da receita referente à gestão de uma zona franca adjacente. Também beneficiará de isenções fiscais que o Paquistão concedeu a empresas chinesas para projectos relacionados com o Corredor Económico do Paquistão (CPEC), uma rede de infra-estrutura de transporte que se estende do Mar Arábico à fronteira chinesa.
"Esperamos criar um novo modelo de desenvolvimento económico para o porto, transplantando a experiência da China na construção de zonas especiais e áreas de desenvolvimento económico para o Paquistão, na tentativa de impulsionar a transformação industrial do país", disse o CEO da COPHC Zhang Baozhong, .
O porto é estrategicamente importante para a China por várias razões. Primeiro, oferece à Marinha da China uma conveniente base de operações perto do Estreito de Ormuz. O seu desenvolvimento foi, originalmente, proposto para fins navais, tendo o governo da China já contribuído com recursos militares para as necessidades de segurança do porto. Só depois surgiu a componente de carga, incluído no projecto para a construção do CPEC. Finalmente – e, talvez o mais importante de tudo – poderá tornar-se no terminal de recepção de um oleoduto de um milhão de bpd que atravessaria o Paquistão até ao oeste da China. Se construído, o oleoduto permitiria à China evitar o Estreito de Malaca a uma fracção significativa das suas importações de petróleo do Médio Oriente.
Entretanto, a Índia avança com o porto de Chabahar, no Irão
A menos de 100 milhas náuticas de distância, na cidade portuária iraniana de Chabahar, o governo indiano está a avançar com um pequeno porto polivalente destinado a permitir às empresas indianas melhores ligações aos mercados da Ásia Central. O projecto é, claramente, visto como o contraponto à crescente influência chinesa na região. A Índia está a investir tanto como 85 milhões de USD na construção de dois cais, um para contentores e outro multipropósito, que ficarão concluídos no próximo ano.
Localizados a tão curta distância um do outro, não são meros portos mas preparam-se para funcionar como tampões geopolíticos, que podem alterar o equilíbrio estratégico na região. O porto de Gwadar – perto do Estreito de Hormuz – permite que a China tenha acesso ao Oceano Índico. A China pode monitorizar a actividade naval dos EUA e da Índia no Golfo Pérsico e no Mar Arábico, enquanto o seu “parceiro” Paquistão pode controlar as rotas de energia a partir daí. Por outro lado, o porto de Chabahar no Irão, é o trunfo da Índia e o porto de entrada para o Afeganistão, Ásia Central, Rússia e etc. Pode permitir que a Índia monitorize as actividades navais do Paquistão e da China na região do Oceano Índico e no Golfo.
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28 de abril de 2017

Petroleiro de produtos italiano incendiou em Alexandria

O acidente ocorreu durante a descarga de 9.000 toneladas de gasolina. A tripulação não conseguiu controlar o incêndio de imediato, pelo que solicitou ajuda às autoridades locais.
As operações de transferência de carga foi interrompida para evitar a propagação das chamas e o navio afastado do cais. As autoridades locais enviaram equipas de combate a incêndios. Não existe informação adicional sobre a tripulação e condição do navio e também a qualidade da gasolina restante a bordo do petroleiro, no momento em que a notícia foi difundida.
A causa do incêndio permanece desconhecida e sob investigação. Não há registo de feridos ou de poluição.
O navio ‘Rinella M’ de 40.416 dwt foi construído em 2006 pelo estaleiro naval de Santierul Naval Constanta, na Roménia.
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Maersk compra Hamburgo Süd por 4 mil milhões de USD

A Maersk finalizou a compra da linha de transporte de contentores Hamburg Süd do Grupo Oetker, após a votação favorável dos conselhos de administração de ambas as companhias ao Contrato de Compra e Venda.
A linha dinamarquesa de Maersk concordou pagar 4 mil milhões de dólares à vista e livre de dívidas.
O anúncio de intenção de negócio foi feito em 1 de Dezembro de 2016 e o pré-acordo de compra e venda foi rubricado a 14 de Março de 2017.
Depois da Maersk ter solucionado as questões de concorrência colocadas pelas autoridades europeias, os reguladores da União Europeia acabaram por aprovar o negócio. As autoridades antitruste dos EUA também aprovaram a aquisição.
A Maersk Line espera fechar a transacção até o final de 2017 e, em seguida, divulgará todos os custos relacionados com o meganegócio.
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Norwegian Joy entregue à NCL

A norueguesa Cruise Line recebeu hoje a entrega do Norwegian Joy, o décimo quinto navio da marca e o primeiro com design específico para o mercado chinês de cruzeiros, do construtor alemão Meyer Werft durante uma cerimónia, a bordo, em Bremerhaven, na Alemanha.
Com 167.725 toneladas brutas e capacidade par 3.883 convidados, o Norwegian Joy é o segundo navio da classe Breakaway-Plus da companhia.
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Exposição “OCEANO - MAR É VIDA”

A Fundação David Melgueiro convida todos vós, família e amigos, a assistir à Exposição “OCEANO - MAR É VIDA”, já a partir do próximo Sábado 29, na Ericeira (ver cartaz anexo).
Local da Exposição: Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva, na Ericeira
Programa de abertura | 29 de abril | 16h30
Apresentação do projecto David Melgueiro/” Expedição Marborealis”, pelo Presidente da Associação David Melgueiro, Cmte. José Mesquita.
• “Os oceanos e o clima do planeta”
Professor Roberto Gamboa – Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria
• “A robótica marinha: ferramenta para o estudo dos oceanos”
Professor Doutor António Pascoal – Instituto Superior Técnico
• “A Tertúlia de Arte e a exposição Oceano – Mar é Vida”

Escultor Carlos Oliveira

Viveiros de salmão do Atlântico em mar aberto?

As companhias de salmão do Atlântico estão a projectar longos cascos para criar o peixe em mar aberto. Esta alteração radical da criação, actualmente feita em águas costeiras calmas, é provocada pela necessidade de evitar a praga de pulgões marinhos que afecta o negócio da indústria multimilionária.
O resultado final deste novo projecto da Noruega, produtor de 54% de todo o salmão do Atlântico cultivado em 2016, terá de suportar, com êxito, tempestades oceânicas que podem rasgar cercas e libertar milhares de peixes, que perturbariam os estoques naturais, procriando com os seus “primos selvagens”.
“A indústria tem que desenvolver e resolver os desafios ambientais que tem, especialmente ligada ao pulgão do salmão”, disse o ministro norueguês das Pescas, Per Sandberg, à Reuters, referindo-se a parasitas que muitas vezes propagam infecções resistentes aos antibióticos.
Um em cada cinco salmões cultivados na Noruega morre antes de atingir a maturidade, em parte devido a minúsculos pulgões sugadores de sangue que se prendem ao peixe rosa.
Os pulgões, também problemáticos noutros países, tendem a concentrar-se nas águas mais estagnadas das baías e dos fiordes noruegueses, onde as explorações agrícolas agora se localizam. A deslocação para offshore iria expor os viveiros às correntes oceânicas que poderão ajudar a arrastar e levar as larvas para longe.

A Direcção Norueguesa das Pescas tem vindo a apoiar, nos dois últimos anos, a pesquisa de concepções inovadoras de piscicultura, tanto para as águas costeiras como para mar aberto, através de concurso aberto até Novembro de 2017. Até agora, aprovou um punhado de projectos, estando a avaliar perto de outros 40. Muitas das ideias são inspiradas em práticas da indústria offshore de petróleo e gás.

Virou-se doca-seca com petroleiro dentro em estaleiro na Polónia

Uma doca-seca flutuante que suportava um petroleiro norueguês virou, quinta-feira à tarde, no estaleiro de Nauta em Gdynia, Polónia.
O estaleiro de Nauta disse, em comunicado, que a doca-seca começou a adornar pelas 01:30 p.m., hora local, na quinta-feira e acabou por virar por completo numa profundidade de aproximadamente 10 metros.
Dentro da doca seca está o petroleiro norueguês Hordafor V, propriedade da Hordafor AS que e opera no mercado de aquicultura.
Relatos dão conta da existência de pessoal a bordo no momento do acidente, no entanto, acabaram todos por conseguirem fugir ilesos. Foram, entretanto, colocado equipamento de retenção para prevenir poluição e poder mitigar danos no meio ambiente.
A causa do acidente está sob investigação.
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A Comissão Europeia processa Portugal por não respeitar as obrigações como Estado de bandeira

No entender de Bruxelas, Portugal “não cumpriu as suas obrigações, a fim de desenvolver, aplicar e manter um sistema de gestão da qualidade para os aspectos operacionais das actividades da sua administração relacionadas com o Estado deBandeira, que devem ser certificados de acordo com as normas de qualidade internacionais aplicáveis” desde Junho de 2012.Além disso, acrescenta o Executivo comunitário, Portugal “não cumpriu” com “a obrigação de realizar controlos às organizações reconhecidas que actuam em seu nome para verificar a conformidade dos navios com as convenções marítimas internacionais”, nem terá cumprido com a obrigação de “facultar aos outros Estados-Membros e à Comissão, de dois em dois anos, um relatório sobre os resultados dessas actividades de controlo”. Portugal “não apresentou esses relatórios relativamente às seis organizações que reconhece”, sustenta a Comissão.
Em causa está o cumprimento das Directivas 2009/21/EC e 2009/15/EC.
Comunicado da Comissão

Vai abrir, em Roterdão, enorme centro de formação marítima

Antes do final do ano, o mais avançado – e, também, um dos maiores - centro de formação marítima do mundo será inaugurado em Barendrecht, Simwave. No local de 5.000 m², serão instalados, no total, 59 simuladores, incluindo réplicas em tamanho real de uma ponte de navio e sala de máquinas. Os fundadores anunciaram que vão abrir um segundo centro em Singapura no próximo ano. Em última análise, eles estão a preparar a abertura de cinco desses centros em vários pontos cruciais do universo marítimo, em todo o mundo.
“Os simuladores e a tecnologia Kongsberg desempenham um papel crucial neste contexto”, explica o co-fundador Marcel Kind. “Oferecemos às companhias marítimas e outras organizações marítimas a oportunidade de realizar treinos, avaliações e investigação nas nossas instalações sob seu próprio nome e com a sua equipa própria. No entanto, nós fornecemos mais do que apenas instalações – também podemos oferecer aos nossos clientes amplo apoio através de uma equipe de especialistas em treino, modeladores matemáticos e outros especialistas. É o que poderemos definir como “a simulação marítima como um serviço”.
Entre outras coisas, o centro de treino de 5.000 m² contará com simuladores de “missão total”, com uma réplica de uma ponte completa, suportada por uma projecção de 360​​°. Para começar, uma projecção ao nível do solo do simulador (água, cais) das asas da ponte. Para os sete simuladores de salas de máquinas, o centro estará a construir uma réplica, em tamanho real, da sala de máquinas de um navio, em dois andares do prédio. Será complementado por simuladores para rebocadores, navios de apoio offshore e embarcações de navegação interior, bem como simuladores que se concentram nas operações de navegação, comunicações e resposta de emergência para navios que transportam produtos químicos, GNL, GLP ou produtos petrolíferos.
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27 de abril de 2017

Pulseiras que podem salvar vidas no mar

A Orey Técnica Naval lançou em Portugal uma pulseira-alarme, que, ligada a um telemóvel, permite avisar automaticamente em caso de queda acidental de pessoas para o mar a partir de embarcações e que possam colocar vidas em risco.
O dispositivo electrónico, que utiliza tecnologia GPS e Bluetooth, está ligado a um ou vários smartphones e avisa em caso de queda ao mar ou de afastamento da embarcação.

O sistema é dirigido para utilização em embarcações de recreio, sendo, segundo a companhia, o primeiro no mercado compatível com o "smartphone". Em caso de queda ao mar, a imersão ou afastamento da pulseira interrompe o sinal e o telemóvel acciona um alarme, registando a posição GPS.

Bóia de navegação encontrada afundada a tiro, perto de Rhode Island

A tripulação do barco hidrográfico da Guarda Costeira Ida Lewis descobriu, na segunda-feira, uma bóia afundada com buracos de bala, perto de Block Island, Rhode Island.
A tripulação encontrava-se a realizar trabalhos de manutenção regular aos auxílios à navegação quando se aproximaram da bóia número 7 da Clay Head e a encontraram submersa. A tripulação suspendeu a bóia de 5 toneladas e encontrou-lhe 20 buracos de bala.
A foto abaixo mostra a bóia perfurada com buracos de bala, recuperada na segunda-feira, dia 24 de Abril de 2017. 
Devido aos danos a bóia teve de ser retirado de serviço para reparos. Esta ajuda à navegação marca uma rocha grande três pés abaixo da superfície da água.
A bóia número 7, tal como as restantes bóias e balizas, é uma ferramenta chave de navegação, pelo que este acto representa uma enorme ameaça à segurança da navegação.
Esta é a segunda ajuda descoberta com buracos de bala em apenas uma semana, disse a Guarda Costeira.
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Foto da Guarda Costeira dos EUA

Cunard revela planos adicionais sobre a remodelação do Queen Victoria

Após a recente revelação da Cunard de que iria remodelar o Queen Victoria, a partir de maio, com os custos estimados de US $ 40 milhões, a linha de cruzeiros de luxo revela, agora, a “renderização” digital antecipada, mostrando os novos recursos que irão ser disponibilizados pelo navio.
A remodelação, programada para estar concluída em Junho, mesmo a tempo da estação rainha do Verão, alguns dos muitos destaques incluem um novo e requintado Lido Sun Deck para os amantes do sol, bem como um impressionante Winter Garden. A linha de cruzeiros também oferece um olhar pelo interior do Britannia Club Staterooms, Restaurante Britannia Club e cinco novas e luxuosas Penthouse Suites.
Os trabalhos de beneficiação do Queen Victoria vão oferecer, não só, 43 cabines Britannia Club adicionais e um restaurante dedicado, mas também irá melhorar a experiência dos hóspedes em espaços, já consagrados, como o Lido Sun Deck, Jardim de Inverno e nos outros, já existentes, camarotes.
O navio será retirado de serviço a 5 de maio de 2017 para ser submetido à remodelação no estaleiro Fincantieri em Palermo, Itália, que está agendada concluir em 4 de Junho de 2017.
O Queen Victoria, retornará a Southampton antes de iniciar a sua viagem inaugural de quatro noites, com escalas programadas em Amsterdão e Zeebrugge (Bruges), antes de retornar a Southampton.
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Primeiro porta-aviões de construção nacional Chinesa lançado em Dalian

Foi lançado à água, na manhã de quarta-feira, a partir de uma doca seca do estaleiro de Dalian e deve entrar ao serviço em 2020, juntando-se ao primeiro e único porta-aviões da China, de origem ucraniana e remodelado pela China, conhecido como Liaoning, que entrou ao serviço da Marinha do Exército de Libertação do Povo Chinês em 2012.
O novo porta-aviões, é o primeiro de concepção e construção doméstica, mas o segundo navio deste tipo da China, que vem depois da Liaoning, um antigo porta-aviões remodelado da antiga União Soviética que foi colocado em serviço (2012).
O novo navio, tal como o seu predecessor, tem propulsão convencional e é caracterizado pela presença de uma plataforma de voo inclinada, conhecida como plataforma de “salto de esqui”, para a descolagem das aeronaves. Tem um deslocamento de 50.000 toneladas, sendo um pouco mais pequenos que o Liaoning, que tem 67.000 toneladas. Acrescente-se que, a partir do sucesso da remodelação do Liaoning em 2011 e a sua entrada ao serviço em apenas um ano, a China precisou apenas de cinco anos para produzir esta unidade designada como 001A".
De acordo com algumas fontes, o novo navio tem mais espaço para aeronaves que o Liaoning, podendo transportar até 36 caças, ou seja, 50% a mais do que seu antecessor. “Embora em termos de aparência exterior difira pouco do Liaoning, as suas capacidades operacionais são claramente superiores", disse o especialista militar chinês Liang Fang à estatal China Central Television.
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Abalroamento no Mar Negro: o navio russo afunda, mas tripulação foi resgatada

Um navio espião da Marinha da Rússia colidiu nesta quinta-feira com um navio de carga de bandeira do Togo na costa turca do Mar Negro, e afundou, segundo informou a agência de notícias Reuters. A tripulação, composta por 78 pessoas, foi resgatada e encontra-se sã e salva.
“Um navio dos serviços de informação da frota do Mar Negro, o 'Liman', sofreu um rombo (no casco) por causa de uma colisão com outro navio e afundou “, 40 km a noroeste do Estreito de Bósforo, segundo comunicado das autoridades russas. A autoridade não deu detalhes sobre o barco de carga ou a condição de sua tripulação; apenas disse que tem bandeira do Togo.
A agência GAC disse que a colisão ocorreu em condição de nevoeiro e baixa visibilidade.
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26 de abril de 2017

O plano de construção naval pretendido por Trump aumentaria custos de operação em 400 mil milhões de USD ao longo de 30 anos

Expandir a Marinha dos EUA dos actuais 308 navios para 355, como pretende o presidente Donald Trump, custaria perto de 26,6 mil milhões de dólares, por ano, nos próximos 30 anos, de acordo com um relatório do governo divulgado na segunda-feira.
Em Dezembro de 2016, a Marinha divulgou uma nova avaliação da estrutura da força que exigia uma frota de 355 navios – substancialmente maior do que a actual frota de 275 navios e maior do que no anterior plano, que advogava 308 navios. Em resposta a um pedido da Comissão das FA do Senado, o Serviço de Orçamentação do Congresso (CBO) estimou os custos com a concretização dos objectivos da Marinha em 15, 20, 25 ou 30 anos, sendo que apenas será possível atingir o número de 355 navios em 2035, nunca antes.
Levando em consideração a necessidade de descomissionamento e abate dos navios mais antigos, aumentar o efectivo para 355 exigiria que a Marinha comprasse 329 novos navios em 30 anos, em comparação com 254 em seu plano anterior. Isso equivaleria a 12 navios por ano contra os 8 do anterior plano.
A construção de novas embarcações para a Marinha é realizada por sete estaleiros privados, cinco grandes e dois menores.
Aumentar a frota para 355 navios iria colocar uma maior pressão de procura sobre os serviços de construção naval dos sete estaleiros navais e, possivelmente, recorrer a outros. Para atender à procura, os sete estaleiros precisariam aumentar a sua força de trabalho em cerca de 40% nos próximos cinco a 10 anos e vários precisariam fazer melhorias nas suas infra-estruturas. A gestão do crescimento e treino dessa nova mão-de-obra, mantendo o padrão actual de qualidade e eficiência, representaria um importante desafio.
Por outro lado, uma frota maior exigiria mais pessoal civil e uniformizado e mais aviões, elevando os custos operacionais totais. De acordo com as estimativas da CBO, os navios de combate de uma frota de 355 navios precisariam de 125 mil marinheiros para os tripular, cerca de 18% acima do actual efectivo.
De acordo com a análise da CBO, em 2047, a custos actuais, a operação de uma frota de 355 navios seria de cerca de US $ 38 mil milhões, ou seja, 67% mais do que o necessário à manutenção da actual frota de 275 navios.
A projecção da CBO do aumento brutal dos custos de funcionamento até 2047 resulta, para além da operacionalização de uma frota maior, a expectativa que os custos da operação e de sustentação cresceriam mais rapidamente do que a inflação geral na economia.
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Piratas somalis presos na Índia queixam-se da qualidade da alimentação

A ameaça da pirataria somali aumentou mais uma vez, com uma nova série de ataques e sequestros no Oceano Índico ocidental após uma pausa de cinco anos. Mas, agora que nova vaga de ataques começou, a anterior ainda não está totalmente resolvida: a media indiana informou que mais de 100 piratas, que tinham sido presos ao largo do Corno de África em 2011, ainda têm processos pendentes no sistema judicial indiano.
Na terça-feira, 15 cidadãos somalis declararam-se culpados de acusações de pirataria num tribunal de Mumbai. Em declarações feitas através de um intérprete, os piratas pediram ao tribunal a sua deportação para a Somália ou uma pena reduzida, já que se encontram em prisão há seis anos.
Os homens foram capturados em Janeiro de 2011, quando a Marinha da Índia perseguiu e afundou o barco de pesca tailandês Prantalay 14. Os piratas haviam sequestrado e transformado o arrastão como navio-mãe, usando o navio (e a sua tripulação) para apoiar a sua actividade criminosa durante 10 meses. As forças indianas prenderam um segundo navio-mãe, o Prantalay 11, na mesma área alguns dias depois. A localização onde foram capturados – as Ilhas Lakshadweep, a cerca de 1.400 milhas náuticas do Corno de África – foi a demonstração cabal da capacidade da pirataria somali no seu auge.
Bon Jhon Ali, um dos piratas confessos, que aprendeu hindu durante o seu tempo na prisão, afirmou que a tripulação original era de 25 homens e que dez tinham morrido antes da captura por o navio se ter incendiado aquando da troca de tiros que atingiram os tambores de combustível no convés, tendo alguns dos piratas afogado quando foram forçados a abandonar o navio.
A queixa principal de Ali sobre seu tempo na prisão prende-se com a qualidade da comida. “Estamos acostumados a comer peixe, o que não nos é dado na prisão. Não conseguimos digerir os alimentos da prisão, não gostamos”, disse ele (conforme relatado pelo Free Press Journal e pelo Indian Express).
Relatos policiais sugerem que quatro tripulantes do Prantalay 14 morreram de desnutrição e falta de tratamento médico durante o seu tempo em cativeiro.
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Navio de carga encalhado em Saida, Líbano

No domingo, o navio de carga geral Nabil J encalhou frente à marginal em Saida (ou Sidon), no Líbano, no local onde terminava uma corrida pedestre ao longo da beira-mar. O incidente permanece sob investigação, mas provavelmente terá sido o vento forte a causa para o acidente.
A sequência de fotos do incidente mostra o navio de 1.400 dwt, desde o momento que vem à garra até que encalha na praia, perante os olhos atónitos de centenas de espectadores que vão terminando a sua corrida.
Ao longo dos últimos dois dias, o navio tem vindo, gradualmente, derivado para mais perto do quebra-mar rochoso, empurrado pelo mar e vento. Os meios de comunicação locais relataram que os esforços iniciais de reflutuação do navio foram feitos através de dois pequenos rebocadores, não tendo resultado, pelo que esperam a chegada de um navio de reboque maior. A equipa de salvamento receia que, se o navio não for retirado a breve trecho, o seu casco ficará seriamente danificado pelo constante movimento contra a costa rochosa, tornando muito mais difícil o seu salvamento. Por outro lado, aumenta a probabilidade de romper o casco e haver derrame de combustível que poderá provocar danos à pesca local e ao negócio de turismo da área.
Fotos e artigo

Navios de cruzeiro utilizados como hotéis flutuantes ao largo da costa de Devon

A cidade de Plymouth, na Costa de Devon, está a preparar as comemorações do tertracentenário da partida do histórico navio à vela Mayflower para o Novo Mundo, no ano de 2020.
Sendo esperados muitos milhares de pessoas, as autoridades planeiam colmatar a lacuna de acomodação hoteleira convencional com a disponibilização de navios de passageiros atracados pela Costa de Devon Segundo os responsáveis, a construção de equipamento hoteleiro para um evento único e global, como este, tornar-se-ia não rentável em termos de futuro.
 Este plano ajudará a preencher essa lacuna quando as pessoas chegarem para participar de uma série de eventos e ver onde o Mayflower partiu na sua viagem para a América. O Mayflower foi o navio que transportou os primeiros separatistas ingleses (hoje conhecidos como “Pilgrims”) de Plymouth, no Reino Unido, para o Novo Mundo em 1620.
Fonte

25 de abril de 2017

Assista: Recorde mundial de embarque no maior barco salva-vidas do mundo

O fabricante de equipamentos para plataformas Palfinger estabeleceu um novo recorde mundial com o seu MPC 49, o maior barco salva-vidas do mundo. Medindo uns impressionantes 15,5 m de comprimento por 5,5 m de largura, barco salva-vidas fechado, altamente inovador, tem capacidade, impressionante, para 440 pessoas. Ou seja, disponibiliza mais assentos do que um avião Jumbo. Esta foi a resposta ao contrato de entrega de 24 barcos de transporte, 12 baleeiras, 36 turcos e seis estações de salvamento para uma série de navios de cruzeiro que estão em construção na STX France.
Como outros botes salva-vidas, o MPC 49 tem de cumprir um padrão de tempo de embarque – neste caso, o limite máximo é de 10 minutos pelas regras da certificadora DNV GL. A Palfinger recrutou 200 funcionários e 240 voluntários locais para se juntarem a um teste de embarque, pelo que, em 21 de Abril, se reuniram nesta "festa de embarque" num dos pavilhões de montagem do fabricante, para testar se conseguiriam embarcar no tempo disponível.

Os responsáveis da Palfinger montaram linhas de embarque e estações de reunião para imitar o arranjo geral de um navio de cruzeiro, tendo os "passageiros" sido reunidos no local designado. O gerente de fábrica Arvid Skogseide ligou o cronómetro e a multidão começou a entrar a bordo. O teste foi bem-sucedido, tendo estabelecido um novo registo de cinco minutos e 21 segundos – não esquecer que o teste foi feito em terra, sem condições de mau tempo, de pressão ou estado de choque/pânico.

Grécia anuncia a proposta vencedora pelo porto de Thessaloniki

A Grécia escolheu o consórcio (que compreende a Deutsche Invest Equity Partners, a Belterra Investments e a Terminal Link) como o vencedor do concurso para a privatização de 67% da Autoridade Portuária de Thessaloniki.
De acordo com a Hellenic Republic Asset Development Fund (HRADF), o consórcio apresentou a melhor oferta financeira para a aquisição da participação no âmbito do respectivo processo de concurso internacional.
O valor total do acordo eleva-se aos 1,1 mil milhões de euros e inclui, entre outros, contrapartidas financeiras de 231,9 milhões de euros, investimentos obrigatórios no montante de 180 milhões de euros nos próximos sete anos e as receitas previstas no contrato de concessão da República Helénica, num montante superior a 170 milhões de euros.
O valor total leva também em consideração os dividendos esperados a receber pela HRADF para a participação remanescente de 7,22%, bem como os investimentos estimados até a expiração da concessão em 2051.
"O desenvolvimento acima sinaliza uma nova era para o Porto de Salónica, as perspectivas de desenvolvimento económico do Norte da Grécia e do país como um todo", disse HRADF.
A conclusão da transacção está sujeita às aprovações das autoridades competentes e à satisfação de certas condições suplementares previstas para o contrato de aquisição de acções (ZPE).
A Autoridade Portuária de Thessaloniki, o segundo maior porto do país, está a ser privatizada nos mesmos moldes que a sua homóloga de Pireu, cuja maioria foi adquirida oficialmente pelo operador portuário chinês Cosco Group (Hong Kong) Limited em Agosto de 2016.
Os processos de privatização dos dois portos do país foram lançados em 2014.
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Dois mortos na explosão a bordo de graneleiro. Dois outros gravemente queimados

Depois de uma primeira morte após uma explosão a bordo do navio de grande porte Tamar, pelas 07 da manhã de 24 de Abril, um segundo membro da tripulação faleceu hoje, elevando o número de mortos para dois marinheiros, segundo a Coast Guard dos EUA.
Outros dois marinheiros sofreram queimaduras de grande extensão, precisando de atendimento médico imediato, disse o capitão do navio de 190 metros aos operadores do centro de comando da Guarda Costeira.
O incidente ocorreu no paiol de proa do navio pelas 07 horas, quando o navio estava a cerca de 1.300 milhas da costa de Cape Cod.
O incêndio resultante da explosão foi extinto e a causa do incidente ainda é desconhecida.
A USCG informou que a máquina propulsora do navio de 56.600 dwt não foi afectada e que a tripulação alterou o seu rumo para os Açores, em Portugal. Seu último porto de escala foi Baltimore.
Os socorristas paraquedistas da 106th Rescue Wing da Guarda Nacional Aérea de Nova York, entretanto accionados, chegaram a bordo do Tamar, operado pela Eslovênia Splošna Plovba, por volta das 21h30 de ontem, tendo sido transportados por um HC-130 com dois pequenos barcos pneumáticos e equipamento de salvamento avançado. Eles vão permanecer no navio até que uma autoridade médica mais avançada possa assumir o cuidado pelos tripulantes feridos.
A Guarda Costeira Canadiana desviou dois navios de guerra com assistência médica.
A Marinha e a Força Aérea Portuguesa estão a programar o envio de um helicóptero para fazer o resgate dos membros da tripulação feridos, trazendo-os para Ponta Delgada. Espera-se que estejam dentro do alcance (raio de acção do meio aéreo)d os Açores dentro das próximas horas.
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Ainda o Atlântida, para que não caia no esquecimento!

Era para ser o ferry que ligaria as ilhas dos Açores e, mais tarde, o navio-hotel que faria as viagens pela Amazónia. Acabou por não ser nada disso. O Atlântida tem uma vida curta mas cheia de percalços e negócios que ainda estão por explicar. Na última sexta-feira, a Polícia Judiciária realizou várias buscas nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, na empresa Douro Azul e no Ministério da Defesa. Os investigadores querem perceber o percurso do dinheiro.
Reportagem Expresso

24 de abril de 2017

Porto de Los Angeles vai testar camiões movidos a hidrogénio

Um novo estudo de viabilidade será lançado pelo Porto de Los Angeles em meados de 2017, com a finalidade de testar o sistema de célula de combustível zero-emissão da Toyota Motor North America para camiões pesados ​​em operações de transporte.
Durante uma conferência de imprensa, o porto explicou que o estudo avançará incluído no seu plano de acção de redução de emissões que teve início há mais de uma década.
A Toyota Motor North America usará o estudo para testar o seu “Project Portal”, um sistema de célula de combustível de hidrogénio projectado para camiões pesados ​​e outros equipamentos.
O “Project Portal” (que á letra poderemos traduzir por Projecto de Porto”) contempla um camião resistente e com a potência e a capacidade para conduzir operações de transporte intraportuário, apenas emitindo vapor de água para a atmosfera.
Os veículos pesados ​​que funcionam com combustíveis fósseis tradicionais no Porto de Los Angeles contribuem para as emissões de efeito de estufa, disse a Toyota.
O sistema de célula de combustível do camião, será alimentado por duas pilhas de combustível Mirai e uma bateria de 12kWh, sendo capaz de suportar operações de transporte portuário.
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Piratas armados perseguem e abrem fogo sobre navio-tanque ao largo da Somália

Seis homens armados, a bordo de um skiff, perseguiram e dispararam sobre o petroleiro de produtos MT Costina, que navegava ao largo da costa da Somália em 22 de abril, de acordo com IMB Piracy Reporting Center.
O incidente ocorreu à noite, enquanto o petroleiro de 7.018 TPL estava a cerca de 5.7 milhas náuticas a leste da costa da Somália.
O skiff perseguiu o petroleiro durante quase duas horas, acabando depois por se afastar devido às manobras evasivas contínuas.
Um tripulante ficou ferido no incidente.
A IMB disse que o Capitão accionou o alarme e enviou uma mensagem de socorro, à qual respondeu um navio de guerra.
Após o recebimento do pedido de socorro, a ESPS Galicia da EU NAVFOR, que estava a 14 milhas náuticas, enviou um helicóptero SH-3D Sea King e navegou a toda velocidade em direcção ao MT Costina.
À chegada ao local, o helicóptero da ESPS Galicia pesquisou toda a aérea e, depois de confirmar que o skiff já não estava na área, a equipa de operações especiais da ESPS Galicia foi a bordo de MT Costina para tranquilizar o comandante e a sua tripulação.
Uma inspecção à estrutura superior do navio-tanque confirmou que a mesma tinha vários buracos de bala provocados pelo ataque pirata, mas foi considerado que o navio poderia prosseguir viagem.
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Cocaína apreendida em navio cujo destino final era Lisboa

Uma carga de 400 quilos de cocaína foi apreendida a bordo de um navio com bandeira italiana, o “Cala Palma”, pelas autoridades navais e policiais da Colômbia, de acordo com informações fornecidas pela marinha do país.
A carga ilícita foi encontrada num dos contentores a bordo do frigorífico construído em 2000 e operado pela Seatrade Shipmanagement, da Holanda, durante uma inspecção realizada no dia 18 de Abril no porto de Turbo, na Colômbia.
A cocaína, que estava embalada em 400 pacotes rectangulares, foi estimada em cerca de 13 milhões de USD.
A Seatrade informou que a empresa e o navio, de 16.024 dwt, foram de imediato dissociados do crime de tráfico pelas autoridades e autorizado a continuar a sua viagem até ao porto de Moin, na Costa Rica. A Seatrade disse que "está a cooperar com as autoridades relevantes que investigam o incidente".
Segundo dados fornecidos pela MarineTraffic, o destino final do navio é o porto de Lisboa.
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Porta-automóveis colide com porta-contentores no Canal de Kiel

O porta-automóveis "City of Amsterdam",  durante o seu trânsito no sentido leste-oeste, no dia 22 de Abril, colidiu com o navio de contentores "Conmar Bay", no canal de Kiel em Breiholz, Schleswig-Holstein, Alemanha.
De acordo com as fontes, ambos os navios estavam a transitar pelo Canal, em direcções opostas, quando uma rajada súbita de vento de força 9 empurrou o porta-automóveis "City of Amsterdam" no momento de cruzamento com o porta-contentores.
Infelizmente, os navios não conseguiram evitar o acidente. Embora os navios tenham sofrido avarias, mantiveram a flutuação sem entrada de água. Por outro lado, alguns contentores do "Conmar Bay" caíram à água. Afortunadamente não há acidentes pessoais a registar.
Os navios serão inspeccionados antes de poderem prosseguir as suas viagens.
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22 de abril de 2017

Ferry da ARMAS desgovernado foi contra um molhe em Las Palmas

Um ferry da companhia de navegação ARMAS colidiu ao início da noite de ontem com a parte externa do molhe da doca de Nelson Mandela, no Puerto de la Luz em Las Palmas, quando se dirigia a Tenerife.
Vídeos e fotos do acidente mostram a violência do acidente. O navio envolvido foi o Volcan de Tamasite e, de acordo com informações recebidas, dos 140 passageiros que estavam a bordo no momento, ninguém parece ter sido gravemente ferido, embora  10 deles tenham tido necessidade de tratamento a ferimentos ligeiros.
De acordo com informações divulgadas pela empresa, o capitão perdeu o controlo do navio poucos minutos depois deixar o porto, rumo a Tenerife, devido a uma falha generalizada no sistema eléctrico do navio.
O impacto do navio causou grandes danos estruturais ao cais. O choque do navio provocou uma rotura de grandes proporções no molhe que protege os navios atracados da ondulação. O impacto provocou, ainda, a queda de grandes massas do entulho resultante, que sepultou um camião que se encontrava estacionado no local, embora sem ninguém dentro.
O navio parece não ter sofrido nenhum dano estrutural, embora tenha toda a zona de costado e castelo de proa amassado. O navio foi, entretanto, rebocado e atracado na área portuária.
Notícia, fotos e vídeos

Turbinas eólicas gigantes assinalam a era da energia verde livre de subsídios

As turbinas eólicas offshore estão prestes a tornar-se mais altas do que a Torre Eiffel, permitindo que a indústria forneça energia à rede em grande escala e livre de subsídios, pela primeira vez.
Os fabricantes, liderados pela Siemens AG, estão a trabalhar para quase o dobro da capacidade da actual gama de turbinas, que já têm comprimentos de asas que superam os dos maiores aviões jumbo. A expectativa de que essas máquinas estejam no mercado até 2025 foi o cerne dos contratos ganhos por projectistas alemães e dinamarqueses, na semana passada, para poderem fornecer electricidade de parques eólicos offshore a preços de mercado, em 2025.
Há, apenas, três anos a energia eólica offshore era uma tecnologia marginal, mais cara do que os reactores nucleares e até, por vezes, o dobro do custo das turbinas montadas em terra. O facto de projectistas, como a Energie Baden-Wuerttemberg AG e a Dong Energy A / S, estarem a oferecer a montagem de turbinas gigantes em mares tempestuosos sem apoios dos governos, mostra que a viabilidade económica do negócio da energia está a mudar mais rápido do que se pensava ser possível – a geração de energia dominante continua a ser a resultante da queima de carvão e gás natural.
“A Dong e a EnBW estão a projectar turbinas três a quatro vezes maiores do que as actuais”, disse Keegan Kruger, analista da Bloomberg New Energy Finance. “Elas serão essenciais para reduzir o custo da energia”.
A cerca de 50 quilómetros da costa alemã do Mar do Norte, onde os peixes e gaivotas locais não se queixam da visão das turbinas nos seus quintais, a tecnologia eólica offshore limita-se apenas à forma como o número de turbinas podem crescer. Dong disse que espera máquinas capazes de produzir de 13 a 15 megawatts cada lá para o meio da próxima década – muito acima das máquinas de 8 megawatts disponíveis no mercado actual.
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A linha de navegação em dificuldades Yang Ming corta serviço ao Irão

A conturbada Yang Ming Marine Transport Corp interrompeu o seu serviço de contentores para o Irão, tornando-se a primeira linha de navegação estrangeira a abandonar a rota um ano depois que as sanções internacionais contra Teerão foram levantadas, de acordo com uma fonte da empresa.
A Yang Ming, a nona maior linha de transporte marítimo de contentores do mundo, é, comparativamente, um operador menor no Irão, com uma única escala semanal. Várias linhas marítimas maiores começaram a servir o Irão desde que as sanções foram levantadas há um ano.
Um executivo da Yang Ming, sediado em Keelung, disse que a empresa “deixou de prestar serviços directos ao Irão devido a preocupações relativas a tensões crescentes”.
“Levamos em consideração as recentes sanções contra o Irão, bem como as atuais tensões geopolíticas na região e o que está acontecendo entre o Irão, os EUA e a Europa”, disse o executivo, negando-se a apresentar mais detalhes.
A Reuters não conseguiu confirmar de forma independente se o cancelamento da rota foi devido a novas preocupações geopolíticas com o Irão ou a mudanças na empresa chinesa insular, que está a tentar reduzir os custos depois de ter registado uma perda de US $ 62 milhões no último trimestre de 2016.
A Yang Ming anunciou, na quinta-feira, um pedido de suspensão da sua negociação dos seus títulos em bolsa até 04 de Maio, num esforço para reduzir as perdas de uma crise global na navegação.
O executivo disse que a Yang Ming também ajustou algumas de suas rotas na Ásia em resultado da recessão, mas que o fim do serviço directo para o Irão foi por causa de questões geopolíticas, não resultando de corte de custos.
Este cancelamento da rota para o Irão poderá ser visto, na indústria transportadora marítima, como um sinal adicional de que as empresas não se recuperaram tão rapidamente quanto Teerão tinha esperado, desde que as sanções foram levantadas.
Embora as sanções internacionais sobre o programa nuclear do Irão tenham sido removidas, as sanções americanas separadas contra o seu programa de mísseis ainda estão em vigor, o que tornou difícil para os bancos internacionais o seu envolvimento no país. O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, lançou uma revisão à política iraniana e sugeriu que ela poderia ser alterada com medidas mais duras.
Enquanto as companhias de navegação estrangeiras retomaram os negócios com o Irão, o comércio marítimo vital continua caro e complexo.
As empresas de transporte marítimo de contentores, incluindo as três maiores do mundo, Maersk Line, MSC e CMA CGM, estão entre as linhas estrangeiras que retomaram os serviços para o Irão após o levantamento das sanções.
A Maersk disse, entretanto, que não houve alterações às suas actividades no Irão e que estava a operar normalmente. Já a CMA CGM recusou a comentar, enquanto a MSC não foi contactada em tempo útil.
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Lucros da Keppel fortemente afectados pela desaceleração do negócio offshore

A Keppel Corp de Singapura apresentou, pela primeira vez desde o início de 2015, o seu primeiro saldo positivo entre lucros trimestrais, ajudado por melhores resultados da infra-estrutura e investimentos, embora o seu negócio offshore continue a enfrentar “condições muito desafiadoras”.
O conglomerado e o seu rival Sembcorp Marine foram penalizados pela oferta excessiva de plataformas de perfuração de petróleo offshore, com clientes a atrasar contratos e encomendas, enquanto os preços do petróleo se fixaram em cerca de metade do seu valor de pico de 2014. Em 2016, a Keppel registou o seu menor lucro anual de uma década.
“Levará algum tempo até que a indústria recupere totalmente”, disse o presidente-executivo Loh Chin Hua, nesta quinta-feira.
A Keppel, onde o investidor privado Temasek (de Singapura) é o maior accionista, registou lucros líquidos de 186,17 milhões de USD no trimestre que encerrou em Março, contra os 150 milhões de USD no período homólogo do ano anterior – ultrapassando uma série de sete trimestres consecutivos a reduzir.
Os resultados foram impulsionados pelos lucros na Keppel Infra-estruturas e de imobiliário, enquanto as receitas da Divisão Offshore & Marine (O & M), que constrói plataformas de perfuração offshore e embarcações de apoio, diminuiu.
No primeiro trimestre de 2017, a Keppel O & M reduziu ainda mais a sua força de trabalho directa global em cerca de 1.250 pessoas (6%), em comparação com o trimestre anterior, por através de reformas, da rescisão amigável de contrato e de lay-off.
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