A procura de carvão pela
China recuperou durante 2018, levando a um novo nível de suporte para as
tarifas de frete de granel seco. No seu último relatório semanal, o corretor de
navios Banchero Costa, comentou que as importações chinesas de carvão e lenhito,
“nos primeiros 11 meses de 2018, aumentaram 8,9% para 270,5 milhões de
toneladas. Desse total, as importações de carvão energético e lenhito
aumentaram 13,5% em relação ao ano anterior, para 209,4 milhões de toneladas,
enquanto as importações de carvão metalúrgico diminuíram 4,2%, para 61,1
milhões de toneladas. No entanto, ainda não são conhecidos os números finais das
importações do ano 2018, devido à introdução de restrições à importação de
carvão por parte do governo chinês, em Novembro, por razão do seu programa de
diminuição de emissões”.
Por seu turno, a
empresa estatal de electricidade PLN projecta que as centrais a carvão da
empresa exigirão cerca de 100 milhões de toneladas de carvão este ano que entra,
o que representa um aumento de 5,4% em relação ao ano passado.
O director de
negócios da região oeste da PLN, Djoko Rahardjo Abumanan, disse na quarta-feira
que será necessário mais carvão este ano, já que a empresa começou a operar
mais centrais a carvão construídas sob o programa de 35.000 megawatts (MW).
Disse, ainda, que o
PLN consumiu 92 milhões de toneladas de carvão, dos 96 milhões estimados, no
ano passado. "Este ano, o crescimento será de cerca de 5,4% por causa da entrada
em operação de mais centrais", disse Djoko.
Com a escalada da guerra comercial EUA-China, a China
incluiu o carvão na lista de importações dos EUA que enfrentam uma tarifa de
importação de 25%, desde 23 de agosto. No entanto, não se espera um grande
impacto provocado por esta medida, já que a China não é grande cliente de
carvão dos EUA. Em 2017, a China importou 3,2 milhões de toneladas de carvão
dos EUA, o equivalente a apenas 1% do total das importações chinesas de carvão”.Fonte
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