Não foi grande surpresa a venda da 7ª operadora mundial de
contentores, já que durante toda a semana foi tema dominante de toda a mídia
especializada, sob rumores daquilo que veio mesmo a suceder: a Maersk Line havia
comprado a Hamburgo Süd, permitindo à dinamarquesa uma participação de 18,6% no
mercado global.
Olhemos, então, para o que muito provavelmente irá suceder
proximamente na maior fase de consolidação no transporte de contentores, de que
há memória. Com a Hanjin Shipping fora de jogo, as japonesas NYK, MOL e K Line unindo
forças, as chinesas Cosco e China Shipping agregadas por Pequim, a NOL
englobada na CMA CGM e com a aquisição da UASC pela Hapag-Lloyd, antes da
notícia de 5ª feira, chegamos à conclusão que restam apenas 11 transportadoras
globais, bem abaixo das 20 do início da década.
A ZIM de Israel, entretanto, solicitou ao Banco Citi que
preparasse a alienação da sua rede global, com o objectivo de se expandir e
solidificar como operador regional, intra-mediterrânico.
Centram-se, agora, as atenções em outros dois gigantes:
Yang Ming, de Taiwan, e a OOCL, de Hong Kong. Ambos operam uma frota de cerca
de 575.000 TEU cada – menos de metade que os analistas estimam ser necessário
para prosperar no ambiente actual do mercado. Ambos vão negando estar à procura
de oportunidades de venda, mas... quem sabe se por um preço justo...Artigo completo
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