16 de dezembro de 2016

Novas Regras sobre Espécies Ameaçadas desafiam serão um desafio às autoridades do Porto de Hong Kong

Os activistas dizem que as novas regras globais para protecção das espécies de árvores ameaçadas vão colocar à prova as autoridades de Hong Kong, que têm tentado combater a utilização do porto como canal principal de importação de madeira ilegal na China, para atender a procura por móveis extravagantes.
A localização de Hong Kong na costa sul da China há muito tempo tornou o porto num importante ponto de trânsito para o marfim, produtos animais de espécies ameaçadas de extinção e de grandes volumes de madeira proveniente de comércio internacional ilegal no valor de até 100 mil milhões de dólares americanos.
A China e Hong Kong têm, até 2 de Janeiro, de implementar as regras da Convenção das Nações Unidas sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Extinção (CITES), estabelecidas em Outubro, exigindo uma licença para a grande maioria das espécies internacionais de pau-rosa.
As regras vêm chocar com a procura na China por móveis de estilo antigo, alimentado por uma indústria de mobiliário apoiada pelo Estado na procura de madeira de todo o mundo.
Enquanto a procura por marfim e barbatana de tubarão diminuiu, devido, em parte, à consciencialização pública, reforçada por campanhas protagonizadas por celebridades mundiais, a China ainda é o maior consumidor de madeira ilegal, grande parte da qual vem de África (em especial o pau-rosa de Madagáscar) e da América do Sul.
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