17 de dezembro de 2016

Offshore no Azerbeijão: histórico pouco recomendável

Na quinta-feira, o mau tempo causou o colapso de uma unidade de acomodação e uma passarela de 500 pés numa plataforma de petróleo do Mar Cáspio, arrastando 10 trabalhadores para o mar. Um deles foi encontrado morto e nove ainda estão desaparecidos. Na sexta-feira, os mergulhadores encontraram a estrutura da cabine no fundo do mar, mas não encontraram nenhum corpo dentro.
Um responsável da operadora da plataforma disse à Reuters que a passarela tinha sido construída em 1978 e tinha sido reparada em Agosto.
É, pelo menos, o terceiro acidente fatal em plataformas operadas pela empresa estatal azerbaijana SOCAR desde o ano passado. A 20 de Novembro, um guindaste cedeu durante as operações de carregamento na Plataforma 7 no campo Gunashli, causando queda no mar da máquina e do seu manobrador. A 4 de Dezembro de 2015, um oleoduto submarino de alta pressão ligado à Plataforma Gunashli da SOCAR 10 foi danificado durante uma tempestade, provocando um grave incêndio. Na evacuação que se seguiu, 30 trabalhadores da plataforma perderam a vida, no que foi o pior desastre offshore na história do Azerbaijão. Outros três trabalhadores morreram noutro acidente distinto, noutra plataforma SOCAR nessa mesma noite.
Algumas das instalações do campo Gunashli datam da era soviética e os críticos afirmam que o seu estado de envelhecimento representa um grave risco de segurança. Quatorze trabalhadores morreram em acidentes nas plataformas de petróleo e gás da SOCAR em 2014.
Artigo original

Sem comentários:

Enviar um comentário