O Standard Club denunciou incidentes
de corrupção durante a prática de inspecções subaquáticas obrigatórias aos
cascos dos navios nos portos venezuelanos, que são conduzidas por empresas de
mergulho escolhidas pelos terminais.
Durante os recentes incidentes de
contrabando de drogas na Venezuela, os contrabandistas optavam por colocar
pacotes com drogas nos cascos de navios inocentes.
Por essa razão, as autoridades
locais venezuelanas estabeleceram um programa de inspecções subaquáticas obrigatórias
ao casco dos navios durante a estadia em portos venezuelanos.
Em alguns casos, o Standard Club
diz que após a conclusão da inspecção, os mergulhadores relataram a
falta/desaparecimento de itens no casco, tais como:
- Porcas
- Parafusos
- Pinos de bloqueio
“O facto de que, na maioria dos
casos, as áreas afectadas não parecerem ter ferrugem (depois de verificar os
vídeos CCCT gravados), levam-nos a acreditar que os mergulhadores poderiam ter
sido uma causa possível para que as peças estivessem em falta”, menciona o P&I
Club.
O Clube descreve, em seguida, que
os mergulhadores depois de completar suas operações de mergulho exigem que o Comandante
lhes pague em dinheiro para que eles substituam todas as partes em falta antes
da partida dos navios.
Se um Comandante se recusar a
pagar, os mergulhadores avisam as autoridades que apresam o navio com base no
facto “das áreas subaquáticas alvo de pesquisa estão preparadas para a
colocação de objectos estranhos”.
Suspeita-se que, em muitos casos,
os próprios mergulhadores sejam a causa das peças em falta. Esta prática foi
relatada com frequência em Puerto Ordaz e Puerto la Cruz, segundo o Standard
Club.
No seu comunicado, o P&I Club reconhece que esta
pode ser uma prática para extorsão de dinheiro os navios, pretendendo receber divisas
pela substituição das “peças em falta”.Fonte
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