Um submarino militar argentino,
cuja última comunicação foi feita há mais de dois dias, permanece desaparecido
no mar, com 44 tripulantes a bordo, apesar dos esforços da Marinha para o encontrar.
Na noite de sexta, o jornal “Gaceta
Mercantil” chegou a publicar a informação de que o navio havia sido localizado.
No entanto, a informação foi desmentida pela Marinha.
O submarino ARA San Juan manteve contacto
com a base, pela última vez, na manhã de quarta-feira (15), quando estava no
sul do Mar Argentino, a 432 quilómetros da costa da Patagónia.
Desde então, e apesar dos esforços
de busca, não houve notícias da embarcação, de acordo com a Marinha do país, que
adianta a hipótese de um problema com o equipamento de comunicação. De acordo
com o protocolo, caso esteja apenas sem comunicação, o submarino deve voltar à
superfície para permitir o contacto visual.
Entretanto, já hoje, o porta-voz
da Marinha Enrique Balbi, afirmou ter sido declarado o estado SAR – searc and rescue – de busca e resgate a nível
nacional, e que “todos os navios na zona
devem estar atentos a qualquer avistamento ou comunicação VHF”.
Segundo a Convenção da Organização
Marítima Internacional, o nível SAR estabelece a cooperação entre organizações
de busca e salvamento.
O porta-voz da Marinha explicou
que, além dos recursos aéreos e marítimos da Argentina, uma aeronave da agência
aeroespacial norte-americana NASA sobrevoou parte do Atlântico Sul onde o
submarino era suposto de se encontrar.
O "ARA San Juan" é um dos três submarinos da
Marinha argentina, que o incorporou em 1985. Trata-se de uma unidade tipo
TR-1700, construído no estaleiro Thyssen Nordseewerke de Edemen, na Alemanha, lançado
à água em 20 de Junho de 1983.Fonte
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