15 de novembro de 2017

Descoberta de reservatório gigante de gás no Mediterrâneo poderá permitir que o Egipto acabe com as importações de GNL em 2018

O Egipto vai parar de importar gás natural liquefeito em 2018 e, eventualmente, vir a exportá-lo, depois do início da produção, já este ano, no campo gigante Zohr, operado pela Eni SpA, na costa mediterrânea do país, disse o ministro do petróleo, Tarek El-Molla.
O gás do campo Zohr abastecerá, principalmente, o mercado doméstico e as duas instalações de liquefacção de gás existentes no país são suficientemente grandes para processar qualquer excedente disponível de GNL para venda internacional a partir de 2019, disse El-Molla na terça-feira, em entrevista. Se Zohr e os outros campos de gás gerarem provisões suficientes, o Egipto pode considerar a aquisição de um terceiro terminal de exportação de GNL, segundo ele.
O Egipto, actualmente, importa gás liquefeito a altos custos para atender às suas necessidades energéticas. No entanto, a descoberta deste super depósito, em agosto de 2015, promete satisfazer grande parte dessa procura local e até pode transformar o país num fornecedor de gás na região do Mediterrâneo oriental.
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