O grupo rebelde Houthi no Iémen ameaçou começar a atacar
navios petroleiros e navios de guerra que naveguem sob a bandeira do inimigo se
a coligação dos Estados do Golfo que os combate não permitir a reabertura dos seus
portos.
A coligação, liderada pela Arábia Saudita, que apoia o
governo eleito do Iémen, agora no exílio, fechou todas as fronteiras com o país
após um ataque de mísseis balísticos Houthi contra Riade. O sistema de defesa
antimíssil da Arábia Saudita interceptou o ataque, mas o governo saudita desconfia
que Teerão esteja por detrás do ataque.
Com o argumento de que o míssil balístico foi fornecido pelo
Irão – algo que Teerão negou – a Arábia Saudita encerrou os portos do Iémen
para evitar que outro míssil a atinja, no auge do que é, possivelmente, a pior
crise humanitária que o mundo viu em décadas, principalmente devido à
impossibilidade de ajuda internacional no combate à fome.
De acordo com as Nações Unidas, o encerramento dos portos
pode resultar na morte de milhões de pessoas devido à fome.
A liderança da organização terrorista alertou que iria
lançar outro ataque contra a Arábia Saudita se o Reino decidir atacar o maior
porto do Iémen, Hodeidah. Os alvos do ataque incluem petroleiros e instalações
de petróleo sauditas.Fonte
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