A 30 de Abril de 2012, o multimilionário australiano Clive
Palmer anunciava a constituição da empresa Blue Star Line Pty Ltd e que havia comissionado
à CSC Jinling Shipyard, na China, a construção de uma réplica do Titanic. A
construção tinha início previsto para 2013 e a primeira viagem tinha previsão de
ocorrer em 2016. Haveria, até, uma lista de milhares de cruzeiristas
interessados e entusiasmados com a viagem. Em Março de 2014, com a perda do
interesse por parte dos investidores, o projecto foi abandonado.
Mas este não havia sido a primeira tentativa de tentar
construir e comercializar uma réplica do famoso navio. Já o sul-africano Sarel
Gous havia proposto a construção do Titanic II, em Junho de 2000. O projecto
foi, na altura, orçamentado em 500 milhões de libras esterlinas. Em 2006 o projecto
acabou por ser abandonado devido ao seu alto custo e por não ter conseguido apoio de investidores ao projecto.
Surge, agora, notícia do reavivar da ideia. Hoje sabe-se que
o navio está, ainda, em fase final de projecto e que será construído por um
estaleiro chinês. Mas, o estranho disto tudo, é que a réplica vai “navegar em
terra”… isso, leu bem, é que o Titanic II servirá, apenas, como atractivo
turístico e, como tal, ficará permanentemente atracado num lago, nas margens do
rio Qijiangna na cidade de Daying (China), fazendo parte de um resort a mais de 1.200 km do mar.
Segundo o China Daily, um jornal estatal em língua inglesa, a
embarcação ficará, amarrada ali para sempre e que havia sido projectada para “impulsionar
o desenvolvimento do sector de turismo local”.
Pelo menos, se assim for, o fatídico transatlântico não
naufragará na sua viagem inaugural, depois de colidir com um iceberg...Artigo completo
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