A fragata HDMS Esbern Snare da Marinha Real dinamarquesa (F342) enfrentou piratas na quarta-feira durante uma missão antipirataria no Golfo da Guiné, África Ocidental, matando quatro piratas e capturando outros quatro.
O navio respondeu a informação de atividade pirata seguindo para o local enquanto enviava o helicóptero MH-60R para observação da área, de acordo com um comunicado das Forças Armadas dinamarquesas. O helicóptero avistou uma lancha com oito homens a bordo nas proximidades de navios mercantes da área e observou que o barco carregava uma série de ferramentas associadas à pirataria, incluindo escadas.
À noite, a fragata estava perto o suficiente para lançar botes semirrígidos (RHIBs) com pessoal das forças especiais navais dinamarquesas e ordenou que o barco parasse e permitisse o embarque, diz-se no comunicado à imprensa. Quando o barco se recusou a responder à ordem de paragem, dispararam-se tiros de advertência, com os piratas a responder, atirando diretamente contra o pessoal dos RHIBs. Seguiu-se um breve tiroteio, do qual resultou que nenhum pessoal dinamarquês foi atingido, mas cinco piratas foram baleados, tendo quatro deles morrido e um ficado ferido. A lancha afundou após o tiroteio e os quatro piratas sobreviventes e os corpos dos piratas mortos foram levados para bordo da fragata, onde o ferido recebeu tratamento médico. O comunicado disse que o grupo de trabalho interministerial da Dinamarca cuidará do que acontecerá ao piratas.
A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, disse em entrevista que a intervenção dos soldados "provavelmente evitou ataques piratas de concreto contra navios na região" e que o navio "deu uma contribuição importante e significativa para a segurança no Golfo da Guiné".
A pirataria na área tem sido uma grande preocupação, com as marinhas locais intensificando as suas operações para prevenir a pirataria, enquanto vários países europeus, juntamente com os Estados Unidos, se deslocaram para a região para missões antipirataria e para ajudar na formação às nações africanas próximas.
Até que enfim que alguém faz algo de geito.
ResponderEliminarBoa!
ResponderEliminarÉ pena que essa fragata é respectiva tripulação não entre pela barra do Tejo para tratar da pirataria que navega em terra pelas águas da política, justiça, bancos, futebol...!
Teriam muito que fazer e nós agradecíamos!!!