2 de março de 2017

Naufrágio dá força à Amorim na defesa da cortiça

Quando mergulhadores, em 2010, resgataram 162 garrafas de champanhe de um navio naufragado no fundo do Mar Báltico e provaram a bebida quando ela chegou à superfície, surpreenderam-se ao descobrir como o espumante tinha envelhecido bem após quase dois séculos debaixo de água.
Como os rótulos haviam ficado ilegíveis, os especialistas tiveram que confiar nas gravuras das rolhas de cortiça para determinar que o champanhe de 170 anos de antiguidade fora produzido por fabricantes franceses. Naturalmente, os responsáveis telefonaram para a Corticeira Amorim, a maior produtora de rolhas de cortiça do mundo, para substituir as rolhas.
 Para António Rios Amorim, CEO da Corticeira Amorim, o facto de 79 garrafas ainda terem podido ser bebidas é mais uma prova das virtudes das rolhas de cortiça na preservação dos champanhes e vinhos mais finos do mundo. Uma das garrafas – um Veuve Clicquot – foi vendida, posteriormente, por 30.000 euros num leilão, o que representa um recorde.
O advento das rolhas e tampas sintéticas desafiou produtoras como a Corticeira Amorim a melhorar os seus produtos e explorar novas fontes de receita.
Artigo original

Sem comentários:

Enviar um comentário