Quando mergulhadores, em 2010, resgataram 162 garrafas de
champanhe de um navio naufragado no fundo do Mar Báltico e provaram a bebida
quando ela chegou à superfície, surpreenderam-se ao descobrir como o espumante
tinha envelhecido bem após quase dois séculos debaixo de água.
Como os rótulos haviam ficado ilegíveis, os especialistas
tiveram que confiar nas gravuras das rolhas de cortiça para determinar que o
champanhe de 170 anos de antiguidade fora produzido por fabricantes franceses.
Naturalmente, os responsáveis telefonaram para a Corticeira Amorim, a maior
produtora de rolhas de cortiça do mundo, para substituir as rolhas.
Para António Rios
Amorim, CEO da Corticeira Amorim, o facto de 79 garrafas ainda terem podido ser
bebidas é mais uma prova das virtudes das rolhas de cortiça na preservação dos
champanhes e vinhos mais finos do mundo. Uma das garrafas – um Veuve Clicquot –
foi vendida, posteriormente, por 30.000 euros num leilão, o que representa um
recorde.
O advento das rolhas e tampas sintéticas desafiou
produtoras como a Corticeira Amorim a melhorar os seus produtos e explorar
novas fontes de receita.Artigo original
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