17 de março de 2017

Actualização Aris 13: Os piratas libertaram o navio e tripulação

Os piratas somalis que se apoderaram de um petroleiro de bandeira de Comoros na segunda-feira, libertaram o navio e os seus oito tripulantes do Sri Lanka, levando a que o primeiro ataque desde 2012 fosse resolvido de forma, inusitadamente, rápida, sem pagamento de resgate.
A libertação ocorreu depois de um tiroteio na quinta-feira entre os piratas e uma força marítima governamental de Puntland, seguida por intensas negociações entre a força marítima, os anciãos do clã e os piratas.
Um pirata confirmou que a libertação tinha sido feita sem pagamento de resgate. Em sequestros anteriores, muitas tripulações permaneceram em cativeiro durante anos até ao pagamento de um resgate. Oito iranianos ainda estão detidos.
Os piratas disseram que concordaram em renunciar a um resgate depois de saberem que tinham sido empresários somalis que haviam contratado o Aris 13, que levava óleo combustível de Djibouti para a capital somali, Mogadíscio. Os piratas têm sido tradicionalmente cautelosos com os poderosos empresários da Somália.
A libertação é vista como um sucesso pelo governo regional de Puntland e pela sua força militarizada contra a pirataria, que é financiada pelos Emirados Árabes Unidos.
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