O TT Club, um fornecedor de serviços de seguros e serviços
de gestão de riscos, está a promover uma campanha de conformidade recente, destacando
os perigos da não adopção do Código CTU.
Peregrine Storrs-Fox, Diretor de Gestão de Risco do TT Club,
falou sobre as sérias consequências resultantes de material mal embalado,
carregado de forma desordenada e mal manipulada, seja ela de natureza
regulamentada como perigosa ou absolutamente normal.
Estas situações dão origem a acidentes que incluem, entre
outros, reboques rodoviários virados, descarrilamentos de comboios, falhas de
guindaste, incêndios nos navios e, até, colapsos no empilhamento de contentores.
Storrs-Fox disse: “Fazemos enormes esforços em parceria com
muitos outros para resolver, em parte, essas questões, no que veio a resultar,
no ano passado, numa emenda à convenção de segurança marítima SOLAS e que obriga
à pesagem de cada contentor carregado.
“Apesar de existirem 166 nações signatárias desta convenção,
as evidências até agora demonstram que, até agora, esta exigência legal teve pouco
impacto no problema da declaração errónea do peso bruto dos contentores cheios.
O Código CTU é uma publicação conjunta da Organização
Marítima Internacional (OMI), da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e
da Comissão das Nações Unidas para a Europa (UNECE) e fornece um código de
prática global, embora não obrigatório, para o manuseio e embalagem dos contentores
marítimos (e outras unidades de transporte de carga) transportados por mar e
terra.
No entanto, a Comissão Europeia não dispõe de legislação que
cubra o que é, predominantemente, uma questão multimodal internacional.
Houve, também, falta de envolvimento dos governos nacionais
com o padrão de inspecção de contentores recomendado pela OMI.
Embora o foco dessas inspecções seja, principalmente, sobre
os movimentos declarados de mercadorias perigosas, um número muito limitado de
agências governamentais fornecem relatórios sobre o que descobrem.
O TT Club considerou os relatórios “perturbadores”,
uma vez que, na última década, quase um terço das unidades são,
sistematicamente, mal embaladas.Artigo original
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