22 de março de 2017

O P&I TT Club combate perigos evitáveis da carga

O TT Club, um fornecedor de serviços de seguros e serviços de gestão de riscos, está a promover uma campanha de conformidade recente, destacando os perigos da não adopção do Código CTU.
Peregrine Storrs-Fox, Diretor de Gestão de Risco do TT Club, falou sobre as sérias consequências resultantes de material mal embalado, carregado de forma desordenada e mal manipulada, seja ela de natureza regulamentada como perigosa ou absolutamente normal.
Estas situações dão origem a acidentes que incluem, entre outros, reboques rodoviários virados, descarrilamentos de comboios, falhas de guindaste, incêndios nos navios e, até, colapsos no empilhamento de contentores.
Storrs-Fox disse: “Fazemos enormes esforços em parceria com muitos outros para resolver, em parte, essas questões, no que veio a resultar, no ano passado, numa emenda à convenção de segurança marítima SOLAS e que obriga à pesagem de cada contentor carregado.
“Apesar de existirem 166 nações signatárias desta convenção, as evidências até agora demonstram que, até agora, esta exigência legal teve pouco impacto no problema da declaração errónea do peso bruto dos contentores cheios.
O Código CTU é uma publicação conjunta da Organização Marítima Internacional (OMI), da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Comissão das Nações Unidas para a Europa (UNECE) e fornece um código de prática global, embora não obrigatório, para o manuseio e embalagem dos contentores marítimos (e outras unidades de transporte de carga) transportados por mar e terra.
No entanto, a Comissão Europeia não dispõe de legislação que cubra o que é, predominantemente, uma questão multimodal internacional.
Houve, também, falta de envolvimento dos governos nacionais com o padrão de inspecção de contentores recomendado pela OMI.
Embora o foco dessas inspecções seja, principalmente, sobre os movimentos declarados de mercadorias perigosas, um número muito limitado de agências governamentais fornecem relatórios sobre o que descobrem.
O TT Club considerou os relatórios “perturbadores”, uma vez que, na última década, quase um terço das unidades são, sistematicamente, mal embaladas.
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