O petróleo tem vindo a cair à medida que se assiste ao reavivamento
da perfuração nos EUA, o que enfraquece a estratégia de restrições da produção por
parte da OPEP na tentativa de reequilibrar o mercado.
O mercado de futuros caiu cerca de 1,9% em Nova Iorque. O
ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih, disse em 16 de março
que o reino pode aumentar os seus cortes se as quantidades no mercado ficarem
acima da média de cinco anos. Um dia depois, entretanto, os dados mostraram que
a produção das plataformas dos EUA cresceu pela nona semana consecutiva, para
além de um responsável da Líbia ter dito, no domingo, que os portos de Es Sider
e Ras Lanuf se estão a preparar para reiniciar as exportações de petróleo.
Os preços do petróleo nos Estados Unidos caíram, este mês, abaixo
dos US $ 50 o barril pela primeira vez em 2017, já que os stocks americanos em valores recordes e o aumento da produção pressionam
as reduções na produção da OPEP e dos seus aliados.
Enquanto a Organização dos Países Exportadores de
Petróleo não decidir se prolongam os cortes, os ministros, incluindo o russo
Alexander Novak, reunir-se-ão neste fim-de-semana no Kuwait para discutir o êxito
do acordo.Artigo original
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