A Maersk Line preparou um plano de contingência para
reencaminhar os navios e minimizar a perturbação causada pelos trabalhadores
portuários espanhóis, que agendaram uma série de greves em protesto contra os
planos do governo para liberalizar os portos.
A transportadora disse, em carta aos seus clientes, que esperava
“um sério impacto sobre os fluxos de carga” em razão de disputas laborais nos
portos espanhóis, provocadas pelo governo ao anunciar a reforma da Lei de
Portos espanhola.
A iniciativa governamental alterará o sistema de trabalho
existente nos portos, colocando-o de acordo com os regulamentos da União Europeia,
o que causou descontentamento junto dos sindicatos dos estivadores, que optaram
por várias acções de protesto contra a lei proposta.
As greves terão lugar num total de nove dias, fazendo com
que os clientes das transportadoras fiquem sujeitos ao desvio de navios, disrupções
portuárias e transbordo adicional de carga.
Afirmou, ainda, a Maersk: “Essas acções vão causar um sério
impacto nos fluxos de carga de entrada e saída de Espanha e, de forma geral, na
nossa rede global, especialmente devido à importância estratégica do porto de
Algeciras como um importante porto de transbordo de carga movimentada para /
Europa, África e muitos outros destinos.”
Os navios no sentido de oeste, nos nossos serviços
Ásia-Europa e Médio-Oriente que, normalmente, escalam Algeciras, serão desviados
para outras instalações no Mediterrâneo, onde a capacidade estiver assegurada de
onde serão efectuadas ligações de transbordo para a carga destinada a África,
Mediterrâneo, Norte da Europa e América Latina.
Os navios no sentido de leste continuarão a escalar
Algeciras e as ligações do transbordo serão aí feitas. A Maersk também
estabeleceu arranjos especiais para a importação de cargas espanholas, levando
em consideração várias opções disponíveis nos contextos de desaceleração
portuária em Espanha.Artigo original
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