23 de março de 2017

O casco do DL Marigold's está a ser limpo em mar aberto

O graneleiro DL Marigold que tinha sido expulso das águas da Nova Zelândia e daa Fiji no início deste mês por ter sido declarado como uma ameaça de espécies invasoras está, agora, a ser limpo por uma equipa de mergulhadores da Nova Zelândia, em águas internacionais ao largo das Fiji.
“Os locais offshore não são os ideais”, segundo afirmou o Dr. Rob Hilliard, consultor de bioincrustação e director da Intermarine Consulting. “Presumivelmente, foi considerada a melhor opção para este caso pelos operadores da DL Marigold, devido às suas restrições de carga e à distância para portos alternativos onde a sua incrustação representasse uma ameaça de biossegurança mais baixa e aceitável”.
“A limpeza de casco em alto mar para fins de biossegurança é caro e propenso a atrasos”, disse Hilliard. A mobilização de pessoal especializado e o progresso das operações podem ser atrasados por uma série de questões de logística, segurança e eficiência, que incluem:
·         Assegurar uma plataforma de mergulho apta para fins especiais e operações por controlo remoto em águas profundas;
·         Disponibilidade temporal para preparar e carregar os injectores de limpeza e tratamento, incluindo peças de reposição suficientes para trabalhos remotos;
·         O combustível adicional dependente das condições de tempo para alcançar e permanecer no local;
·         Gestão de operações ao lado de um navio não-fundeado (incluindo navios DP, até porque os hélices representam riscos inaceitáveis ​​para os mergulhadores e as suas ligações)
·         Alteração das condições meteorológicas, entanto um abrigo efectivo, com  ventos alterando a todo o momento, ondulação e correntes a interagirem continuamente com o comportamento da deriva do navio (wind vaning, roll, yaw)
As autoridades da Nova Zelândia ordenaram que o DL Marigold, registado no Panamá, zarpasse depois que seus mergulhadores descobriram uma densa mancha de carcas e vermes tubulares no casco do navio.
Foi a primeira vez que um navio internacional foi condenado a deixar um porto da Nova Zelândia por causa de bioincrustação. A partir de maio do ano que vem, novas regras exigirão que todos os navios que cheguem à Nova Zelândia tenham um casco limpo. Durante o período intercalar, o Ministério da Nação para Indústrias Primárias pode tomar medidas em casos de grave bioincrustação.
Enquanto isso, a Nova Zelândia lançou um panfleto explicativo para agentes e operadores de navios, delineando a sua política provisória antes que os novos regulamentos entrem em vigor. O panfleto está disponível no artigo original.
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