O Professor Mark Donelan cientista da Universidade de Miami
acredita que as excepcionais (rogue waves)
não são tão raras como anteriormente se pensava. Ele recolheu novas informações
sobre ondas extremas em resultado de medições obtidas quando uma das mais descomunais
alguma vez registadas passou pelas plataformas Ekofisk do Mar do Norte, às
primeiras horas da manhã de 9 de Novembro de 2007.
A onda de Andrea passou por um conjunto de quatro sensores oceanográficos
projectados para medirem o comprimento, a direcção, a amplitude e a frequência
de ondas na superfície do oceano.
Usando as informações recolhidas do conjunto de ondas – um total
de 13.535 ondas individuais – pelo sistema instalado, os pesquisadores
retiraram a onda para examinar a forma de como os componentes se uniram para
produzir uma onda tão grande.
Os dados da "parede de água" de 100 metros (300
pés) de largura movendo-se a 40 milhas por hora mostraram que Andrea pode ter
atingido alturas maiores do que a altura registada de 49 pés acima do nível
médio do mar. A altura da crista de Andrea foi de 1,63 vezes a altura
significativa (altura média de um terço das ondas mais altas). Também
descobriram que as ondas excepcionais não são tão raras como se pensava e
ocorrem aproximadamente duas vezes por dia, num qualquer ponto no meio de uma
tempestade.
O estudo, intitulado “The Making of the Andrea Wave e
outros Rogues”, foi publicado na edição de 8 de março da revista Scientific
Reports. Os autores incluem Donelan e Anne-Karin Magnusson do Instituto
Meteorológico Norueguês. O trabalho foi parcialmente executado no âmbito do
projecto ExWaMar financiado pelo Norwegian Research Council.Artigo original
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