16 de outubro de 2016

ONG Shipbreaking Platform denuncia comportamento condenável da Maersk, em Alang

Em maio de 2009, a Organização Marítima Internacional adoptou a Convenção Internacional de Hong Kong sobre a Reciclagem Segura e Ecológica dos Navios (Convenção de Hong Kong). Quando entrar em vigor, esta convenção exigirá que as Partes (incluindo os Estados-Membros) desmantelem os seus navios mercantes de grande porte unicamente em países que sejam parte na Convenção e que cumpram rígidas obrigações de salvaguarda ambiental. Aliás, a UE fez publicar regulamentação apertada, sujeitando os seus integrantes a obrigações muito concretas em termos das práticas de desmantelamento de navios. Mas até a Convenção vir a entrar em vigor (e vai demorar, ao que parece…) e as próprias empresas europeias – em plena crise, como sabemos – cumprirem os regulamentos a que, teoricamente, estariam obrigadas, vai uma distância do tamanho do mundo. Por isso, a expansão e a persistência de práticas inadequadas e perigosas de desmantelamento de navios continuam nos estaleiros do 3º mundo, em especial na península indostânica, como denunciou, esta semana, a NGO Shipbreaking Platform, apresentando provas de atropelos no desmantelamento dos Maersk Georgia e Maersk Wyoming, que actualmente decorre em Alang.
Aliás, a investigação desta ONG não só confirma as sérias preocupações com o método de encalhe para o desmantelamento de navios, como expressa o espanto pelo facto das práticas utilizadas nestes navios da Maersk não atendem ao padrão mínimo que a empresa estabeleceu na sua política interna.
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