O grupo de 27 migrantes que foram recolhidos e ficaram presos a bordo do navio-tanque Maersk Etienne, por mais de um mês, foram transferidos com segurança para um navio operado pela ONG Mediterranea, disse a Maersk Tankers na sexta-feira.
A tripulação do navio-tanque resgatou os migrantes, incluindo uma mulher grávida, em 4 de agosto, perto de Malta, de um bote de madeira que estava no mar há dias e afundou imediatamente após a operação de resgate.
Nem as autoridades maltesas, italianas ou líbias os deixaram desembarcar, segundo a Maersk Tankers, a operadora da Maersk Etienne.
Os migrantes dormiam em colchões e cobertores, alguns no convés protegidos do sol por cortinas improvisadas. A sua saúde física e mental piorou nos últimos dias, resultando que três deles pularam no mar no domingo tendo sido resgatados pela tripulação, disse Maersk.
A Maersk Tankers solicitou a ajuda da Mediterranea para conduzir uma avaliação da saúde dos migrantes, com recurso à equipa médica a bordo do navio Mare Jonio.
"A transferência para o navio ocorreu após essa avaliação e que mostrou que a condição das pessoas resgatadas exigia atendimento imediato em instalações médicas adequadas", disse a Maersk Tankers no comunicado.
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