11 de novembro de 2016

O OOCL Charleston, que transportou resíduos perigosos, intimado, pelas autoridades de Hong Kong, a levá-los de volta para a Roménia

No início deste mês, as autoridades de Hong Kong ordenaram a um navio de contentores que devolvesse ao seu porto de origem mais de 120 contentores suspeitos de conter resíduos tóxicos.
A imprensa noticiou que o navio OOCL Charleston transportava 2.700 toneladas de supostos resíduos tóxicos com origem no porto de Constanta, Roménia. O navio alegadamente tentou descarregar os contentores com resíduos em Xangai, Xiamen e Hong Kong, mas não conseguiu.
No final de Outubro, o jornal malaio Oriental Daily recebeu uma dica de uma fonte de Hong Kong de que o carregamento de resíduos estava a caminho de Port Klang, pelo que, de imediato, as autoridades ambientais da Malásia impediram o navio de entrar em águas territoriais malaias.
A Convenção de Basileia sobre resíduos perigosos, da qual a Roménia, a China e a Malásia são signatárias, exige a notificação, consentimento e rastreamento dos movimentos destes materiais para além das fronteiras.
Acredita-se que os contentores contêm uma mistura de substâncias perigosas, incluindo cádmio, arsénico e chumbo.
As taxas de frete para as rotas da Ásia para o Mar Negro são de aproximadamente US $ 1500-2000 por FEU, pelo que rondará o valor de US $ 200.000 a despesa envolvida com a devolução de carga a Constanta.
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