17 de novembro de 2016

A UE pretende incluir o limite de emissões pelos navios nos seus objectivos climáticos para 2030

A pressão sobre a Europa para que sejam tomadas medidas sobre as emissões poluentes do transporte marítimo está a aumentar, depois que a Organização Marítima Internacional (OMI) decidiu, no mês passado, adiar pelo menos mais sete anos qualquer decisão sobre um acordo global para a redução das emissões de gases com efeito de estufa (GHG ) pelos navios. Os principais membros do Parlamento Europeu referiram-se ao adiamento como “uma falha abjecta por parte dos governos nacionais e da indústria naval”.
A OMI, órgão de regulação da navegação da ONU, estabeleceu um plano de trabalho sobre GHG’s em 2003, mas permitiu que o trabalho fosse interrompido, abruptamente, em 2011. O comité decidiu criar novo grupo de estudo, abrindo um novo processo com mais conversações. Isso apesar da exigência, inscrita no acordo climático de Paris, por acção urgentes que limitem o aquecimento global. O transporte marítimo é uma dessas fontes de rápido crescimento de gases de efeito estufa, devendo ser responsável por 17% das emissões globais até 2050, se nada, entretanto, se fizer.
O actual Índice de Eficiência Energética (EEDI), que regulamenta a eficiência energética dos novos navios, foi acordado em 2011, mas as análises subsequentes mostraram-no ineficaz com muitos outros navios já existentes e que irão navegar para lá de 2020/2025. Mas, apesar da “vontade” da maioria dos países, qualquer avanço será improvável acontecer antes de 2018.
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