A pressão sobre a Europa para que sejam tomadas medidas
sobre as emissões poluentes do transporte marítimo está a aumentar, depois que
a Organização Marítima Internacional (OMI) decidiu, no mês passado, adiar pelo
menos mais sete anos qualquer decisão sobre um acordo global para a redução das
emissões de gases com efeito de estufa (GHG ) pelos navios. Os principais
membros do Parlamento Europeu referiram-se ao adiamento como “uma falha abjecta
por parte dos governos nacionais e da indústria naval”.
A OMI, órgão de regulação da navegação da ONU, estabeleceu
um plano de trabalho sobre GHG’s em 2003, mas permitiu que o
trabalho fosse interrompido, abruptamente, em 2011. O comité decidiu criar novo
grupo de estudo, abrindo um novo processo com mais conversações. Isso apesar da
exigência, inscrita no acordo climático de Paris, por acção urgentes que limitem
o aquecimento global. O transporte marítimo é uma dessas fontes de rápido
crescimento de gases de efeito estufa, devendo ser responsável por 17% das
emissões globais até 2050, se nada, entretanto, se fizer.
O actual Índice de Eficiência Energética (EEDI), que
regulamenta a eficiência energética dos novos navios, foi acordado em 2011, mas
as análises subsequentes mostraram-no ineficaz com muitos outros navios já existentes
e que irão navegar para lá de 2020/2025. Mas, apesar da “vontade” da maioria
dos países, qualquer avanço será improvável acontecer antes de 2018.Ler artigo completo
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